New Wave escrita por Bruna Gabrielle Belle
(Você acha que consegue distinguir?)
Na manhã seguinte Sofia fica o observando tomar o café da manhã e ele fica um pouco incomodado.
— Termine logo de se alimentar e vai escovar os dentes que você está mais do que atrasado – diz ela.
— Engraçadinha – diz ele terminado de comer o cereal e pega uma maçã e sai dali rapidamente.
Gustavo está saindo do corredor bem na hora que o filho passa correndo em direção à porta da sala.
— Gabriel, não se esqueça que é hoje o seu depoimento no fórum – diz ele indo em direção a cozinha.
— As ordens – diz Gabriel mordendo a maçã e correndo para fora da casa em direção ao conversível.
— Gabriel – grita Gustavo indo para fora atrás do filho e o vê entrando no carro Gabriel para e olha para o pai.
— Passa no escritório e, por favor, não se atrase – diz ele e Gabriel assenti e entra dentro do carro saindo dali.
Gustavo volta para dentro da casa e ao se sentar na mesa de café da manhã é encarado por Sofia.
— Acho que o advogado vai conseguir tirar o Gabriel dessa – diz ele a Sofia que suspira.
— Seja o que Deus quiser – diz Sofia e os dois voltam a tomar o café da manhã em silêncio.
Fui uma das primeiras a chegar na escola; então segui para os bancos de piquenique que haviam ali e me sentei e meu dever de casa estava pronto, mas havia alguns problemas de matemática que estavam difíceis de chegar em seus resultados finais e eu não tinha certeza se as contas haviam sido concluídas e abri meu caderno na intenção de refaze – los, mas depois de alguns minutos percebi que todas as contas estavam erradas, onde estava com a cabeça ontem a noite? Encarei a página e vi que tinha colocado os números 7, 1, 2, 18, 9,5 e 12 que correspondiam à ordem alfabética das letras que formavam o nome Gabriel. Fechei a cara e passei a borracha neles, melhor esperar a explicação do professor na sala de aula.
— Manuella! – ouvi alguém gritar e olhei em volta e percebi que alguns alunos já haviam chegado e eu estava ali distraída. Sorri indiferente para Liam que sorria pra mim, ele não tinha culpa de eu ser doida.
— Gostou do projeto que eu escrevi pra aula de português? – perguntou ele e eu sorri sem graça.
— Vamos entrar? Daqui a pouco bate o sinal e eu não quero que o professor se irrite por atrasadinhos.
— Claro, eu te acompanho – disse ele sorri novamente sem graça guardando meu caderno dentro da mochila.
Gabriel estava sentado na mesa da cantina antes de entrar para a sala de aula com Luciano e Cameron.
— Hoje é o meu dia de prestar depoimento no fórum – diz Gabriel a Luciano que suspira e toca no ombro do amigo.
Cameron olha para os dois e pensa novamente na besteira que havia feito naquela maldita noite no píer.
Na sala de aula Liam entra e caminha rapidamente até sua carteira, mas antes de se sentar Nayara aparece e o cumprimenta sorridente, ele ajeita os óculos e sorri de volta para a menina de cabelos castanhos.
— A Manuella já conversou com você sobre o projeto de português? – pergunta ela a Liam.
— Sim, ela conversou comigo, gostou da ideia de fazer uma biblioteca com os livros doados pelos alunos.
— Que bom e quando vão colocar isso em pratica? – pergunta Nayara quase tremendo de ansiedade.
— Logo Nayara, logo – diz Liam e o professor entra na sala de aula e Nayara bufa sem saber se a amiga havia falado com ele sobre a carta que ele havia escrito pra ela, Manuella era inteligente, mas muito lerda.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!