New Wave escrita por Bruna Gabrielle Belle
—- Mais ou menos – respondi me ajeitando na espreguiçadeira – Se for um menino se chamara Anthony e menina estou pensando em Olivia – respondi e Gabriel se aproximou beijando minha testa e minha barriga
—- Não vejo nada estranho, mas e se foram dois meninos ou duas meninas? – disse Nayara e eu dei de ombros.
—- Se for dois meninos o outro seria Carter agora mais um nome de menina está difícil de se pensar.
—- Qual seria o outro nome de menina além de Olivia? – perguntou tia Anna e eu olhei para Gabriel que estava pensativo.
—- Gabriella – respondeu Gabriel de repente e todas nos o encaramos e ele sorriu – A junção de nossos nomes.
—- Adorei – disse tia Anna batendo palmas e sorrindo abertamente assim como Nayara que pulava feliz.
—- Eu adorei essa junção – respondi beijando Gabriel que sorriu feliz e acariciou minha barriga de novo.
Mais tarde comemos o churrasco que tio Lucio e Gustavo faziam e jantamos o famoso macarrão com queijo de Felipe que nos fez repetir mais de dois pratos e ele sorriu todo orgulhoso se sentindo um rei.
Alguns meses mais tarde eu estava com exatos oito meses de gravidez e os nervos a flor da pele para a hora dos bebês nascerem e todos ali estavam de Platão, pois eles poderiam vir a qualquer momento.
—- Como se sente hoje? – perguntou Gabriel assim que voltou da cozinha e me viu acordada na cama.
—- Estou bem, só um pouco cansada está doloso ir ao banheiro e as costas nem se fala – reclamei.
—- Logo os bebês vão nascer e toda essa dor vai passar – disse ele massageado minhas costas doloridas.
—- Gabriel me ajuda a ir no banheiro estou apertada – pedi sentindo minha barriga pesar um pouco mais.
Gabriel se levantou e me ajudou a me levantar da cama e ao caminhar em direção ao banheiro, fiz xixi e me limpei e quando dei a descarga e quando voltei para o quarto senti algo molhar minha camisola.
Gabriel encarou minha camisola encharcada e caiu na gargalhada praticamente dobrando o corpo no meio.
—- Não deu tempo de chegar ao banheiro meu bem? – disse ele rindo altamente enquanto eu fiquei parada.
—- Não é xixi – respondi tocando a água em minha camisola – É a bolsa! A bolsa estourou! – gritei.
Gabriel ficou pálido e me pegou no colo e saiu correndo para fora da casa e gritou para Nayara e Felipe.
—- Gabriel, está doendo muito – gritei quando ele me ajudava a entrar no carro e Nayara corria para o banco traseiro junto comigo e com a bolsa de maternidade, compramos de cor neutra, pois não sabíamos se os bebês seriam meninos ou meninas e ela segurou minha mão enquanto Felipe e Gabriel entravam no carro e aceleravam em direção à maternidade e Felipe ligava para a Dra Julie e a obstetra da clinica.
—- Respira Manuella, por favor, respira – dizia Nayara segurando minha mão e eu respirava fundo.
Estacionei em frente ao hospital e peguei Manuella novamente no colo e corri para dentro da maternidade logo vieram com uma maca em nossa direção e coloquei Manuella sob a mesma e corremos para sala de parto, me pararam dizendo que eu teria que colocar uma roupa adequada para entrar na sala de parto.
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