New Wave escrita por Bruna Gabrielle Belle
Gabriel e Luciano erguem as mãos pro alto em sinal de rendição ambos estão tremendo tanto de frio quanto de medo dos policiais que se aproximam deles com as armas nas mãos e apontadas pra eles dois.
— O que aconteceu? – pergunta um dos policiais enquanto outros dois algemam Gabriel e Luciano.
— Viemos num pub aqui próximo, mas um homem correu e atirou no Richard e ele caiu do píer...
— O amigo de vocês levou o tiro e caiu ou levou o tiro e foi jogado no mar pra ninguém encontrar o corpo?
— O que? Foi um acidente! Fomos perseguidos na rua por um homem de preto! Ele que atirou no Richard!
— Essa história de vocês está muito mal contada – diz o policial indicando para irem até a viatura.
Uma ambulância está prestando os primeiros socorros a Richard Luciano permanece calado e Gabriel continua assustado com a situação.
Luciano olha pra dentro da ambulância juntamente com Gabriel e veem Richard ser entubado.
— Está tudo bem com ele? – pergunta Luciano ao paramédico que olha os documentos do garoto.
— Ele vai ficar bem? – Gabriel pergunta na sequência o homem levanta o rosto e os encara por um tempo.
— Só quando chegarmos ao hospital que vamos saber a gravidade da situação – responde o homem que entra dentro da ambulância que sai dali em alta velocidade.
Luciano e Gabriel se entreolham.
— Agora que o garoto tomou o rumo dele é a vez de vocês – diz o policial – Delegacia os dois. Agora.
— Por quê? – pergunta Luciano ao ver que o policial não está brincando em serviço.
— Precisa disso tudo mesmo? – pergunta Gabriel o policial o olha com uma sobrancelha erguida.
— Vocês vão ter que explicar direitinho o que realmente aconteceu, porque essa história não está batendo com as ligações que recebemos essa noite lá na central. Anda logo pra viatura, rápido.
— É só a gente contar a verdade lá na delegacia, ninguém aqui é culpado de nada – diz Gabriel a Luciano.
— Mas e os... – Luciano começa a falar e Gabriel o interrompe.
— Três, só tinham três pessoas. Você, Richard e eu. Ninguém a mais e nem a menos sacou?
Luciano o olha, mas assenti concordando com a história.
— Viaturas separadas, não quero saber desses dois juntos dentro do meu camburão – diz o policial.
— Posso pelo menos ligar pra casa? – pergunta Luciano e Gabriel também olha para o policial.
— Assim que chegarmos a delegacia, ainda não engoli essa história de vocês dois sobre o acidente.
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