New Wave escrita por Bruna Gabrielle Belle


Capítulo 173
It’s the last catasthopre - Parte 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779347/chapter/173

No final do expediente Gabriel e Manuella terminaram tudo mais cedo mesmo com o passeio de duas turmas de crianças no trailer e com a bagunça toda de crianças, auxiliares e professores e ao sair dali depois de fechar tudo os dois se encararam por alguns segundos, o clima era tenso e resolveram ir embora

Cameron chegou próximo a uma mesa onde se encontravam Felipe, Nayara e uma turma da sala de aula.

— Alguém de vocês viu o Gabriel? – perguntou Cameron e todos o encararam.

— A Manuella também, ah claro eles devem estarem juntos relembrando os melhores momentos do acampamento, que convenhamos transar no banco traseiro de uma camionete não é tão confortável quanto uma cama.

— Que papo é esse Cameron? – disse Nayara nervosa pelo amigo falar esse tipo de coisas sobre a amiga.

— O Gabriel mesmo que me contou o que aconteceu naquele carro, não sei como ela não te contou.

Nayara se levantou para dar um soco na cara de Cameron, mas ele saiu rapidamente dali rindo alto.

Na manhã seguinte, Nayara ficou parada no portão da escola esperando por Manuella e respirou fundo quando viu a amiga aparecer no final da rua e correu até ela, não queria mais que ouvissem sobre o tal assunto.

— Manuella – disse Nayara e Manuella sorriu e Nayara respirou fundo não sabia como começar a história.

— Sabe que eu sou sua BFF certo? – disse Nayara e Manuella assentiu não entendendo o papo da amiga.

— É que eu ouvi umas coisas um pouco graves na escola e gostaria de perguntar diretamente na fonte.

— Fala logo Nayara estou ficando agoniada com o seu suspense – disse Manuella cutucando a amiga.

— Estão falando que você e o Gabriel transaram no banco traseiro do carro do Felipe – disse Nayara.

— Ninguém transou no banco traseiro do carro do seu namorado Nayara, foi só um beijo – disse Manuella.

— Tem um monte de gente falando... – disse Nayara, mas Manuella a interrompe irritada com aquilo.

— Quem te contou um absurdo desse hein? – perguntou Manuella irritada com aquela história toda.

— Estão dizendo no colégio que foi o próprio Gabriel que falou isso pros amigos – respondeu Nayara.

— O que?! Como que ele teve coragem de espalhar uma mentira como essa – disse Manuella triste.

— Pode ser um engano Manuella, algum idiota falando besteira por aí – disse Nayara, mas Manu a parou.

— Coisa ridícula! Eu nunca mais quero olhar na cara dele pro resto da minha vida – respondeu Manuella.

Manuella sai rapidamente em direção a escola, mas logo na escadaria dá de cara com Gabriel que sorri.

— Bom dia Manuella – disse ele, mas ela o encarou enraivecida e ele estranhou a expressão de Manuella.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntou ele preocupado com as lagrimas que se formavam nos olhos dela.

— Não aconteceu nada e, por favor, volta lá com os seus amiguinhos e nunca mais fala comigo, entendeu?

Manuella sai correndo dali em direção a sua sala de aula e Nayara a segue e encara Gabriel com ódio.

— Você é um babaca! Imbecil do caralho – disse Nayara empurrando Gabriel e indo atrás da amiga.

Manuella está nos fundos da biblioteca chorando copiosamente e Nayara abraça a amiga fortemente.

— Não chora Manu – disse ela acariciando os cabelos loiros da garota que soluçava de tanto que chorava.

Nayara abraça a amiga fortemente, não teriam as primeiras aulas no primeiro tempo então ficou ali apoiando a amiga que havia sido difamada pela escola toda, mas teria o apoio dela e aí de que falasse mal.

A manhã passou rápido, mas eu me sentia absolutamente horrível, os meus olhos ardiam por causa das lagrimas e minha cabeça doía por causa do choro compulsivo e não ajudou em nada eu me ocultar parecia que todas as pessoas olhavam pra mim como se eu fosse um monstro, um alienígena, uma aberração.

Andei em silencio para o intervalo da escola diminuindo o ritmo quando algumas pessoas passavam próximas demais no corredor, e tentei fazer de tudo para me esconder de Gabriel, mas foi em vão.

— Manuella eu preciso falar com você – disse ele quando me viu no corredor do refeitório.

— Não tenho nada pra falar com você e no trailer só fale comigo o básico, agradeço – respondi voltando.

— Espera, Manuella o que está acontecendo? – perguntou ele segurando meu braço me impedindo de ir.

— Todo mundo tá falando que você espalhou pro colégio todo que a gente transou no carro do Felipe.

— O que? Mas que absurdo é esse? – disse Gabriel com os olhos arregalados e eu comecei a chorar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Wave" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.