(Uma estrela cadente caiu do seu coração)

No trailer senhora Spencer chega feliz da vida com o jornal nas mãos e entrega as fotos originais para Gabriel e Manuella que sorriem, estão todos ali juntos e separados e por ultimo vê a foto dela com Gabriel.

— Obrigado senhora Spencer – diz Gabriel olhando para as fotos e sorri para Manuella que o encara.

— Posso ficar com uma das fotos? – pergunta ele sabendo que a copia era para os dois e Manuella assenti.

— Claro, pode ficar vou atender a mesa seis e você atende a mesa dois – diz Manuella e Gabriel assenti.

Ouvem – se um enorme trovão e todos olham uma chuvarada que começa a cair no parque inclinado.

Manuella e Gabriel recolhem todas as mesas e cadeiras para a enxurrada não as molharem com a chuva.

— A chuva vai demorar a passar, mas eu vou correndo pra casa – diz Manuella ajeitando o moletom azul e correu para a chuva, mas algo puxou o moletom dela quase a fazendo cair para trás.

— Aonde pensa que vai no meio do temporal? – pergunta Gabriel segurando uma parte do meu moletom

— Estou indo embora – diz Manuella encarando o menino através da chuva que sorriu irritado com ela.

— Acha que eu vou te deixar caminhar pela rua com essa chuva? – disse Gabriel indignado com Manuella.

— Eu sei me virar e não sou feita de açúcar – disse Manuella olhando para Gabriel que respira fundo e a puxa em direção ao conversível na entrada do parque, ele a arrastaria se fosse extremamente necessário.

— Solta minha blusa! – gritei, mas ele me ignorou, cambaleei na calçada molhada até chegarmos no carro.

— Está aberta – disse ele ao entrar dentro do carro e destravar a porta para mim, mas continuei parada na chuva e sentia minha roupa ficando mais pesada e meu cabelo começar a pingar em minhas costas.

Ele abaixou o vidro elétrico e se inclinou pra mim estava tão molhado quanto eu e o cabelo pingava no rosto.

— Entra logo no carro Manuella – disse ele irritado e eu respirei fundo e abri a porta do carro rapidamente.

Ele mexeu no painel do carro e ligou o ar condicionado e arrancou com o carro por toda aquela aguaceira.

— Quando eu te oferecer uma carona, mesmo que o dia esteja perfeito aceite, principalmente num temporal como esse, você poderia tropeçar numa vala ou cair na enxurrada e ser levada para longe.

— Verei o que posso fazer daqui por diante – respondi irritada e bati a porta do conversível quando paramos em frente a minha casa, caminhei pela chuva até a varanda de casa sem olhar para trás, para ele.

— Oi Manuella – disse Liam na manhã seguinte no refeitório para Manuella que sorriu.

— Tínhamos combinado de sair ontem esqueceu? – disse ele e Manuella que coloca a mão na cabeça, havia esquecido.

— Esqueci e ontem eu tomei um pouco de chuva, mas o Gabriel me deu uma carona, mas eu dormi cedo.

— Esse cara te deu uma carona ontem? Porque não me ligou? – diz Liam irritado e Manuella respira fundo.

— Vamos pra sala? O sinal já tocou faz um tempo – diz Manuella saindo dali com um Liam irritadíssimo.