Getaway Car escrita por AnaLu


Capítulo 4
Capítulo 4 - Primeiro "trabalho de campo"


Notas iniciais do capítulo

Oláa!
Quero dar boas vindas aos novos leitores e agradecer a todos que comentaram no capítulo passado! Vou responder todos assim que terminar de postar esse capítulo, esse feedback de vocês tem sido muito bom para mim!
Agora chega de enrolação e boa leitura!!



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Capítulo 4 - Primeiro "trabalho de campo"

Novamente acordei com os pássaros cantando na janela, só que dessa vez havia um som a mais, diferente e um tanto... irritante. Levantei confusa da cama querendo descobrir o que era, meio zonza por ter acabado de acordar.

Demorou alguns segundos, mas logo eu descobri a fonte desse som, era meu celular que vibrava freneticamente em cima da cômoda. Nem precisei adivinhar muito quem estava me ligando, já que apenas uma pessoa tinha esse número.

— Alô? – atendi sonolenta e com a voz meio rouca.

— Bellaaaaaaaaaaa! – Alice gritou animada na linha me fazendo afastar um pouco o telefone do ouvido. – Acabei de receber o jornal e estou surtando aqui! Você aceitou o emprego! Isso é tão incrível e sua coluna também...uau eu adorei, sabe tenho uma história muito engraçada sobre barra de calças e eu... – ela tagarelava animada até ser interrompida por alguém.

Alice, calma minha filha, respira para falar se não sua amiga não entenderá nada.’ – ouvi uma voz dizer na outra linha e deduzi ser a senhora Cullen.

— Obrigada Alice! – eu disse animada – Eu ia te contar ontem, mas achei que seria mais legal fazer uma surpresa e ver você surtando, o que é bem divertido.

— Há! Eu poderia ficar bem irritada com isso, mas não vou porque adorei! Sabia que daria certo! Sei lá... eu tenho um forte sexto sentido para algumas coisas...- ri com a espontaneidade da minha nova amiga e fiquei feliz por ela não ter achado ruim mesmo minha omissão.  

Em seguida engatamos em uma conversa animada sobre barras de calças, colunas no jornal e, é claro, Jasper. Divertia-me bastante com ela e quase não vi o tempo passar, o que significava que eu já estava atrasada para o trabalho. Uau, é legal falar isso assim.

Despedimo-nos, eu me arrumei e saí depressa em direção ao jornal, nem tive tempo para tomar café, o que incomodou um tanto Sue. No caminho pude notar que muitas pessoas me olhavam com curiosidade, acho que é por causa da coluna... meu deus espero que tenham gostado, pensei nervosa, meu estomago embrulhou só de imaginar todos odiando e me expulsando da cidade com pás e tochas.

Cheguei ao jornal e fui recepcionada calorosamente pelos meus colegas, menos Leah, mas ela também não fez nenhum comentário sarcástico então acho que ela gostou. Comi umas rosquinhas que havia ali e decidi organizar minhas ideias no computador e já começar a trabalhar no próximo texto. Jasper disse que aos sábados trabalhávamos só meio período e que eu poderia fazer de casa também se preferisse.

A manhã se passou num ritmo gostoso e eu aproveitei meu horário de almoço para dar mais uma volta pela cidade e, quem sabe, descobrir um pouco mais sobre a opinião das pessoas sobre meu trabalho. Sim, eu estava com medo.

Encontrei uma pequena lanchonete que vendia alguns sanduíches naturais e sucos e decidi optar por um almoço mais light hoje, afinal não poderia viver de hambúrguer, infelizmente. Peguei meu lanche para viagem e aproveitei que não estava chovendo para comer em um dos bancos que havia na praça principal.

Estava bem distraída anotando algumas ideias no meu bloco de notas do celular quando senti o resto do meu sanduiche, que eu havia apoiado no banco ao meu lado, ir ao chão. Sobressaltei-me com o movimento e logo notei que ele havia sido causado por um cachorro que veio farejar a comida.

— Olá – eu disse para o cachorro (sim, eu sou dessas) – Me desculpa, mas esse almoço é meu. – completei divertida enquanto levantava e pegava o sanduiche do chão e encarava aqueles olhinhos pidões. O cachorro era lindo, um labrador porte médio com o pelo marrom, bem escuro, e uma pequena manchinha branca em uma das patas. Deixei ele cheirar minha mão e ao receber permissão, comecei a afagar sua cabeça.

— Dog!! – ouvi uma voz masculina atrás de mim gritar. – Aí está você garoto! Olha, moça, me desculpe por... – ele parou de falar surpreso quando eu me virei de frente para ele. Era o Edward. - ...ahn,... oi. – era impressão minha ou ele parecia... tímido?

— Oi, Edward, né? – perguntei sorrindo.

— Isso, e você é Bella. – concordei com a cabeça. – Olha, me desculpa pelo meu cachorro – ele completou enquanto o prendia de volta na coleira. – Ainda somos novos nessa coisa de andar sem guia e ele tem um fraco por sanduíches... mas eu posso comprar outro para você e –

— Não se preocupe – o cortei. – De verdade, eu já estava satisfeita mesmo.

— Ah, tudo bem..., mesmo assim, me desculpa.

E novamente aquele silencio estranho se instaurou, mas dessa vez eu que tomei a iniciativa de quebrá-lo.

— Então você é irmão da Alice?

— Sim, um deles – ele brincou – Ela não para de falar de você... e até ficou meio bolada ao descobrir que eu te conheci antes dela.

— Hehe... isso parece algo que ela faria mesmo – sorri. – Ela é ótima, mal cheguei e ela já me vendeu um monte de roupas e me arranjou um emprego. Além das risadas e histórias malucas.

— Ah sim, isso é o que eu e Emmet, nosso irmão, gostamos de chamar de pequeno-grande furacão Alice. – ele contou sorrindo e eu o acompanhei, meio perdida naquele sorriso. Credo, isso saiu brega, eu sei. – Mas por falar em emprego... a sua coluna er, uau. – Ele me elogiou com o sorriso torto meio sem graça, nem preciso dizer que eu já estava corando, né?

— Er, obrigada. – sorri vermelha.

— Não é muito boa recebendo elogios? Mas que irônico...

— Não... – respondi sem graça. – mas por que irônico?

— hã, nada não... – ele que estava sem graça agora. Ué, não entendi.

Nesse momento o Dog começou a pular no seu dono exigindo atenção e quebrando aquele momento levemente constrangedor que compartilhávamos.

— Bom, ele já está me chamando para ir embora...foi bom te ver, Bella

— Ah sim, claro, eu preciso voltar para o jornal também. – sorri. E me inclinei para o cachorro afagando sua cabeça. – Prazer em conhecê-lo, Dog! – ele deu uma latida e abanou o rabo quando me ouviu dizer seu nome. - Foi bom te ver também, Edward, até qualquer hora.

— Com certeza. – ele sorriu torto e saiu com o cachorro.

Depois que eles saíram fiquei mais um tempo na praça até decidir voltar ao trabalho. As coisas estavam mais calmas por ali hoje, Seth foi fazer um trabalho de campo e Leah estava trabalhando na edição de umas fotos, o que a deixava extremamente concentrada e quieta. Não pude deixar de notar o bom humor de meu chefe diante a esse momento de paz.

O texto que eu trabalhava para domingo estava um pouco mais difícil de sair e encaixar tudo o que eu queria, mas ainda assim estava me agradando. Fiz outra pausa e decidi explorar um pouco os exemplares antigos do jornal, conhecer um pouco a história de tudo ali, o que inclusive me ajudaria a formar certos pontos de vista para meus projetos futuros.

Já estava no fim do meu expediente quando recebo uma mensagem de Alice:

Me ligue quando puder, tenho uma proposta para você. Bjos A.C.

Vou dizer, um dos meus pontos mais fortes e também meu grande defeito é a curiosidade. Não me deixe mensagens subentendidas ou tente me fazer surpresas porque na certa eu surtarei e não sossegarei enquanto não ter as respostas.

Sabe aquelas pessoas que buscam spoilers no google? Sim, eu mesma. Então já era de se imaginar que eu liguei para Alice assim que li aquela mensagem, só para receber uma resposta mais vaga ainda, garota, não é assim que eu funciono!

“Tenho uma proposta de trabalho de campo para você, te busco ai em 10 minutos e então te explico tudo” Isso é lá coisa que se fale? Pensei em me fazer de difícil, mas novamente minha bendita curiosidade não me deixou. E agora lá estava eu me despedindo de todos uma hora antes de acabar meu expediente e saindo em direção a um porche amarelo nada discreto estacionado em frente à redação, no qual uma garota quicava no banco acenando para mim.

Devo admitir que saber mais sobre a família Cullen me fez imaginar que eles tinham dinheiro, mas não no nível vou presentear minha filha com um porche 911 turbo, então foi um pouco chocante vê-la assim, tão delicada, em um carrão esportivo.

— Hey! – a cumprimentei animada enquanto entrava no carro. – Pelo amor de Deus me diga o que vamos fazer!

— Uau, você realmente gosta de ir direto ao ponto ne? – Ela me respondeu calmamente. – Já te explico tudo, prometo, só espera mais um pouco e... – ela dizia enquanto colocava os óculos de sol e encarava a janela da Gazeta – pronto! – exclamou assim que Jasper olhou para ela recebendo um pequeno aceno de cabeça, um gesto tão sutil que eu nunca imaginaria vindo de alguém tão agitada quanto Alice, ela estava claramente jogando com ele. Em seguida deu partida com o carro e, para meu alivio, começou a me explicar suas intenções.

— Calma aí, deixa eu ver se entendi... – comecei a falar olhando seriamente para ela e arqueando uma sobrancelha. – Você quer que eu use meu trabalho como pretexto para investigar a vida pessoal do seu irmão?

— É... quer dizer, não é bem assim – ela tentou se explicar. – Emmet passou por muita coisa, e ele tem agido muito estranhamente esses dias, não sei explicar... ta diferente. E eu me preocupo e quero entender melhor tudo isso... Sei que é demais eu te pedir assim, mas sei la, é algo importante. – Ela falava de uma forma tão séria e preocupada que me impediu de negar qualquer coisa a ela naquele momento. Se fosse meu irmão eu também estaria preocupada.

— Er, tudo bem, vamos fazer isso – disse em seguida limpando a garganta. – Você... er, acha que podem ser drogas? – perguntei tentando me aprofundar no caso.

— Não. – ela respondeu séria enquanto estacionava o carro em frente à escola municipal de Forks. – Algo bem pior. – E em seguida apontou para uma mulher loira que estava saindo do portão principal.

— Ah não, Alice, isso é sério? – perguntei desacreditada. – Você me tira do meu trabalho para espionar a namoradinha do seu irmão? Não acha isso um pouco demais não?

— Olha, Bella, eu sei o que isso pode parecer, mas eu juro que não é bem assim!

— Então me explica, porque por enquanto você só está parecendo uma irmã mais nova mimada e ciumenta. – acabei me exaltando.

— Ouch... – ela disse levemente ofendida. – Olha, o que o Emmet passou nos últimos meses não foi fácil, e nós vimos ele se transformar completamente, toda a vivacidade dele, as piadas, as brincadeiras... de repente se foram, e tínhamos que lidar com terapias e antidepressivos e não podíamos deixa-lo só, pois sempre acabava com ele machucado e internado no hospital. – Seu rosto estava vermelho e eu já me sentia péssima por ter gritado. – Mas agora... de uns dias para cá, ele mudou de novo. Não voltou a ser o mesmo, mas está mais ativo, tem saído bastante, feito planos e até voltou com algumas piadas, sei la, ele parece mais... vivo. E eu comecei a investigar o que poderia o estar fazendo ficar assim e eu cheguei... nela. – Ela voltou a apontar para a moça loira, que agora conversava com duas garotas que aparentavam ter uns doze anos. – Eu só quero ter certeza que isso não vai quebrá-lo outra vez, sabe? Sei lá, e conhecer melhor a pessoa que o está fazendo tão bem...

— Me desculpa por ter te chamado de mimada... – sussurrei e ela assentiu com a cabeça, então eu puxei sua mão e a segurei em meu colo enquanto falava olhando em seus olhos. – Olha, Alice, eu imagino o porquê de você estar querendo fazer isso, mas ainda assim... é invasão de privacidade, e essa é a vida dele, a vida que ele está voltando a conquistar. Eu não acho certo ficar muito em cima... – me expliquei e senti um pouco sua frustração. – É por isso que vamos descer lá agora e conversar com ela sobre uma matéria que eu realmente planejo fazer e, em momento algum, nós iremos tocar no nome Emmet, tudo bem? – Ela voltou a levantar os olhos e assentiu animada. Eu respirei fundo e, em seguida, saí do carro.

Logo nosso arredor foi tomado pela agitação de fim de aula, crianças correndo e gritando, pais buzinando e um sinal ao fundo tocando. Abri minha bolsa e tirei um bloco de anotações e uma caneta, esperando assim parecer mais profissional ao realizar minha primeira entrevista, não quis transparecer, mas aquilo era um “big deal” para mim também.

Caminhávamos tranquilamente em direção a tal namorada de Emmet, que agora se despedia das meninas, Alice me seguia calada, o que era um tanto raro, mas me fez perceber que ela realmente estava levando a sério o que eu lhe disse.

A moça realmente era muito bonita, a Barbie da vida real. Seus cabelos eram compridos e com leves cachos na ponta, em um tom loiro brilhante. Usava uma camiseta azul bebê e uma saia rodada e florida, tudo nela exalava feminilidade e delicadeza, uma imagem de garota doce do interior.

Ela nos avistou se aproximando e eu lhe dei um leve aceno, indicando que pretendia falar com ela. Sua testa franziu por um momento, até observar Alice ao meu lado e assumir um semblante mais sério. Ela a reconheceu. Droga, esse era o momento que eu deveria assumir meu papel e não estragar tudo.

— Olá! – a cumprimentei com meu melhor sorriso. – Tudo bem? Eu trabalho para a Gazeta de Forks, na nova coluna “Forks sob meus olhos”, meu nome é Bella. – estendi minha mão – Você trabalha aqui?

— Er, oi Bella, sou Rosalie, muito prazer – ela aceitou meu cumprimento. – E sim, eu dou aula de Língua Inglesa para o fundamental além de tutoria para algumas turmas... – me respondeu desconfiada olhando para Alice. Oh Droga.

— O prazer é meu Rosalie. E essa é Alice, ela tem me ajudado a conhecer os caminhos por aqui nessa minha primeira semana. – a apresentei me fingindo de desentendida em relação ao que todas estavam pensando. – Eu estou trabalhando em um texto sobre a educação aqui na cidade e gostaria de saber se você poderia me ajudar respondendo algumas perguntas.

— Hã... sim, claro. Eu li sua coluna no jornal, é realmente muito boa. – sorri agradecendo o elogio. – Adoraria lhe ajudar, mas não tenho muito tempo antes do início da oficina de esportes que eu ajudo a organizar. – ela observou o seu relógio e eu senti Alice suspirar decepcionada ao meu lado. – Você acha que vinte minutos seriam o suficiente? – ela completou sorrindo.

— Seria perfeito. – sorri também, feliz por não perder a oportunidade.

Em seguida ela nos indicou uma das mesas de piquenique existentes no jardim da escola e nos acomodamos lá. Eu tinha pouco tempo e uma leve desconfiança vindo dela, então precisava ser extremamente profissional.

Perguntei-lhe sobre tudo que eu poderia pensar, todas minhas curiosidades. Afinal, minha educação em New York fora bem diferente da existente ali. Tentei também incluir a Alice de leve nos assuntos, para aliviar a tensão existente entre as duas, que sabiam exatamente quem eram, mas não queriam comentar sobre.

E foi ótimo. Rosalie era incrível, extremamente dedicada e apaixonada por seu trabalho e pelas crianças. Nos falou sobre a escola em si, mas também sobre seus projetos de incentivo à leitura e tutoria. E sua simpatia também era coisa de outro mundo, a conversa fluía muito bem e, sinceramente, estava sendo difícil encontrar defeitos naquela mulher.  

Já ao final da entrevista eu estava me matando de vontade de perguntar algo, mas tinha a leve impressão que nos levaria ao assunto a ser evitado. Mas também não perguntar sobre isso deixaria claro que estávamos evitando algo. Então optei por largar o foda-se de uma vez.

— Hã... – limpei a garganta tentando formular bem a pergunta. – E por fim, Rosalie, essa escolinha de esportes que você comentou... é algo complementar que a escola oferece?

— Não exatamente – ela sorriu – A escola nos cede o espaço, o resto é tudo organizado por voluntários, pais, professores, amigos .... mas você já sabe disso né? – Ela perguntou olhando fixamente para Alice e, juro, nunca imaginei que ela poderia ficar tão sem graça.  Então era isso que Emmet fazia! Ele ajudava na escolinha de esportes de Rosalie, isso é.... incrível.

— Ops... – comentei tentando quebrar o gelo. – Fomos pegas?

— É... tava bem óbvio na verdade. – Rosalie comentou divertida. Alice ainda estava muda ao meu lado.

— Sei que tem muita curiosidade da minha amiga aqui, mas a parte da entrevista era real, realmente escreverei sobre e adorei saber mais sobre seus projetos, Rosalie. – tentei expressar ao máximo minha sinceridade.

— Me desculpa, Rosalie, se isso lhe pareceu uma invasão de privacidade – Alice finalmente disse algo. – Mas, por favor, não conte ao meu irmão que estivemos aqui.

Não pude deixar de rir com esse pedido e logo percebi que fui acompanhada pela Rosalie também.

— Tudo bem, contanto que isso não se repita. – Ela respondeu com o tom autoritário de professora, mas logo sorriu de novo. – Eu entendo a preocupação e curiosidade. Mas seu irmão tem sido muito bom com as crianças e acho que elas também estão sendo para ele... – era obvio que ela também estava incluída nesse “crianças”, mas achei melhor não comentar nada. – Ele realmente é algo especial.

Ela voltou a sorrir, assim como Alice. E de repente o clima ficou muito íntimo e sincero e eu fiquei verdadeiramente feliz de presenciar aquela cumplicidade entre duas até então estranhas.

— Bom... acho que já tenho bastante material aqui. – Resolvi quebrar o silêncio. – Foi muito legal conversar com você, Rosalie, obrigada por ceder esse tempo para nós.

— Por nada, eu também gostei dessa conversa. – Ela sorriu sincera. – Eu realmente preciso ir agora. Foi um prazer conhecer vocês.

Eu me despedi dela e comecei a caminhar sozinha até o carro, dando espaço as duas para se despedirem. Observei de longe um abraço longo e sincero e sorri, feliz por ver todos os significados que aquele gesto representava.

Eu estava encostada no porche quando Alice se aproximou sorridente e me abraçou forte. Aquele era seu agradecimento a mim também.

— Ok, já deu. – ela disse se soltando de mim e limpando uma pequena lágrima que insistiu em cair. – E aí, está com fome?

— Faminta – respondi sorrindo.

— Que bom, porque Dona Esme está nos esperando para jantar. – eu a encarei confusa e ela sorriu. – E, não. Não aceitaremos não como resposta!

— Eu não iria negar mesmo. – respondi dando de ombros. – Afinal, depois dessa você está me devendo muuuitos jantares. – completei e rimos juntas.

Em seguida ela destrancou o carro e entramos indo em direção a casa dos Cullens. E mais uma vez eu estava tomada pelo nervosismo e curiosidade.


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Notas finais do capítulo

Heeey e ai? O que acharam???

Reencontro Beward, Dog aparecendo, pudemos saber mais um pouquinho de Emmet, conhecer a Rosalie... e o convite para um jantar na casa dos Cullens, como vocês acham que será?

Comentem, acompanhem e domingo que vem volto com mais um capítulo!!
bjoss

AnaLu



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