The Princess of Scotland escrita por Samy Meireles, Samara Meireles


Capítulo 1
The Call


Notas iniciais do capítulo

Sejam muito bem vindos!
Esse é apenas um prologo ruim, mas deem uma chance para que eu prove que a ideia é boa.
Aproveitem o capítulo!



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Inglaterra, 1700.
Percy terminou seu almoço, sua escolha para aquele dia era treinar um pouco, e talvez nadar no Rio mais tarde.
—Meu Senhor. - chamou- lhe um escravo
—Sim? - ele respondeu
—Seu irmão, o Príncipe Herdeiro Tritan o chama para uma reunião de guerra.
Percy suspirou,fez um sinal para que o servo fosse embora. Calmamente ele se levantou, passou pelo seu quarto, colocou sua armadura e o anel que ganhará do pai, enrolou um tempo, (muito tempo) e só então foi para a reunião.
O Conselho de guerra se reuniu na sala de seu irmão, o local onde os levava para conversas e quaisquer assuntos que tivesse de tratar com alguém.
—Perceu finalmente nos deu a honra de aparecer. -ironizou seu irmão,Tyson.
—Como vai Tyson? - foi tudo que ele respondeu
—Tritan mandou te chamar fazem horas!
—Não seja exagerado Tyson. Demorei alguns minutos apenas.
—Parem de brigar meus irmãos! - Tritan se levantou da cadeira - Perceu,sente-se conosco.
Percy assentiu e procurou um lugar a mesa. Sentou -se ao lado de seu amigo e fiel companheiro Luke, e de Jason, seu primo por parte de pai.
—Continue Tritan. -pediu Nico, também primo de ambos
—Bom, encontramos armas forjadas para nossos inimigos, os franceses, feitas por nossos aliados escoceses.
—Armas escocesas? - Leônidas arqueou a sobrancelha
—Sim Leônidas, armas escocesas. -afirmou Tritan - Foram confirmadas por nossos espiões na costa francesa, quando desembarcavam.
—Príncipe Tritan, está certo dessa traição? - questionou Atlee, um sargento e amigo de infância de Tritan
—Tenho em mente o que quero. - ele balançou a cabeça - Os convoquei para uma segunda opinião.
—Eu sou contra o ataque. - pronunciou -se Luke
—Seus antecedentes escoceses não influenciam em sua opinião? - questionou Leônidas
—Não Leônidas, apenas acho que é melhor conversar e não atacar.
—Eu digo que devemos atacar primo, se eles nos traíram, devem pagar por isso. -Nico declarou
—Sou contra o ataque. - Leônidas declarou - A Escócia não nos trairia,é um local de paz, grande parte dos lugares é dividido em clãs e entre si eles mantêm a paz. O fato de serem armas escocesas, como disse o espião, é pouco para um ataque.
Tritan assentiu.
—Obrigado pela opinião. Mas alguém tem algo a dizer?
—Diante de tudo que foi dito,a decisão ainda é sua Tritan. Deve escolher entre atacar ou não. -dise Atlee
—Nossas ordens eram interceptar os franceses, não atacar a Escócia. - Percy começou
—Eu sei meu irmão, mas como o pai está fora,a decisão é minha. E eu escolho atacar pela amanhã.
—Se essa é a sua decisão, pelo menos deixe-me atacar primeiro, eu envadirei o castelo de Edimburgo. - Percy declarou
—A honra de liderar o exército inglês é minha! -Tyson se levantou,claramente enfurecido
—Você já tem a liderança deles. - Percy respondeu calmamente
—Eu também devo exigir o primeiro ataque, já que meus irmãos também o querem. - Agenor se pronunciou
—Chega meus irmãos. -Tritan falou - Admiro que você e seus homens queiram atacar primeiro Perceu, mas Tyson é líder do exército. - ele se virou para o irmão mais novo - Você meu irmão, vai liderar o ataque ao castelo de Edimburgo. E você caro Agenor, vai lhes dar cobertura sob o ataque.
Tyson sorriu vitorioso para Perceu.
—Se assim quer, meu irmão. - Percy concordou
—Eu decidido assim, atacaremos Edimburgo pela manhã.
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—Quer mesmo fazer Isso? - Luke sussurrou para Percy
—Quero. Anda logo. Onde estão os rapazes?
—Estão ali, atrás da moita. - ele apontou com a cabeça
Dois homens estavam ali, eram parte do bando de Percy. Castor e Pólux, gêmeos, filhos de um parente, amigos de Percy, fiéis ao Príncipe perdido.
—E os outros?
—Chris e Frank estão de vigia.
—Ótimo. Vamos lá. Já deixou o cavalo pronto para quando invadidos?
Luke coçou a cabeça.
—Sim…?
—O que?
—Estou brincando. Deixei.
Eles se moveram lentamente, abaixados para que nenhum guarda sobre o muro os visse.
A estratégia de Percy era simples, como os portões estavam fechados por conta da ameaça de invasão de seu povo, a alternativa era subir o muro e abrir os portões. Dito e feito, Percy escalou o muro com precisão e ajuda de seus fiéis amigos. Fora meio difícil, o método era complicado, Percy quase caiu algumas vezes, mas conseguiram.
Quando o dia amanheceu, os ingleses já haviam tomado o castelo de Edimburgo. Percy levou bronca de seus 3 irmãos quando chegaram, mas recebeu também o elogio de Tritan.
—A cidade está tomada Perceu, e devemos isso a você. - Tritan colocou a mão no ombro do irmão e apertou - Agora quero que vá comigo e com nossos irmãos até o castelo, vamos conversar com a princesa e tirar tudo a limpo.
—Que assim seja meu irmão. - Percy concordou
Os guardas os acompanharam até a entrada do castelo de Edimburgo,mas algo chamou a atenção de Percy. Um homem estava deitado no chão, morto. Embaixo do seu corpo havia algo brilhante, apenas uma fresta fora suficiente para chamar a atenção do Príncipe.
—Perceu o que está fazendo? -perguntou Tristan quando o irmão ficou para trás
—Eu já vou. - ele respondeu
Tritan suspirou e fez um sinal com a mão para que todos continuassem sem ele.
Percy caminhou a passos largos até o corpo do homem, ele parecia ter sido ferido por uma flecha, constatou Percy. Empurrou o corpo para o lado, revelando embaixo um tipo de medalhão, com uma pedra azul no meio.
—Escoceses e suas religiões pagãs. - sussurrou
Ele observou letras pequenas escritas em baixo da pedra. Estavam escritas em gaélico.
“Tha mi a ‘siubhal fada, fada air falbh, tha mi a’ dol gu.”
Viajo para longe,para longe vou,vou para…
Percy tentou le-las.
—Tha mi a shiubhal fada, fada air falbh tha mi a dol gu...
Percy se viu em uma escuridão, tudo a sua volta ficou escuro e ele pareceu no mesmo lugar que estava, mas 100 anos antes.
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Escócia, 1610.
Percy sentiu a cabeça latejar,ele se sentou calmamente no chão batido. Olhou ao redor, confuso. As pessoas passavam por ele e o olhavam estranho, parecia ser o mesmo local onde estava antes, mas de alguma forma mudará.
As roupas pareciam não bater, e alguns olhavam com desdém para o jovem Príncipe.
—Vai ficar aí parado? - um rapaz, que parecia ter a mesma idade que ele perguntou
—Quem é Você? E como fala minha língua?- Foi tudo que ele respondeu
O rapaz riu.
—Te responderei se sair da frente.
Ele sinalizou com a mão para a carroça que carregava, ela continha algumas verduras, legumes e frutas.
Percy se levantou.
—Eu preciso ir até o castelo, meus irmãos me aguardam. - ele disse para o jovem
—Seus irmãos? - ele soltou outra risada -Você é nobre? Não parece…
—Porque?
—Está vestindo roupas de Guerreiro, nobres geralmente não lutam.
Percy o olhou com desprezo. Não lutam? Ele e seus irmãos foram criados para a luta, desde que ele chegará no castelo o que mais tinha eram aulas de luta.
—Eu sou um Príncipe, não um nobre.
—Um Príncipe? Você? Deixa de papo furado.
Percy colocou a mão na espada, ameaçando tira-la.
—Ei calma aí, sua alteza. Se você é um Príncipe, o que está fazendo jogado nas ruas de Edimburgo?
—Acabamos de atacar Edimburgo, meu irmão me chamou para ir até o castelo tirar tudo a limpo sobre a traição ocorrida. _Ataque? Não houve ataque nenhum, está tudo normal aqui.
—Como assim?
Percy não compreendeu.
—A cidade não foi atacada,você está bêbado?
—Não! Claro que não. A Inglaterra atacou Edimburgo, eu os fiz vencer a guerra….
—Já disse que não houve nenhum ataque! Você é Príncipe da Inglaterra?
—Sim. Eu sou filho de Poseidon 1°, filho de Cronos, filho de Urano 2°. Sou o segundo mais Velho dos meus irmãos.
—Não existem Poseidon, ou Cronos. Urano existe Sim,é o Príncipe Herdeiro da Inglaterra. E por coincidência, quando assumir se chamará Urano 2°. Estranho.
Percy refletiu.
—Urano tem quantos anos?
O jovem pensou.
—Deve ter uns 20 anos.
Percy colocou as mãos na cabeça, imaginando não ser possível o que estava pensando.
—Em que ano estamos? - perguntou meio desesperado
—Você é doido…
—EM QUE ANO ESTAMOS?
—1610.
Percy sentou no chão, não era possível aquilo estar acontecendo. Como assim ele estava em 1610? Pensou que era loucura, não podia ser real. “O medalhão” ele pensou, procurou pelo chão, e o encontrou não muito longe, estava embaixo da roda da carroça do rapaz.
—Você consegue ler? - ele perguntou
O rapaz olhou o medalhão, sua cara fora de espanto.
—Não pode ser…. Você… esse medalhão… não…
—Como assim? O que tem esse medalhão?
O rapaz não soube se expressar, apenas disse:
—Venha comigo, precisamos te manter a salvo.
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—Nós chamamos de Luchd- díon de tem, no gaélico escocês
—Qual a diferença entre gaélico escocês, o Scots das terras baixas, o celta...?
Ele revirou os olhos.
—São diferentes. Não importa agora. O que importa é como você conseguiu esse medalhão.
—Bom… - Percy balançou a cabeça - Primeiro quem é Você? E como posso confiar em Você?
—Meu nome é Alexander Jakobe Castellan. Me chamam de AJ.
Castellan. Ele era ancestral de Luke. Percy já tinha ouvido histórias de como a família de Luke chegou a nobreza escocessa.
Percy pensou ser um problema, já que ele hipoteticamente, não poderia interferir em nada.
—Meu chamo Perceu.
AJ assentiu.
—Prazer.
—Quem quer me explicar quem são esses…. Lu.. Luch..
—Luchd díon de tem. Guardiões do tempo na sua língua.
—O que são eles?
AJ riu.
—Não é óbvio Príncipe? São viajantes, eles transitam pelo tempo,podendo ir e voltar. Como conseguiu o medalhão?
Percy procurou em seus bolsos e reiterou o medalhão.
—Como eu disse, eu e meus irmãos atacamos Edimburgo, ganhamos,quando nós estávamos indo para o castelo, vi algo brilhante, parei para olhar, o peguei e li o que estava escrito, foi automático, senti certa dor de cabeça, e quando vi estava sentado no chão, quase 100 anos antes.
AJ pensou.
—Como você pode acertar tão facilmente a pronúncia das palavras? - questionou para si - Porquê tinha um medalhão dando sopa em um lugar como esse?
—Eu estou aqui,e te ouvindo.
—Perdão Perceu. Não entendo porquê um medalhão desses estava no chão.
—Eu posso saber como você sabe de tanta coisa? Me desculpe dizer, mas você parece um simples camponês.
—Os Luchd estão extintos a anos. Eles não são eternos, por isso, treinam crianças para que assumam quando estes morrerem.
—Você foi escolhido?
—Eu era filho de um. Mas existe uma regra, o pai não pode ensinar ao seu filho, ele deve perdir a outro Luchd, e se esse aceitar vai treina-lo. Pais não podem ter contatos com seus filhos.
—Isso é… cruel. - Percy lembrou de sua própria história
—Sim. Todos os Luchd estão extintos, nunca mais se ouviu falar deles desde que uma guerra entre eles o destruiu. Eu fui treinado, mas nunca pude ser consagrado a deusa Viastiny.
Percy fez cara de confuso.
—Viastiny? Quem que essa aí?
—É a deusa do tempo. Todos devem ser consagrados a ela, antes de ganharem seu proprio medalhão.
—Como faço pra voltar pra casa? É só isso que eu quero,esse não é meu tempo.
AJ pensou.
—A única maneira é pegar o medalhão e ler novamente as palavras,falando no final o ano para qual quer ir.
—Ótimo, então vou le-lo.
Percy ia pronunciar a primeira palavra,mas AJ o parou.
—Você tá doido?
—Porque? - Percy o olhou confuso -Você não disse que era só pronunciar as palavras junto ao ano?
—Sim,mas deve fazê-lo em um local aberto. Se fizer aqui na minha casa, vai aparecer nessa casa 97 anos depois, eu sei lá quem vai estar morando aqui…
—Ok. Entendi. Onde posso fazer?
—Na rua. Aí pode voltar.
—Então podemos ir agora?
Alexander foi até a janela, olhou a noite
—Está tarde principezinho, você deve dormir aqui. Os Luchd já devem estar atrás do medalhão que sumiu. Depois que você for embora, vou informar a guardiã sobre esse deslize. 
—Quem é a guardiã?
—É a princesa Annabeth, eu sei que ela é uma das últimas guardiãs e sacerdotisas de Viastiny. Se um guardião morreu, é pra ela que devo entregar.
—Como vai chegar até uma princesa?Você é um plebeu…
—Isso não importa, amanhã você vai embora. Se descobrirem que alguém voltou no tempo, sem ser um Luchd, matam você. Annabeth é a única que pode conte-los.

—Como assim?

—Eles sempre vão atrás de quem volta, e matam. Depois que você for, eu informarei a Princesa. 


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Notas finais do capítulo

Então, como eu já falei, é apenas um prologo.
Se algumas pessoas gostarem, eu continuo.
Estou fazendo um teste com essa fanfic, veremos os resultados.
Comentem, se gostarem... Até o próximo ♥



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