Um Acordo De Negócios escrita por PsychoManiac


Capítulo 5
A Caminho Do Altar - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

HEEEEYYY VOLTEEEEI E COM CAPITULO NOVINHO PARA VOCES, DESCULPA A DEMORA, MAS ACHO QUE NEM DEU PRA SENTIR FALTA.
Enfim, boa leitura babys ♡...



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Pv de Felicity

— Mae, não, não e não. Não quero fala disso, já lhe falei... Lista de casamento????? LISTAA? Como assim lista? É para ser algo simples. Não quero festão! Preciso desligar o entregador chegou. - era desgastante a maioria das conversas que eu estava tendo com minha mãe nos últimos dias, era sempre resolvendo alguma coisa que eu não queria. -Oi, você é o moço do doce gelado não é? Que eu encomendei?- falei toda empolgada, aquele doce poderia animar meu dia, apesar de esta quase no final do dia, era umas cinco? Talvez seis horas da tarde, finalzinho da tarde, na verdade.

—Sim, sou ele, mas era você mesmo que pediu? Acho que foi outra pessoa. – ele ficou me analisando com olhar desconfiado.

—É o suflê né?-perguntei apontado para a sacola.

—Sim. Uma taça de suflê de chocolate com pedaços de morango e uma leve cobertura de leite ninho por cima. – respondeu fazendo pouco caso.

—Ai meu Deus! Isso é a perdição. – respondi ainda de olhos fechados imaginando na minha boca. – É o meu, não espera, eu tinha pedido o “Romeu e Julieta”.

—Ah sim, esse já tinha acabado, e essa também é a ultima entrega do dia.

—Tudo bem pode me entregar, quanto é?

—HAHA, finalmente você chegou – ouvi uma voz masculina atrás de me se aproximando.

—Senhor? – o entregador falou.

— Suflê de chocolate com pedaços de morango e uma leve cobertura de leite ninho por cima? – ele falou já entregando o dinheiro e me ignorando por completo.

—O que? – pergunto incrédula com eles me ignoraram assim.

— Ah? Oi. Tchau , preciso ir. – o cara que pegou meu doce, sorri gentil e saiu me dando as costas como se nada tivesse acontecendo, ele segui entrando no prédio onde eu morava, fui atrás dele porque eu queria meu doce.

—Espera. – chamei sua atenção fazendo ele segura a porta do elevado, corri ate la e entrei fazendo assim fica so eu e ele no elevado, ele me encava como se eu fosse uma fã atrás dele, ele sustentava um sorriso no rosto de convencido.

—Do que você esta rindo? – perguntei sem rodeios.

—Isso vai depender porque pediu para me lhe esperar. – não to falando, esta se sentindo.

—Ah, pelo amor de Deus, eu so quero o doce. Poderia me entregar. – Falei sem paciência para aquele dialogo e estava vendo a hora o elevado se abri e ele sair correndo com o doce nas mãos. Mas se bem quando eu falei, ele desfez o sorriso, mas logo foi substituído por outro, parecia um desafio.

— O que eu ganho em troca? – ele falou mais próximo, devo admitir ele não era de se joga fora.

— Nada, eu pago por ele quanto foi?

— Não quero seu dinheiro. E ele não esta a venda. – falou determinado

—Eu pago o dobro, o triplo... Ah, vamos la, me vende.

— Voce não sabe quem eu sou ne?! – Ele rir baixinho e ficou esperando uma resposta.

—Não. Por quê ? – antes que pudesse responder, a porta do elevador se abre e assim que ele coloca os pés fora, que faço o mesmo ou tento pelo menos, ate ver um Oliver só de calça jeans preta, sem blusa no meio do corredor, e uma mulher loira com uma blusa masculina cinza bem maior que ela.

De repente todo mundo parecia estatua, silencio, todos se olhando, o cara do elevador ainda tinha um sorriso divertido no rosto, a mulher também sorria, ela dividia o sorriso entre mim e o cara do elevador,  Oliver me olhava sem entender nada, acho que eu estava do mesmo jeito.

—Entao, porque todo mundo fez silêncio.  – a loira falou.

—Quem é você? – fui direta e nem notei

—Sou Sara. E você quem é? – falou bem simpática estendendo a mao. Objetivo: detestar. Obstáculo: ela.

—Felicity. – falou cumprimentando com um aperto de mao, afinal não sou mal educada.

—Então é esse seu nome. – “o carinha do elevador”/ “desconhecido”/ “estranho gatinho” se pronunciou, acho que vou chama ele assim já que não sei seu nome.  

—Vocês se conhecem? – Oliver fala entrando naquela pequena confusão.

—Sim e Não. Ela ta tentando compre meu doce. Na verdade o da Sara. – o estranho gatinho falou sorrindo e me olhando.

— Eu não comprei doce nenhum. – a loira que é a suposta Sara falou.

—Eu sei, eu comprei pra você. – O “desconhecido”, se explica. – Achei que pudesse gosta, depois da viagem estressante.

—Eu gosto de salgado, e isso é totalmente o oposto. – ela fala sorrindo, aff, ela parece legal.

—Então já pode me vender. – falo ainda tentando, incansavelmente.

—Já falei, ele não esta a venda, mas pode pegar. – ele fala me entregando.

—Obrigada. – respondo meio desconfiada.

—Alguém me explica algo? – Oliver insiste, meio sem paciência.

—Por que esta sem camisa, e é melhor não dizer o que eu penso que vai dizer por que se tenha esquecido você é compromissado agora, sem ofensas. – falo dividindo meu foco nele e na Sara.

— O que você esta pensando? – ele rebate.

—Não ofendeu. – Sara fala.

Sara e Oliver fala juntos, que conveniente não é mesmo.

— Eita o que eu perdi? – o desconhecido se meteu novamente.

—Minha noiva. – Oliver fala sem tira os olhos de me.

—Pera ai, o que? É ela? Haha foi mal cara, eu não sabia, desculpas mesmo. – ele se apresa a se explicar.

—Vocês se conhecem? – pergunto sem entender o rumo daquela conversa.

—O que você fez Merly?

—Eu nada, juro, a gente so conversou e... eu flertei mas não foi adiante ta bom. – ele parecia meio desesperado e ao mesmo tempo culpado.

— Flerte? – Oliver pergunta incrédulo.

— E o que você tem haver com isso. Você e a Sara estava fazendo pior. Ate com a sua blusa ela ta.

—Não é a minha blusa. – Oliver fala com uma careta no rosto.

—É a minha, e a propósito que falta de educação a minha, prazer em conhece la Felicity, sou Thomas Merly, mas pode me chama de Tommy. – ele fala todo sorridente com sempre, se curvando e segurando minha mao deixando um pequeno beijo nela, bem estilo a moda antiga.

— Voce é sempre assim, Dom Juan. – digo rindo pelo seu jeito sempre gala.

—So com as mulheres. – ele da uma piscadela pra me e ganhou um olhar irritado de Oliver. – Sabe, o Oliver não faz muito meu tipo. – ele falou em voz alta, provocativo. Ainda não sabia da resposta.

—Eu preciso fala com você. – digo cortando o assunto, e chamando atenção do Queen. – Voce pode pelo menos vesti uma blusa? – perguntei meio azeda.

— Minha blusa botei pra lavar, mas espera um minuto. – ele fala calmo ate demais e entra no apartamento e quando volta é com uma blusa gola polo azul e segui para o elevador e fui atrás.

—Uma boa noite para vocês. – digo me despedindo do “casal” Tommy e Sara. Descemos uns três andares e seguimos direto para meu apartamento em silencio ele não questionou e nem falou nada.

— Aqui é meu apartamento – eu falo abrindo a porta do e dando passagem para ele entrar.

— É bem aconchegante, mas você disse que queria falar comigo. – ele falava enquanto olhava em volta, parecia apreciar o que via.

—Sim, sobre a nossa primeira saída em publico juntos. Lembra? – perguntei indo para cozinha. – Aceita alguma coisa? Uma bebida ou sanduiche? Eu sei fazer um sanduíche incrível, uma das poucas coisas que sei fazer. – digo tagarelando e me gabando de costas para ele, revirando a geladeira, quando me viro dou de cara com ele do outro lado do balcão me analisando.

—Que susto Oliver não notei você se aproximar. – digo sincera, ele realmente me assustou, quase derrubo a jará de água.

—Não foi a intenção, desculpas. É bem sua cara. – ele fala meio distante.

—O que? – fiquei meio perdida na mudança de assunto repentina.

—Seu apartamento. – explicou

—Ah sim, mas então, espero que não esteja tentando mudar de assunto.  

—Não, estou. – foi direto e parecia bem atento a tudo que eu falava.

—Bom, de acordo com o contrato a gente vai ter uma imagem a zelar e claro que eu não tenho vocação para ser o “alce” da historia toda, por isso propus que saíssemos para acaba logo com isso.

—Alce? – ele pergunta meio sem acreditar. – Eu fico me perguntadno Felicity qual a imagem que tem de me?

— A mesma que eu leio nos tabloides e noticias que sai em todos os lugares.

—Sabe muito bem que nem tudo que sai é real. – ele tenta argumenta

—Bom mas é isso que você da a entender, mas isso não vem o caso agora.

—É claro que vem! – ele se altera

—Ah pelo amor de Deus. Não se faça de santo, não era eu que estava em um AP com uma loira sem blusa e ela com uma blusa masculina.

—Você é uma loira e eu estou em um AP com você. – ele agora sorri de lado, convencido.

—Isso é diferente eu estou de roupa e você também.

—Porque você me mandou botar. – rebateu ainda impertinente com seu sorriso que só aumentava. 

— Como é que é? – aquilo tinha me pegado de surpresa, totalmente.

—Tinha que ver sua cara agora. – ele gargalhou.  Eu por outro lado so bufo de raiva pela forma que ele me deixou, mas faço de conta que nada aconteceu, ou pelo menos tento.

— Colabora Oliver, vai me ajudar a fazer esse negocio da certo?

—Claro, já que faz tanta questão, e nesse seja la o que for que esteja planejando a gente poderia aproveitar e fala sobre isso, Mídia. É algo que você vai ter que aprender a suporta, fazer de conta que não sabe de nada ou que não se importa.

—Pensando nisso, eu pensei em saímos para... um passei rápido de tarde, um lanche rapido, algo do tipo. Nada de noite, tem que ser a luz do dia, e em um lugar movimentado e aberto para evita manchetes como aquelas. – mostrei para ele meu ponto de vista, que era bem racional, mas por algum motivo ele balançou a cabeça em negaçoa.

—Primeiro ponto que você tem que entender, eles tem uma criatividade inimaginável, então não importa se é manha, tarde ou noite, eles vão pensa em algo para tenta te ferir e fazer revida, para gera mais manchete. Segundo ponto: local em publico so atrai mais atenção, isso vai fica bem notável nos dois, mas entendo seu ponto de vista. Terceiro ponto:  só o fato de ser mulher, já vai gera notícias que talvez não agrade você. – ele falou sincero, dando ênfase ao ultimo ponto.

— Oliver... preciso mostra algo para você, não sei se você sabe, acho que não, mas enfim. Espera um pouco que eu vou buscar. – sai dali quase correndo para pega a caixinha. Voltei para la, sendo seguida por seu olhar ate chega mais perto. – Oliver sua mãe me entregou isso no dia da festa, no dia do contrato,  antes de desce para “festa”.  – eu entreguei a ele uma caixinha com um anel, era um anel cravejado em diamante, com textura na borda, era lindo e delicado, apesar do brilho.

—Nossa. – ele soltou um suspiro pesado, ele parecia nostálgico, e por um breve momento ele fechou os olhos forte, pra me não durou mais que alguns segundos, mas para ele tenho a leve impressão que foi horas. – Era o anel dela. Quando casou com o meu pai, ela não usava ele a muito tempo, mas não imaginei que ia da para você que dizer isso nem é real, isso é uma farça, ela deve ta desesperada. – ele fala tudo muito rápido, com um misto de emoção que ficou difícil de acompanhar. Eu so sei quando ele finalizou parecia com raiva e levantou de uma vez.  – Felicity, eu preciso ir, você tem meu numero, me manda o endereço e o horario que encontro você la, ou se preferi eu busco você.

—A gente se encontra la. – digo rápido.

—Ok. – e saiu, eu não sabia o que dizer. O que anel carregava para deixa ele assim. Qual a historia por trás dele?

Pv de Oliver

—Me fala como foi mesmo que eu deixei me convencer de vim para ca. – falo observando o lugar. Era uma mistura de clássico com algo ultrapassado, não era de todo mal, só não fazia minha cara. Era muito formal, parecia que eu estava a trabalho ou em alguns daqueles jantares em família que tinha que fazer pose para foto, tudo encenada.

—Olha isso não foi eu que escolhi, se eu soubesse que era assim eu teria me recusado. – ela se justifica também analisando o lugar.

 -Então me fala de novo, como foi que isso aconteceu.

—Eu falei para minha mãe que não ia poder sai com ela hoje e nem me encontra com ela porque ia esta ocupada, mas como estamos falando da minha mae ela queria uma justificativa um motivo, eu tive que conta que ia sair com você, e hoje de manha uma mulher me ligou dizendo que seria nossa... ah não lembro o nome, mas ela ia nos ajudar como se comporta em publico e a lidar com a mídia, nome dela é Amanda, e falou também que já tinha reserva uma mesa pra gente nesse lugar, eu nem sou da cidade, não sabia do que se tratava. Então não me culpe, eu também não estou nem um pouco satisfeita, eu nem to vestida para isso. – ela falou tudo muito rápido, se justificando, em alguns momentos atropelava as palavras, no final ainda falou da roupa que não estava apropriada para o local, ela vestia um vestido azul simples de alcinha, mas nela ficava lindo e bem arrumado, e também estava com o anel, o mesmo que tinha me mostrada na noite passada em seu apartamento, aquele mesmo anel que carregava varias historias e emoções para me, tentava a todo custo não nota esse detalhe.

— Então porque ainda estamos aqui? –perguntei sem mais rodeios, queria sair daquele lugar.

—Como assim? A gente ate já fez os pedidos. E você concordou que faríamos isso, vai da pra trás agora? – Felicity de repente se armou contra me, em uma bipolaridade assustadora.

—Eu não estou dando para trás, apenas não quero fazer isso aqui, vamos fazer do nosso jeito, fazer mais a nossa cara, já que é sobre nos, já que isso vai ser por um tempo que pelo menos tentamos fazer de um modo que nos gostamos. E da, por favor, baixa a guarda eu não sou o inimigo aqui, assim como você não tive escolha, eu não sei pelo que você passou para ser tão traumatizada assim, mas para. A gente tem que se ajudar.  – digo em um tom baixo para não chama atenção de quem estava perto, e a cada palavra que falava eu observava sua expressão, era confuso para me ler todos aqueles sentimentos que seus olhos transmitia, ela apenas ouviu tudo em silencio e no final assentiu.

—Então, o que fazemos agora? – ela perguntou realmente curiosa e interessada.

—A gente sai daqui e pensamos em algo em comum que gostamos e vamos la e fazemos. – digo já me levantando da mesa.

—Isso vai ser meio difícil, já que somos totalmente diferentes e temos ideias de diversão totalmente opostas. – ela fala como se estivesse conversando com ela mesma e quando notou meu olhar  sobre ela, deu uma leve corada  e um sorriso sem graça, pensei em fazer um comentário a repreendendo, mas o jeito que ela ficou quando notou que eu tinha ouvido me fez sorri internamente, ela não tinha jeito.

—Vamos, logo. –sai sendo seguido por ela logo atrás de me, quando saímos do local parei bruscamente, notei que tinha um pequeno grupo de repórteres do outro lado da rua, eles foram bem rápido dessa vez, tentei não fazer muito movimentação para não ser notado, peguei levemente na mao da Felicity e puxei para mais perto, rezando para os céus que ela não questionasse nada agora, mas com nada é perfeito.

—O que voce esta fazendo. – ela fala se afastando de me

—Silencio só fazer o que eu disser, depois eu explico.

—Ta me dando ordens. – porque com ela nada era fácil?!

—Felicity agora não. – tento mais uma vez, segui caminho sem chama atenção, e antes que ela pudesse fala algo, foi ouvido o primeiro murmurinho e aquele grupo atravessando a rua, com suas câmeras na nossa direção,  eu não disse nada, so sai puxando ela pelo braço em passos largos, ela parecia nota o que estava acontecendo, pois não questionou nada e tentou me acompanhar, ela quase corria para tenta acompanha minhas passadas. Quando chegamos no carro, entrarmos rapidamente e dei partida o mais rápido possível para não ser seguido, e quando finalmente saímos dos radares deles, que olho pro lado, Felicity estava me olhando com um sorriso no rosto, daqueles bem grande e logo depois começou a rir, sua risada era gostosa de se ouvi e contagiantes, eu não sabia o motivo daqueles risos mais acompanhei ela mesmo sem entender nada.

—Do que você esta rindo tanto. – pergunto.

—De como a gente esta desesperada para chega logo no carro, acho que você nem notou as duas vezes que tropecei e me segurei em você para não cair. Sem fala que...

—Que..?- perguntei já qu ela não terminou a frase.

—É sempre assim quando você sai? – ela agora parecia pensativa

—Nem sempre, porque?

— Por nada. – ela parecia distante. – Mas me fala o que a gente faz agora, vamos ficar dando volta ate saber o que fazer? Eu so quero resolver logo isso. Assim fica um tópico a menos na lista desse casamento que esta fugindo do controle. Minha mãe ainda vai me deixa louca.- ela desabafa, relaxando no banco do carro.

—Estao cobrando muito de você? – pergunto tentadno saber mais do que esta acontecendo.

—De você não? – ela rebate com uma pergunta. – Bom ate agora, tentaram ajeitar nosso encontro oficial que visivelmente não deu certo, ontem minha mãe queria uma lista minha, dos meus amigos, da para acredita? Não é como se isso fosse real. A tal de Amanda quer manda ate no meu guarda roupa! Fora o vestido que ela quer um bem bufante e extravagante. – ela falou tão rápido e com raiva que no final, ela precisou respira fundo.

—Uhha, não sabia que para você estava assim, também me pediram uma lista, e opinião sobre a roupa. O resto eu ignorei.

—Queria essa paz interior. –ela falou sorrindo leve e voltando atenção para frente.  

Pv de Felicity

Vamos garotas. – Tommy grita la da sala.

—Sara isso realmente é necessário, é so um barzinho. Não boate. – resmungo enquanto observo meu reflexo no espelho.

—Não to vendo nada demais, é so uma saia longa e um top faixa preto. – ela falou simples fazendo uma careta. – Felicity isso nem é roupa de barzinho. A saia você que escolheu, deixa eu procura outra saia, mais curtinha ou um shortinho.

—Não, não. Esta ótima Sara.

—Ainda acho muito formal Felicity, mas você que sabe. – Sara falou terminando de passa seu batom e se virando para me. – Vamos?

—Vamos. – olhei mais  uma vez meu reflexo no espelho antes de sair do quarto e pega minha bolsa e celular. Quando saímos demos de cara com Tommy brincando com uns filtros do snap e Oliver encostado na janela olhando para o nada. Logo Tommy começa a baba em Sara, que não era pra menos ne, ela vestia um vestido preto ombro a ombro lindo, chega a ser engraçado a relação dos dois, eu não sabia bem qual era a deles, afinal eu nem os conhecia direito, mas parecia ser pessoas legais. Enquanto isso Oliver apenas me olha de cima a baixo, em silencio, o estranho é que não me senti desconfortável, geralmente em situações assim eu me sentiria estranha, mas não, de alguma forma eu estava confortável.

Quando chegamos no barzinho ele estava cheio, apesar dele ser bem espaçoso, tinha um espaço para jogos, como dardos, beer pong, cartas, sinuca, roleta de drinques, em um outro lado um pouco mais afastado perto do balcão tinha TV,  onde nos ficamos foi em um canto perto da janela, próximo ao um palco com musica ao vivo e para quem quisesse se arriscar um caraoquê . Sentamos-nos na seguinte sequencia, Oliver, Eu, Sara e Tommy. Logo que chegamos fomos recepcionados  por uma rodada de drinques por conta da casa, cortesia por ter Oliver Queen na mesa. Ao contrario do que pensei, não estava chato ou entediante, e em nenhum momento me senti deslocada, pelo contrario me senti eu mesma, e ate mesmo animada, Sara deixava tudo mais leve, eu agradeceria muito depois,  Tommy sempre fazendo uma piada, e bom Oliver, ele me surpreendeu essa noite, a conversa era tão natural, que nem parecia que éramos dois estranhos que íamos casar, parecíamos já nos conhecer, ele deixou tudo bem agradável, deve ser por isso que não falta mulher aos pés dele, ele sabe como fazer uma pessoa se sentir confortável.

Já se passava das duas da manha, e eu já estava pra la de animada, eu deveria ter falado, mas sou fraca para bebidas, eu não tinha muito costume de bebe, e quando bebia era no maximo um drinque ou dois, eu perdia as contas de quantos drinques eu bebi, eu nem sentia o gosto do álcool, acho que isso era o pior, eu estava pedindo o mesmo da Sara, era um liquido azul que tinha o gosto doce, nem de longe dava pra imagina que tinha álcool, so sabia mesmo porque me falaram. Nos duas estamos pulando juntas ao som de banda que tocava, o clima estava pra la de agradável, ate Oliver corta o clima.

—Chega Felicity. – ele fala enquanto segura meu braço.

—Chega de que Queen? Não vai banca o responsável agora ne? Sabemos que você não é. – digo tentando me solta, tentativa falha porque é ai que ele segura com mais força, fazendo nos olhares se cruzarem, ele estava serio, não falou nada apenas me olhou por alguns segundos e saiu me puxando.  – Para onde você esta me levando?

—Para casa, amanha vai me agradecer por não ter deixado você ficar mais um minuto aqui. – ele atravessou a aglomeração de pessoas, com uma facilidade que me chamou atenção.

—Sara? Tommy? – tento fala alguma frase, mas nada formulava em mente, acho que a bebida me deixou lenta.

—Eu já mandei mensagem para eles, estão também indo para casa, para meu apartamento, já esta quase de manha, pode ficar la, ate amanhecer e tomar um banho vai ajudar. – ele falou por fim, me trazendo para o lado de fora do barzinho onde estávamos. Eu poderia ter protestado, mas não estava me sentindo bem, começou um mal está. Começamos a caminha para onde ele tinha deixado o carro, que era descendo um pouco a rua.

—O que foi? – ele perguntou quebrado o silencio, e me olhando, parecia preocupado.

—Você tinha que deixar o carro tão longe? – pergunto fazendo manha.

—Não esta tão longe assim Felicity. E não é só isso é?

—Estou com fome, quer dizer um pouco com mal esta, mas deve ser fome, a gente não comeu nada alem de batata frita e muito, muitos drinques. – falei fazendo careta

—O que você quer comer, eu conheço alguns lugares que são abertos 24h.

—Serio?! – quase pulei nele com minha animação. – Quero comer um hambúrguer com bastante bacon e um milk shake de ovomaltine, e batatas fritas com cheddar e bacon por cima.

—Uhha, para uma pessoa pequena como você, você come muito, e não estava reclamando da batata frita, e agora já quer comer mais.

—Não estava reclamando, so comentei que so comemos elas. Me refiro as batatas. – falo pausadamente e depois me corrigindo.

—Okay, então a gente passa para compra e depois vamos para meu apartamento. Tommy e Sara já deve esta a caminho.

A gente foi onde ele falou, e a comida de la era incrível, eu não consegui espera chega no apartamento dele, vim comendo no caminho, dentro do carro dele, com meus pés apoiado no porta luva do carro, na hora eu nem notei, a gente vinha conversando assuntos aleatório, que se resumia na maioria das vezes rindo, porque nenhum dos dois entendi sobre realmente do que se tratava, começávamos conversa sobre uma coisa e logo mudava para outro assunto, confesso que sou rainha em mudar de assunto meio que do nada, mas isso não foi problema, ele apenas tentava acompanha, ate se arriscamos em cantar, e nossa que vergonha a gente era pior que imaginava, ele era muito desafinado e eu consegui ser pior, mas se posso dizer o álcool não ajudava muito, boa parte do nosso “show”  ficou registrado do celular não lembro se era o meu ou o dele, mas eu gravei, e nossa ele tinha um sorriso encantador.

Quando finalmente chegamos no destino final, que subimos, ele parou na porta do AP dele e atendeu o telefone, esperei ele termina a ligação, afinal a chave estava com ele.

—Sara, estava nos chamando para o terraço. Ela esta la com Tommy, você quer ir? Ou ta muito cansada?

—Não, não .Vamos, me mostra o caminho. – falei quase arrastado ele, como se eu soubesse o caminho.   

Ele me levou pela escada de emergência, não era tantos degraus assim para subir, mas so pelo fato de esta escuro, dificultou mais para meu lado, eu tropeceis unas cinco vezes e se não fosse pelo Oliver eu teria ido de cara ao chão.

—Ai. –falei pela quinta vez, sentindo minha perna arde na mesma hora, aquilo com toda certeza iria ficar marca. Senti um braço me segura pela cintura, me salvando de beija o chão, e me girando me fazendo ficar de frente com ele, mesmo no escuro senti sua respiração bem próxima, eu não consegui ver ser rosto direito, mas naquele silencio da escada, onde o único barulho que podíamos ouvi era nossa respiração pesada, minhas mãos espalmava seu peito que subir e descer lentamente, senti sua testa cola na minha, eu não sabia explicar, mas mesmo no escuro eu sentia vontade de continuar, de prosseguir seja la o que tenha sido aquele momento, que dizer, dizem que o visual atrai, mas não tinha visual ali, era um breu completo, ou quase isso.

—É melhor a gente continuar. – ele se afasta com certa brusquidão, e continuamos o caminho. Quando finalmente chegamos, a vista de la de cima, me tira o fôlego, era lindo, principalmente porque já estava quase amanhecendo.  Sara estava deitada em uma parecia toalha de piquenique, junto com Tommy, eles estava bem destruídos jogando conversa fora, ate nos avistar.

—Mas que demora em! – o Merly foi o primeiro a nos ver, e não perdeu tempo. – Achei que tinha que ir buscar você, Sara não parava de fala que poderia ter acontecido algo.

— Vocês saíram mais cedo que a gente, e a Fê ainda estava bêbada, não nege isso. – ela falou prontamente apontado o dedo na minha direção. – E ainda teve essa demora toda, poderia pelo menos avisar, se tiveram outros planos, a gente não ia julgar. – ela finalizou com um sorriso.

—Sara! – a repreendi, porque sabia o que aquilo quis dizer.

—Sara deixa eles são grandinhos e sabe como se faz, mas me fala deu tempo de aproveita, porque se não deu a gente vai e volta outra hora. – Tommy falou divertido.  Eu não sabia onde enfia minha cara.  

—Ta bom, chega vocês dois, a gente veio aqui para ver o sol nascer ne?!- eles concordaram, mas não tiraram o sorriso do rosto.

—Vem Fê senta aqui. – Sara me chamou para ficar do lado dela, e do meu outro lado sentou o Queen e Tommy como sempre no grude da Sara. Não demorou muito para começa o espetáculo, e a paz que o momento trousse foi tão grande que nem me dei conta que tinha deitado minha cabeça no ombro do Oliver, e única coisa que quis fazer no momento foi.

—Oliver. – falei quase que em um sussurro para não ser ouvida. – Obrigada. – Não precisei dizer mais nada, ele entendeu o que eu quis dizer e isso me deixou tão eufórica e com uma tranquilidade tão boa. Talvez eu e o Queen pudesse nos da bem, talvez não fosse de todo mal o contrato, mas só talvez.


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Notas finais do capítulo

Entao galera o que acharam desse cap? Ele foi um pouco mair que os outros, eu pensei em dividir ele em dois capitulos, mas imaginei que a ideia ia se quebrar, nao ia ficar muito bom de ler. Mas ao mesmo tempo pensei se um capitulo muito grande nao deixaria voces cansados ou fadigados da leitura, enato me falem a opniao de voces, para eu ter uma base de como continuar a fic, com capitulos menores ou se nesse tamanho esta bom.

Entaoo o que acharam dos nosso dois benzinhos, se conhecendo???
Ate proximo cap. ⟡⟡⟡



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