Pv Felicity 

Meus olhos pediam socorro, assim que abri eles sentiram um ardência, como se estivesse maltratando, começou a lacrimejar ainda que de leve já que voltei a fechar lós, na esperança de acabar com aquela sensação física, tentei levanta meu corpo com ajuda dos meus braços, mas parecia que algo tinha sugado minhas forças, meu estomago revirava, estava acontecendo uma pequena guerra na minha barriga, viro de bruços na cama, primeira conquista do dia estava okay, a próxima seria levanta e ir até ao banheiro, ainda estou perdida no tempo e espaço, faço força para senta na cama, e na mesma hora senti minha cabeça pesada, latejando, fechei meus olhos mais uma vez, mas só piorou, a tontura apareceu, como se não bastasse tudo até agora, minha barriga de novo se mostrou que estava ali e que hoje não era meu dia, senti revira tão forte que jurava que iria vomita ali mesmo no meu quarto, corri para o banheiro, parei no vaso sanitário segurando com força, na mesma intensidade dos sintomas no meu corpo, ele estava dormente. 

Fiquei ali não sei quanto tempo, talvez até um cochilo eu teria tirado, esperei melhorar para então levanta em segurança, me apoio na pia do banheiro, o cheiro estava diferente mais amadeirado, forte e... bom. Não que seja ruim, está longe disso, muito longe disso, mas era diferente do que eu costumava senti. Depois de prender meu cabelo, lavo meu rosto e seco com uma toalha de rosto que estava ali do lado em um suporte, o que é estranho de novo, meu banheiro as toalhas de rosto fica e um nicho na parede, mas são detalhes, apartamento era nova, quando finalmente olho meu reflexo no espelho, minha boca se abre em um ´´O`` perfeito, meu corpo congelou na mesma posição que estava, parei de respira por alguns segundos, o susto, surpresa, era avassalador, meu coração estava quase saindo pela boca para ocupar um novo corpo, tenho certeza que estava em quadro de taquicardia,  não sabia para onde olhar primeiro, o cheiro não era o meu e nem de produto de limpeza, era o dele, a toalha não estava no nicho porque aquele não era meu banheiro, era o dele, tudo muito bem organizado, parecia que ele estava comigo, só de olha para os objetos, a forma como organizava, meu DEUS, o que eu fiz?!  

Eu não estava só no quarto dele, estava com a blusa dele, MEU DEUS.  

E-U  E-S-T-A-V-A  C-O-M  A  R-O-U-P-A  D-E-L-E 

Aquilo era demais pra minha cabeça, com assim eu estava no banheiro dele com a blusa dele, e MEU SENHOOOOR, eu dormir na cama dele, quando viro meu corpo vejo a cama desarrumada, é so a confirmação, sinto um frio na barriga, eu não quero acreditar nisso, eu nem consigo lembrar de nada, isso realmente aconteceu? 

Mesmo eu estando em estado de choque, não poderia simplesmente sair e fazer de conta que nada aconteceu, precisava procura ele, com que coragem eu não sei, mas precisava, quando fui sair do seu quarto, bem do lado da porta tinha uma garrafinha com água e uns três comprimidos, era um analgésico, outro para enjoo e outro não faço ideia para o que era, no cartão estava escrito: Vai se sentir melhor, depois que tomar. Tomei tudo com um gole só, com a dor de cabeça que eu estava, não precisaria pensar duas vezes, andei pelo corredor até dar acesso a sala, quando vou me aproximando consigo ouvir alguém conversando uma voz estava mais alterada, quando finalmente a dentro o local os olhos se voltam para mim, era Amanda e não parecia nada feliz, um Oliver que parecia cansado, seus ombros caídos para a frente seu corpo curvado com cotovelo apoiados em suas pernas, ele levantou sua cabeça e olha minha figura por completo, lentamente, não parecia esboçar nenhuma reação, mas seu olhar se pendurou por alguns segundos até chamar sua atenção pela mulher na sua frente.  

—Oliver você está ouvindo? - Amanda fala 

— Eu já ouvi até demais - ele falou voltando sua atenção para a mulher a sua frente. - Eu já entendi o que você queria dizer. - Ele falou com um tom meio aborrecido e preguiçoso, jogando os braços para trás se espreguiçando e deitando no sofá, só então noto que está sem blusa, deixando seu troco todo a mostra, seu peito definido, seu abdômen trincado, e minha nossa como era marcado, aquilo deve ter dado um trabalho pra ele deixar daquele jeito, será que ele faz dieta? Poque aquilo estava em perfeita forma, notei também Amanda olhar, acompanhando seu movimento, ela estava fazendo isso na cara de pau, descarada, mas ainda não estava bem o suficiente para começa uma conversa, aquela conversa, então me limitei apenas ao básico. 

— Vocês dois já acabaram? Gostaria de tomar café em silêncio. - eu sei pareceu rude, normalmente eu não sou assim, mas foi falta de respeito o que ela fez.  

— Porque você está vestida assim. - ela parou, com uma cara não muito amigável, parecia em choque, misturada com repreensão não sei explicar. - O que está acontecendo aqui, só faz alguns dias... Meu Deus vocês lembram do acordo né, negócios, e vocês... vocês...- ela começou a fala mais alto, não gritava, mas com certeza estava falando alto e gesticulando com as mãos. Só então percebi do que ela está falando, por um segundo tinha esquecido minha preocupação quando acordei, ela tentou fazer a mesma pergunta que eu fiz na minha cabeça, ‘’o que aconteceu aqui?’’ Baixei meu olhar, não queria Oliver me olhando, era constrangedor demais, eu nem lembrava o que tinha acontecido, notei tarde demais que não troquei de roupa, ainda é a mesma blusa azul clara masculina, com perfume dele, que cobria quase toda minha coxa, que marcava meu peito, que estava desprotegido, sem presença de nenhum sutiã, o desespero voltou a tomar conta do meu corpo, senti meu estômago se revirar, eu não queria a resposta para essa pergunta com a Amanda presente era pessoal demais, e mesmo que no meio disso tudo tivesse um acordo isso ainda assim não tirava o meu direito e privacidade, pelo menos é o que eu acho. 

—É só uma blusa, ela sujo vestido e pegou minha blusa. - Oliver tomou a frente para responder 

— Começa com uma blusa, e termina de outra forma e não é isso que queremos. Fui clara?! - Amanda perguntou seria me olhando 

—Claro- respondi  

— Acho bom, suas famílias não iriam gosta da ideia de estar acontecendo mais do que deveria. -ela falou enquanto massageava a têmpora. - Agora a parte boa, ontem a saída de vocês deram super certo, foi uma bela isca para os jornalistas, mas ainda fala contato físico, mais animação, vocês dois parecia desconhecidos.  

— Deve ser porque somos.- Oliver falou aborrecido.  

— Então resolvam isso, hoje não tem nada na agenda de vocês, precisam ser convincentes, sejam profissionais, faça como quiser, aceitaram isso quando assinaram o acordo, agora se fazer que não tem reponsabilidade é outra coisa, eu preciso ir, tenho mais coisas para cuidar de vocês, e falando nisso seus pais marcaram um encontro hoje, ainda está sendo articulado, e se ambos os lados conseguem disponibilidade, fiquem com celular de vocês, para ficar informados. E Sr. Smok tenha mais decência quando se apresenta para uma visita. -Ela falou e saiu batendo os saltos, com tamanha arrogância dessa mulher não está escrito.  

Depois que ouvi bater a porta, ficou apenas o silencio para trás, ficou um clima estranho, ele me olhava e eu tinha meu tempo dividido entre desviar o olhar, e observa qualquer coisa mais interessante, ainda calado ele simplesmente levantou e caminhou na minha direção, fiquei igual estatua, tentando não olhar para aquela quantidade de musculo, aquilo era um ignorância sem tamanho, meu Deus.  

—Felicity. - ele falou meu nome, em um tom baixo, depois de para bem na minha frente igual uma barreira, e na altura dos meus olhos estava seu peio definido.  

—Humm, eu? É eu. Oi? - respondi dando um passo para trás e olhando para ele.  

—Você está bem no meio do corredor, pode da licença. - ele falou calmo, e no final eu vi que segurou um sorriso, ele estava bem a vontade, era seu habitat natural. 

—Hurum- resmunguei, ele estava tão próximo que senti o calor do seu corpo 

—Felicity?  

—Eu? - perguntei, minha cabeça estava em todo lugar menos naquela conversa 

—Voce. - ele confirmou minha dúvida - Ainda está no mesmo lugar. - Ele falou inclinando sua cabeça para o lado, soltando o sorriso que segurava, debochado. 

—Claro- dou uns dois ou três passo para trás, não sei por que, mas so consigo respondeu com uma palavra para o que ele fala, ele deu os mesmos passos que eu dei, só que mais rápido, com precisão, com velocidade, firmeza, meu Deus o álcool ainda estava no meu corpo porque agora, o nervosismo era detalhe, eu estava animada com a aproximação, dei mais dois passos para tras pelo o susto que ele avançou, ele seguiu, onde a gente vai para assim?  

Eu sei que eu parei colada em uma mesa de parede ou sei la como fala, minhas costas colaram nela, deixando um pouco desconfortável, senti seu corpo me prender, separados apenas pelo fino tecido da blusa, agora era oficial alguém está com febre, ohhh negocio quente, meu senhor, segurei em seus braços por conta do impacto, minha sanidade já estava no espaço assim como meu raciocínio.  

—Felicity. - ele chamou meu nome com a maldita voz rouca na lateral da minha cabeça, senti, seu perfume, seu hálito quente, seu contato físico, seu corpo, e que corpo, senti sua mão na minha cintura e a outra n meu cabelo. 

—Oliver – senti seu corpo no meu,o que era uma sorte porque senti minhas pernas fracas, bamba, mole, ele era meu suporte no momento, meus olhos permaneciam fechados após ele fala meu nome, sentir seu nariz nos meus cabelos.  

—Você esta com frio?  

— O que? - perguntei ainda tentando volta pra terra, foi muito aleatório sua pergunta. - Não, porque. - ele ainda fazia carinho no meu cabelo na mesma posição, ele ruiu baixinho e abaixou na minha altura.  

—Seu peito diz o contrário, está marcando minha blusa, ou é outra coisa, que eu deveria saber? - ele foi bem direto nessa parte, afastando seu rosto para olhar nos meus olhos e eles brilhava vontade e diversão, aquilo foi o suficiente para me desestabilizar totalmente. - - A gente poderia resolver isso, mas hoje o dia é cheio, bom dia Felicity.- ele falou saindo, caminhando tranquilo e me deixando la totalmente agitada e até mesmo tentada.  

Por que ele achava que poderia fazer esses joguinhos e sair, quantos anos ele tem, 15 anos? Está na puberdade? Meu Deus, isso era irritante, eu ainda tinha uma conversa para ter com ele, sobre a noite anterior. Segui para o quarto , seu quarto, mesmo quarto que eu sai mais cedo, isso era estanho, familiar, mas estranho. Atravessei o corredor e parei na porta do mesmo, ela estava toda aberta e ele como sempre a vontade, está de costa para a porta, vestia apenas um short, estava olhando algo no celular, conectou no carregador e virou seu corpo para a cama, puxando uma das cobertas, estava começando a arrumar até ouvir uma risada baixinha, pelo nariz.  

—Gostou da noite? Você pareceu dormir muito bem. - Ele falou sem olha na minha direção, sinalizando que sabia que eu estava ali. 

—É... Sim, claro. Humm, na verdade. Era isso que eu queria fala com voce. A nossa noite...- eu estava tentando de alguma forma começa. 

—Nossa noite. - ele riu e finalmente me encarou. - É assim que você chamou? Desculpa, prossiga. - seu olhar tinha diversão, era pura diversão, o que me deixou frustrada, apesar de não lembrar de nada e de ser um anoite de puro álcool, não espera essa reação dele, se tivemos algo ontem anoite, esperava no mínimo respeito.  

— Você poderia pelo menos mostra respeito, não é por que você está acostumado com isso, que eu também estou! - falei seria, esperando-o entender meu ponto de vista, cruzando os braços, abaixo dos seios, marcando-os no tecido da blusa.  

—Seja mais direta Felicity. - ele falou se aproximando e parando alguns passos, ficou neutro, humor saiu de seu rosto.  

— Oliver sobre ontem, queria deixar claro que foi ... nada planejado, não sei como isso aconteceu, realmente eu não lembro de nada, isso é um acordo e você prometeu que não faria nada se eu não quisesse, e francamente fazer com alguém alcoolizado não é legal, isso foi errado, ainda tô sentindo os efeitos do álcool e a gente aqui... no seu quarto. - falei faltando o ar no final. - Não isso não pode, não deveria ter acontecido nada. - falei como se estivesse desabafando, mas calma, eu precisava controla minha respiração, minhas mãos tentavam gesticular algo, sem forma, parei quando percebi ele me olhar com sua cabeça inclinada para o lado sem reação alguma.  

— Bom...- ele fez uma pausa, jogou a cabeça para trás lentamente, puxando o ar, e soltando junto com seus ombros. - Certo Felicity, mas devo discordar, não acho que foi um erro, não acho que foi algo tão grandioso para você fala assim, mas claro esse seu lado, UUUOOUU, essa Felicity ainda não tinha visto, era selvagem, sagas, quente. - Ele tinha começado em um tom leve, e a medida que falava seu tom mudava, juntamente com suas expressões, ele falou as últimas coisas dando alguns passos, aquilo me deixou agitada.  

—Oliver!! 

— Felicity!!- ele tentou imitar meu tom de voz  

— Pare, eu estou falando sério, isso é constrangedor, eu não acredito que a gente... Meu Deus. - falei fazendo careta para ele perceber que não gostei e me afastando para trás, ele estava próximo. 

— Você realmente não lembra de nada né?! Eu poderia usar isso ao meu favor, sabia? Eu deveria na verdade. - Ele falou observando o que disse. - Mas não vou, saber por que? Porque não sou assim, mesmo que você ache isso... 

— Não falei isso- interrompi ele 

— Acha, acha até pior- ele falou firme, parecia raiva. - Felicity, não aconteceu nada aqui ontem, só o fato de você está muito bêbada, e eu ter ajudado você, depois de tentar tirar a roupa, canta música que só você sabia, fazer os vizinhos ir ver o que aconteceu no estacionamento depois de alarmar um carro, quase cair na escada e começar a sentir dor no estômago, eu ajudei você o tempo todo, não tirei sua roupa, você fez isso, minha blusa voce vestiu tambem sozinha, no máximo eu tentei segurar para não cai e depois voce morreu na minha cama. Fiim da história. Mas sabe de algo Felicity, fico me perguntando se era isso que você queria. - ele falou bem próximo quase colando em mim 

—Como assim? - ele estava muito próximo não teria mais como recuar. 

— Você fala uma coisa, seu corpo me diz outra, essa blusa tá denunciar você descaradamente- ele falou tão próximo que apenas fechei os olhos. - As vezes eu penso que você queria o oposto, queria que eu tivesse tirado sua roupa - ele falou passando o indicador no meu ombro deslizando pela clavícula e indo até outro ombro- Você queria que eu tivesse feito bem mais que só segurado você. - é então que ele avança agarrando minha cintura com tudo e a outra mão passando pela minhas costas e indo na para minha nuca segurando meu cabelo de leve e firme ao mesmo tempo, colando meu corpo a parede, seu rosto do lado do meu, sua voz estava no meu ouvido, última coisa que pensei era que meu corpo iria gostar tanto desse toque, apenas deixei acontece, estava fraca demais para qualquer coisa. - Voce queria uma lembrança Felicity, uma lembrança de ontem, do que não teve. Você queria a mim. Se um dia acontece algo entre nós, não seria algo que voce esqueceria, sabe no que eu sou bom Felicity? Em ser lembrado. - ele falou a última frase com voz rouca e sexy, deixando um beijo molhado no meu pescoço e então me solta de uma vez e vira de costas tão rápido quando da vez que se aproximou.  

— Mas como já foi esclarecido esse ponto acho que posso ir.- ele pegou uam blusa e saiu sorrindo.  

Canalha 

— Pode fechar a porta do quarto pra mim? obrigado. - e saiu como se nada tivesse acontecido.