A Deusa das Reformas escrita por PKJX


Capítulo 1
Uma Sequência de Estragos




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 A Guerra Galática, o torneio idealizado pelo avô de Saori estava se aproximando. Mas ela dava muita dor de cabeça. Não tanto pela parte burocrática, o que é organizar um torneiozinho para quem comanda uma empresa que vende até petróleo? Mas, ah, esses cavaleiros davam um trabalho. Tudo começou com... o Seiya.

 

Sim, o Seiya, ele havia voltado. Ótimo para o Torneio, que havia começado sem ele! Péssimo para Saori. Seiya mal tinha pisado na mansão e o Jabu já estava encrencando com ele, Saori até tentou impedir, mas o resultado? Um buraco na parede. Tudo bem. É só um buraco. Para quem ganha milhões em uma dia, é fichinha. Mas o buraco era um prelúdio do que vinha por aí.

 

Logo depois que os cavaleiros voltaram da luta contra Ikki, veio aquele Dócrates. Destruiu a fachada inteira da mansão. Ah, essa reforma era mais complicada. Também houve alguns danos ao Coliseu, que davam menos trabalho. Mas ali Saori já percebeu onde aquilo tudo daria, já mandou tirar várias cópias da planta da mansão e guardar em lugares diferentes. Por garantia, né, certamente ainda teria muita dor de cabeça.

 

O tempo logo mostrou que estava certa. Sequestraram um de seus petroleiros, ameaçando destruí-lo. Além dos riscos óbvios envolvendo a tripulação e litros de petróleo vazando no mar, ainda tinha um bônus: o petroleiro tinha um reator nuclear que mataria qualquer ser vivo na região e continuaria matando por anos. Mas que ideia foi essa, por um reator nuclear em um petroleiro? Para que raios um petroleiro precisaria de um reator nuclear? Saori mentalmente amaldiçoou todos os engenheiros que tiveram essa ideia imbecil e ela mesma, que comprou essa porcaria. Fez questão de pedir para recolher toda essa "frota radioativa" e colocar petroleiros novos e normais no lugar. Quem pagaria os petroleiros novos? Ela, é claro. Isso sem contar o helicóptero que ela perdeu quando os cavaleiros de bronze foram recuperar a máscara da armadura de ouro de Sagitário. Oh, céus.

 

Depois disso, alguns grupos revoltados com a interrupção da Guerra Galática colocaram fogo no Coliseu. Fogo...? Será que as pessoas hoje não podem protestar normalmente? Que pixassem o coliseu inteiro com um grande "dedo do meio", depredassem algumas partes, mas precisava por fogo? Mesmo se houvesse qualquer perspectiva de retomar o evento em breve, não daria mais pois estariam todos ocupados reformando o prédio após ele ficar completamente em chamas. A Fundação Graad vinha sofrendo queda na receita e nos lucros por causa da interrupção do torneio e estava começando a se recuperar. Paciência. Para não prejudicar ainda mais a empresa com um evento que foi feito para ser interrompido, Saori resolveu bancar a reforma do bolso dela, sem tirar da conta da empresa. Mais uma reforma.

 

Devido a esse incêndio e considerando as circunstâncias atuais, com o Santuário agindo de forma claramente agressiva, Saori e Shun se escondem em uma propriedade em montanha. Quando estavam lá, alguém botou fogo na mansão em Tóquio. De novo, fogo? Mas por que raios todo mundo hoje em dia sai botando fogo em tudo? Ah, que raiva.

 

Logo descobriram que esse fogo foi por causa do cavaleiro de Fogo, mas espera aí, cavaleiro de Fogo? Desde quando "fogo" é uma constelação? Ah, dane-se. O importante é que ele também foi atrás deles nas montanhas, causando um belo desastre ali também. Em um único dia, mais duas reformas. Quantas já foram em menos de dois meses? Que ódio. Saori agradeceu a si mesma por ter salvado várias cópias da planta da mansão. E também por ter sido adotada por um velho multi-bilionário pois com esse tanto de estrago certamente já teria perdido todo o dinheiro que tinha pagando contas e dívidas se tivesse uma situação financeira normal.

 

Mas o evento foi a gota d'água. Embaixo do Coliseu, havia túneis e construções, onde dava para ficar. Chega, hora de mudar a base de operações e ficar escondido, torcendo para o Santuário não descobrir a nova localização antes que mais alguma coisa pegasse fogo. Ou fosse destruída de alguma outra forma.

 

Saori não se importava muito com o dinheiro gasto, não dava muita bola para dinheiro e isso tudo nem arranhava a conta dela direito. O problema mesmo era que dava trabalho. Fora um caso ou outro, não eram reformas simples, então tinha que fazer um contrato com uma empresa, assinar umas papeladas, além de ser um saco ficar aguentando aquele barulho de reforma. Às vezes, a gente só quer ler um livro em paz.

 

Com a mudança de quartel-general para o Coliseu, teve um pouco mais de sossego. Mal sabia ela que em poucos dias estaria pagando outra reforma... A do estrago que ficariam as dozes casas. Foi por isso que fez questão de voltar logo para o Japão.


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Notas finais do capítulo

Esse texto foi feito como uma brincadeira, mas se chegou até aqui, espero que tenha gostado e se divertido! Caso queira dar uma forcinha, deixe um comentário! :)



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