Sonhos escrita por Padfootly


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, nos vemos lá em baixo ♥



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Ele andava lentamente por algumas ruas desconhecidas há alguns minutos, olhando ao redor como se para gravar todos os detalhes possíveis. No momento em que ele iria começar a se perguntar como havia ido parar naquele local ele alcança um parque. O Parque tinha uma aparência muito bonita, cheio de árvores e flores. Era verão e um sol preguiçoso brilhava e a brisa do vento fazia com que algumas folhas balançassem. Logo no portão de entrada ele deu de cara com um arco com plantas e flores fechadas em cima dele formando um túnel a cima da cabeça de todos que entravam por ali. Draco pensou que o pergolado deveria ser ainda mais lindo na primavera onde todas as flores ficavam visíveis, deixando o ambiente ainda mais colorido. Ela seguia por todo o caminho até o centro do local. Ele ia andando ainda rolando os olhos de forma detalhada por todo o ambiente como se não quisesse perder nada. Não demorou muito até que chegasse a um ambiente aberto. O cheiro da natureza ali era incrível. A trilha no chão se abria em uma bifurcação, mas elas levavam ao mesmo local. No centro do parque havia uma fonte redonda jorrando água, no meio uma cascata de pedras se erguia bonita. Ao redor da fonte alguns bancos espalhados onde algumas pessoas sentavam e pareciam conversar de forma leve e descontraída. Ele decide seguir por um dos caminhos até próximo a fonte, que ficava também rodeada de árvores, e percebe um homem de costas para ele muito absorto em contemplar a água sendo jorrada pelas pedras.  O homem era negro, sua pele tinha um lindo tom de chocolate. Seus cabelos, também negros, eram arrepiados, como se nunca houvessem sido penteados na vida. Ele tinha os ombros largos e usava roupas leves em seu corpo. Uma calça Jeans de lavagem escura e uma camisa branca sem detalhes que se destacava em sua pele. Ele sente algo o compelindo a continuar andando e quando vai chegando muito próximo do desconhecido, o mesmo se vira e olha diretamente em seus olhos. Suas írises eram de um tom tão verde e brilhoso que lhe lembravam de um colar de esmeralda que sua mãe tinha, no qual ele amava ficar olhando quando era mais novo. Havia um brilho feliz naquela mirada, o estranho lhe desferia um leve sorriso e antes que ele pudesse falar ‘oi’ tudo ficou escuro.

Draco Malfoy acordou arfando como se tivesse corrido uma maratona. Abriu seus olhos cinzas tentando se situar de onde estava, seu corpo magro e esguio, tão branco quanto possível se encontrava molhado de suo e seus lisos cabelos loiros – que sempre estavam impecavelmente arrumados – se encontravam tão bagunçados quanto os do estranho.

Ele não aguentava mais sonhar com aquilo. No começo o sonho não era tão recorrente, mas já fazia três meses que vinha tendo o mesmo sonho e nas ultimas semanas estava ficando cada vez mais frequente. Ainda mais estranho era o fato de que ele nunca havia visitado o tal local que ele sonhava ou até mesmo visto o tal rapaz dos sonhos, e isso o estava deixando louco. Levantou da cama irritado e fez sua rotina – que sempre fazia quando tinha esses sonhos. – Tomou banho e rumou para o seu atelier. Por mais que ele cursasse administração – porque sabia que em algum momento ele teria que assumir os negócios da família Malfoy, que não eram poucos. – Ele amava pintar. Ele sabia que era bom nisso e já tinha até feito algumas exposições pela cidade onde morava. Ao adentrar o local se pôs, mais uma vez, ao trabalho tentando esquecer o que havia sonhado.

 *

No final da manhã ele tinha outro quadro que retratava grandes olhos da cor de esmeralda e isso, por mais que o aliviasse, o irritava em grandes proporções. Ele tinha mais de 50 quadros retratando os mesmos olhos e não sabia mais o que fazer com eles. Alguns eram a imagem do estranho de costas, outros o rosto borrado dele focando nos olhos, mas na grande maioria aquelas irises estavam ali olhando para ele.  Largou o seu material em uma mesa e foi em direção a cozinha, seu estômago roncava. Ficou feliz ao notar que não iria precisar pedir comida, porque Blaise - que era o único com habilidade na cozinha – havia feito o almoço.

Draco dividia o apartamento – que também era uma pequena mansão, com 4 quartos, cinco banheiros, uma cozinha e sala de jantar enormes, fora a sala com uma lareira muito espaçosa e seu ateliê – com seus melhores amigos de infância Pansy Parkinson e Blaise Zabini. Os dois, assim como Draco, estudavam em Cambridge. Parkinson Cursava Inglês e Zabini cursava engenharia.

                - Acordou animado hoje, Blaise? – Perguntou Draco, visto que para o amigo adentrar a cozinha ele tinha que estar realmente de bom humor. Eles quase viviam de entrega de alimento, ou comida congelada.

O amigo riu confirmando. Zabini era um negro incrível. Mais alto que Draco – que tinha 1.80 – corpo musculoso e definido, ombros largos, seu cabelo era curto, e ele tinha um sorriso que conseguia deixar todas as pessoas que gostavam de homens de pernas bambas. Foi exatamente assim que Draco se descobriu gay. Com uma quedinha pelo melhor amigo, que infelizmente era hétero. Isso havia sido quase 10 anos atrás e hoje em dia era motivo de piada entre todos eles.

                - Já vamos comer? – Pansy perguntou do seu lugar no sofá. Ela assistia alguma comédia que passava na televisão. A garota tinha os cabelos negros e era branca. – Não tão branca quanto Draco, que conseguia ser mais branco que qualquer pessoa que ele conhecia. – Tinha os cabelos negros e extremamente lisos cortado em Chanel e grandes olhos azuis. Draco torcia para saber quando os dois iam parar de ser teimosos e ficarem juntos de vez. Viviam se agarrando pelos cantos quando achavam que ninguém estava vendo, mas eram orgulhosos demais.

                -Assim que eu terminar a salada. – O negro respondeu. Draco achou que aquela era uma boa hora para ligar para o seu pai e saber de sua mãe.

Narcisa Malfoy não estava muito bem de saúde, coisa que deixava o garoto extremamente preocupado e querendo estar o mais perto de casa possível. Discou o número do pai e ele atendeu no terceiro toque.

                -Pai?

                - Olá Draco. Como vai?

                - Bem e o senhor? Como vai a mamãe?

                - Eu estou bem. Sua mãe está dormindo, se encontra um pouco indisposta. – Draco amava o seu pai, ele sempre fizera tudo por ele, mas ele odiava essa mania que o mais velho tinha de usar meias palavras para tudo. – Como vai a faculdade?

                - Bem. O período já está quase acabando. Recebi proposta de três faculdades para fazer minha pós-graduação, mas ainda não sei qual vou escolher. Amanhã eu e Pansy vamos visitar a LSE. Quero estar mais perto de casa para poder ver a mamãe com mais frequência.

                - Eu já disse que não há necessidade de você basear sua decisão em distância, Draco. Pense no que vai ser melhor para a sua formação.

                - Papai. Você não vai conseguir fazer com que eu mude de ideia. – O mais velho bufou no telefone, porém esboçou um leve sorriso que o outro não podia ver. Ele era seu filho, e como toda a aparência, também havia herdade a teimosia dele. – Diga a mãe que mandei um beijo e que volto a ligar num momento mais oportuno.

Assim que encerrou a ligação foi ajudar os amigos a organizar a mesa para que pudessem almoçar.

                - Você realmente não vai poder nos acompanhar amanhã, Blaise? – O loiro perguntou.

                O outro balança a cabeça em negativa, por ainda estar com comida na boca, mas logo que engoliu ele respondeu.

                - Não dá. Tenho prova logo pela manhã. Odeio ter aula aos sábados. E achei que você havia desistido dessa ideia, na verdade.

                - Você sabe que eu não desisti. De Cambridge para Wiltshire dá três horas de viagem, e eu não posso me dar ao luxo de estar tão longe assim. Da London School of Economics and Political Science para casa dos meus pais dá menos de duas horas.

                - Ainda assim não é tão perto. – Ele resmungou. LSE, Cambridge e London Business school haviam aceitado sua aplicação para a pós-graduação, e agora ele estava pensando em qual se matricular. Gostaria de ficar em Cambridge onde já tinha uma vida formada e estava perto dos amigos, mas eles também iriam se formar esse ano, e ele precisava pensar em sua mãe.

                - É a melhor universidade, fora Cambridge, e a mais perto que eu achei sem interferir no nível de educação. Você sabe disso, nós já tivemos essa conversa. – Zabini suspira. O amigo era teimoso demais.

                - Você sabe que ele só está fazendo isso porque vai sentir sua falta. – Pansy resmunga rindo. – Draco também ri.

                - E eu vou morrer de saudades de vocês também, mas é um sacrifício necessário. E vocês também vão ter a casa só para vocês. – O loiro alfinetou fazendo os outros dois corarem levemente. – E quem sabe esse também não é um incentivo para vocês tentarem a pós-graduação lá quando se formarem.

*

O resto do dia passou de forma leve, o loiro havia voltado para o seu atelier para organizar o local que estava uma bagunça. Tentaria organizar uma outra exposição para poder sumir com aqueles quadros assim que possível.

No dia seguinte assim que o Malfoy acordou ele suspirou feliz por não ter sonhado novamente com o estranho de olhos verdes. Aquele parecia que iria ser um bom dia mesmo que tivesse que fazer uma viagem de duas horas de carro. Eles iriam hoje – que era sábado – e ficariam lá até o dia seguinte, havia agendado a viagem já fazia algum tempo e estava tudo pronto.

Ele e a morena decidiram que tomariam café da manhã pelo caminho, colocaram suas malas no carro – que diga-se de passagem eram grandes demais para um fim de semana, segundo Blaise – e logo pegaram a estrada fazendo apenas algumas paradas para comer ao longo do caminho. A viagem não parecia ser tão longa tendo alguém com quem conversar e Pansy se encarregava bem disso tendo em vista que ela adorava falar.

Assim que chegaram Draco olhou o mapa online que havia recebido e estacionou o mais próximo possível da área administrativa, o Campus era enorme e parecia muito bem organizado, o que era um ponto positivo em relação a eles. Desceram do carro e foram em direção ao local.

                - Ainda não sei porque não poderíamos ter feito logo check-in no hotel que reservamos antes de vir para cá. – A garota resmungou. Ela realmente gostaria de um banho.

Eles haviam feito uma reserva no The Montague on The Gardens um hotel que ficava muito próximo a LSE, para que pudessem passar a noite mais confortáveis, o lugar parecia ser muito bonito pelas fotos, e também ficava extremamente próximo ao parque Russell, o que era proposital, pois Draco adorava correr pela manhã quando acordava disposto.

                - Pansy, eles disseram que iriam designar alguém para nos auxiliar enquanto estivéssemos aqui, não é educado deixar alguém esperando. – Ele respondeu.

A garota soltou um bufido, porém concordou. Assim que chegaram à sala da reitora a secretaria os anunciou liberando a sua entrada. Lá dentro se encontravam duas pessoas. Uma senhora que aparentava ter seus 60 anos e que deveria ser Minerva McGonagall, a pessoa com quem ele havia feito contato anteriormente, e um garoto moreno e alto, que parecia ser atleta, que logo ele descobriu se chamar Oliver Wood. Com as apresentações feitas eles seguiram juntos em direção ao campus.

*

Já era quase cinco da tarde quando eles conseguiram fazer o check-in no hotel que haviam reservado. Draco estava morto de tanto andar pela faculdade e a julgar pela cara da amiga ela estava tão cansada quanto ele. Optaram por tomar um banho quente para descansar e pedir serviço de quarto para jantar sem terem que sair.

                - Me desculpa Dray, mas amanhã você vai sozinho. – A morena resmungou e ele riu.

Assim que ligaram a televisão o telefone da menina tocou.

                - Oi, Blaise. Vou te colocar no viva-voz.

                - Oi, Blaise. – Draco cumprimentou assim que a garota tirou o telefone do ouvido.

                - Oi, gente. Como está sendo a viagem?

                - Cansativa. – Quem respondeu foi Draco. – Andamos tanto hoje e aparentemente não vimos nem metade do campus ainda. – O negro riu.

                - Blás, vem me buscar. –  A garota miou e os dois meninos riram.

                - Mas o que você está achando do ambiente, Draco?

                - Honestamente, é muito parecido com Cambridge, mas a parte principal, que são as aulas nós não vamos poder ver, por ser fim de semana. De qualquer forma eu gostei daqui. Mas ainda não sei o que vou fazer.

                - Entendo.

                - Porque você está em casa em pleno sábado a noite? – Pansy perguntou e o outro riu.

                - Eu estou cansado, não quero sair.

                - Como foi sua prova? – Draco perguntou já sabendo da resposta. Se o amigo não estava animado para sair, um motivo tinha que ter e ele apostava que era aquele.

                - Uma verdadeira merda. – Ele respondeu sem querer se aprofundar. – Bom, eu vou indo. Nos falamos quando vocês voltarem.

Os dois trocaram um olhar quando a ligação foi encerrada, mas não havia muito o que pudessem fazer nessa distância e foram decidir ao que assistir.

*

No dia seguinte Draco acordou muito cedo e incrivelmente disposto, aproveitando que ele tinha escolhido um hotel próximo ao parque, colocou uma calça de cinza moletom, uma camisa preta de manga já que o dia tinha amanhecido um pouco frio, calçou seu tênis, pegou a carteira e o telefone e decidiu descer para uma corrida. Assim que chegou no saguão do hotel ele pediu informação para chegar até a praça e se assustou ao notar que só iria levar uns dois minutos andando.

Na noite anterior ele estava muito cansado para reparar no ambiente, mas a rua era linda, as fachadas das casas e dos prédios também. Ele começou a olhar em volta encantando, tentando gravar cada detalhe. As fachadas das casas tinham cores claras, de um branco ou bege, com uma escadinha que levava a uma porta e grades dispostas como cercas em frente as casas, sempre com duas janelas do lado direito delas como se fosse um padrão.

Continuou caminhando em frente e ao admirar as casinhas se deu conta de que parecia conhecer aquele lugar, ele só não sabia de onde. Ele nunca havia ido ali, então por que tinha a impressão de ter passado naquelas ruas muitas vezes? Assim que chegou na primeira transversal que cortava a rua ele viu a entrada do parque e estancou.  Ele lembrou porque aquele ambiente lhe parecia tão extremamente familiar.

O Parque a frente era muito bonito, com o verde das árvores trazendo um ar muito livre e limpo ao local e logo na entrada ele dava de cara com um garden arch cheio de flores e plantas formando um túnel a cima da cabeça de todos que entravam por ali. Ele entrou no local e saiu caminhando em baixo do arco e seguindo, olhando ao redor estarrecido sem acreditar no que estava acontecendo. Aquele era realmente o local com que ele vinha sonhando a meses? Que coincidência maluca era aquela? Ele nem sabia se aquele local ficava em Londres. Deuses, ele nem sabia se aquele local existia. Mas aparentemente ele existia sim e estava ali para brincar com a cara dele. Sem parar de andar nenhum minuto ele logo alcançou o final da trilha, onde ele sabia se abrir em dois caminhos para levar até a fonte, e lá estava ela. O espaço em que a fonte ficava – assim como ele lembrava – era exatamente no centro da praça e tinha bancos nos aos redores e árvores ao redor dos bancos. Ele gira em torno do próprio eixo e nota a quantidade e gente no lugar. Algumas corriam para se exercitar, outras brincavam com seus animais de estimação, algumas outras conversavam sentadas nos bancos ali despostos, e é quando ele vê algumas pessoas esparsas observando a fonte que ele trava mais uma vez, sem querer virar os olhos procurando com medo do que poderia encontrar. Se todo aquele local era real, será que o homem de incríveis olhos verdes também seria? Ele realmente não sabia se queria descobrir isso. Mas a decisão dele não importa, porque ele está próximo demais da fonte e logo percebe alguém caminhando em sua direção. Ele se vira rapidamente para tentar identificar quem é a pessoa e vê O homem negro, com a pele de um lindo tom de chocolate caminhar em sua direção de forma decidida. Seus cabelos, também negros, eram arrepiados, assim como em seu sonho. Mas naquele dia ele usava uma calça preta de moletom, e uma camisa azul celeste que parecia dançar com o vento que batia e seus olhos incrivelmente verdes nem piscavam de tão intenso que era o olhar que o rapaz lhe dava. Quando ele chegou próximo o suficiente, perguntou com uma voz rouca.

                - É... É realmente você? Você realmente está aqui? Eu não estou louco?

Como o bom esquivo que Draco é, ele rapidamente entra na defensiva.

                - Do que você está falando?

O garoto negro solta um leve riso, como se pedisse desculpas por algo, e passa a mão bagunçando ainda mais os cabelos.

                - Me desculpa. – Ele responde e seu sorriso parece deixar ele ainda mais incrível. – É que eu tenho sonhado com você aqui nessa praça tem alguns meses, e é realmente estranho sonhar com alguém que você não conhece por tanto tempo, e eu sei que eu tô parecendo um louco, mas tudo bem, porque por um tempo eu realmente comecei a achar que estava ficando louco. – Ele parece não conseguir calar a boca e tagarelava de forma muito natural e rápida. – Mas eu não tô. Ou eu acho que não tô e... – Ele para por um momento, respira fundo e sorri.

Draco solta o risinho e seu rosto parece ficar um pouco vermelho.

                - Vamos começar de novo, tudo bem? – O de cabelos arrepiados pede. – Prazer, meu nome é Harry Potter. – Ele estica sua mão. A qual Draco rapidamente aperta e responde.

                - Draco Malfoy. – Draco sabia que era arriscado falar com alguém que ele nunca conheceu antes, mas ele estava a meses sonhando com esse tal de Harry Potter e aparentemente esse cara também havia sonhado com ele, e isso tinha que significar algo, certo?

                - Aqui dentro do parque tem um café. – Ele diz, mas logo se corrige. – Você quer tomar um café comigo? Eu sei que a gente se conheceu agora e eu tô realmente parecendo um louco, mas eu não sou.

Draco ri mais uma vez e aceita o café com um balanço de cabeça e os dois começam a caminhar lado a lado na direção que o Potter indica, ele parecia conhecer bem o local.

— Eu estudo direito aqui perto na King’s College e também moro aqui perto. Eu gosto de caminhar aqui no parque é sempre bom para limpar a mente, e eu tenho um cachorro, então eu gosto de correr com ele aqui também. – Ele parece ter voltado a tagarelar. – Eu moro com meus dois melhores amigos. Meu melhor amigo, Rolnad, também faz direito e minha melhor amiga, Hermione, faz medicina. Antigamente a irmã do Ron também morava com a gente, mas ela se mudou para morar com o namorado. Ele não ficou muito feliz com isso, mas eu duvido que alguém consiga parar a Ginny quando ela bota algo na cabeça.

A voz do garoto parecia ser um bálsamo calmante para Draco e ele sorri se perguntando se deveria contar ao outro que também sonhava com ele a algum tempo. E sobre todas as suas pinturas que ele havia feito. Mas se ele decide não falar, ele não pretende largar o carinha misterioso que fala muito e sabe que vai ter muito tempo para contar tudo isso depois.

                - Eu ‘tô concluindo administração em Cambridge, e recebi algumas propostas de pós-graduação, estou visitando algumas faculdades para decidir onde eu vou cursar. ‘Tô pensando em vir para a LSE. – Ele diz para compartilhar um pouco de informação. O de olhos verdes sorri com isso, e Draco percebe que já chegaram ao tal café quando o rapaz abre a porta para que ele entre.

Aquele dia parece que vai ser muito agradável.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Ela é capitulo único, e eu gostei bastante de escrever ela e tive que pesquisar bastante coisa sobre Londres também.

Beijos e até os comentários. :*



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