Fullbrings escrita por Mrs Chappy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

❀ Antes de mais nada: MAIS UMA ULQUIHIME, YEAHHH! Eu amo UH e continuarei a escrever sempre sobre meu Otp do coração SIM!
❀ Sobre a história:
??” Toda a história será ORIHIME POV ON;
??” Baseei-me na confirmação de que Orihime é Fullbring numa das novels (não que isso levantasse muitas dúvidas, mas inspirou-me para essa temática). Como a sinopse e a capa mostram: tanto Orihime como Ulquiorra são FULLBRINGS! Apesar de seguir parte da história original de Bleach tem esta temática de universo alternativo também.
❀ Originalmente, era para escrever uma longa oneshot com muita coisa a explorar. Mas ao escrever achei que as coisas não me corriam como queria e saiu-me um estilo totalmente diferente. Muito mais pequeno e até poético. Eu ando numa onda de alargar horizontes e experimentar escrever histórias de forma diferente e por isso arrisquei e publiquei. Muito possivelmente eu vou pegar neste enredo. Tenho uma UlquiHime para finalizar e se não iniciar um projecto de UA (ando tentada para um empresarial) devo seguir este enredo. Ou então farei uma oneshot longa de continuação a esta oneshot curta. Não sei bem o que farei ainda. Mas muito dificilmente largarei esta temática. Digamos que esta será um esboço do que pretendo fazer numa one mais extensa.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778795/chapter/1

Há quem acredite que a alma é eterna. De que a morte é apenas a transformação e a passagem para uma nova vida.

As memórias das vidas passadas são enterradas juntamente com os corpos. No entanto, ao alvorecer, a alma ressurgia num corpo novo, semelhante ao anterior, e continuava a vestir os mesmos sentimentos de maneiras distintas. 

Consideraria esse conceito lunático se não fosse pela minha capacidade de enxergar fantasmas. Tudo parecia ser possível depois disso. 

A maioria das pessoas não imagina que o seu conhecimento do desconhecimento que têm é muito superior ao que que pressupõem. De que o impossível é praticamente uma palavra cómica. 

Tudo era possível de acontecer, de refazer e até de cancelar acontecimentos. 

Não estou louca, eu possuo esse dom. Consigo anular eventos que ocorreram como se tratasse de um poder de cura. Mas isso não é o mais estranho da minha vida.

Existem monstros horríveis que utilizam máscaras de cor mármore. Eles não eram visíveis para as pessoas comuns. Porque eles também são fantasmas que devoram almas acorrentadas. 

Os gritos e o desespero de uma alma prestes a ser exterminada fez borbulhar em mim o dom que eu desconhecia. Um poder ressurgiu da minha alma que permitiu-me salvar aquela alma e muitas outras. 

Durante uns tempos, tudo era controlável. Porém, nem todos aqueles monstros eram iguais. Alguns era mais fortes, muito mais fortes.

Numa noite, pensei que ia morrer. Notei a lua minguante e por um breve instante pareceu que a conhecia. Um reconhecimento preso num inconsciente de que nunca poderia recuperar.

O ser que se assemelhava mais a um humano do que a um animal ainda trajando a típica máscara mármore era poderoso demais. Senti meu corpo adormecer e acreditei que morreria.

Inicialmente não tinha compreendido. Quase me entreguei à escuridão dos sentidos quando dois braços me rodearam, salvando-me.

Ele não era como as descrições dos príncipes afáveis e amorosos dos contos de fadas que salvavam a princesa. Ele tinha algo de diferente. Algo nele me atraiu instintivamente.

 O rosto pálido era acentuado pelas íris esmeraldas, o cabelo negro como um destaque incolor perfeitamente delineado. Ele empunhava uma zanpakutou, manuseou-a com facilidade cortando a máscara do monstro ao meio. 

Num diálogo sem palavras, ele suspendeu a mão no ar na minha direcção. Uma ansiedade que desconhecia fez com que eu prontamente aceitasse o gesto, entrelaçando meus dedos nos seus.

Parecia que reconhecia aquela sensação mas não sabia de onde. As nossas mãos unidas parecia tão... certo. Meu corpo vibrava com emoção, como se todo esse tempo desejasse aquele toque.

E nesse momento recordei: e se tivéssemos cinco vidas? E se a morte não fosse realmente o fim?

Não conseguia lembrar-se do seu rosto, no entanto, o meu coração reconheceu-o imediatamente. Não sabia quem ele era, mas os meus sentimentos por ele estavam seguramente guardados. E o seu olhar fixo em mim provava que não era uma alucinação minha. Aquele homem misterioso sentia o mesmo, de alguma forma eu tinha a certeza disso.

Provavelmente nunca descobriria de onde o conhecia. Quem sabe numa vida anterior? Todavia, ficaria feliz se em todas as vidas que tivesse ele estivesse presente nelas.

Sorri pela primeira vez em muito tempo, com novos sentimentos a desabrocharem após um inverno rigoroso. Ele também tinha habilidades especiais. Talvez fossem estes nossos poderes que nos tinham juntado. Se era assim, ficaria sempre grata por os possuir.

Ainda com as mãos entrelaçadas, eu observei o seu peito sem compreender o motivo. Fora apenas um impulso, assim como quando toquei no seu peito parcialmente descoberto. Procurava o quê? Talvez... um oco? Não sabia.

As palpitações do seu coração contra a minha mão e o calor que emanava do seu peito me deixou estranhamente emocionada. Não compreendi a ligação desses acontecimentos normais em qualquer humano com a conclusão que surgiu-me num pensamento: agora, nós teremos o nosso final feliz. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fullbrings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.