Unidos escrita por Viviane


Capítulo 1
Leiftan...


Notas iniciais do capítulo

Então vamos lá com um oneshort do leiftan!, vou tentar colocar um pouquinho de guardiã, então eu não sei realmente se vai ser um oneshort, certo .. vai ser uma fanfic de dois capítulos, é isso me parece melhor, assim como foi no episódio :D, a visão do Leiftan e a visão da guardiã, VAMOS LÁ TO ANIMADA AGORA.(ps: isso na versão da rota do Ezarel, porque ele é o meu paquera principal e a net não para de cair e eu tenho os prints aqui, então fica mais fácil para ter uma basesinha, espero que gostem). Okay, dia seguinte aqui, net ta uma bosta mas eu já tinha feito as coisas ontem de noite, então só terminar e .. quando a net voltar postar.



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Eu não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer, eu não tinha consigo chegar a tempo, estava preso na praia com aquele maldito feitiço que Lance havia jogado em mim, foi realmente um choque ele ter rompido o nosso trato, e então seguiu com o plano idiota dele, destruir o cristal e acabar com esse mundo, aquele idiota achava que isso iria trazer o seu povo de volta, isso não era mais meus problemas, mas eu não era idiota eu sabia muito bem as conseqüências que o ato de quebrar o cristal teria, eu não me importava sobre o que iria acontecer com o cristal ou o maldito Oráculo dentro dele, estava preocupado com Érika, a guardiã, ela com essa maldita ligação ao cristal, o que iria acontecer com ela?  Eu a conhecia muito bem, sabia que ela não se deixaria vencer sem lutar, ela lutaria até o fim, eu não queria pensar que esse fim podia ser o seu fim. Com esse pensamento assim que me livrei das amarras eu corri o mais rápido possível para o QG, com medo da cena que parecia encontrar, meu coração batia de esperança ao pensar que talvez a guardiã estivesse bem e segura, que a quebra do cristal não teria a afetado em nada, mas a minha esperança morreu assim que entrei na sala das portas, encontrei com o Miiko correndo em direção a sala do cristal, fui informado que Lance tinha conseguido fugir, porem a quebra do cristal o deixara bem machucado, não que isso me importava, ele poderia morrer, e que a guardiã tinha sido levada para a enfermaria em um estado catastrófico, depois de algumas palavras Miiko me liberou e eu fui para a enfermaria e a cena que eu encontrei lá foi horrível, a guardiã deitada na marca com pedras elficas ao seu redor, eu reconheci o ritual de retenção de alma, Ezarel estava ao lado da marca, ele não parecia muito mais que uma sombra de si mesmo, Ewelein estava olhando os sinais vitais da guardiã e ela se virou para mim e para o Ezarel.

— Eu sinto muito, mas não há mais nada a fazer por ela. As suas constantes são catastróficas. Sua vida está por um fio.

Ezarel praticamente pulou da cadeira que estava sentando, ele parecia mais do que desesperado, quanto tempo ele estava ali?

— Então, nós devemos fazer de tudo para que esse fio não se rompa! Eu me recuso a abandoná-la!

Ezarel estava segurando firmemente a mão da guardiã, eu me aproximei dele para colocar uma mão amiga em seu ombro, eu também não iria permitir que esse fio se rompesse ocasionando a sua morte! Ezarel sussurrou, a sua voz não passava de um suspiro “Eu... Eu preciso dela...” Coitado, eu conseguia entender muito bem a dor em seu coração, eu também não suportaria perde-la.

—Tudo ficará bem, meu amigo. A guardiã é uma mulher forte. Ela conseguirá superar essa prova assim como superou outras.

E dessa vez eu sabia exatamente como ajudá-la a realizar esse feito, eu nunca pensaria que algum dia eu iria chegar a um ponto tão extremo quanto esse, mas o estado atual da guardiã não me deixava nenhuma escolha... Precisava encontrar um lugar onde ninguém poderia me incomodar, então eu fui até o meu quarto, ninguém se atrevia a entrar naquele lugar. Imediatamente eu me joguei sobre um dos livros que eu mantinha escondido em minha escrivaninha, precisava achar algo rápido, eu só tinha uma coisa em mente, salvar a guardiã!

A história desse livro é extremamente longa, em um breve resumo esse livro me foi confiado pelo Verom, que o havia herdado do seu pai, desde então eu tinha estudado cada pagina minuciosamente nessa obra preciosa. Felizmente essa obra prima não tinha sofrido o ataque do monstro de névoa, que tinha conseguido destruir completamente destruído a biblioteca, esse livro já havia me sido útil inúmeras vezes, como exemplo eu o usei para selar o pacto mágico com o Ashkore, assim me assegurando que ele não poderia revelar a minha identidade, nem o nosso plano se ele fosse capturado. Infelizmente, eu tive que prometer a mesma coisa da minha parte, não revelar sua identidade e nem o seu plano, para assim o ritual funcionar. O que tinha acabado me deixando de mãos atadas, agora que a nossa sociedade tinha sido rompida. Pelo o que eu entendia eu não tinha como quebrar esse pacto, ou se tinha algum jeito me era desconhecido, eu também já tinha usado esse livro para afastar o Oráculo da guardiã, o que funcionou por algum tempo, esse antigo grimório, repleto de encantamentos aengels, era uma verdadeira mina de ouro. Após algum tempo, que me pareceu ser infinito, eu finalmente encontrei o que eu procurava.

O ritual dos ôgum mauelm (O ritual das almas irmãs)

Esse ritual só poderia ser executado apenas por duas almas do mesmo sangue, o ritual consistia em dar a exata metade de sua vida á sua alma gêmea, felizmente para mim, a doação que eu tinha feito quando Naytilli havia atacado a guardiã no templo fenghuang, fazia que esse ritual se tornasse possível de ser feito. Entretanto, isso ainda poderia dar errado, apesar de doar a metade da minha vida eu não tinha como ter certeza que eu conseguiria trazer a guardiã de voltar para mim, visto o seu estado catastrófico de saúde, mas eu estava pronto a correr riscos por ela, não me importava o preço que eu teria que pagar!

—Wuer ôgum, jol fu mohz, fyúumOecaelw’bey un ó cgoym, Fuelm pyum mulahn jolnozúum. (Duas almas, pelo sangue, amarradas hoje e a partir de hoje, suas vidas serão compartilhadas.)

Imediatamente uma energia poderosa tomou conta de mim, me naturalizando, logo essa energia se transformou em cordas finas de cor vermelha como sangue, elas se amararam os meus braços e em seguida as minhas pernas, até ter se enrolado por todo o meu corpo, elas pareciam ser verias de um vermelho vivo, os meus músculos doíam quando cada vez mais aquelas cordas se apertavam, eu conseguia sentir a minha vida me escapando, a sair do meu corpo com uma violência que eu desconhecia, eu sentia tanta dor... Mas eu não poderia expressa-la, ninguém poderia saber o que estava a acontecer no meu quarto, eu cerrei os dentes a segurar um grito de dor quando esse fiamentos vermelhos penetraram em mim, isso me fazia tremer da cabeça os pés, e lentamente a dor tocou conta do meu coração, eu podia sentir, podia sentir que as forças que outrora me habitavam, essa tal herança ancestral que eu tinha herdado dos aengels estava a me deixar, eu conseguia sentir que a minha força física tanto quanto a minha energia mágica também estava a me abandonar, mas no fundo eu sabia que não me importava o que eles tomassem de mim, ou o que estaria a perder, eu precisava agüentar, pro ela!

Mais do que nunca nossas almas estariam ligadas, seriamos um só, apesar da dor, eu continuei com o ritual, fechei os meus olhos para concentrar todas as minhas forças que ainda restavam em mim no ritual, eu precisava ir até o fim, então foi nesse momento que eu parei de sentir dor. Espantado eu abri os olhos curioso a respeito desta nova sensação, e então eu vi o meu próprio corpo, deitado ao chão de meu quarto, sem ter tempo para pensar o que tinha acontecido ou onde eu estava eu escutei um barulho atrás da porta do meu quarto e corri para fora.

Guardiã: O quê...

Ela esta bem ali na minha frente, eu finalmente a tinha encontrado, foi então que entendi onde eu estava, nada menos nada mais que no purgatório e que ela só conseguiria ver a minha forma demoníaca...

— Você está aqui, guardiã... Eu a procurei por todos os lados.

Guardiã: Não se aproxime de mim!

— Não tenha medo! Eu estou aqui por você!

Mas ela não me pareceu ter me ouvido e me enfrentou, eu não queria machucá-la, mas eu não tinha escolha!

Guardiã: Eu não me renderei daemon! Estou pronta para lutar!

— Eu não quero machucá-la, Guardiã...           

Guardiã: Eu não acredito em você!

Então ela simplesmente se jogou sobre mim, sem poupar forças, mas ela estava muito fraca, dava para ver que o tempo que ela passara no purgatório tinha drenado as suas forças, então eu a imobilizei facilmente, eu precisava fazê-la me ouvir!

— Não gaste as suas forças desnecessariamente, guardiã...

Guardiã: Solte-me!!!

—Deixe-me ajuda-la!

Guardiã: Solte-me!!! Eu não quero a sua ajuda!

— Confie em mim! Você precisa viver!!!

Guardiã: Eu prefiro morrer do que confiar em você! Não é por que eu sou como você, que isso faz com que você seja alguém do bem.

 As suas palavras me feriram profundamente, ouvir que ela só me via como o daemon vil que a guarda insistia em dizer para ela, ela havia acreditado completamente, mas eu não queria causar nenhum mal a ela, muito pelo contrário, e então mesmo se ela fosse-me odiar para sempre por causa disso, eu simplesmente segui o meu instinto, simplesmente me concentrei na minha vontade salva-la e então comecei a sentir uma estranha sensação me invadir, eu podia sentir a minha alma unir-se á sua enquanto ela gritava a plenos pulmões, ela não parava de se debater, então eu tentava tranqüiliza-la como podia, eu estava dividido ao ver aquela cena uma parte de mim detestava fazê-la passar por um tormento desses, mas a outra se recusava a perdê-la, não importava qual seria o preço, mesmo se isso a faria me odiar para sempre.

 E então a guardiã desapareceu dos meus braços no instante seguinte, eu não tinha como saber se eu a tinha salvado ou não, sem ter muito que fazer resolvi voltar para o meu corpo e sair desse mundo no além, foi curiosamente fácil, eu mal tinha entrado em contado com o meu corpo e já acordei no meu quarto, como se nada tivesse acontecido, enquanto eu digeria as minhas emoções, eu podia escutar uma batia na minha porta, ainda um pouco confuso sem saber se eu tinha conseguido salvar a guardiã ou não eu abri a porta.

Ohulua: Leiftan, a guardiã acordou!

Senti uma dor violenta que atacou o meu peito no mesmo momento em que o alívio aquecia o meu coração, eu comecei a tossir e fiquei surpreso ao ver manchas de sangue na minha luva.

Eu tinha conseguido, tinha salvado a vida da minha amada... Mas a qual preço?


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Notas finais do capítulo

Eu não tenho o segundo capitulo pronto, fiquem atentos na minha conta no spirit, irei postar lá



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