No Olho do Furacão escrita por Typewriter


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, Ninjas! Essa é minha primeira fic no universo original de Naruto, espero que vocês gostem e tenham uma boa leitura



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(Izumi) 

Sentada no parapeito da janela do meu quarto, eu via nitidamente da lua cheia que brilhava intensamente. 

Desviar meus olhos do céu para o pátio do clã fez com que eu encarasse um de meus tios caindo ao chão. Aquela cena parecia desenrolar na minha frente em câmera lenta, e foi seguida de diversos corpos caindo como, num efeito dominó, acompanhados com o grito mudo de choque que deixou meus lábios.  

Não importava o quanto eu tremia naquele momento, respirei fundo e voltei pra dentro de casa, procurando qualquer kunai que pudesse encontrar.  

Fui até a sala e peguei as seis kunais, que eu levava para missões, antes de correr para fora de casa.

“Fuja.” O comando de minha mãe fez com que eu virasse o corpo na sua direção a tempo de ver Itachi cortando sua jugular com uma katana. 

Eu petrifiquei, incapaz de correr, soltei minhas kunais e desviei os olhos do corpo sem vida de minha mãe, vendo meu reflexo num caco-de-vidro. 

Meus olhos, meus olhos estavam diferentes, haviam… Cataventos neles, meu Mangekyō Sharingan fora despertado. 

“Izumi, olhe pra mim.” Obedeci sem pensar, fazendo exatamente o que Itachi me pediu. 

O pátio do clã desapareceu, levando consigo os corpos e o sangue espalhados pelo chão, de repente eu estava sentada na mesa de jantar, com minha mãe, Itachi e seus pais. 

“Eu fiz dangos para a sobremesa.” Falei antes de tio Fugaku continuar nos contando as proezas de seu filho mais velho.

       Tal informação fez Itachi sorrir pela primeira vez, desde que seu pai começou o falatório. 

Saí da mesa, peguei a bandeja com dangos, e voltei para a sala de jantar, colocando a forma de doces sobre a mesa.

“Bem, Hazuki-san, eu tenho um anúncio a fazer: dentro de cinco anos Itachi desposará Izumi.” Fugaku disse tranquilamente, antes de morder um dango.   

Todos sumiram, e eu não estava mais na sala de jantar de minha casa. Estava no jardim do clã. 

“Uchiha Itachi, seus votos.” O cerimonialista disse, chamando minha atenção para o fato de que aquele era meu casamento. Meu casamento com Itachi. 

“ Izumi, poderia passar horas aqui falando sobre sua beleza, gentileza, da força que vem de sua bondade e de sua vontade de ajudar os outros. Poderia falar também sobre o quanto você cozinha bem, e o quanto eu amo seus dangos, mas o que eu vou te dizer aqui meu amor, é o quanto eu sou grato por você me ver, além do prodígio Uchiha, e eu também te agradeço imensamente por, na minha tempestade diária, você ser minha calmaria.” Itachi disse tranquilamente, me dando um pequeno sorriso enquanto lágrimas de felicidades desciam por meu rosto.   

“Seus votos, Uchiha Izumi.” O cerimonialista disse. 

“Itachi, eu me apaixonei por você quando eu nem sabia o que o significado de paixão, e esse amor veio crescendo a cada conquista e momento que partilhamos juntos. Você me fazer querer ser uma kunoichi melhor, ser uma pessoa melhor. Você é meu melhor amigo e a melhor pessoa que eu já conheci, e eu te amo Itachi. Meu amor, eu sou muito grata a Kami-sama por ter a oportunidade de viver ao seu lado.” Eu disse com a voz marcada pela emoção. 

Itachi sorriu e me beijou antes do cenário mudar mais uma vez.

Dessa vez eu me encontrava numa maca de hospital, com dois bebês em meus colo, com Itachi sentado ao meu lado.

“Eles são lindos, Izi.” Ele murmurou com devoção e eu me limitei a concordar com a cabeça, pois estava cansada por causa do parto. 

Outra vez tudo ao meu redor sumiu e eu me vi em pé no cemitério, de frente para um par de lápides, nas quais meu nome e o de Itachi estavam gravados.

“Obrigada.” Eu sussurrei, esperando o golpe de misericórdia, mas isso não aconteceu. 

Itachi piscou e eu continuei encarando-o, sem entender o que acontecia naquele momento. 

“Eu não posso fazer isso, Izumi, mas precisarei te machucar. Entretanto, eu prometo que você vai ficar bem.” Itachi me disse com lágrimas nos olhos, antes de eu sentir minha barriga ser rasgada com uma kunai, e então, tudo escureceu pouco depois do cheiro de meu próprio sangue atingir minhas narinas.      

 


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Notas finais do capítulo

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