Hogwarts para Benjy Fenwick escrita por mile


Capítulo 2
Helena


Notas iniciais do capítulo

Eu amo uma amizade improvável!!!

Aqui se passa no sétimo ano dele em Hogwarts.



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Benjy aproveita o dormitório vazio para pegar o estojo do violino e sair do quarto, rumando  ao comunal e em seguida desce da torre, indo em direção ao primeiro andar da escola.

Desce os últimos degraus até o corredor que levava para o lago negro e para ao pé da escada quando a figura acinzentada surge em sua frente, abrindo um sorriso na face triste:

— Boa noite, Helena.

"Achei que não viesse. -ajeita o longo vestido ao se sentar no último degrau- Sua cabeça parece tempestuosa, menino"

— Me diga um dia em que ela não esteja -ri  sem humor, dando de ombros e deixa ao lado dela o estojo, pegando o violino preto e o arco- Ainda preciso de um bom desfecho para Stefan, pôde pensar em algo?

"Ah! ele pode voltar as terras do pai, e os irmãos ainda estarão lá, mas cada um com sua prometida....e Stefan se sentiria novamente excluído por não se encaixar no novo modo de vida da família"

— Poxa....isso, isso pode ficar muito bom. você é brilhante, não me canso de dizer -ri ao ver o fantasma da mulher negar e abanar com descaso a mão e olhar curiosamente para o violino- O que quer ouvir hoje?

"O que quiser tocar, você parece precisar—um sorriso trêmulo é visto, compreensivo e incentivador-"

— Ainda acho que você pode ler minha mente -diz por brincadeira, posicionando o instrumento abaixo do queixo e ajeita a postura antes de começar a tocar-

"Auld lang syne? Música de fim de ano?—a figura fantasmagórica indaga, fechando os olhos para melhor apreciação da melodia-"

— De começo de ano, porque todos deviam ficar felizes sempre, como ficam em comemorações de ano novo. -comenta fechando os próprios olhos, depois de conferir que Helena estava confortável com a música.

"É nobre desejar isso, jovem. -o fantasma solta um suspiro triste e decidi por fim apenas ouvi-lo tocar."

E assim as horas se passaram, com músicas indo para mais agitadas, as pálpebras do menino tremendo conforme ele apertava os olhos, tocando num ritmo mais rápido como se cada nota doesse. E a mulher entendia de dor, ela temia pelo Benjy, ele ainda tinha muito o que enfrentar, todos tinham, ainda mais sob a notícia de conflitos explodindo espalhados pelo continente.

Quando estava para amanhecer o garoto para e suspira longamente, a encara e sorri sem jeito ao notar o dia clareando.

"Não comece a se desculpar, menino, já lhe disse que para mim sua companhia é reconfortante—a dama Cinzenta se apressa em dizer, flutuando até perto dele e sorrindo de forma maternal- Espero que volte em breve—sentencia antes de aos poucos se afastar e desaparecer"

Benjy respira profundamente, colocando o violino novamente no estojo e analisa os dedos da mão esquerda, em uma situação deplorável pelas horas a fio correndo pelas cordas, mas apenas da de ombros para si mesmo e faz o caminho de volta para seu comunal, cuidadosamente para que não acordasse nenhum quadro.


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