Nunca pensei que um dia seria capaz de amar, até conhecer ela...

Lembro do dia em que a vi pela primeira vez, eram os tão pequenos. Aqueles olhos... Mesmo que todos do clã dela tivesse os mesmos olhos, os delas eram diferente, era como se fosse um anjo! Um anjo olhando para mim, como se a lua tivesse descido do céu para iluminar os meus caminhos.

Depois daquele dia, tinha ficado mais animado para ir para academia, sabia que iria a encontrar lá. Não parava de olha para a lua a noite e me lembrar daqueles olhos... Queria que ela fizesse parte da minha vida, que ficasse a me olhar todos os dias, queria ser amigo dela mas, querer não é poder. Aprendi desde de cedo que não podemos ter tudo.

No primeiro dia de academia só queria encontra-la, falar com ela e ficar a admirar ela, e ela? Bom, parece que descobriu algo para se admirar, no mesmo dia ela não parava de olhar um garoto loiro, que no futuro passou a ser meu eterno rival. Muito triste voltei para casa, agora as minhas noites eram mais escuras já que não tinha mais a minha lua para iluminar.

Após aquele dia descobri muitos sentimentos novos, na verdade era tudo muito novo para mim. Todas as garotas queria a minha atenção, mas ela? Ela só via aquele loiro burro...

Tudo já não tinha mais valor para mim, eu só queria ela e nem sabia o porque. Eu achava que era o meu orgulho por não poder ter ela, mas sabia que era algo mais além. 

Cresci sendo assombrado pelo masacre do meu clã, pelo o meu irmão, pelos sentimentos que ainda não sabia o que eram, mas nunca consegui esquecer ela.

Já na adolescência percebi que eu nunca teria a atenção dela, que do jeito que eu estava não ficaria forte rapidamente, que o meu eterno rival me venceria em breve, de novo, nunca batalha que eu nunca pretendi batalhar. Como eu fui idiota, devia ter deixado tudo para trás, devia ter recomeçado, escolhido ela e não um vingança contra o meu irmao. Deveria ter lutado por ela, esse sim seria um bom motivo para lutar... Mas não fiquei.

Sem ter o porque ficar, sai em busca da minha vingança, de mais poder, não me restava mais nada, precisava ir embora para um dia poder esquecer essa garota. Apagar da memória esse sentimento que me consumia e por orgulho não podia aceita-lo.

Antes de ir eu precisava dizer adeus, mesmo que ela nunca escutasse, precisava deixa para trás tudo o me prendia na vila, tudo que me prendia a ela. 

Nunca fui de chorar mas esse dia foi uma exceção. Fui a casa dela, entrando pela janela do quarto pude ver ela dormindo, quase convite o a ideia de desistir de tudo e ficar. Com medo de que ela acordasse, deixei uma caixinha e um bilhete.

— Talvez eu nunca mais consiga fazer isso novamente, queria que estive acordada para me escutar mas... Hinata, eu amo você, acho que sempre amei e sempre vou amar. Adeus minha lua, minha luz.

Fui embora, não tive coragem para olha para trás. 

— Quem está ai? Sasuke-san? O que é isso? 

Bilhete: 

Você não sabe quem eu sou, passei a vida a te observar, não se julgue por pensar que não é forte, sua força vem de lugares que ninguém imagina, ninguém vê, mas eu a vi, você será uma grande kunoichi. Lute pelo o que acredita, lute por quem ama e acima de tudo, lute para para ser feliz. 

Deixo contigo um cordão em forma de lua para que você sempre se lembre que veio não mundo para iluminar, seja uma noite, um caminho, ou uma pessoa. Seja feliz S.

— Sasuke san!

Talvez amar não seja tão ruim assim, pena que nunca vou conhecer o lado bom de amar...

Dias depois

— Hokage sama.

— Sim Hinata?

— Quero entrar na equipe de busca, quero encontrar o Sasuke-san...