Filha da Tormenta. escrita por Khaleesi


Capítulo 20
Escamagris.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778354/chapter/20

Quando do retornou para os interiores da Cidadela, Sam fora atrás de Arquimeistres Ebrose, que estava acompanhado de um dos estudantes dali, que já havia visto outrora pelos corredores do lugar sem jamais trocar uma palavra com o mesmo. Este se chamava Alleras e já possuía três arcos forjados ao redor de seu pescoço, o que trouxe um sentimento estranho para Sam. Há tanto estava ali e sequer conseguia mais do que ser ridicularizado. Ele era um jovem silencioso, e seria seguidor do arquimeistre pelos quartos dos enfermos com doenças contagiosas, o mesmo em que estava o homem que o puxara tão rapidamente e tão desesperadamente. Só a lembrança o fazia arrepiar. 

Sam pediu para que pudesse acompanhá-los e usou a desculpa de que desejava possuir o arco de prata, atribuído a conhecimentos da medicina e da cura, pois era necessário na Muralha. O Arquimeistre assentiu, e os três caminharam juntos.

Demoraram muito até que chegassem ao quarto onde estava o homem. Arquimeistre se apressou e logo estava batendo na porta, se apresentando e indicando que iria entrar. Alleras o seguiu em silêncio porta adentro, mas Sam hesitou, com medo. Só despertando ao escutar seu nome sendo chamado lá dentro.

O quarto era escuro, como todos os outros, iluminado apenas pelas pequenas janelas no alto, que também serviam para ventilar o local e pelas velas já quase todas derreditas. Quando sua vista se adaptou a escuridão, ele pôde finalmente observar o homem que estava sentado na cama, com uma aparência horrível. Ele era alto, mas estava magro e muito abatido, e suava feito um porco.

Arquimeistre colocou suas luvas e pediu para que ele retirasse sua camisa de lã que outrora fora branca, expondo assim seus braços e peito cobertos por pele enegrecida e fétida, causando calafrios no medroso patrulheiro.

— A infecção se espalhou demais ‐ Ebrose disse.— Deveria ter amputado seu braço quando teve oportunidade.

Sam olhou com pena para o homem ainda desconhecido à sua frente.

— Quando tempo tenho? - ele perguntou enquanto tornava a vestir suas roupas.

— Serão anos até você morrer. Dez, vinte. Talvez mais.

— Mas quando tempo até...

— A consciência? Seis meses, talvez menos.

Era palpável a dor e o sofrimento daquele homem. Sam já havia ouvido falar sobre o escamagris, a doença terrível que torna homens e mulheres irreconhecíveis. Havia lido algumas coisas sobre ela também, mas ele se lembrou de quando Stannis esteve na Muralha, levara junto a sua filha Sheeren, que fora tocada pela terrível doença, mas um Meistre conseguira fazer com que não se espalhasse pelo corpo da garotinha quando era apenas um bebê de colo, deixando apenas uma parte do rosto da garota com a pele deformada e preta pela doença. Ele então decidiu falar para Arquimeistre Ebrose, quem sabe assim soubesse aplicar o mesmo tratamento de cura.

— Ele é um bebê? - perguntou grosseiramente o velho. Sam negou.

— Você alguma vez estudou a progressão da doença em crianças e adultos?

— Não– respondeu Sam, envergonhado sob os três olhares dirigidos a ele.

— O Meistre que cuidou de Sheeren Baratheon fora rápido ao identificar a doença. Aqui ela já está bem avançada e além de nossas habilidades - ele falou, se virando para o homem novamente, lhe entregando um copo com leite de papoula para a dor.– Se você fosse um plebeu, o mandaria para as ruínas da Antiga Valíria para que viva seus dias com os Homens de Pedra. Como é um cavaleiro, poderá ficar por mais um dia e assim decidir sobre como deseja passar esses dias.

Um silêncio se instalou no ambiente, enquanto Alleras terminava de guardar os materiais para se retirarem. O Arquimeistre saiu na frente, chamando-os logo em seguida.

— Devemos avisar sua família, Sor...?

— Jorah. Jorah Mormont– o homem se apresentou, e Samwell se espantou ao ouvir o sobrenome, mudando sua postura. — Não precisa. Estou morto há anos para eles. Mas se puderem me arrumar um pergaminho, pena e tinta, agradeceria. Desejo escrever uma carta.

Alleras e Sam se olharam, e assentiram. Quando se retiraram, Samwell quase correu pelos corredores, deixando Alleras para trás, que observava avidamente o patrulheiro e sua mudança repentina.

***

Jeor Mormont foi o antigo Comandante da Patrulha da Noite, salvando a vida de Sam diversas vezes. Talvez isso tenha tocado seu coração, mas sabia que mesmo que Jorah não fosse filho do homem que um dia fora importante para Sam, ele continuaria a andar pelos corredores da Cidadela em busca de informações sobre o escamagris. Ele possuía o coração bom demais.

Passara quase o dia todo ali, com a cara enfiada em livros, por vezes esbarrando em Alleras, que o olhava curioso e desconfiado sempre, até que em meio a tanta leitura, ele encontrou algo e se levantou apressado, seguindo à procura do Arquimeistre.

— Arquimeistre Ebrose! – ele chamou assim que enxergou o homem em meio às prateleiras.— Um momento, por favor.

— Use-o com sabedoria, Tarly– o homem respondeu sem olhar para trás.

— Acho que sei como tratar Sor Jorah. Andei pesquisando e vi que há dois casos de cura do escamagris. Está no estudo de doenças raras de Meistre Pylos.

— Oh sim, conheço esse estudo e Meistre Pylos. Quer saber como ele morreu? Escamagris — Sam ficou em silêncio.– É um procedimento perigoso, por isso é proibido, Samwell.

Ebrose saiu, deixando-o sozinho com seus pensamentos. Aquilo não iria pará-lo.


***

Era tarde da noite, e Jorah estava se sentindo menos febril mas o efeito da papoula já não fazia mais efeito, então ele sentia a dor voltando novamente. Estava sentado de frente à pequena mesa no quarto em que estava, olhando para o pedaço de pergaminho à sua frente. Não sabia dizer a quanto tempo estava ali, mas fazia muito. Ele desejava escrever para sua Rainha, mas ainda não sabia o que. Até que finalmente tomou coragem.

"Khaleesi,

Vim à Cidadela com a derradeira esperança que os meistres me pudessem tratar, conforme me ordenaste. Mesmo com as suas artes, a minha única cura é a sepultura.

Vivi uma vida mais longa que aquela que mereci, e desejava apenas ter vivido o suficiente para ver o mundo que vais construir, ao teu lado. Amo-te desde o momento em que te conheci.
Jorah Mormont."

Ao terminar de escrever, observou a carta suspirando pesado. Não desejava fazer sua rainha sofrer com mais uma perda, e novamente o sentimento de que estava traindo-a o invadiu novamente. Começou a derreter a cera para selar a carta antes de garantir sua chegada até Dany, mas parou ao ouvir passos apressados lá fora, cada vez mais perto, até que pararam em frente à sua costa.

Ele olhou para sua espada, logo ao lado da mesa e se perguntou se a essa altura ainda conseguiria empunhá-la como antes. A porta começou a se abrir devagar, mas Jorah não se moveu. Até que aos poucos, a figura roliça do jovem que mais cedo viera junto ao Arquimeistre surgiu no escuro do corredor. Ele trazia consigo algumas bolsas, e parecia tão assustado quanto um rato, olhando para fora do quarto antes de fechar a porta por completo.

— Olá! – ele cumprimentou, sorrindo nervoso enquanto colocava alguns potes em cima da mesa, com um tipo de creme com uma cor e consistência estranha, que possuía um cheiro forte.

— O que está fazendo? – Ele questionou.

— Você é Jorah Mormont, filho de Jeor Mormont, ex-comandante da Patrulha da Noite. Eu sou um Irmão Juramentado, estava com ele quando morreu– Jorah se assustou ao escutar aquelas palavras e um sentimento horrível lhe tomou o peito. Devia estar lá ao menos para receber o corpo do pai, mas ele fez o que fez, levando desonra à sua casa.– Estou aqui para estudar e servir melhor à Patrulha, já que não possuo habilidades com espadas. Seu pai foi um grande homem, me ajudou muito quando vesti o negro.

Sam misturava algumas coisas junto ao creme antes de se virar para olhar diretamente a Jorah, estendendo-lhe uma garrafa.

— Você não irá morrer hoje, Sor Jorah. Beba isso.

— O que é?– perguntou desconfiado, enquanto pegava e abria a garrafa e se sentava.

— Rum. Beba tudo, por favor. Isso vai doer – ele pediu, nervoso, suas mãos tremiam. Mas logo tomou a garrafa das mãos do cavaleiro e tomou um longo gole, fazendo uma careta quando o líquido quente e deveras amargo desceu por sua garganta. Sem dúvidas era uma das piores coisas que já havia bebido na vida.

Enquanto o cavaleiro bebia todo o conteúdo da garrafa, Sam abria o livro de doenças raras de Meistre Pylos, onde havia detalhadamente o procedimento para tratar do escamagris. Ele folheou até chegar onde desejava, e pegou uma mordaça e entregou para Jorah.

— Se não se importa, morda isso com força. E tire a camisa, por favor – ele ditou, e o homem apenas seguiu as ordens.– Ninguém sabe que estou aqui, se nos ouvirem, bem... Estamos perdidos.

— Você já fez isso antes? – a pergunta ecoou no quarto.

— Não. Mas sou sua a melhor chance agora, nenhum deles tentará – o patrulheiros respondeu com sinceridade, enquanto colocava em suas mãos luvas que iam até quase seus cotovelos. Logo em seguida pegou uma pinça e uma faca pequena e afiada que usavam quando iam dissecar corpos.

Olhou atentamente para o tórax, ombro e braço cobertos pela pele preta e dura feito a casca de uma árvore, e começou o processo. Sor Jorah se contorceu, grunindo alto.

— Você precisa fazer silêncio – Sam ralhou, e o homem da Ilha dos Ursos assentiu, mordendo com mais força a mordaça, prendendo o grito quando voltou a sentir a lâmina entrando em sua pele, cortando-a. Talvez só uma garrafa de Rum não fosse o suficiente.

***

Quando terminou de retirar toda a parte contaminada pelo escamagris os primeiros raios do sol começaram a brotar no céu. Sam então limpou o pus antes de aplicar sobre a pele vermelha e dolorida o creme para que ajudasse na melhor recuperação.

— Descanse agora, foi uma longa noite. Eu preciso ir. O Arquimeistre não virá aqui hoje, mas eu passarei para lhe deixar uma comida quente para você logo mais.

O cavaleiro assentiu, sentindo o corpo dormente pelo cansaço e também pelo tanto que rum que bebera durante a madrugada. Tão rápido quanto deitou, ele adormeceu. 

Era noite quando Jorah acordou, sobressaltado com o barulho da porta se fechando. Ele se sentou, estava bem mais disposto do que quando chegou à Cidadela, mesmo que seu corpo ainda estivesse dolorido e sua cabeça doesse. Na mesa ao lado havia um prato de sopa ainda fumegante, ao lado de alguns pães e ele logo se pôs a comer. Ao terminar sua refeição, encarou a carta que ainda estava no mesmo lugar que deixou. Sorriu sentindo o peito mais leve. Não seria mais necessário enviá-la pois agora ele voltaria para sua Rainha.

***

O cavaleiro havia pegado no sono novamente, dessa vez acordou com batidas insistentes na porta, que logo cessaram e entraram o Arquimeiste, Samwell e Alleras. Sam estava evidentemente nervoso, e Jorah também.

O velho o examinou minuciosamente quando disse que estava se sentindo melhor, deixando o homem extremamente desconfiado. Alleras lançou olhares discretos para Sam, que estava posicionado ao seu lado, pálido como leite.

— Isso dói?– Perguntou o arquimeistre enquanto tocava em seu peito ainda vermelho.

— Um pouco. Menos do que antes.

— Ao que me parece a infecção não está mais ativa. Curioso...– dessa vez fora ele quem olhara para Sam, que tentou ao máximo não demonstrar nenhuma reação que o delatasse .

— Apenas comecei a me sentir melhor. Talvez deva ter sido todo esse tempo descansando. O clima – a seriedade com que falara fez com que Jorah sentisse vontade de rir. Estava parecendo uma criança mentindo descaradamente ao pai depois de ter aprontado.

— É claro. Já que está melhor, você pode ir. Precisamos do quarto para quem tem doença contagiosa – o senhor disse, dando as costas ao cavaleiro, e se dirigindo para fora do quarto.— Tarly, desejo conversar com você à noite.

Quando o arquimeistre saiu, Alleras se aproximou de Jorah, observando agora mais de perto como desejava o belo trabalho de Sam.

— Corajoso de sua parte. Mas muito bem feito. Como conseguiu? Não tem medo de se contaminar?– Ele questionou.

— Bem... Usei luvas como proteção – o juramentado respondeu nervoso.

— Sábio. Belo trabalho. Acha que você será expulso por isso?– Alleras falou enquanto se preparava. Ele e Tarly deveriam limpar tudo após a saída de Mormont.

— Vou saber hoje à noite.

Sor Jorah começou a se vestir, juntando seus poucos pertences. 

— Para onde você vai? – curioso, Sam perguntou.

— Me entreguei a essa doença no início pois sabia que ela me mataria. Ou que eu me mataria antes. Daenerys Targaryen me convenceu a não me matar. Meu único lugar é com ela. Devo minha vida a ela. E a você também.

A simples menção ao nome Targaryen, o Tarly se lembrou de Aemon e seu desejo.

— Então você conhece Daenerys Targaryen? 

— Sim. Durante muito tempo, antes da doença, eu fui seu cavaleiro. A defendi e lutei por ela. E agora voltarei a fazer isso.

— É verdade então? Sobre os dragões? Que ela os trouxe de volta ao mundo?

Sor Jorah sorriu ao se lembrar daquele dia. Estava certo de que ela havia morrido, mas quando o fogo cessou e o dia amanheceu, lá estava ela, nua e suja, o corpo pequeno curvado enquanto abraçava as próprias pernas. Ele ficou paralisado, e todo o khalasar de Khal Drogo que restara também. Mas foi quando ela se levantou, com dois dragões mamando o leite do seu filho morto e um gritando ferozmente em seu ombro, que o mundo pareceu girar e o ar ganhou um gosto diferente naquele lugar do mundo, longe de tudo e de todos. Foi ali que ele teve certeza da mulher que ela seria.

— Sim, é verdade. Eu vi com meus próprios olhos – algo se agitou no peito de Sam. E ele sabia que precisava contar a ele.

— Eu conheci um Targaryen. Aemon Targaryen. Ele era Meistre da Patrulha da Noite, veio comigo até aqui, mas faleceu logo que chegamos – e então ele narrou tudo, sob os ouvidos atentos de Jorah e Alleras. – Me ajude a convencê-los! Meistre Aemon me implorou para que eu os fizesse acreditar, mas eles não me escutam de maneira alguma, acham que Daenerys é uma farsante e está enganando a todos. Era seu desejo poder aconselhá-la pessoalmente, principalmente sobre os dragões.

O irmão de sangue da Rainha ainda processava toda aquela informação, enquanto o silêncio reinava naquele quarto. Mas fora Alleras quem se pronunciou.

—Eles não irão acreditar em você. Mas eu conheço alguém que vai escutá-lo e ajudá-los – ele disse, e os outros dois homens o encararam sem entender, a curiosidade chegava a doer.– Sei onde está hospedado, você e a mulher com quem veio para cá. Encontro vocês lá à noite, irei falar com o Arquimeistre Marwyn e o levarei até lá– o patrulheiro apenas assentiu, sem tempo de questionar como o garoto sabia a estalagem em que ficava às vezes.

***

Samwell andava de um lado para o outro, estava ansioso tanto pelo encontro quanto pela conversa que tivera com Arquimeistre Ebrose. O homem ainda estava atrás de uma punição para ele, mas ele podia lida com isso depois.

Jorah estava impaciente e começava a achar que não fora uma boa ideia acreditar nas palavras do garoto, até que o mesmo passou pelas portas da estalagem acompanhado de um homem velho e barrigudo. Eles se encaminharam para onde o pequeno grupo estavam, onde foram devidamente apresentados e novamente Samwell contou sua história, desse vez incluindo a existência dos perigos Para Lá da Muralha.

— Antes de morrer, Meistre Aemon me disse que ela seria a nossa salvação contra os mortos. Que é sobre ela a profecia.

— Profecia? – Jorah questionou.

— A profecia do Azor Ahai. Mesmo que muitos digam por aí que seja um príncipe, ele disse uma vez que pela fluidez da
língua, Azor Ahai pode ser também uma mulher. Uma princesa – Sam terminou.

— Um príncipe nascido do sal e da fumaça empunhará Luminífera para enfrentar o Grande Outro. Diziam que O Príncipe Prometido seria da linhagem de Aerys e Rhaella, por muito tempo acreditavam que o Príncipe Rhaegar seria o Azor Ahai. Isso tudo faz muito sentido – o Meistre Merwyn disse, pensativo.– Quem mais sabe disso?

— Eu tentei contar aos outros Arquimeistres, mas eles não me deram ouvidos.

— São ovelhas cinzentas esses homens. Jamais acreditariam, talvez se vissem com os próprios olhos. Há certas coisas que são mais do que desprezadas por esses homens, fatos da nossa história, muita coisa perdida pelo desprezo do que eles acham ser apenas contos. Isso é uma delas– ele comentou.— Mas eu não. Eles me desprezam por eu ter ido atrás de conhecimentos para lá das Terras Sombrias de Ashaii. Mas eu estudei muito, meus senhores. Com bruxos e sacerdotes, em busca de todos os segredos do mundo, até mesmo dos mais sombrios. Descobri coisas que jamais descobriria se me mantivesse somente preso a Cidadela. Viajei por tantos lugares apenas para isso, e há muito eu não sirvo alguém com meus conhecimentos alem de eu mesmo, pois nunca encontrei alguém que pudesse merecê-los. Se o que dizem é verdade, será um prazer servir como Meistre para Daenerys Targaryen, e ajudar a profecia se realizar contra o Grande Outro.

Sam sorriu abertamente para o velho, mal conseguindo conter a felicidade crescente em seu peito.

— Eu irei com Sor Jorah para o encontro da Rainha, mas você ficará aqui e vai estudar tudo o que puder sobre os Outros, sobre sua origem, como derrotá-los. Fará isso silenciosamente, não vai comentar com mais ninguém sobre o que foi comentado aqui. Sabemos como pode acabar mal se pessoas erradas ouvirem. Alleras ira ajudá-lo com tudo o que precisar.

Jorah e o Arquimeistre Marwyn partiram dois dias depois rumo a Westeros encontrar com Daenerys, deixando para trás a Cidadela e todos os seus segredos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ufa! foi cansativo escrever esse viu. Pesquisei muito para escrever ele, além de ter assistido uns quantos episódios da 7 temporada, e lutei mt pra encaixar série/livro na história da forma mais coerente possível. Eu espero que curtam!!

*Arquimeistre Ebrose é o mesmo do capítulo anterior, eu só custei a achar o ep da série que falava o nome dele kkkkk logo mais eu adiciono o nome dele nesse capítulo.*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filha da Tormenta." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.