“Talvez a vida me permitiu diversas emoções, sensações e momentos que me deixou intensamente feliz e ao mesmo tempo decepcionada. No meu caso, encontrei alguém que realmente eu amo, vivi momentos felizes, momentos tristes que ficaram salvos em minha memória que só agora eu consegui entender que tudo não passou de uma mentira. Não encontro palavras para descrever essa solidão que estou sentido. Ela está me matando por dentro, o meu coração está sangrando por sentir a falta dele. Talvez não tenha volta eu preciso esquecê-lo não quero continuar assim. Tenho que esquecê-lo...”

Voltei à realidade percebendo que eu estava em alta velocidade só que já era tarde demais para desviar da pessoa. Tudo foi muito rápido, eu atropelei a pessoa que me fez perder o controle do carro que capotou várias vezes parando de cabeça para baixo.

Sentindo muita dor na cabeça olhei para o lado direito, onde vi alguém caído no chão como se estivesse morto, mas não estava. A pessoa começou a se levantar devagar e cada membro do seu corpo voltava para lugar. No mesmo momento comecei a me desesperar. Tentava a todo custo tirar o cinto de segurança que agarrou e não soltava de jeito nenhum. Desesperada eu tentei sair, mas foi em vão, eu não conseguia me soltar.

O individuo se aproximou de mim, suas feições era sombria. Ele era loiro e alto aparentava ser da minha idade.

Com medo, paralisei não fiz nada, eu sabia que ele não era humano, pois os seus olhos eram vermelhos como sangue diferente do Edward que é dourados.

Ele simplesmente se agachou ficando na minha altura e sorriu friamente.

— A famosa Elena Gilbert. Aro ficará muito feliz por eu ter te encontrado. – Disse ainda agachado.

— Quem é você? E como sabe o meu nome?

 - Isso não importa. Irei te tirar daí.

Não falei mais nada simplesmente fiz o que ele pediu. Que era para eu colocar as mãos no teto do carro e assim facilitou a minha retirada do veículo, mas eu deveria ter ficado no carro.

— O que você está fazendo? – Ele segurou firme nos meus pulsos. – Não. Me solta. – Me desesperei.

— Vou te levar para Volterra, onde o grande Aro te aguarda.

— Não quero ir. Por favor, não. – Tentei fugir, mas foi em vão.

Nem tive tempo de gritar por socorro, pois ele me pegou a força me colocando em seus ombros e saiu numa velocidade sobre-humana.