Santuário de Atena

Atena parece ansiosa, pois apesar de confiar nos seus cavaleiros, se preocupa com Tália.

Ela caminha até um um local próximo ao templo de Atena, e observa ao longe a redoma protetora do templo de Íris perder a sua primeira camada. 

Logo, Shun e Ikki surgem, e se aproximam com cautela. Parecem compreender que talvez esse seja um dos momentos mais delicados pelo qual já passaram, pois a própria Atena parece se, esperanças.

Shun— Saori...quer dizer...Atena....está tudo bem?

Atena— sim, Shun. Sim... 

Seus olhos ficam novamente marejados, mas suas lágrimas não escorrem. Ela vê o rosto de Tália nas estrelas... Ikki e Shun permanecem em silêncio ao seu lado, observando a redoma do templo de Íris.

Próximos à redoma, Chastor tenta convencer Shina para não intervir nas batalhas. 

Chastor— Shina, eu também custei a entender, mas Atena nos quer longe de Tália! Ela ainda está ligada ao fato de combatermos sua filha, e não Íris.

Sargas— se derrotarmos Íris, Nix não terá condições de utilizar o Néctar dos Deuses. Não podemos deixar essa missão nas mãos dos cavaleiros de bronze! Isso pode ser resolvido rapidamente por nós!

Shina— se Marin, e os cavaleiros de Prata estão com eles, eu também vou(caminhando)! 

Chastor— não faça isso!

Shina— ou o quê(parando e encarando o cavaleiro)?

Chastor— ou precisarei detê-la a força!

Sargas— Chastor, eu vou com ela!

Chastor— como é? Você tem uma missão!

Sargas— confio em você! Vou acabar logo com essa batalha!

Chastor— Libra e Peixes tiveram dificuldades! Você não conseguirá fazer nada sozinho! E, se Íris descobrir a presença de cavaleiros de ouro por aqui...

Sargas— isso é papo furado! Atena só quer proteger Tália! 

Shina— junto com Marin e os outros, não teremos dificuldades!

Surge um grande impasse. Chastor encara Shina e Sargas em um breve momento de silêncio, mas sabe que não há o quê fazer para detê-los. 

Chastor— bem...vocês que sabem...(fechando os olhos, e dando as costas).

Shina e Sargas se aproximam, e logo partem em direção à redoma.  Sargas olha brevemente para trás, mas parte confiante.

Chastor— preciso achar logo Nix! Mas, como!?(refletindo)

                                       Território de Íris

Dentro da barreira, os cavaleiros parecem desorientados no meio da névoa, atrás de Mambara.

Marin— por que logo agora ela fez isso?

Ektor— ela ainda não sabe que não pode passar novamente pela barreira?

Makoto— essa não! Precisamos achá-la!

Yukan— eu não consigo mais enxergar um palmo sequer! Vocês estão bem?

Arjal— Tunai, será que não seria uma boa hora pra você utilizar o vento que fez aquele estrago lá atrás.

Tunai para em meio ao nevoeiro, e começa a elevar um pouco o cosmo para ajudar. Porém, no mesmo instante, começam a surgir manchas pelo seu corpo. Ele começa a se contorcer de dor, tombando. 

Makoto— Tunai? Cadê você? Tá ouvindo a gente?

Tunai— mas que droga! Vão em frente...não consigo prosseguir!  (por telepatia, falando com todos)!!!

 No mesmo instante, uma névoa ganha forma e passa ao lado de Tunai, como um fantasma com olhos macabros e dentes afiados, fazendo o som de uma brisa sinistra. 

Marin— que calafrio estranho! Tomem cuidado!

Yukan— vou tentar fazer algo! 

Yukan caminha, e por conta própria, procura elevar o cosmo para tentar ajudar, mas seu corpo também começa a ser tomado por manchas estranhas, e ele tomba logo em seguida.  A mesma criatura de névoa passa ao seu lado....

Arjal— Yukan?

Makoto— e esse calafrio de novo?!

Ektor— Tunai e Yukan tentaram elevar seus cosmos e não respondem mais. Talvez não seja vantajoso reagir ao nevoeiro! 

Marin— não deixem de se comunicar! Não sinto os cosmos de vocês! Precisamos descobrir quem está controlando esse nevoeiro. 

Tunai, mesmo em estado lastimável, busca se concentrar e buscar Mambara telepaticamente. 

Mais adiante, a amazona Mambara de Serpente parece correr sem rumo pelo nevoeiro, porém, uma voz lhe fala por telepatia.

Voz— Mambara?! 

Mambara— essa voz...quem é?

Tunai— você não pode passar mais uma vez pela barreira, ou terá o seu cosmo absorvido! Tenha cuidado!  

Mambara— Tunai!? É você?

Tunai— seja aonde você estiver, não eleve o seu cos...

Nesse momento, o cavaleiro de Tucano sente fortes dores e perde a concentração, tombando no chão novamente. 

Mambara— Tunai(parando)?!

 Voz— ou você é muito corajosa, ou é muito ingênua...

A voz ecoa vindo de todos os lados. Mambara não consegue ver nada ao seu redor, além da névoa.

Mambara— para alguém que se esconde, você não acha que fala demais!?

Voz— talvez mereça um tratamento diferenciado. Por isso, vou me apresentar a você...

A névoa ao redor de Mambara vai enfraquecendo e revelando a moça de olhos verdes, cabelos curtos até os ombros e pele clara, com um semblante frio, trajando uma armadura com traços alaranjados e bejes, com um contorno acinzentado. A argola pendurada em sua orelha possui a cor laranja. 

Damaris— sou Damaris de Aerico, protetora desse Círculo Celestial! 

Mambara— por isso essa névoa densa...

Damaris— eu não sei como seres tão fracos conseguiram pegar o Círculo Celestial de Níbia. Provavelmente ela cometeu alguma falha! 

Mambara— do que está falando?

Damaris— ora, vocês precisam pegar a minha argola para acessarem a próxima camada protetora do templo de Íris. Não se faça de sonsa(tocando no brinco)! E, além disso, vocês não possuem um cosmo que possa nos ameaçar.  

Mambara— então, por isso Tunai me alertou! Mas, não será tão difícil pegar um brinco! - refletindo enquanto analisa a adversária. 

  Enquanto isso, dentro do nevoeiro, Marin percebe que está caminhando sem rumo. Ela não percebe mais a presença do outros, e mesmo com toda a experiência, parece não ter ideias para dissipar aquele nevoeiro. 

Marin— caminhar em círculos sem poder esbarrar nessa barreia é uma perda de tempo. O único jeito é acharmos quem está fazendo isso! - caminhando sem rumo. 

Fora da redoma, Shina e Sargas se aproximam, observando o local. Shina se assusta ao encontrar os corpos dos cavaleiros de Prata, derrotados por Níbia. 

Shina— Vega, Garibalde...

Sargas— Carvani também (apontando para o corpo do cavaleiro)!

 Shina— nem os cavaleiros de prata que possuíam o conhecimento do sétimo sentido...eles eram os mais fortes(cerrando os punhos). 

Sargas— não vejo sinais de combate aqui... Mas, há rastros que vão daqui...(acompanhando as pegadas) até a redoma. Logo, eles lutaram juntos e passaram logo depois, de alguma forma.

Shina— vamos aguardar mais um pouco então. Caso precise, vamos arriscar passar pela redoma! 

Sargas— não está preocupada coma sua discípula?

Shina—  ela é com quem eu menos me preocupo( recordando brevemente a intervenção de Mambara na última luta contra a guardiã de Ofiotauro)!

Sargas - essas guardiãs devem ser muito fortes, e essa armadura...(se aproximando do corpo de Níbia).

Shina - é uma delas?! 

Sargas— sim, essa já era...tão bela, e nem a conheci!

Shina— isso é uma...Glória?

Sargas—  mas, o quê uma mortal está fazendo com isso? 

Shina - lembre-se que já vimos mortais trajando não apenas Glórias, mas Armaduras Divinas! 

Sargas — essas guerreiras alcançaram por mérito essa posição?  Que estranho...

Sargas se ergue, e olha para a redoma. Logo, caminha em direção á mesma, e estende a mão para tocá-la.

Shina— Sargas? 

 Nesse momento, o cavaleiro de Escorpião decide tocar a redoma com a palma da mão. Naquele mesmo instante, o cosmo da armadura de ouro flui pela barreira protetora, e ele se afasta. 

No templo de Íris, a deusa parece sentir os cosmo da armadura dourada que tocou na barreira. 

Íris— esse cosmo é diferente daqueles que já passaram pela redoma. Isso com certeza é uma daquelas armaduras douradas, como a de Peixes(recordando a imagem de Psiquê trajando a armadura dourada de Peixes)! Isso significa que cavaleiros de ouro saíram do Santuário para me atacar! 

Os olhos de deusa se abrem, e suas íris começam a reluzir emitindo várias cores.

Lá fora, começam a surgir alguns arco-íris imensos, que saem do lago em direção ao Santuário. 

Santuário da Grécia, Templo de Atena

Shun estava prestes a se despedir de Atena, enquanto Ikki já os aguardava no salão do Grande Mestre. 

Shun— senhorita Saori....Atena...espero que tenhamos paz em breve. 

Nisso, Ikki surge correndo, interrompendo os dois;

Ikki— vocês estão sentindo esse cosmo!? 

Atena, Shun e Ikki correm para o exterior do templo, e veem os arco-íris sobre o santuário. 

Templo de Íris

No templo de Íris, a deusa dá um leve sorriso, enquanto surge ao seu lado um jarro escuro, que começa a ganhar cores em sua base.

 Íris— Seiya, você está quase pronto! O cosmo de Mantícore a logo assumirá o comando.  

Nisso, surge a silhueta de Seiya, emanando um cosmo acinzentado da Glória de Mantícore, diferente do cosmo azulado de sempre. 

No Santuário grego, os Arco-íris brilham cada vez mais fortes, e as silhuetas de alguns cavaleiros de ouro das doze casas surgem, observando o fenômeno. 

Um jovem cavaleiro trajando a armadura dourada de Leão, observa da sua respectiva casa. De cabelos castanhos e curtos, pele morena clara e com marcas de garras no lado direito da face, com um tampão cobrindo seu olho do mesmo lado da cicatriz, ele observa o fenômeno e retira seu elmo. Fountrier de Leão ainda não havia acompanhado de perto as batalhas mitológicas dos cavaleiros, e parecia ansioso para poder usar as suas habilidades.

Fountrier— parece que uma batalha está por vir! Finalmente! - empolgado com a situação, e cerrando o punho esquerdo, enquanto seus dedos estalam.  

Em seu templo, Atena percebe que algo havia saído do controle, quando seu cão Hayate começa a cambalear, e deita enfraquecido.

Atena— Íris está agindo! Com certeza, ela quer neutralizar o Santuário, sugando a energia vital que puder. Preciso evitar que isso aconteça! (elevando o cosmo, e criando uma barreira rapidamente).

Ikki— Atena! Eu sei que é delicado, mas precisamos parar Íris o quanto antes! Ainda que ela seja sua filha! 

Shun— se ela está fazendo isso, toda e qualquer forma de vida está ameaçada ( se aproximando e ajudando Hayate, que começa a se recuperar).

Ikki— Me responda, Atena! Por quanto tempo mais você poderá fazer isso?

Atena— não se preocupem comigo! Apenas não saiam da proteção da barreira de forma alguma ou serão afetados!

Shun— ficaremos isolados no Santuário?

Ikki— agora só podemos contar com aqueles que estão longe do Santuário. Nosso dever é proteger Atena!

Ao longe, observa-se uma redoma translúcida criada por Atena sob os arco-íris, protegendo o Santuário, incluindo o vilarejo. Ao tocar nessa barreira, os arco-íris são refletidos. 

Porém, tudo ao redor começa a sentir os efeitos do cosmo de Íris. Os animais e plantas vão perdendo suas forças, que parecem drenadas pelos arco-íris que rodeiam o Santuário. 

Ao longe, Chastor observa o fenômeno, mas nada pode fazer. Nesse momento, sente uma presença extremamente sinistra logo atrás, vinda da mata.

Chastor— essa presença! Quem está aí?!

Voz feminina— parece que estava à minha procura, Chastor de Gêmeos! 

 A risada macabra ecoa pela noite turbulenta, enquanto o próprio cavaleiro de Gêmeos reage com assombro. 

 Chastor— parece que finalmente a deusa da noite resolveu aparecer! 

O cavaleiro olha para as sombras, que vão ganhando uma forma humana, com olhos brilhantes avermelhados na escuridão.

Redoma Laranja 

Mambara de Serpente evita elevar o cosmo, e ataca Damaris de Aerico diretamente, utilizando vários chutes e golpes no ar, enquanto a guardiã vai se esquivando de todos eles. A amazona salta, desferindo duas voadoras seguidas e pegando Damaris de surpresa, forçando-a a se defender do chute. Mas, para isso, ela utiliza apenas um dedo.  

Mambara— como? Impossível!

Damaris— para uma amazona de bronze, você é bem ágil. Por que não utiliza o seu cosmo? Está com medo? 

Mambara— não vou cair nessa( saltando para trás)!

 Damaris— pelo jeito, você descobriu o segredo do meu nevoeiro. Poderia acabar com todos vocês sem mexer sequer um dedo, mas seria um desperdício não sentir um pouco da sua força!  

Mambara— vocês derrotaram minha mestra! Eu não vou perder aqui também! Se é isso o quê você quer... (começando a elevar o cosmo)!

Damaris— hum, com certeza você teve uma mestra fraca! 

Mambara— como é!? - explodindo seu cosmo arroxeado, no qual aparece uma serpente - BOTE RELÂMPAGO!!! 

A serpente arroxeada rodeada por relâmpagos parte com as presas exposta em direção à guardiã.

Damaris— é só isso que você tem?

A guardiã estende o braço, e bloqueia o ataque com a palma da mão, sem sair do lugar. 

Quando Mambara percebe, está mortalmente próxima à guardiã, que defendera seu ataque.

Mambara— nada surte efeito com ela!

Damaris eleva um cosmo alaranjado, e salta para trás, lançando um ataque sem condição alguma de defesa. 

Damaris— NÉVOA SULFUROSA! 

Uma nuvem sinistra envolve Mambara, que fica impedida de respirar e sente toda a sua pela arder.

Mambara— eu não consigo respirar! Meus olhos estão queimando! Argh! 

De repente, um estrondoso ataque ressoa pelo lugar, seguido de um imenso clarão descendo do alto, como um relâmpago!

Voz— PUNIÇÃO DE ÓRION!!!   

A guardiã só tem tempo para olhar o ataque mortal descendo ao seu encontro, sendo envolvida em um turbilhão elétrico.

No mesmo momento, Ektor, o cavaleiro de Prata de Órion, surgia aterrissando ao chão, de costas para a cena, virando-se logo em seguida. 

Mambara tentava se recuperar após o ataque de Damaris ser interrompido. Seus olhos estão irritados, assim como a sua pele, e ainda tossia muito, enquanto Marin se aproxima rapidamente e a agarra, carregando-a para próximo de Ektor. 

   Marin— você está bem?!

Mambara— não preciso da ajuda de ninguém! - afastando Marin com um rompante de raiva, mas logo em seguida, tombando ao chão.

Marin— essa não, Mambara(amparando a amazona)!

Nesse momento, algumas faíscas de eletricidade continuam saindo do local atingido, mas Damaris vai resssurgindo em meio às faíscas, e seu olhar demonstra certo ódio. Da sua Glória, ainda subia uma leve fumaça, resultado do ataque. 

Ektor— acho melhor vocês se afastarem...

Marin— eu vou lutar com você! 

Ektor— não vai não (dando um rápido sorriso)! Foi um grande prazer lutar ao seu lado, Marin! Hahhh(elevando o cosmo)!!! 

O cavaleiro de prata eleva o cosmo, criando um cercado com seu cosmo elétrico, deixando apenas ele e Damaris dentro do local.

Marin— Ektor!!!Não! 

Ektor - agora, quem esta cercada é você ( apontando para Damaris! 

Damaris— hum (olhando ao redor)!

Ektor— você usa a sua névoa para reagir ao cosmo ofensivamente. Quando os outros cavaleiros foram derrotados, percebi logo a sua técnica.  

Damaris— entendi...parece que você também faz algo parecido ( olhando ao redor).

Ektor— sua névoa ao redor não entrará aqui. E, se por acaso tentar elevar o cosmo, receberá uma descarga elétrica da qual jamais se esquecerá!

Damaris— é mesmo? 

Seus punhos começam a se envolver de uma névoa sinistra, e logo, seu corpo recebe choques vindos pelo solo, mas ela continua resistindo. 

Ektor— ela resistiu à PUNIÇÃO DE ÓRION, e agora, continua agindo como se nada a atingisse (refletindo, temeroso). 

Marin— ela continua resistindo! Ektor, me deixe entrar!

Ektor— eu não vou deixar que Nix realize a sua vingança(elevando mais ainda o cosmo e criando uma redoma elétrica ao redor dos dois)! 

A guardiã parece surpresa com o comentário. 

Damaris — saiba que estamos protegendo Íris! 

Ektor— então, nos deixe falar com ela!

Damaris— não há como impedir Nix! Mas se realizarmos o seu desejo, ela poupará não apenas a nós, mas também Íris!

Ektor— então vocês...

Damaris— podem deixar Íris sob os nossos cuidados! - a névoa acinzentada rodeia os seus punhos, ganhando forma. 

Ektor— vocês traíram Íris!

 Damaris— cale esse boca!

Agora, Damaris avança rapidamente sobre Ektor, mas parece que seus movimentos estão pesados devido às correntes elétricas do lugar!

O destemido cavaleiro de Órion, já com o cosmo elevado, desfere sua poderosa técnica, batendo as mãos de uma vez para emitir uma explosão de cosmo. Mas, reflete sobre as consequências de suas ações. 

Ektor—  perdoem-me, meus companheiros! Protejam Atena! ECO DO TROVÃO!!!

 O estrondoso ataque de Ektor atinge Damaris, mas fica retido dentro da redoma criada pelo próprio cavaleiro, ampliando seus efeitos.  

 Marin— não, Ektor!!!

Um imenso clarão toma conta do lugar, preso na redoma. O poder é tão grande que por fim acaba por romper a redoma devido à ampliação do ataque, lançando Marin e Mambara para longe.

A amazona de Águia segura Mambara, antes que se aproximem da redoma. 

Marin— essa foi por pouco! - olhando para trás. 

Nesse momento, Makoto, que estava perdido em meio ao nevoeiro, vê o clarão e sente a pressão do cosmo de Ektor.

Makoto— esse cosmo...Ektor!? - correndo para o local, mas logo tromba com alguém, caindo no chão - argh! Ueh, é você?!

Arjal - tinha que ser você! - empurrando Makoto pro lado.

Makoto— puxa, me desculpe!

Arjal— você viu aquilo?!

Makoto— estava indo pra lá agora! Você está bem?

Arjal— sim, mas vamos logo! Parecia o cosmo do Ektor!

Makoto— vamos, mas fique por perto! 

Ambos correm em direção ao clarão, que se dissipa.

Marin deixa Mambara no chão, e corre para o local, buscando sinais de Ekor. Ela procura em meio à poeira de cosmo pelo cavaleiro, e logo, vê alguns pedaços da sua armadura pelo local.

Marin— Ektor?! - se aproximando, e logo vendo Órion caído, com toda a armadura trincada - essa não, Ektor!?

A amazona não tem tempo para velar a morte do corajoso cavaleiro, que se sacrificou pelo grupo, pois logo um cosmo a surpreende, vindo da poeira de cosmo elétrico, que vai sumindo.

Marin— como? Não pode ser! - voltando-se para o cosmo alaranjado, que vai revelando a imagem da guardiã de Aerico. 

Lá fora, Chastor de Gêmeos tem a oportunidade de selar Nix, e acabar com a guerra. Porém, Nix parece não se importar, rindo debochadamente do cavaleiro de ouro.

Nix— hahahahah!!! HAHAHAHAH! 

 No Santuário da Grécia, a barreira criada por Atena protege a todos do poder de Íris, mas aos poucos,  a vai deixando fragilizada. 

 Os cavaleiros precisam se apressar para salvarem Seiya e Tália, e consequentemente, Atena. 

Apressem-se, cavaleiros de Atena!