Quando o amor bate a porta. escrita por Bruna Borges


Capítulo 3
Capítulo II.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês. Este esta bem impressionante, espero que gostem !



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Elizabeth parou bruscamente os olhos se abriram mais que o normal, sua feição mudou de feliz para arrasada. Então era isso que pai estava resolvendo todas as vezes que ela pedia para o velho passar algum tempo com ela, ele estava resolvendo o seu futuro!

"Como pudera?" Ela pensou. Seu coração se quebrou ela estava sendo vendida, o pai a vendera sem ao menos comunicar. Oque ela fizera para ele pra que ele pudesse agir de tal maneira? Ela estreitou os olhos, tentando achar os motivos do pai e quando achou sentiu uma lágrima escapar de seus olhos azuis.

Era isso. O pai estava vingando a morte da mãe.
Quando pequena, Elizabeth, era ainda mais teimosa e mimada que agora. Era um dia chuvoso, estava frio, Elizabeth queria por que queria tâmaras, porém nenhuma criada ou serva se prontificou a ir colher para ela.

A menina desabou a chorar sentou no chão e bateu a cabeça com todas as forças no piso branco que formou um enorme galo na hora.

A senhora Catherine viu a cena e correu pega-la, ela mimava a filha por de mais.

—Porque choras, pequena?- perguntou pegando a garota nos braços.

—Pedi a criadagem que me trouxesse tâmaras, mas me disseram que não as tinha em casa, ordenei, então que fossem colher mais nenhuma criada quer se aventurar a sair na chuva para ir buscar - falou se alinhando nos braços da mãe.

— Ora querida, a outras frutas aqui em casa, porque não come um morango ou uma maçã.

—Não! Tenho fome de tâmaras e agora! - a menina começou a espernear no colo da mãe.

A mãe com pena da filha encarou a tempestade e trouxe as desejadas tâmaras para ela, porém pegou um resfriado que se tornou pneumonia e duas semanas depois faleceu.

Elizabeth fechou os olhos. Se já não bastasse o remorso daquele dia o pai agora queria castiga -la. Puni -la.

Ela se soltou dos braços do príncipe e ele a olhou com os olhos confusos.

— Te fiz algo que não gostou?- perguntou Edgar. Elizabeth estremeceu.

—Não. Mas falou. Que história é essa de casamento?!- cuspiu.

— Então não sabias do acordo que o Duque e o Rei, nossos pais, fizeram? Fiz mal de ter contado? Ah, não importa...

— Mas é claro que importa, senhor! Como vamos nos casar se não nos conhecemos? É a primeira vez que o vejo sem ser em procissões que tu e teu pai fazem pelo reino... - Elizabeth tremia. Ela virou e foi em direção ao pai que conversava animado com o rei.
O ódio já tomava conta de suas veias e pulmão, ela já nem respirava direito, tamanha era a raiva que sentia.

— Quando ia me contar, meu pai? Quando? Qui fizera? Quer dizer que me promete a casamento ao príncipe e não me informa?

—Elizabeth que modos são esses, isso é jeito de falar com seu pai e ainda na presença do rei e do príncipe? Sim, é verdade
te prometi a Edgar, não te contei porque conheço bem esse teu jeito.- falou o pai em tom de repreensão, Elizabeth bufou.

— Sabes que não quero me casar, meu pai, não agora e também sabe que não quero ser negociada, não amo o príncipe e só me casarei com que compartilhar desse sentimento!

— Chega!- foi a vez do rei- menina insolente! Isso é jeito de falar do príncipe? E na frente do rei? Deveria te mandar para forca, só não o faço pois considero teu pai!

— Mande- me para onde quiser - gritou e depois olhou para Edgar - se achas que me casarei contigo estás mui enganado. Prefiro morrer antes!

Sem mais delongas, Elizabeth saiu correndo pela porta lateral que dava ao lindo jardim, passou as pressas por esse, sem repara na vida e na beleza de cada planta que ali estava.

Correu. Fugiu. Seu coração dilacerado, como o pai pudera tal atrocidade? Seria mesmo pra vingar-se da morte da esposa?
Elizabeth parecia estar alheia de tudo, não sabia nem pra onde corria.
Quando se deu por si estava em outra parte do castelo, andou mais alguns metros e avistou uma pequena porta rústica. Ao entrar pode ver vários homens treinando com espadas, eram soldados, ela estava no Forte do castelo.
Elizabeth se escondeu atrás de um barril de pólvora que estava ao seu lado e ficou observando curiosa.
Alguns dos soldados lançavam suas espadas contra bonecos de palha outros erguiam pedras e outros corriam em volta do local, todos muitos ágeis. Elizabeth observava com o olhar atento, não queria perder nenhum movimento, por alguns minutos esqueceu de todo o seu tormento. Oque não durou muito já que um dos homens a descobriu.

—Olhem, homens, olhem só oque achei por aqui- falou um soldado de cabelos negros e pele morena a arrancando de trás do barril - mais uma meretriz veio nos prestigiar.

O homem gargalhou e Elizabeth estremeceu.

—Não meu senhor, não sou nenhuma meretriz. Sou Elizabeth Broom filha do Duque Broom - respondeu. O homem riu ainda mais alto.

—Quer dizer que terei sangue nobre hoje em minha cama?

Os olhos do soldado se acendeu por um fogo devastador quando a olhou de cima abaixo. Ele a puxou com força para que seu corpo se juntasse ao dele.

— Hoje é meu dia de sorte. - ele a pegou e a arrastou ate o lado de fora.
Os outros soldados gritavam encorajando o amigo. Ele a arrastou por mais alguns metros e a jogou em cima de uma velha carroça cheio de feno que estava ali, em um salto deitou o seu corpo sobre o dela e pôs suas mãos por debaixo de seu saiote.
Elizabeth tremia e ao tentar gritar levou um tapa na boca.

— Por favor meu senhor não sou meretriz não vim para asanha-lo, me perdi enquanto andava pelo castelo, me solte eu lhe imploro

— Cala-te sua vadia . Se não és nem uma meretriz agora vai tornar-se uma. Me diga menina ainda és pura não é? Serei o primeiro a te tocar.- falou agarrando os lábios da menina em um beijo faminto, suas mãos passeavam por debaixo do saiote, Elizabeth queria vomitar, foi então que em um movimento rápido ela abocanhou a língua do homem e mordeu com todas as forças. O homem caiu de lado e gritou de dor, Elizabeth aproveitou para fugir dali.
Ela correu com toda a força e velocidade que tinha, seu coração estava descompassado, porém logo sentiu aquelas mãos gélidas a pegarem de novo e a jogarem no chão com toda força.

— Sua meretriz de quinta, agora sim te terei para mim e me deliciarei com o teu gosto- o homem ergueu seu saiote e tirou toda a sua roupa íntima seus olhos queimaram de felicidade.
Elizabeth gritou com toda a força, tentou sair de baixo do homem mais ele era mais forte e rápido que ela. Sem esperanças ela fecha os olhos com força esperando sentir o rompimento de sua virgindade, uma lágrima escapou de seus olhos, porém antes que o homem a tenha ela o sente se afastar, ao abrir os olhos vê um outro homem o puxando e esmurriando seu rosto.

— O que está fazendo, Caius?- pergunta o homem também moreno porém os cabelos eram ondulados seus músculos definidos fez Elizabeth arfar- Como ouça tomar uma dama, aqui onde todos podem ver?

— Me solta Christian, por acaso nunca dormiu com nenhuma prostituta? Vai se fazer de santo só porque és escudeiro do príncipe? Se fazes tanta questão a levarei para os meu aposentos- Caius puxou a menina para seguir para seu quarto porém o homem o parou.

—Pare onde estás , estás cego por um acaso? Olhe como está vestida certamente é da nobreza, deve ser convidada do rei. Vamos vaza daqui ou chamo o próprio rei para tirar -te daqui - disse ele, o outro bufou olhou para Elizabeth com ódio e saiu.

Elizabeth suspirou aliviada o homem virou para que ela se arrumasse e a levou de volta para o salão. No caminho não disseram uma palavra, vez ou outra um olhava o outro. Quando chegaram a porta o homem fez uma mesura e saiu sem olhar para trás.
Elizabeth encarou a grande porta a sua frente, agora era hora de enfrentar seu pior pesadelo. Casar-se com o príncipe Edgar


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Notas finais do capítulo

É então Christian e Elizabeth se encontraram?! Comentem lá acharam gente.



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