Capitulo II – Passado. Após aquele longo dia e quando tomaram um pouco mais de distancia do porto de Whiteland a capita puxou o frágil Ryochi novamente, agora para dentro de seu gabinete, jogou-o em sua cadeira rosa, de prata. E se sentou em sua grande mesa imponente, ofereceu uma bebida qual Ryochi não aceitou e após acender um cigarro, lhe perguntou: - Quem é Fênix? – Ela deu uma tragada, apagou o cigarro na mesa e jogou-o para um canto em seu gabinete, logo em seguida Kazumi entrou e sentou-se na cadeira do lado da porta. – Me responda moleque. Ryochi inseguro do que ela poderia fazer se não se responde gaguejando um pouco respondeu: - E- Ele é... Meu pai. - Mesmo? – Disse ela com arrogância. – Quem lhe contou tamanha verdade? - Foi minha mãe adotiva Louise. - Louise? - Sim, meus pais me abandonaram ao mar quando eu era pequeno e junto comigo um bilhete, com isso a senhorita Louise foi quem cuidou de mim até os dez anos. - Onde esta esse bilhete? - Louise jamais me deixou ver esse bilhete. Ela dizia que me mostraria quando me tornasse um homem. - E a senhorita Louise onde esta? – Disse ela batendo o copo na mesa após uma bebida. - Ela faleceu a dois anos atrás. – Ryochi estava respondendo com muita firmeza. - Você tem apenas doze anos? – Mayumi encheu de novo seu copo. - Sim. - Com essa idade, pretende se lançar ao mar, achar seu pai e virar um pirata? - E matar Carl - Carl? – Ela cuspiu a bebida, enquanto Kazumi se retirava do local, Mayumi tentou manter a calma, e apenas começou a andar pelo gabinete – O que Carl fez a você? - Matou Louise, ele invadiu minha vila, matou muitas pessoas, e após fazer coisas horríveis com Louise bem na minha frente a matou dizendo: “Venha vingar a sua mamãe, seu covarde, nunca vai ser um homem de verdade não consegue nem defender o mais fácil” depois disso naquela noite chuvosa ele saiu correndo e eu fiquei ali ao lado de Louise apenas chorando... Eu sou desprezível, não sei fazer nada, só sei chorar e reclamar. Vou provar a aquele homem, que sou capaz de enfiar uma bala com as minhas mãos na cabeça daquele infeliz filho da mãe. – Ryochi então segurou para não chorar, e pela primeira vez pode ver um pouco de amor nos olhos da capitã. - Acho que você acaba de virar um homem Ryochi, um homem de verdade é aquele que sabe admitir seus erros, sabe chorar por alguém, mais olhe para mim. – Mayumi ficou de joelhos na frente da cadeira de Ryochi e colocou a mão no ombro dele. – Eu conheço Carl, ele foi o homem que eu amei, até ele enlouquecer ao perder sua amante, e agora também ao saber que não sou a única dele, quero matá-lo, mais eu já sou uma adulta, suporto tirar a vida dos outros, você não, é uma criança não vai conseguir suportar e vai enlouquecer como ele enlouqueceu, agora Ryochi vá em busca de respostas e de seu pai, vou deixá-lo com uma tripulação melhor ao porto de RainLand. - A cidade dos mulçumanos? - Lá tem alguém muito legal, que tenho que acertar uma divida e assim como você, quer formar um grande bando. Vamos? – Mayumi estendeu a mão para Ryochi este a segurou e apertou com força. - Muito Obrigada capitã. - Agora saia da minha cabine com uma cara de medo, e nem pense em falar a alguém que eu fui mole com você, e até chegar a Rainland você vai trabalhar para mim lembre-se disso. – Ela da um riso malvado e me puxa pelo braço até a porta do gabinete, ao abrir a porta e lhe joga no chão. – ESSAS SÃO AS REGRAS ENTENDEU? - Ah, Sim capitã! – Ryochi sai correndo pelas escadarias até chegar ao convés - Foi boazinha de mais com ele não capitã? - É Kazumi, ele sofreu mais que eu até, embora ele seja apenas um pirralho bobo, já viveu e viu e ouviu muito. Kazumi da um riso discreto. - As ordens? - Leme a Rainland! - Sim senhora! – As duas sobem ao convés. – LEME A RAINLAND!