The Help escrita por WellDoneBeca


Capítulo 1
The Help




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O som de um choro baixinho foi o que levou Clint ao centro da sala. O lugar deveria estar vazio, mas quando as missões eram o que deveriam ser?

Ele segurou seu arco e uma flecha, olhando em volta silenciosamente.

Olá. Ele chamou, procurando a fonte do barulho. Alguém aí?

Não houve resposta, mas o barulho não parou. Era quase como se quem estivesse lá não tivesse ouvido ele.

Clint. Natasha disse em seu comunicador. — O quê aconteceu? Porque você não voltou?

Tem alguém aqui. Ele olhou em volta. Eu não consigo encontrá-lo.

Houve um silêncio do outro lado enquanto Natasha procurava uma fonte de calor antes de responder.

É uma pessoa pequena. Ela pareceu confusa. No fim da sala, atrás de uma mesa.

Ele seguiu as instruções dela e cuidadosamente examinou a mesa virada com uma das lanternas que carregava consigo. Havia uma menininha ali, abraçando os próprios joelhos, tentando se fazer pequena e se esconder da luz.

Clint ficou tenso.

Como diabos ela havia chegado lá? Alguém sabia sobre a presença dela? Eles estavam lá para pegar algumas provas importantes e ir embora. Por que uma criança estava no território do inimigo daquele jeito, e viva?

Ei, mocinha. Ele se ajoelhou na frente dela, e a menina apenas olhou para ele. Qual o seu nome?"

Ela o encarou, os olhos arregalados grudados em sua boca, enquanto as mãos dela seguravam o velho e sujo ursinho contra o peito.

Eu sou o Clint. Continuou ele. Eu vim te ajudar.

No começo, ela não respondeu, e ele esperou. Apenas alguns segundos depois, ele viu sua pequena mão mover-se até seu ouvido e tocá-lo várias vezes com a mão aberta, o que finalmente o fez perceber o que ela estava tentando dizer. Descansando o arco e curvando-se de volta em seu lugar, ele ergueu as mãos para o campo de visão dela.

Meu nome é C-l-i-n-t ,” ele explicou em linguagem de sinais. “Eu vim te ajudar.”

Os olhos dela se iluminaram de surpresa, e Clint deu um sorriso suave em retorno.

Você está bem? Você pode me dizer o seu nome?”

Hesitante, a garotinha soltou seu urso e soletrou Rose.

Esse é um nome muito bonito,” ele elogiou. “O que você está fazendo aqui? Você tem uma família?”

Ela assinou, não, e só então Clint ouviu Natasha em seu golpe novamente.

Temos que ir. Ela o avisou. Agora.

Ele hesitou, ainda olhando para a garotinha, e ajustou sua posição.

Nós temos que ir, Rose,” ele avisou. “Este lugar não é seguro.”

A garota abraçou seu urso com força, e ele abriu os braços lentamente, alertando-a sobre o que ele estava prestes a fazer. Quando ela não demonstrou desconforto ou medo, ele a pegou, levantando Rose em seus braços e caminhando para o quinjet.

. . .

Natasha ficou em silêncio ao lado de Clint, enquanto observava os médicos examinando a menininha. Seus olhos não se moveram por um único segundo da figura de Rose, notando suas cicatrizes, os ossos destacados que mostrava sua desnutrição e como o imundo urso de pelúcia ainda estava em uma de suas mãos.

Ele conhecia a história muito bem. No momento em que ele olhou para ela, honestamente, ele podia ver como ela não era apenas uma criança aleatória. Ele quase podia ver seu próprio pai batendo nele novamente, ele e Barney fugindo de casa e tentando encontrar um lugar no mundo, sozinhos, sem dinheiro ou teto. Aquela menina estava a um passo de se juntar ao circo. Ela era ele.

Os dois ouviram passos atrás de si, e Clint não precisou se virar para reconhecer Sam.

Achei ela. Ele parou ao lado dos dois. Rose Griffin, oito anos de idade. Ela fugiu de casa no ano passado, foi a vizinha que relatou sua ausência.

Clint franziu o cenho. A vizinha?

E a família dela?

Sam suspirou.

Ela não tem avós ou parentes. A mãe morreu quando era mais nova. Ele pareceu cansado e desconfortável. O pai dela arranjou uma nova esposa e morreu alguns meses antes da menina fugir. Essa é a terceira vez que ela faz isso. O serviço social sempre a leva de volta.

A mandíbula de Clint se contraiu.

Não desta vez. Ele decidiu. Encontre alguém pra cavar o passado dessa mulher e tudo que ela já faz. Rose não vai voltar para as mãos dela de nove.

Sam ergueu as sobrancelhas, surpreso.

E para onde ela vai?

Clint não respondeu. Dentro da sala, o médico terminou de examinar e menina, e ela saiu do quarto depois de vestir as roupas novas e limpas que eles haviam deixado para ela, correndo imediatamente para os braços do Gavião Arqueiro e escondendo o rosto no pescoço dele, ainda segurando o urso.

Por sua vez, ele a apertou contra si e se virou para Sam.

Não é óbvio? Nós vamos ficar com ela.

 


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