Nique escrita por Maga Clari
Dominique deu o seu primeiro beijo aos quatorze anos, quando um moleque grifinório tirado a valente apostou uma caixa de sapos de chocolate que ela não seria capaz de beijá-lo.
O menino estava afim de Dominique desde que a puberdade revelou-a parcialmente veela e, consequentemente, o sonho de consumo de qualquer adolescente de quatorze anos que passasse vergonha ao sentir seu ferormônio.
Já cheia e cansada dessa ladainha, Dominique seguiu pela torre vermelho-dourada e passou pelo retrato da mulher gorda ao revelar a senha mais idiota que um monitor grifinório poderia escolher:
— Filhote de leão — ela disse.
O retrato lhe deu passagem e logo seguiu atrás do menino ousado que tirava sua paz interior.
— Vamos acabar com isso de uma vez por todas — falou, pouco antes de tascar-lhe um beijo daqueles, parecendo de novela, e voltando por onde havia entrado.
O menino em questão se chamava Frederico Wood, filho do famoso jogador de Quadribol. Mas Dominique não dava a mínima para isso. Só queria que ele parasse de aborrecer-lhe a paciência e, principalmente, que essa palhaçada de primeiro beijo saísse de seu caminho.
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