A Girl StaRogers escrita por Brina


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É a minha primeira estória, espero que gostem.
Caso tenham alguma dica construtiva, será bem vinda desde que dada de forma educada.
Obrigada por pelo menos dar uma chance ao primeiro capítulo.
Prometo resolver tudo em no máximo 30 capítulos.



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´´Um homem alto estava parado na minha frente, ele tinha um capacete grande e arredondado em sua cabeça, as únicas coisas que eu conseguia ver eram seus olhos e nariz pontudo. 

—Você tem algo que me pertence Amelice. -Grunhiu esticando suas mãos em minha direção.

—Eu nunca vou entregar a adaga para você. -Meus olhos estavam em chamas, todo meu corpo estava quente como o inferno. Sentia sede, mas nenhuma água seria gelada o suficiente para mim. Olhei para baixo e notei a existência de bons metros entre o chão e eu.

Então nesta vida eu posso voar.

—Acho que terei que pegar. -O homem avançou em minha direção, parte de mim me mandava fugir mas meu corpo começou a ir em sua direção. Fiz um circulo com as mãos e atirei uma grande bola de fogo em sua direção que caiu antes de atingi-lo. A mata ao nosso redor estava em chamas... fui eu?

Continuei indo na direção do homem que agora parecia se distanciar. Um grande ferro acertou minha cabeça e eu comecei a cair. ``

Abri meus olhos assustada e todo meu quarto estava em chamas, houve um estrondo e papai Rogers entrou no quarto ao mesmo tempo em que a janela superior esquerda foi destruída por uma armadura que adentrou jogando um líquido que aos poucos foi apagando as chamas.

Steve tentou me tocar mas tirou sua mão rapidamente, a mesma se encontrava vermelha.

—Eu estou sem ar. -Sussurrei com dificuldade. -Pai, esta quente. Eu estou com calor. -Choraminguei.

Steve agarrou-me pelos pés me arrastando até a piscina, fui arremessada, logo que meu corpo entrou em contato com a água gelada pude sentir o alívio. A água começou a borbulhar. Estava frio novamente.

—TONY! O QUE ESTA ACONTECENDO? -Potts apareceu na porta só de camisola, nos olhando, eu a olhei assustada. Estava arfando, Steve pulou na água tomando certa distância.

—Como se sente? -Esticou sua mão para que eu tocasse.

—Fresca. -Dei um sorriso mínimo antes de permitir que as lágrimas caíssem. Senti mãos em torno de meus braços e ao olhar para o lado, lá estava papai Stark.

Fui colocada no chão e grudei Steve abraçando-o.

—O que esta acontecendo comigo? -Sussurrei. Steve acariciou meus cabelos enquanto fazia um baixo ´´shii``, me senti protegida novamente. Mas sempre foi questão de tempo até que eu pegasse novamente no sono.

.

Se alguém lhe dissesse que a maior arma em desenvolvimento do Stark e do Rogers é uma garota de 17 anos, descabelada ás 07:00 horas da manhã e usando calças de moletom na aula você acreditaria? 

Porquê todos os dias quando acordo e me olho no espelho, eu só consigo pensar que tem uma piada muito boa sendo contada. Todos riem, menos eu.

—Não esta prestando atenção. - Bruce chamou minha atenção e eu apenas suspirei.

—O que tem de tão importante na física? Eu não vou usar nada disso para a minha vida. -Revirei os olhos juntando meus cabelos num rabo de cavalo.

—Garotas da sua idade aprendem isso na escola, eu sou pago para explicar a matéria não a necessidade dela. -Bruce deu de ombros.

—Garotas da minha idade estão em uma escola normal, e não trancadas em uma sala com um monstro verde de óculos que fica baboseando sobre a física. -Dei de ombros. -Sem ofensa.

—Não começa com esse papo. -Fui cortada.

—Se eu convencer todos vocês, talvez vocês consig...

—Consigam convencer Tony e Steve? -Riu. -Poucas vezes eles concordaram com algo Asarf, e se eles concordaram com isso. Então ninguém vai ir contra. 

—Ah qual é, e aquele garoto que vive ligando para o Happy? -Ergui as sobrancelhas saindo da cadeira e indo até a mesa de Hulk. -Ele vai para a escola. Tem até mesmo uma banda da escola! -Sorri balançando as mãos. 

—Fury te ensinou a tocar piano. E aquela apresentação de natal foi ótima. -Tentou me convencer enquanto apagava o quadro.

—Só tinha você, Pepper, Tony e Steve. -Bufei. - O quão legal isso é?

—Quem mais você queria que estivesse aqui? -Se virou com um sorriso malicioso e uma das sobrancelhas erguidas. -Ah meu Deus.

—Não começa. -Minhas bochechas esquentaram.

—Todo mundo aqui já viu você escondida babando por ele. - Seus lábios desceram.

—E a Nat? -Revidei.

—Não começa. -Rimos em uníssono.

—Eu só acho que, talvez, fosse legal eu socializar com pessoas normais da minha idade. -Apertei o botão que soava o alarme de fim de aula. Voltei a mesa com um nó na garganta e os olhos úmidos, juntei meu tablete e a caneta, peguei o caderno de desenhos e comecei a sair dali. Ouvi meu nome e me virei para encarar Bruce.

—Garotas normais da sua idade, não conseguem viajar ao passado enquanto dormem. 

—Que seja.

Saí da sala com pressa, comecei a caminhar em direção a sala de desenhos mas parei ao ouvir a voz de Peter Parker vindo do corredor central, grudei meu corpo na parede e caminhei lentamente até a porta. Lá estava ele, camisa de mangas, moletom e os cabelos bagunçados. Stark falava algo com ele que eu não conseguia decifrar, tentei aproximar mais sem ser vista mas a conversa ainda se fazia incompreensível, meu pai estava com a feição seria mas não como se estivesse brabo; estava mais para suplicante. 

—Eu falei que tínhamos notado.

Gritei dando vários passos para trás, minha mão se esquentou e em fração de segundos o quadro de Tony estava no chão em chamas. Levei minha mão esquerda a boca, enquanto encarava Banner que ria sem parar. Virei para o lado e meu pai me olhava nada bem, Peter estava com as mão esticadas me encarando. Olhei para minhas mãos e vi um punhado de teias ali.

—O que é isso? -Tentei tirar mais não saia.

—Foi eu. -Parker se aproximou. -Vai sair em duas horas. - Deu um sorriso mínimo.

—Ela vai ficar duas horas encarando a própria mão. -Stark puxou minha mão para olhar. - Vê se não guarda isso num pote para admirar mais ta filhinha. 

—Pai! -Grunhi.

—Pai? - Peter indagou.

—Era dela que eu falava. -Tony indicou com a cabeça. -Começa amanhã ás 07:00, se você se atrasar será expulso do estágio. Asarf, pega um copo da empresa para o garoto. -Mandou.

Encarei aquilo sem entender.

—O que esta fazendo? 

—Agradando gregos e troianos, agora vai lá vai. -Mandou.

Tracei meu caminho até a cozinha. Naquele dia, passei a tarde toda encarando minhas mãos até o momento em que fui tomar banho e toda teia se desfez de minhas mãos.

A noite rapidamente chegou e com ela um frio incomum, vesti minha blusa de frio e fui para a cozinha preparar algo para comer. Passei pela sala e lá estavam Bruce, Tony e Steve conversando.

—Esta fazendo o jantar? -Pepper estava na cozinha mexendo em algo no fogão, ao levantar a cabeça para me encarar eu me afastei. -Quem é você? -Minha respiração acelerou e comecei a caminhar para trás. 

—Nós precisamos da sua ajuda. - O homem falava enquanto se aproximava. -Eles estão vindo nos caçar. 

—PAI! -Gritei correndo até a sala ao chegar na mesma notei que não havia ninguém ali. -PAI? TIO BANNER? 

Comecei a caminhar por toda casa, abri todas as portas que se mostravam acessíveis a mim. Os passos do homem estavam atrás de mim cada vez mais próximo, continuei correndo até parar na porta da garagem. Ninguém digitou a senha e a porta se abriu com facilidade.

Senti uma mão em meus ombros e me virei para encarar quem era, ao olhar por cima de meus ombros lá estava o homem do capacete. Direcionei minhas mãos para o mesmo e uma rajada de raio o acertou, me ajoelhei no chão e toquei o solo.

—Eu sei que isso nunca funcionou antes, mas tem que dar certo. -Sussurrei. Fechei os olhos tocando o chão, uma forte corrente elétrica saiu das minhas mãos se enfiando para debaixo do solo, retirei meus dedos do chão e me levantei. O chão tremeu, todos os vidros dos carros da garagem se quebraram. No momento seguinte o chão se desfez saindo dele seis altos soldados de ferros regados a eletricidade. Eu havia dado vida as correntes da casa.

Abri meus olhos assustada ao sentir algo pesado em cima de mim, tentei me levantar mas aquilo não se mostrava possível. Ao olhar melhor notei um grande número de armaduras sob meu corpo, gritei o mais alto que pude até que Stark e Steve viessem ao meu socorro. Quando finalmente consegui me sentar, notei estar em uma maca com vários tubos conectados ao meu corpo.

—Onde eu estou? -Arfei.

—Estamos em casa, você finalmente acordou. -Steve se aproximou acariciando meus cabelos.

— O que? Por quanto tempo eu estive em sono profundo? -Questionei sentindo meu corpo agitar-se.

—Você esta dormindo a 8 anos Asarf, na verdade acordou em um curto período de 3 meses e achamos que ficaria bem. Mas desde então voltou ao coma. -Stark se aproximou. -Sexta-feira, faz um check up da criança. 

—Sexta quem? -Levei minhas mãos a cabeça balançando a mesma. Meu corpo estremeu e senti um leve arrepio na espinha antes de segurar os braços de Rogers com força. - Tem algo errado. Eu só não sei se é nesta época ou se já passou.

—Do que esta falando? - Tocou minhas bochechas.

—Eu não tenho certeza. Mas, quando foi a última vez que falou com Peter e Bruce? 

—Ontem, Peter veio a aula e Bruce fez exames em você.

—Não, não é isso. -Suspirei. -Tem algo acontecendo. 

—Somos os Vingadores Asarf, se tivesse algo acontecendo saberíamos. -Stark disparou.

—Não se fosse um de nós planejando.

 


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