Equilíbrio - SALIGIA escrita por AmyMackenzie, QG Dramione


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

?—?— Abaffiato ?—?—

Olá, Olá amores. Como vão? Então aqui estou eu com uma Oneshot fresquinha para vocês, que está participando do desafio SALIGIA. Os 7 pecados capitais, promovida pelo QG Dramione.

O pecado pelo qual sou responsável é o pecado, onde a pessoa tem aversão ao trabalho e acomodação. Sua virtude é a diligência e total afinco ao trabalho e objetividade.

Antes de prosseguir, quero agradecer especialmente à duas amigas. Ires e Elaine, que me ajudaram, incentivaram e me emocionaram. Sem vocês eu não conseguiria! As amo muito.

Sem mais enrolação, boa leitura. Nos vemos nas notas finais!



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O despertador apitava insistentemente no criado mudo, mostrando que estava na hora de Hermione acordar. Alguns segundos e muitos resmungou depois, ela abriu os olhos e se deparou com os números vermelhos indicando que eram 06:00 am e com muito esforço ela espreguiçou-se e levantou da cama, depositou um beijo no rosto do seu marido, tão belo e ao mesmo tempo tão irritante, mas decidiu ignorar o segundo tópico antes que a raiva novamente lhe atingisse. Vestiu suas roupas de esporte, um moletom e por fim calçou o tênis, desceu as escadas e pegou uma bela e vermelha maçã, mordendo e saindo de casa. O som alto de seu fone a deixava dispersa, sem nenhum interesse sobre quem passava pela rua, a maioria de pessoas obviamente de carros e começou a se questionar como era possível as pessoas terem se tornado tão sedentárias e dependentes da tecnologia. Nas ruas, dificilmente se via alguém a pé ou de bicicleta. Todos estavam com seus automóveis, buzinando feito loucos e procurando estacionamentos e alguns, moravam a poucos quilômetros de distância do trabalho. Apenas sacudiu sua cabeça em negativa, lembrando do grande problema que tinha em casa: Draco e sua preguiça.

Após ter casado com Draco, ela conseguiu com muita dificuldade, convencê-lo a morar no seu mundo e conhecer mais de suas raízes, mas desde o momento em que ele começou a descobrir as facilidades do mundo muggle, seu pensamento – antes tão preconceituoso e irritante – havia se tornado cheio de admiração pela inteligência dos homens não bruxos. Hermione tentou focar seus pensamentos apenas no corpo cansado e no ar gélido que batia em seu rosto, mas não conseguia parar de pensar no quanto Draco havia se tornado acomodado e o quanto isso estava se tornando inconveniente para ela, que era sempre tão trabalhadora e objetiva. Com a cabeça a mil por conta de todos os seus pensamentos, deu meia volta no quarteirão e parou na bela casa de cercas brancas e uma caixa de correio, entrou nela e subiu as escadas entrando no quarto com um fiapo de esperança que Draco estivesse acordado e que ela pudesse curtir sua companhia para um breve café da manhã. Todavia, ela sabia que isso não aconteceria e que seu marido acordava por volta das 10:00 am. Não foi nenhuma surpresa para ela encontrá-lo na mesma posição da cama de quando saiu, agarrado ao travesseiro e de lado enquanto ela soltava um longo suspiro e seguia para o banheiro.

Depois do longo e merecido banho quente, a castanha vestiu sua saia lápis e terninho preto, um salto discreto e se encaminhou até a cozinha, onde encararia mais um café da manhã solitário. Ao apertar nos botões da cafeteira, pegou o jornal e leu o anúncio da primeira folha. O jornal possuía como uma das matérias principais, um assunto que indignou ainda mais a pequena Granger ali.

A ONU, juntamente com outras organizações, apresenta o mais novo projeto eletrônico de robô que pode substituir até mesmo trabalhos braçais.

Embasbacada, era assim que ela estava se sentindo. Como era possível o homem ter tanta preguiça, Godric? Será que eles não viam que poderiam estar investindo em escolas ou instituições para salvar jovens da rua? Pegou sua bolsa e varinha, tomou o café quente em um único gole, pelando a garganta e apenas aparatou no ministério, decidida a focar em seu trabalho e esquecer todo o resto e de fato, não demorou para que isso acontecesse.

Hermione estava sentada sobre sua cadeira almofadada, as sobrancelhas exibiam um vinco de preocupação, enquanto seus olhos observavam os papéis à sua frente e qualquer um poderia ter certeza que aquela era, de fato, não só a mulher mais inteligente do mundo bruxo como também a mais trabalhadora. A boca torta era a prova mais clara de sua total concentração e afinco, mesmo que fossem demais para o assunto, mas o que se poderia esperar de alguém tão diligente?

— Hermione Granger Malfoy! — A voz grossa e claramente irritada a fez quase cair da cadeira. Ela então encarou os olhos verdes que a analisavam e levou a mão instintivamente ao peito.

— Harry, você está louco? — Perguntou ela ainda assustada e agora passando as mãos pelo cabelo, apenas para mantê-las ocupadas. — Como é que você entra na sala de alguém gritando desse jeito?

— Bom, deve ser porque esse alguém não está prestando atenção e não ouviu nem eu abrir a porta e muito menos quando eu chamei por seu nome cinco vezes. — O moreno disse com um sorriso brincalhão. — Está tudo bem? Você está ainda mais focada no trabalho hoje.

— E por que não estaria, Harry? Você sabe muito bem que sempre fui focada. — Ela disse demonstrando uma certa impaciência na voz.

— Hoje você está mais que normalmente e tenho percebido que já tem uns dias que está assim. Quer conversar um pouco comigo?

A castanha suspirou derrotada, sentindo todos os seus dilemas dos últimos dias pesarem mais do que o habitual. Precisava conversar com alguém sobre aquilo, ou enlouqueceria. Quem melhor do que seu melhor amigo? Ainda sem muita certeza do que deveria fazer, ela assentiu positivamente e apontou a poltrona a sua frente para o amigo.

— Não é um assunto tão legal quanto eu gostaria... — Ela iniciou, mas foi interrompida.

— Mione, seja lá o que esteja acontecendo você, precisa pôr para fora e se livrar desse estresse. Estou aqui para te ouvir e não vou julgá-la. O problema é com o Malfoy, não é?

E mais uma vez, Harry estava certo. Apesar de não ter aceitado tão bem a decisão da amiga quando anunciou o namoro e principalmente casamento com Draco, ele sempre tentava ser cordial e educado, coisa que nem mesmo o louro se esforçava para ser. Hermione exibia uma cautela desmedida ao falar do esposo para o melhor amigo, mas nesse caso ela teria que o expor. Criou mais um pouco de coragem e disparou.

— Eu e Draco estamos passando por momentos difíceis e o pior de tudo é que ele não percebe isso. São coisas tão simples e pequenas que passam totalmente batidas para ele.

— Vá direto ao ponto, Hermione.

— É que eu não estou satisfeita!

— Você está falando de... — Harry disse ficando completamente vermelho enquanto Hermione o olhava com curiosidade, tentando entender do que ele estava falando. Então ela conseguiu entender e foi obrigada a reprimir com muito esforço uma risada.

— Não! Que pergunta é essa, Potter? — Ela disse não mais conseguindo conter a risada. — Eu não tenho nada a reclamar de Draco na cama. — Completou mordendo o lábio e tentando censurar as rápidas lembranças que invadiram sua mente.

— Ah, que bom. Eu realmente não gostaria de falar com minha quase irmã sobre esse tipo de coisa. — Ele pigarreou ainda constrangido e corado. — Mas se não é isso, para de rir e conta logo. — Pediu curioso.

— Sabe, quando eu pedi a Draco para morarmos em Londres ele não aceitou de imediato. Sua resistência foi grande, mas o ódio e preconceito das pessoas com ele aqui, acabou fazendo com que ele desse uma chance para esse novo mundo. O problema é que desde que chegamos em Londres e desde que Draco conheceu todas as facilidades, não quer mais nada com a vida. Não trabalha direito e nem sequer faz exercícios físicos. Só fica em casa comendo, assistindo filmes e dormindo. Comida? Ele compra feita para apenas colocar no microondas e comer. Roupas? Ele usa máquina e secadora e as estende no varal com magia. Até aí, eu ainda conseguia aguentar, mas ultimamente a preguiça e acomodação dele tem sido um inconveniente para nosso casamento. Não saímos mais juntos, não fazemos exercícios juntos, nem sequer tomamos café da manhã, porque quando eu saio de casa ele ainda está dormindo. Quando eu chego em casa, lá está ele esparramado no sofá. Eu não aguento mais! — A castanha despejou tudo de uma vez, enquanto Harry a encarava com uma expressão indecifrável.

— Hermione, você sabe que eu te amo como uma irmã, mas você tem certeza que não está exagerando um pouco?

— Acha que eu não deveria estar chateada? — A castanha perguntou ofendida com a possibilidade de seu amigo estar defendendo Draco e não a ela.

— Não é isso, mas você já parou para pensar que às vezes você escolhe as causas erradas para lutar? Malfoy sempre teve dinheiro e foi folgado e você sabia disso quando escolheu ficar com ele então por que de fato se importar só agora? Talvez você só esteja estressada demais, trabalhando muito. Você sempre enxergou o pecador, então por que só agora enxergar o pecado? Realmente acho que você precisa conversar com ele sobre isso.

Hermione ficou pensativa sobre o que Harry disse, mas ainda assim tentou não transparecer. Era uma leoa afinal e depois de casar com uma serpente, havia se tornado ainda mais cautelosa e firme. Não admitiria tão facilmente estar errada. A conversa com o amigo seguiu para outro rumo, logo que ela perguntou sobre Gina e assim, guardou seus pensamentos para si.

 

*****

 

Draco acordou um pouco mais cedo naquele dia: às 09:45 am. Não era novidade que não encontraria sua esposa ali, então apenas espreguiçou-se de forma lenta e manhosa, se dirigiu até o banheiro e fez sua higiene matinal, lavando o rosto e escovando os dentes. Pensou um pouco sobre como seria o seu dia, mas só de fazer os planos já se sentia desanimado e “fatigado”, então apenas seguiu o plano original. Desceu as escadas e foi até a cozinha, sentou no banco e escorou-se no balcão, pegou sua varinha e com um breve aceno as coisas começaram a se mover sozinhas. A geladeira abriu e de lá saíram leite, ovos , bacon, manteiga ao mesmo tempo que a frigideira se posicionava no fogão e a xícara flutuava em sua direção. E assim, em poucos minutos ele já estava desfrutando um delicioso café da manhã.

A preguiça já estava lhe deixando absurdamente sedentário e mesmo que aos finais de semana encontrasse com os amigos para jogar quadribol — coisa que estava cada vez mais rara nos últimos tempos — não surtiam um grande efeito. Mais uma vez fez uso da magia para limpar, enxugar e guardar tudo e em seguida foi para a sala, sentando de qualquer forma no sofá. Pegou o pequeno aparelho celular, presente de Hermione e colocou na sua playlist musical, por um momento pensando o quão estranho era saber que há tão pouco tempo, nem gostava dos trouxas e que agora, não só gostava deles como também de suas invenções, músicas e até mesmo alguns costumes. Entre seus pensamentos ele finalmente lembrou quem o apresentou a tudo aquilo. A pequena mulher que ele amava mais que tudo, aquela que ultimamente estava fazendo tanta falta.

Draco percebeu que Hermione saía cada vez mais cedo para o trabalho e retornava cada vez mais tarde, sempre cansada e estressada reclamando dele e do fato de não fazer nada. Levou as mãos ao cabelo e suspirou com pesar, para em seguida olhar para o pequeno porta retrato que continha uma foto bruxa de ambos. Draco carregando Hermione no colo, com seu longo vestido de noiva e sorrindo como se não existisse mais ninguém ali além de ambos, e ela o correspondia com a mesma intensidade. Foi muito difícil convencer a pequena a deixar a foto lá, já que qualquer pessoa que não conhecesse o mundo bruxo iria se assustar e obviamente estranhar aquilo, mas para ele tudo o que importava era ver aquela foto e sentir; sentir a sua mulher perto quando ela estava tão distante, sentir que amava apesar de tudo e apenas sentir que isso bastava, mesmo ele sabendo que não era o bastante.

Pela primeira a vez em dias, ele decidiu que faria algo diferente por ela, por eles. Ainda com muita relutância e vagareza, levantou do sofá para se planejar. Havia chegado o dia da tão temível conversa.

 

*****

 

Exausta. Era exatamente assim que Hermione se sentia quando finalmente acabou seu trabalho naquele dia. Pegou a pasta de documentos, calçou os sapatos que jaziam em baixo de sua mesa, levantou e após pegar sua varinha saiu. Olhou no pequeno relógio de pulso e percebeu que mais uma vez havia saído muito tempo depois de seu horário, mais especificamente, uma hora e trinta minutos depois. Sua mente traiçoeira a lembrou da conversa com Harry, mais cedo e ela foi obrigada a concordar com o que o amigo disse. Além de ela não ter conversado com Draco, também exagerava no trabalho, isso ela tinha que admitir. Aparatou nos fundos da sua casa, onde não haviam vizinhos e entrou pela porta de trás, estranhando o silêncio e escuridão do ambiente. Ainda que Draco passasse boa parte do dia deitado, jamais deixava a casa tão apagada pois dizia que não gostava da sensação de trevas lhe rodeando. Por um momento imaginou que ele havia saído mas logo considerou aquilo uma besteira. Preguiçoso como era, deveria apenas estar dormindo.

Ainda estranhando, ela apertou no pequeno interruptor que iluminou de imediato a cozinha e lhe deu uma bela e paralisante visão: no centro do local uma mesa bem arrumada com pratos, taças e talheres, uma garrafa de champanhe num balde de gelo, e seu marido em pé, muito bem arrumado. Assustou-se mas se permitiu sorrir enquanto andava em sua direção.

— Draco, o que significa isso? — Ela perguntou, cautelosa. — Você aprontou alguma?

— Não posso receber minha mulher de uma forma mais carinhosa depois de um dia cansativo no trabalho? — Ele perguntou, seu tom de puro sarcasmo.

— Claro. — Ela respondeu com as sobrancelhas arqueadas. — O problema é que a sua mulher te conhece muito bem para saber que sua preguiça não te permitiria fazer isso.

Mesmo querendo rir da afirmação de sua esposa, Draco apenas puxou a cadeira para que ela sentasse e assim que ela o fez e ele seguiu para a outra cadeira, de frente para ela e iniciou a conversa.

— Eu acho que ultimamente temos nos distanciado bastante e não gosto disso. — Dessa vez ele foi completamente sincero e direto.

— Eu sei e também não gosto disso.

— Então qual o problema? Por que não podemos simplesmente ficar bem?

— Porque não é assim que funciona, Draco. Você está cada vez mais acomodado, preguiçoso e até mesmo sedentário desde que viemos morar aqui. Poxa, a minha intenção ao te apresentar o meu mundo era que você e eu pudéssemos conhecer coisas diferentes e não te alienar. — Foi tudo o que ela disse de uma vez, deixando o homem a sua frente um tanto surpreso, mas não absolutamente pois ele mesmo já esperava por isso.

— E você percebe o quanto tem me afastado ultimamente? Sempre chegando tão tarde e exausta do trabalho, nem sequer conversa mais comigo e quando marca programas para sairmos é sempre nos dias que você pode. Não estou falando dos dias que estou com preguiça, mas sim dos dias que resolvo problemas estressantes e não sinto a mínima vontade de sair, mas você não me pergunta se eu posso. Eu entendo que seu trabalho requer muito mais de você do que o meu de mim, mas isso não torna a sua posição correta. Hoje mesmo estou aqui te esperando há mais de uma hora. O que me diz sobre isso?

Hermione pensou sobre o assunto e imagens de diversas situações vieram a sua mente. Ela realmente havia deixado a desejar tanto quanto Draco em seu casamento e após a conversa com Harry e a surpresa da noite, tinha que admitir que talvez não fosse apenas a preguiça do louro que os distanciava. Draco, percebendo o desconforto e expressão distante da castanha, decidiu resolver de forma rápida aquele problema. Se não dessem uma solução para aquilo, passariam a noite toda esquisitos um com o outro ou quem sabe até a semana inteira. Decidiu mais uma vez tomar a iniciativa e se pronunciar.

— Eu proponho algo a nós dois: você para um pouco mais com essa sua obsessão pelo trabalho, começa a sair no seu horário e até sai para espairecer um pouco mais. Em contrapartida, eu policio a minha acomodação e começo a acordar e fazer as caminhadas junto com você. Ah, claro que também passo a ir mais vezes na mansão para averiguar os negócios da família.

Hermione sentiu-se vitoriosa. Isso de fato era tudo o que ela queria. Sem pensar duas vezes ela sorriu de forma calorosa e balançou a cabeça em afirmação.

— Trato feito! — Ela disse.

— Agora por favor, vamos comer que eu não aguento mais de fome. — Ele disse rindo.

— Espera, não pode ser assim tão fácil. Passamos meses com esse problema. Por que poucas palavras e um jantar resolveriam?

— Tem razão. Não resolvem.

Dizendo isso Draco levantou-se da sua cadeira e com um rápido movimento segurou Hermione pela cintura e a ergueu, lhe dando um beijo intenso e cheio de amor que fez a cabeça da castanha anuviar, as borboletas do estômago despertarem e seus argumentos se esvaírem. E da mesma forma intensa como começou, o beijo terminou.

— Eu amo você e não vou deixar que minha preguiça ou sua diligência acabem com isso.

— Eu também te amo.

— Agora será que podemos comer?

— Você é ridículo. — Ela disse rindo — Vamos logo.

— Graças a Merlin. Pensei que tinha feito todo esse esforço por nada! — Ele disse em sua melhor expressão de drama.

— Sério que foi você quem fez isso tudo? — Ela perguntou claramente incrédula enquanto Draco usava magia para trazer duas travessas com comidas para a mesa e servia as taças com o champanhe.

— Claro que não! Você sabe que eu morro de preguiça. Mas senhora Nelly adorou receber os cem dólares que lhe dei para fazer isso!

Hermione gargalhou alto ao ver o quão ridículo Draco poderia ser, pagando uma vizinha para fazer um trabalho que ele mesmo poderia usando magia. E foi assim que a noite terminou, entre carícias e beijos depois do jantar de um casal apaixonado. Ambos entenderam que não havia correto na história. Nem preguiçoso demais, nem diligente demais. Tudo na vida tinha que haver um equilíbrio. Entre pecado e pecador, só havia um termo: a salvação. E o casamento deles estava a salvo. Disso sabiam bem.


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Notas finais do capítulo

Amores, foi muito difícil mas eu consegui quero muito saber a opinião de vocês e apesar de ser o último dia de desafio, confiram as fics já postadas no @qgdramione.
Sério, só autoras incríveis e histórias monstras.

Um beijo carinhoso e até logo.

?—?— Finite Incantatem ?—?—



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