The Hybrid Diaries escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 40
Julieta Howard




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P.O.V. Julieta.

É noite de Todos os Santos, Halloween e eu estou usando um vestido super antigo que minha família tem junto com um monte de tranqueiras que estão guardadas em baús no sótão e no porão. Vestidos e trajes de todas as épocas, para vocês terem uma ideia tem até vestido de noiva. Tenho sete anos de idade e pareço ter uns dezesseis.

Sou pálida como uma vampira, meu cabelo é castanho escuro quase preto, olhos castanhos e lábios vermelhos.

—Que tal fazer um feitiço?

—Não. Minha mãe me avisou que fazer feitiços na noite de Todos os Santos é perigoso até mesmo pra quem tem prática. E por mais que eu seja poderosa e tenha sido treinada desde criança é perigoso.

—Ah, vamos só  um pequeno. Olha esse aqui parece interessante.

Li o feitiço no grimório sem pronunciá-lo.

—É um feitiço de caminhante no tempo. Não sabia que tínhamos caminhantes no tempo na nossa linhagem. Bem, é uma família louca mesmo.

Estava escrito em hieróglifo, o que significa que é muito, muito antigo. O que o torna ainda mais perigoso. Eu tenho um pingente em forma de lua crescente que nunca tiro.

Afinal, sou uma parte da matilha dos crescentes.

—Unnkunrá, Unkundê... time invocati, viajati, ankunrá unkundê shak rã amenófis.

Então foi um borrão. Uma luz incrivelmente forte e brilhante. Fiquei até temporariamente cega. Me sentei numa pedra para me recuperar do baque.

Quando finalmente as imagens voltaram a se formar, vi um monte de verde. Então, percebi que eram árvores, uma floresta.  Era noite, mas isso nunca importou pra mim pra começo de conversa.

Comecei a perambular por aquele lugar que era silencioso como um túmulo já que os animais sentiam a presença de um predador. Ou seja, eu.

Sei lá por quantos acres de floresta eu passei até conseguir ouvir música. Cheguei a uma estrada de pedra cheia de estrume de cavalo, com carroças, e carruagens estacionadas.

—Isso é muito esquisito.

Vi que todos os convidados da tal festa estavam mascarados, então tratei de arrumar uma máscara pra mim e foi fácil me infiltrar, me encaixar. Mas, tenho quase certeza de que nenhum deles me reconheceu. Baseado na música que estava tocando, nos trajes que estavam vestindo e no jeito como estavam dançando logo consegui me situar. Mil quinhentos e pouco.

—Senhorita, me concederia a honra desta dança?

—Sim. Porque não?


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