The Hybrid Diaries escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 22
Fim de festa parte II


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/9tNhnWNJVyA-Rosie luta.



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P.O.V. Detetive Carson.

Todas as histórias, são reais. E estou no meio de uma Guerra Civil sobrenatural. Ótimo.

—Porque não está se transformando?

—O que?

—Carson você foi mordido. E o veneno não afetou você. Eu nunca vi nada assim antes. 

—Eu já. Bom, nunca vi, mas li a respeito.

—Rosalice Volturi.

—Sou eu.

—Está grávida?!

—Não me diga? Então você é um de nós. Mais ou menos.

—Um de nós? Sou vampiro?

—Não. Mas, é sobrenatural. Um caçador. Encontrei os registros nas coisas que encontramos na biblioteca particular do Aro. E adivinha o que eu descobri? Jared Howard, meu namorado... é seu sobrinho. O que significa...

—Ele é sobrenatural.

—Mas, que tipo de seres sobrenaturais estamos falando?

—Já ouviu falar da lenda da irmandade do Olho do Dragão?

—Espera, um pouco. A irmandade existe mesmo?

—Sim. Jared e o detetive são a prova viva. E adivinha quem foi a bruxa que os abençoou?

—Genevieve Levesque. Sua avó.

—Pois é. Ela os criou para serem não apenas caçadores, mas protetores, guardiões do submundo. E agora eu tenho um Detetive sem noção alguma, sem treinamento apropriado e um namorado estudante de história. Tudo isso para os melhores caçadores já criados. Pegue suas coisas Detetive, você tem que ser treinado.

—As antiguidades. Quando minha mãe estava prestes á morrer, ela me fez jurar que nunca as venderia, sob nenhuma circunstância. Por isso as dei para o Jared.

—Bem, vai precisar delas e mais que isso. Vai precisar aprender a usar.

Quando cheguei á casa dos meus sobrinhos, eles estavam limpando as espadas, bestas, estrelas da manhã, os arcos e as flechas. Armas de fogo.

—Pra que uma arma tão grande?

—Era usada para caçar elefantes, as balas são maiores. É arma anti-vampiro.

—Munição de madeira?

—Madeira não faz nem cocegas. Nossa pele é mais dura que um diamante. Tenta atirar balas de madeira num diamante, nem arranha.

—O que é mito e o que é real?

—A maioria é mito. Igreja, crucifixo, água benta, estaca de madeira, queimar no sol. É tudo marketing da Igreja Católica.

—E como matamos eles?

—Eu não quero que ninguém morra, nem humanos, nem vampiros, nem bruxas, nem lobisomens. Eu quero paz, especialmente agora. Mas, eu sei que estamos em guerra. Então, compartilharei este conhecimento com vocês, mas quero que me prometam, que jurem por tudo o que consideram sagrado... que não tiraram vidas á toa.

—Eu prometo.

—Eu prometo também.

—Ótimo. Fogo. Fogo mata vampiro sem problema, dinamite, bombas atômicas. Mas, tem um porém.

—Sempre tem.

—Vampiros são mais fortes que vocês. Mais resistentes, mais velozes. Podem ouvir o seu coração batendo a quilômetros, podem te farejar, te rastrear. Se correrem... vocês morrem. Se tentarem lutar e não tiverem as armas certas... vocês morrem. Devem levar em consideração que estão caçando um predador. Não apenas um predador, um predador que tem pensamento racional, capaz de bolar estratégias, armadilhas. Existem várias classes de vampiros. Meu tio Dimitri por exemplo. Ele é um rastreador.

—Um rastreador?

—Você não pode fugir de um vampiro rastreador. O dom deles é encontrar pessoas. A caçada é sua obsessão. O que para vocês é fugir por sua vida, para ele é um jogo. Ele vai perseguir vocês, acuar, atormentar. Vai te estudar, vai te manipular, te exaurir e ai vai te matar.

—O que mais?

—Vocês precisam dormir. Nós não. Nós nunca dormimos, bom posso dormir se eu quiser, mas enfim. Vocês precisam parar, descansar, nós não. Podemos correr quilômetros em segundos, correr por dias, meses sem precisar parar. Humanos precisam respirar, vampiros não. Respirar é vital para vocês. Para nós é apenas uma ferramenta. Uma ferramenta de caça. Podemos sentir o cheiro de tudo e todos ao nosso redor quando inalamos. Sinto o cheiro da sua adrenalina agora, o cheiro do seu medo. Podemos começar?

Estávamos numa sala de treinamento. Com vários colchonetes.

—Vai lá Detetive, me ataca.

Eu a ataquei e ela me derrubou. Não acertei um soco.

—Vamos subir de nível. Não temos tempo pra sutileza.

Rosalice sumiu num borrão. Eu olhei em volta e ela não estava em lugar nenhum. Puxei a arma e então... bang! Eu tava no chão. Fui dominado.

—Os humanos nunca olham pra cima. Vampiros podem pular, correr, escalar muito bem o que faz a sua raça pensar que podemos voar. Muitas vezes, o predador vem de cima.

Ela me soltou e rolou colocando-se de pé numa fração de segundo.

—Lembre disso. Próximo!

P.O.V. Jared.

Ela é uma mulher, está enorme de grávida e ainda assim dá de dez a zero em mim. Eu fui surrado. E vi pela primeira vez os olhos de lobo dela.

Mas, ela foi atacada por um grupo de pessoas. E desceu o sarrafo neles. 

E uma garota, uma vampira veio e a ajudou.

—Devo admitir to impressionada. O que eles são?

—Bruxos, feiticeiros, conjuradores, tanto faz. 

—Tanto faz?

—Ser uma Tribrida é uma droga. E como sou a primogênita nasci com o mundo nos ombros. Existem as facções e os Covens e os Clãs e as tribos dentro das facções. Eu aprendi isso quando era criança, tipo na terceira série. Para mim um bruxo é um bruxo, mas dentro da comunidade... é outra história. Esses filhos da mãe estão tentando matar o meu bebê desde que eu descobri que estava grávida. Malditos extremistas. Eles tentaram com a gente e agora estão tentando comigo.

—Tentaram o que?

—Os bruxos tem tentado me matar desde antes de eu nascer. Objetos amaldiçoados, injeção de acônito, envenenamento por prata. Ela é durona, igual a mãe dela.

Disse esfregando a barriga.

—É uma menina então?

—Tenho uma sensação muito forte de que é sim. Mas, não sei. É impossível saber.

—Já ouviu falar em ultra-sonografia?

—Não funciona. Não dá pra ver dentro do saco amniótico. É tão duro, espesso e impenetrável quanto minha pele.

—Ótimo. E parabéns, pelo bebê.

—O filho não é meu, tio. É do Original.

—O que?!

—Sim. Jered eu brigamos, eu estava triste e bêbada, transei com o primeiro vampiro do mundo e agora vou ter um bebê.


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