P.O.V. Rosie.

Eles viviam numa mansão enorme com jardins lindos e por dentro a casa estava toda decorada. Haviam luzes pisca-pisca, uma mesa com cupcakes, um bolo enorme! Brigadeiro, beijinho e todos os tipos de doces que se possa imaginar. Garçons com bandejas servindo champanhe e canapés.

As moças com vestidos todos cheios de coisas, os rapazes de terno. 

—Rosie! To feliz que veio.

—Obrigado Emily. Feliz aniversário.

Disse entregando o pacotinho pra ela. Ela abriu e parece que gostou.

—São lindos.

—Não são joia são semi-joia de aço inoxidável.

Brincos de pérola, é um clássico não tem como errar. 

A mulherada da festa com vestidos cheios de babados, drapeados, detalhes e eu? Eu com um vestido preto tubinho que tem uns detalhes meio transparentes e um colar. Elas de coque, penteados super elaborados e eu com um rabo de cavalo de lado e um topete.

Então entraram homens de terno branco, tocando tambores. O ritmo que eles tocavam...

—Isso não vai acabar bem.

Felizmente a Emily não me ouviu.

—Uma surpresa pra mim?

—Eu não sei de nada disso. Quem deixou essa gente entrar? Isso é coisa sua Jered?

—Não mãe.

—Feliz aniversário, Emily Howard! Nós temos uma mensagem para todos vocês! De Athenodora Volturi. Não haverá paz!

Eles cortaram os pulsos com canivetes e começaram a lançar um feitiço.

As luzes explodiram, apagaram. Os humanos em pânico. Haviam vampiros na festa.  Os bruxos que se cortaram serviram só para atiçar a sede dos vampiros infiltrados.

Agarrei a Emily e ela berrou.

—Sou eu. Vem comigo.

—Mas, Jered.

—Vamos passar pra pegar ele.

Consegui tirar o Jered e a Emily da linha de fogo. Fiz um feitiço que os manteve presos no quarto, matei o máximo de vampiros que consegui, mas foi um massacre. Os vampiros drenaram vários humanos, uma enorme pilha de cadáveres ficou na sala de estar, champanhe derramado, cacos de cristal das taças que foram quebradas na confusão. Algumas pessoas foram pisoteadas.

Me levantei com alguma dificuldade. Eles me fizeram um ferimento na testa que não está curando graças á prata. Fui até o quarto onde havia prendido os dois irmãos e pus a barreira abaixo.

—O que foi que aconteceu? Ai, Meu Deus! A sua testa!

—Vou ficar bem. Mas, foi um massacre. Sugiro que chamem a polícia.

—Você está bem?

—Um pouco tonta, mas vou ficar bem.

P.O.V. Emily.

Quando chegamos á sala de estar... haviam cadáveres espalhados por todo o lugar. Minha mãe estava entre os corpos.

—Mamãe! Mamãe!

—Sinto muito. Nunca deveria ter me envolvido com vocês. Nunca deveria ter arrastado vocês pra isso.

Chamamos a polícia e os peritos isolaram a cena do crime, haviam partes da sala que estavam queimadas. Os peritos estavam ensacando os corpos quando vemos o de Katherine, ela estava viva! Gritando, berrando.

—Minha cabeça! Minha cabeça está queimado! Minha cabeça está pegando fogo!

—Merda.

O policial chamou uma ambulância. Olhei para Rosie e perguntei:

—Você sabe o que tá acontecendo com ela não sabe?

—Sei. Ela tem poucos minutos. 

—Ela vai morrer?

—Não se eu sugar o veneno.

—O que?!

Os dentes dela viraram presas. Quatro pares de caninos e ela os afundou no braço de Kate. E então, Kate parou de gritar.

—Não se preocupem. Vocês não vão se lembrar disso.

—Como assim?!

—Oblivion.

P.O.V. Rosie.

O feitiço do esquecimento apagou as memórias que eles tinham de mim drenando o sangue de Katherine e salvando a humanidade dela, do feitiço que usei para colocar a barreira no quarto, todas as minhas habilidades. Após um breve momento de desorientação eles voltaram a se situar.