The Curse escrita por Fantasminha98


Capítulo 9
The Beast.


Notas iniciais do capítulo

Fantasminha do céu o que está acontecendo???

É isso mesmo produção??????

Hahahaha sim pessoal!!! E assim, o segundo capitulo mais esperado também chegou!!!!!!!!!!!! Postado para deixar sua sexta feira mais feliz!!!!!!!!!!


Resuminho dos caps anteriores:
— Gina e Harry estão com problemas no paraíso e Hermionei da conselhos para a amida.
— Cormac McLaggen, um homem primitivo propõe casamento para Mi, mas ela recusa.
— Hermione não aguenta mais viver uma vida pacata numa cidade fofoqueira.
— Maurice viajou para uma feira na cidade vizinha, se perdeu na floresta e chegou a um castelo magico onde sempre neva.
— Após conhecer seu anfitrião, um jovem leiro de olhos cruéis, o inventou parte, mas ao tentar colher uma rosa é atacado por uma fera.



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Hermione, no final da tarde, estava na horta podando os repolhos, grata porque diferente do dia anterior, hoje ela nem sequer tinha visto McLaggen, ou seja, podia se dedicar aos seus afazeres sem qualquer interrupção do homem pedante. Em resumo, um dia perfeito! Entretanto, a paz foi bruscamente interrompida pelo relinchar desesperado de um cavalo. Assustada, a jovem rapidamente levantou o rosto e viu Philipe sujo de lama, com a rédea partida e nenhum sinal de seu pai em qualquer lugar.

 

— Philipe? - Olhou desesperada para a entrada da cidade, mas não encontrou ninguém. Algo estava errado. Onde estava seu pai? Correu para o animal que relinchava e bufava batendo os cascos nos paralelepípedos da rua, claramente assustado. - O que aconteceu? Onde está o papai!? Me leve até ele!

 

Rapidamente a jovem buscou uma sela antiga e preparou o animal, não podia perder um minuto. Cavalgando velozmente, Hermione deixou a pequena cidade, seus cachos castanhos se embaraçavam com o vento, enquanto a garota forçava o animal ao máximo, viajando por toda a tarde e noite sem descaço. Ela e Philipe cruzaram o portão de ferro congelado com os primeiros raios da manha.

 

Desmontou apressadamente, ansiando encontra o pai. Entretanto, mesmo com toda a angústia que se acumulava em seu coração, ela se deteve um minuto para apreciar o castelo cujas torres altas estavam cobertas de neve e gelo. Era magnífico e assustador, uma imagem de sonhos e pesadelos. Hermione sentia algo no ar, algo que cantava atiçando aquele poder escondido em suas veias e esse chamado a assuntava mais do que qualquer coisa.

 

— Mas que lugar é esse? - Perguntou para si mesma temerosa.

 

Ao cruzar o pátio e abrir a grande porta, ela se viu num suntuoso e abandonado hall. As colunas eram todas esculpidas com ramos de flores, mas o que tinha em beleza tinha em triste solidão, algo estava errado naquele lugar e Hermione sentia isso.

 

— Olhe Theodore. Uma bela garota! – Sussurrou o candelabro.

 

— Sim! Eu posso ver que é uma garota. Eu perdi minhas mãos, não meus olhos.

 

— Mas e se ela for a escolhida? Aquela que vai quebrar o feitiço?

 

— Ela provavelmente é uma muggle. Não pode sequer nos ouvir! - Continuou ácido o relógio.

 

— Quem disse isso? - Hermione perguntou, para o vazio, assustada. Ela conseguia ouvir as vozes sussurradas, mas não sabia de onde vinham. - Quem está ai!?

 

Caminhando lentamente, a garota se dirigiu para o aparador onde um belo relógio estava ao lado de um candelabro de ouro. Se as velas estão acesas, alguém vive nesse castelo, raciocinou a jovem. Assim que ouviu a tosse distante de seu pai, Hermione tomou o candelabro nas mãos, correndo pelas escadas e cruzando longos corredores etentava encontra seu pai. Logo chegou a uma torre gelada e escura de onde parecia que o som da tosse estava vindo.

 

— Papai? - Ela chamou desesperada, enquanto subia as escadas em espirais o mais rápido que podia. - Papai, é você? Eu estou indo!

 

O encontrou na terceira cela. Maurice estava sentado contra as grades tossindo muito.

 

— Hermione!? Como você me achou? - Perguntou preocupado, enquanto tomava as mãos da filha nas suas.

 

— Suas mãos estão geladas! Preciso te levar para casa!

 

— Hermione, você precisa sair daqui o mais rápido possível! Esse castelo está vivo! Agora vá, antes que ele te encontre! - Disse desesperado, temendo pela vida da filha que nada entendia.

 

— Quem? Quem fez isso com o senhor?

 

Maurice não teve tempo de responder, o rosnado ameaçador preencheu a torre e Hermione inutilmente tentou esconder o pai atrás de si enquanto olhava para a direção que acreditava ter vindo o som.

 

— Quem está ai? - Sua voz ecoou. - Quem é você? - Exigiu determinada, apesar do medo, mantendo o queixo erguido.

 

— Sou o dono desse castelo! Quem é você? - A resposta veio profunda e rude. Mas a jovem ainda não conseguia identificar quem ou o que falava, apenas via sombras de uma criatura enorme se aproximar.

 

— Eu vim pelo meu pai. Por favos, solte-o! - Implorou.

 

— Seu pai é um mal agradecido e um ladrão! - Continuou a voz grave e raivosa.

 

— Mentiroso! - Gritou revoltada, conhecia o pai. Sabia que ele era um homem descente e honrado.

 

— Ele roubou uma rosa. Deve pagar.– Disse a voz simplesmente, agora mais próxima do que nunca, mas ainda se escondendo nas sombras.

 

— Eu pedi pela rosa. - Falou sem fôlego, compreendendo o mal que seu simples pedido tinha feito a seu pai. - Puna a mim e não ele.

 

— Não! - Gritou Maurice. - Ele quer dizer para sempre… - Olhou seriamente para a filha. - Aparentemente é o que acontece por aqui quando se pega uma flor!

 

— Prisão perpétua por uma rosa?

 

O rugido bestial foi a resposta da criatura que saltou do patamar superior para onde a garota estava, assustando-a, entretanto ela nada pôde distinguir do captor de seu pai, pois o mesmo continuava a se esconder nas sombras.

 

— Eu recebi condenação eterna por causa de uma. - Continuou displicente. - Agora, você ainda gostaria de trocar de lugar com ele?

 

— Venha para a luz. - Exigiu. Ela queria vê-lo. Ver a quem pertencia a voz. Ver quem era o monstro sem coração que condenara seu pai.

 

E quando o outro não se moveu ela rapidamente levou o candelabro ate ele. O medo a tomou e ela exclamou horrorizada. O que a jovem imaginava ser um homem era, na verdade, uma fera, nem animal nem humana, uma criatura com garras e presas. Cujos olhos cinzas cruéis a avaliavam, como um predador avalia sua presa. Horrível, assombroso, o rosto de mil pesadelos. A luz da vela brilhava pelas asas longas cobertas de penas negras e se refletia nas garras afiadas como lâminas que substituíram seus dedos, mas sobretudo iluminou os incríveis olhos cinzas tempestuosos que brilhavam com um toque mortal. Ela recuou um passo.

 

— Escolha!

 

— Hermione, eu não vou deixar você fazer isso. Eu perdi sua mãe. Eu não vou perder você também!

 

Lagrimas cobriram os olhos da garota quando viu a determinação nos do pai. Entretanto ela não podia perdê-lo, não ele que sempre cuidou dela e fez de tudo para protegê-la. Ela não podia. Ela não iria.

 

— Agora, vá querida. - Disse tentando parecer firme para confortá-la, mas a tosse insistente o impediu.

 

— Tudo bem, papai. Eu vou. - Falou para o pai e logo se voltou para a fera. - Eu preciso de um momento a sós com ele. - Pediu, mas a criatura que apenas grunhiu e começou a se afastar. - Você é tão sem coração… Que não permitira uma filha dar um beijo de despedida em seu pai? O para sempre pode esperar um minuto!

 

A criatura suspirou e se aproximou, obrigando Hermione a recuar novamente e com um aceno de mão ele abriu magicamente a cela.

 

— Quando essa porta fechar, jamais se abrirá novamente. - Bufou raivoso.

 

A garota rapidamente entrou no pequeno espaço e abraçou seu pai girando-o. Ele estava tão gelado.

 

— Eu devia ter estado com você.

 

— Oh, não. Não Mione. Agora me escute. Está tudo bem. Tudo bem. - Acariciou o rosto da filha tentando memorizar suas feições. - Agora vá. Viva sua vida. Fique em segurança e me esqueça.

 

— Esquecer você? Como pode pedir isso! Tudo o que sou é por sua causa. - Disse, deixando as lágrimas escorrerem.

 

— Eu te amo, Hermione. Não tenha medo.

 

— Eu também amo você, papai. E não estou com medo.

 

Hermione o abraçou uma última vez, guardando na memória o calor daqueles braços que sempre a acolheram e amaram.

 

— E eu fugirei. Eu prometo! - Sussurrou no ouvido do pai que arregalou os olhos quando sentiu a filha o empurrando para fora da cela e rapidamente fechando a porta.

 

Maurice se desequilibrou e caiu aos pés do monstro, dono daquele castelo. Olhando horrorizado viu sua preciosa garotinha do outro lado das grades. Ele tinha sido um tolo e sua filha o enganara.

 

— Hum… Você tomou o lugar dele. - Comentou a fera surpreso.

 

— Ele é meu pai. - Justificou-se.

 

— Ele é um tolo. Assim como você!

 

— Hermione! - Maurice tentou se arrastar para a cela, mas a criatura agarrou suas vestes o levando da torre.

 

— Espere! Não o machuque! - Implorou ao ouvir os lamentos de seu pai ao ser arrastado violentamente para longe.

 

— Não! Não! Eu vou voltar! Eu vou voltar por você Hermione! Eu prometo!

 

Essas foram as últimas palavras que a jovem ouviu do pai e elas partiram seu coração, pois sabia que mesmo que o homem tentasse, aquela fera nunca permitiria que a encontrasse novamente. Ela estava condenada mesmo tendo feito isso para salvar seu pai. Desolada, a garota escorregou pela parede gelada até o chão onde se debulhou em lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Eita!!!!!!!!

E ai gente, curtiram???

O que acharam desse Draco? E da nossa Mi???

Já tem alguma teoria da conspiração para a fic???? Super quero saber!



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