A Rosa de Espinhos e seu Jardim escrita por Carol Sequetho


Capítulo 1
Capítulo 1 - Como se iniciar uma história ?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, é tudo escrito de coração.
Se acharem erros de escrita ou pontuação por favor me avisem!



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Gostaria de começar com um texto sobre como descobri meu amor pelas palavras, mas eu estaria mentindo visto que não me recordo o que de fato deu início a isso. Escutei muitas histórias porem de como ainda muito jovem, com quatro ou cinco anos, talvez menos, passava muito tempo ao lado de minha mãe enquanto a mesma corrigia provas ou fazia seus planejamentos de aula. Escutei ela mesma me dizendo e rindo, sobre como prontamente sentava-me a seu lado no chão e insistia para que deixasse-me ajudar nas correções, eu nem sabia ler ou falar direito na época, mas exigia uma caneta da mesma cor da dela –vermelha- e ficava ali, no chão, rabiscando papeis que precisavam ter coisas escritas ou eu não aceitaria os mesmos e ninguém conseguia me fazer sair fosse para brincar ou passear.

Talvez eu não me lembre disso tudo mas certamente foi ali que o meu amor pela escrita, e também pela leitura, teve começo. Minha mãe com toda a certeza é a maior culpada disso, cresci vendo seu amor pelo trabalho, pela leitura, pela escrita, pela música e pelas pessoas.

Ela não é um anjo, cometeu muitos erros na vida –até comigo- mas quando penso nessa mulher que de certa forma fez tudo a seu alcance pra me dar o melhor futuro possível –e a vida que tenho hoje-, só consigo lembrar do ser humano maravilhoso –mesmo que falho- que vi ela sendo durante meus 19 anos. Minha mãe é dona de um sorriso lindo capaz de iluminar noites escuras e um coração gigantesco apesar de um pouco confuso...

Ela me deu meu amor pelas palavras e pela escrita, e diria que ambos salvaram minha vida mais de uma vez. Sou horrível em dizer por meio da voz como me sinto, o que penso, as coisas que realmente desejo...mas quando digito, ou estou com uma caneta em mãos, coloco tudo para fora sejam dores, amores, tristezas ou felicidade.

Meu mundo era sombrio e assustador, costumava ser uma pequena florzinha, um broto fechado com medo de tudo e todos…E então vieram as palavras escritas me abrindo caminhos e os livros tão lindos me dando esperanças e conforto em dias bem ruins…Eu me abri, uma rosa de espinhos perdida num jardim chamado mundo ou vida, tão vasto! Havia tanto pra descobrir e ao mesmo tempo temer... Mas pouco a pouco foram surgindo coisas bonitas nele, algumas foram passageiras como as chuvas de verão, mas outras ficaram aqui, ainda estão, o tempo dita novas histórias e talvez o acaso as leve pra longe mas tudo o que é bom demais acaba eternizando-se nas memorias.... Memorias são como raízes, só que não podem ser arrancadas, talvez apaguem-se um pouco com o tempo, tornando-se turvas e imprecisas...mas sempre vão estar ali...eu tento manter as minhas arquivadas cuidadosamente em poemas, canções, fotos, contos ou simples textos....

E foi por meio dessa junção de coisas que tive a pequena grande ideia de fazer essa história...uma história formada da junção de memorias boas e ruins! Afinal existe uma frase por ai, não tenho a menor ideia de quem é seu criador original mas sempre achei-a brilhante! - que diz: Apaixone-se por um escritor e você vivera eternamente…pois bem, cruze a vida de um e igualmente você vai sempre estar ali, numa frase ou outra, em algum personagem...brilhando nas entrelinhas...  

Para todos que cruzaram a minha, tendo me feito feridas ou não, dedico esses textos. Alguns vão ser mais específicos, seus ‘’ donos’’, caso algum dia acabem aqui lendo essa história, vão saber que são pra eles....

Deixo aqui um enorme obrigado a todos que contribuíram pro meu jardim! A vida não teria a mesma graça sem essas histórias pra contar!


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler até aqui, não se esqueça de comentar!



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