— Rose, Scorp acordem – escutei a voz da Lyra irritada.

E então eu fui voltando a realidade, ela e o Al olhava para o Scorp e para mim com um olhar preocupados.

— Temos que ir para aula de DECAT Scorp.

— Al pode ir eu e a Rose precisamos conversar.

— Você vai faltar em transfiguração? – Lyra perguntou confusa.

— Vou. Realmente eu e o Scorp precisamos conversar. Encontro você depois.

Os dois assentiram e começaram a sair.

— Al, Lyra – os chamei – vocês também precisa saber. O senhor Malfoy virá dá aula amanhã.

A Lyra se virou preocupada para o namorado que parecia tranquilo. Eles então saíram sem dizer mais nada.

— Melhor conversarmos em outro lugar – ele falou se levantando.

Apenas assenti e o segui, fomos em direção ao lago negro cada u ainda perdido em seus pensamentos, quando chegamos lá o Scorp se sentou e esperou que eu fizesse o mesmo, assim que eu me sentei ao seu lado ele começou a dizer.

— Rose eu sei que nossos planos não era contar para os nossos pais agora, mas com eles vindo até aqui para dar essa aula não teremos muita escolha visto que a escola toda sabe. Então se você quiser fingir diante de todo mundo que terminamos e que não temos mais nada eu aceito, mas por favor não desiste de nós não abre mão do que temos por medo do seu pai.

— Você seria capaz de enfrentar meu pai e o seu só pelo que temos até agora.

Ele me olhou confuso.

— Scorp estamos juntos a pouco tempo e nem temos certeza dos nossos sentimentos, você tem certeza que está disposto a isso, a uma briga porque é isso que vai significar uma briga entre nós e nossa família. E não posso garantir que sairemos venedor dessa briga.

— Mas com certeza sairemos mais fortes. – ele sorriu – Rose meu pai desde criança me ensinou que eu deveria lutar muito pelo que eu quisesse. Eu era um Malfoy e devido a isso sofreria muito preconceito, provavelmente não teria amigos e dificilmente seria feliz em Hogwarts. E a cada dia que eu passei neste castelo eu lutei pelos meus sonhos. Surpreendentemente eu tenho dois grandes amigos, um claramente sofre os mesmos preconceitos que eu, o outro é um Potter, e eu tive medo quando eu percebi que seriamos amigo, medo do que meus pais iam dizer e o que os pais do seu primo diriam, e por um momento naquele primeiro dia quando o Al esticou a mão e perguntou se poderíamos ser amigo eu pensei em negar e dizer que não. Mas a melhor escolha que eu fiz foi lutar pela amizade do seu primo. E mesmo que não estamos a muito tempo juntos eu acredito que vale a pena lutar pelo que estamos sentindo.

— Você tem que estar ciente que essa briga será dez vezes pior Scorp. Meu  pai não ai jogar limpo ao tentar nós separar seremos eu e você contra ele.

— Você acha que nem sua mãe ira te apoiar?

— Acredito que sim ela ficará ao meu lado. Mas não poderei pedir novamente pra ela arriscar o casamento dela em meu nome. Se decidirmos lutar por nós não deixarei que ela se meta, dessa vez eu brigarei sozinha.

— Você jamais estará sozinha. Eu estarei ao seu lado.

— Mas e seu pai?

— Não acredito que ele tentará fazer nada para nos separar mas não sei se ele nos apoiará.

— Não tem medo que ele possa te colocar pra fora de casa ou algo assim.

Ele sorriu.

— Meu pai jamais faria isso. Ele pode não aprovar uma decisão nossa, mas ele jamais colocaria eu ou a Lyra para fora de casa. Uma que minha mãe jamais permitiria. E outra que ele sempre disse que o maior arrependimento da vida dele foi ter lutado pelos ideais e sentimentos dele desde o início. Que se ele tivesse feito as coisas do jeito dele nos jamais pagaríamos pelos atos dele e ele culpa isso ao meu avô, então ele jamais cometeria o mesmo erro que o pai dele ao impor suas vontades a nós mesmo não concordando ele jamais me proibiria de nada.

— Se é assim, nosso único problema será meu pai – dei um sorriso debochado.

— Como eu disse podemos fingir que não estamos mais juntos.

— Se eu vou ter que enfrenta-lo melhor logo de uma vez. Mas teremos que estar preparados para tudo. Meu pai não medirá esforços para acabar com o nosso namoro.

— Seremos mais fortes e mais teimosos que ele. E no final venceremos.

Ele sorriu e me deu um selinho.