The Great Historia escrita por imaginatorinky
…
—Vamos logo!
Landrew já se preparou para a viagem, levando meu material de treinamento.
—É sério que quer levar o material de treinamento para o barco?
—Eu já disse, é necessário que treine aqui para voltar mais forte para o mundo real. Principalmente sua mente. Ela vem sendo atingida por muitos meteoros ultimamente.
—Meteoros?
Landrew bateu a mão na cabeça.
—Revelações uma por cima da outra.
—Ah.
—Enfim, são 21:00 no mundo real. Suba e vamos. Eu quero lhe atualizar da missão.
E subi no barco. Imediatamente quando subi, o barco começou a se mover para o mar de Hypnos, para o Mundo dos Sonhos.
—Então me explica - eu disse, me lembrando do que ele disse antes da reunião. - O que é Moani?
Ele dá um suspiro e começa a falar:
—Moani é uma raça de um planeta de mesmo nome. É um planeta-ilha, pois ao invés de ter grandes continentes, tem mais de 1000 ilhas, regidas pelos 4 Reis Arquípelos.
"Ela vem recebendo visitantes inusitados todo santo dia. De fadas a humanos que caíram no Triângulo das Bermudas. Até mesmo um dos Fundadores caiu."
—Um? Qual foi?
—Aquele que conhece como amigo - e ele aponta para a direção do Mundo dos Sonhos -, e que ela conhece como amado.
—Amado? Isso está ficando interessante. Quem é?
—Veja no TGH.
—TGH?
—The Great Historia. E ele tem propriedades que fazem ele ser transportável para qualquer mundo. Seja Moani, seja das Almas. Até aqui ele é transportável.
—Quer dizer que posso pegar ele agora, e ler a história de quem quer que seja?
—Se está incluso, então sim.
O livro apareceu em minha frente, como se eu tivesse pego da realidade e trazido para cá.
—Então, quem é?
—Wrawyon.
—Tá, tá, vou-- - Aí isso me chamou a atenção. - Wrawyon?
—Sim. Aquele que teve um dos Piores.
Fui dar uma olhada no TGH. Na segunda parte, "Ameaça dos Titãs", estava escrito, abaixo do nome da parte, "Contos dos 9 Fundadores", que dizia a história de todos os Fundadores não-deuses. Fyon e Marluna era o primeiro (óbvio que eles são um casal), Keopart, O Raio (É sério?), Agina, a Benevolente, e sua mãe, Gaina, a entidade (Tal mãe, tal filha[e que nome, hein]), Tenstareot (é a história que o Nemo disse, contada pelo primeiro), Deena e Lito Geo (óbvio que ele estaria aí), e Wrawyon, o Demônio (que nome medonho, esse!).
—Até a alcunha diz que ele teve um Pior.
—É. Mas é a vida dele.
—É - Me lembrei de algo. - Quando chegaremos no destino?
—10 minutos.
—Como assim?!
—Se usar meus poderes, sim. Mas isso é um treinamento. Vou pegar uma coisa.
Ele vai, e pega um boneco de treinamento. Perguntei, quando ele voltou:
—Eu vou fazer o quê?
—Use o seu golpe.
—Tá.
MILLENIUM PUNCH!
—A sua mão quebrou de novo.
—Tem razão. - Estava quebrada. De novo.
—Isso - ele pega no boneco -, é mineral dos sonhos. Eu criei, e consigo manipular. Sua força é só útil lá fora. Aqui dentro, estará sem seus poderes. Só os adquire quem acessa força mental acima de 50.
—E qual é minha força mental?
—10.
—Bosta.
—Mas se adquirir o poder aqui, terá um poder fortalecido lá fora, e os usará como ninguém utilizou.
—E como irei fazer isso dar certo? Tenho acesso a algum poder com minha força atual?
—Primeiro: não sei. Segundo: o seu poder original, no caso, seus punhos nus, e o "Duplo Planeta", que tem origem na "Criação" da mãe, e os feitos do pai.
—Posso puxar meu poder para fora do meu corpo? - Eu não sei como essa pergunta escapou. Mas, ao invés de começar a rir de mim, Landrew ficou assustado.
—Isso... como sabe desse truque?
—Eu só perguntei.
—Ele foi utilizado pelo seu pai. Na GUERRA DO VAZIO. Ele viu que estava em desvantagem, e decidiu usar isso para eliminar um exército inteiro de Voidern. Com isso, virou um herói, uma semana antes de Nova-Kai chegar e terminar o trabalho dele.
—Isso é verdade?!
—TGH, parte 1, capítulo 7: O sétimo e a virada.
—Nossa!
—Tenta, vai que o seu poder aumenta. Só estenda suas mãos para os lados com todas as forças que conseguir.
Eu tentei. E consegui pequenas bolas de energia brancas. Tentei de novo. Aumentou. Mais uma vez. Aumentou. E fiz isso até elas encostarem o chão. Landrew, que viu a cena, nem sabia o que dizer, mas recobrou a fala, percebendo que era uma lição dele:
—Agora que atingiu o poder desejado, mova o mínimo e o anelar de cada dedo, para fazer um círculo com os polegares.
Assim o fiz.
—Ótimo! Agora faça um X com os braços.
Fiz. As esferas de energia se moveram para minha direção, e o sol distorcido que brilhava virou um mero objeto, ofuscado pela luz que agora se erguia como um pilar em mim. O poder era imenso, capaz de explodir um corpo humano. Meus cabelos negros por um instante viraram brancos, como os do meu pai, até que a torre de luz parou de brilhar. Uma aura branca me envolvia. Me sentia novo em folha.
—Landrew. Quanto tenho agora?
Ele me fitou por uma eternidade de segundo, e disse, boquiaberto:
—100. Agora dá um soco.
MILLENIUM PUNCH!
O boneco foi obliterado. E tivemos um belo vento de popa. Chegamos lá em 5 minutos. O mundo dos Sonhos, o mundo de Hypnos, estava agora em nossa frente.
...
—Aquele ganho de poder... - disse Landrew, perplexo - Contrair para alguém é quase suicídio!
—Eu sei, mas funcionou comigo. Ou seja... estou do seu lado, olhando esse novo mundo.
O mundo dos sonhos era feito como tecelagem. Fios de sonhos diversos tecelavam o chão, as paredes, tudo. Menos o céu. Ele é feito de memórias do subconsciente, para serem transformadas em sonhos. Daí os fios no solo. Se conectando nas cabeças de bilhões de humanos.
—Cadê ela, Landrew? - perguntei.
—Ela está aqui - ele respondeu. - Só ela tem assinaturas de energia tão peculiares quanto muita gente.
—Assinaturas de energia. Devem ser traços do poder da pessoa e, se concentrar mais, vai perceber tudo dessa pessoa, desde a aparência aos sentimentos. - Landrew olha para mim, boquiaberto. - Traços de pai, eu acho. Enfim - disse eu, trazendo o nosso amigo de volta a realidade -, melhor acharmos a assinatura.
Então, mais rápido que nunca, tentava encontrar aquela assinatura. Em um segundo de procura, eu achei. Pela assinatura - sim, pela assinatura, - ela tinha poderes telecinéticos e hipnóticos, excedendo a expectativa de muitos que a tentavam encontrar. E isso significava uma procura enorme.
Mas antes que eu pudesse prever, um grito ecoa nos meus ouvidos:
—PHÍLIIIIIIIIIIIIIN!
Esse era o nome dela: Phílin. Ela apareceu diante dos olhos de nós dois. Ela tinha olhos negros, fundos. Seu cabelo era castanho e longo. Estava com uma camisa roxa do tamanho dela, e uma calça.
—Oi, Landy! Como... AAAHH! - (Pffft. Landy.) - Quem é esse aí?
—Esse é Inkaylor - ele responde -, e está aqui para treinar.
—Prazer - eu disse para ela, estendendo a mão.
Ela, ao invés de estender a mão de volta, apenas boquiabriu-se. E então ela sussurra algo que não escutei, falando comigo logo após:
—Você... você tem o Poder Lendário das Oito Pontas!
—Acho que sim...?
—Você tem. Só está escondido. Tem poder para invocar planetas com as suas mãos, como o herói esquecido, Odin!
—Conheceu meu pai?
—Não - ela foi bem direta -, mas teve coragem de criar meu avô, traiçoeiro que era...
—Tá, mas isso não vem ao caso - e me lembro de uma pergunta importante. - Como veio parar aqui, se você é uma Moani sem ligação alguma com esse mundo?
—Sabe, eu também não sei. Mas o mundo que vivia desde que era criança com o Pai Yormi era Moani.
—Devem ter sido tempos bons - E me lembrei de outra coisa importantíssima: - Landrew, quanto falta para o sono acabar?
—30 minutos.
—E o sono-rei?
—20.
—Acho que não dá tempo de treinar hoje.
—É. Mas precisa ficar muito forte para a semana em frente.
—Sim. O ataque vai começar em 9 dias, contando hoje. Temos uma semana para treinar, e um dia para o plano da invasão.
—Agora, preciso montar tenda aqui. Será o "Checkpoint".
—Certo. Devo ir agora. Foi um prazer conhecê-la, Phílin.
—Igualmente - e ela aperta minha mão.
—Até o próximo cochilo, Landrew!
—Até!
E volto para o mundo real.
...
—Mas o que...
Eu acordo do meu sono, e vejo o quarto em ruínas. Os cabelos encaracolados do meu amigo Nemo parecem ter recebido um furacão. A minha cama (que, lembrem, era a de cima), tinha caído no chão, cortada pela base.
—Ô, Nemo - pergunto para ele -, o que aconteceu?
—Nada, não - ele responde sarcasticamente. - Só você explodindo o quarto em vento, cortando a cama, destruindo tudo, quase incluindo meu pescoço na lista.
"No meio da noite, você começou a forçar seus braços. Na mesma hora, surgiram esferas brancas. Quanto mais empurrava seus braços, maior as esferas ficavam. Quando chegaram na medida dos pés, e fez um X com os braços, tudo no quarto ficou branco. Então tudo foi cortado em uma velocidade superando a da luz. Quase que inclui o meu pescoço na lista de coisas que cortou."
—Desculpa aí, cara - eu disse. - Eu talvez tenha me empolgado no sonho em que estava.
—Era bom, pelo que parece.
Mas aí, alguém invade o nosso quarto. Era Keopart.
—O que foi, cara?
—É urgente - falou ele, evidentemente desesperado. - Algo ruim aconteceu.
—O que foi?
—Eu te explico em alguns instantes - e ele fala para o Nemo: - Pegue sua espada estígia. Grandark mentiu, e está agora quase em cima de nossa cabeça.
Eu exclamo, em uníssono, com o Nemo:
—O QUÊÊÊÊÊÊ?!
—Sim, agora vamos, rápido!
Nós ainda estávamos de pijama. Nem importava. Era uma emergência, de uma maneira ou de outra. Nemo pegou a espada, e foi comigo atender essa emergência matutina.
...
Eu logo exclamei, ao ver aquilo pelo telescópio:
—FERROOOOOU DE VEZ!
Aquilo era incrédulo. Os Voidern mentiram para a gente (como se não fossem fazer isso) e colocaram o exército de 500 para bater de frente conosco.
—O que faremos, Kio? - perguntei para ele.
—Hora de soltar o - pausa dramática - tango argentino.
—O quê...?
—Alarme de guerra.
E ele tocou uma trombeta do tempo do meu tataravô, e soprou ela. Em questão de segundos, todos os presentes, incluindo os Fundadores (já que só tinha ele dos 12 que estava acordado), haviam chegado em sua frente. Ele começa a explicar a situação crítica em que estavam. Todos escutavam sem ruído algum.
—E agora - ele concluiu -, para a escotilha de batalha! Todos devem participar, seja quem for!
E eles gritaram, e correram para a escotilha.
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