A Little Ninja escrita por


Capítulo 1
Oneshot - Capítulo Único (A Little Ninja)


Notas iniciais do capítulo

Como sempre, dei uma sumida daqui, (quem quiser falar comigo, @mockingjeller no twitter) perdoem-me e não desistam de mim! ❥

Alguém ai está com saudades da cria Jeller, Lilly Doe-Weller?

Escrevei essa oneshot a pedido da Carla, espero que ela e vocês gostem! Boa leitura, depois me digam o que acharam, comentem, é importante e motiva muito! ❤



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— Sim, claro.  — diz Jane se levantando e apertando a mão da diretora em uma despedida breve. — Eu vou falar com ela, obrigada.

Jane sai da sala da diretora sentindo um sorriso enorme preencher seu rosto e tal sorriso só aumenta à medida que caminha em direção ao parquinho da escola, onde o motivo do chamado da diretora a esperava.

Antes de tê-la, Jane nunca acreditara no ditado que dizia que os filhos são o espelho dos pais. Talvez por ter tido pouco tempo com os meus verdadeiros pais e Shepherd não ter sido exatamente uma figura materna. Mas vê-la sentada no balanço do parquinho da escola, balançando o pezinho impaciente enquanto esperava a mãe, um sorriso ainda mais bobo brotou seu rosto ao ver sua pequena cópia. O cabelinho curto já estava comprido o suficiente para formar uma pequena pituquinha no alto de sua cabeça, mas vários fios rebeldes escapavam, caindo na lateral do rostinho sério.

— Ei pequena ninja. — Jane a chama pelo apelido carinhoso que ela ganhou do tio assim que lhe deu um chute na canela forte o suficiente para deixar um pequeno hematoma enquanto brincavam.

— Mamãe! — diz a garotinha de 5 anos e meio saindo do balanço e correndo para os braços de Jane. Ela lhe dá um abraço breve e logo se apressa em se justificar. — Foi sem querer eu juro, eu juro que não faço mais....

— Lilly.

— To muito encrencada? — pergunta a pequena olhando para a mãe pelo canto do olho, temendo a resposta.

— Então.

— Merda. — murmura baixinho.

— Ei, olha a boca. — Jane a censura, na mesma hora ouvindo um pedido de desculpas, o que a faz lutar para segurar o riso para manter a expressão séria.

— A mamãe tem duas coisas para te pedir. — digo me abaixando na frente dela.

— Ok.

— Quando você começou o jiu-jitsu qual foi o combinado? — eu a questiono, lembrando da sua primeira aula aos 4 anos e meio. Foi amor à primeira vista, em um dia de aula de ballet. Desde então, Lilly concilia as duas coisas porque se recusa a sair de qualquer um dos dois.

— Não usar nenhum golpe que o tio Roman me ensina. — responde ela.

— A diretora me disse que…

— Foi sem querer, desculpa, eu vou me controlar, eu juro mamãe! — Lilly junta as mãozinhas em sinal de perdão e lança à Jane seu melhor olho de gatinho do shrek. Jane respira fundo tentando conter o riso.

— Jura juradinho? — pergunta ela lançando um olhar desafiador à filha.

— Juro! — responde Lilly estendendo a mãozinha já com o dedinho levantado para o juramento.

— Fechado então. — Jane estende a mão para concretizar o juramento de mindinhos. — Agora eu tenho outro pedido pra te fazer.

— O que?

— A diretora conversou comigo e… — antes de conseguir explicar, Lilly a interrompe, ansiosa.

— Eu não vou sair das aulas... — exclama ela colocando as mãozinhas no rosto de forma dramática.

— Posso terminar?

— Desculpa. — Lilly relaxa a postura ansiosa mas continua com a mãozinha no rosto, o que fazia a tarefa de soar séria, 10 vezes mais difícil para Jane.

— Ela me contou sobre o que você fez hoje.

O motivo pelo qual Jane havia sido chamada pela diretora quando foi buscar a filha era tão a cara dela. Durante o momento na aula de jiu-jitsu, Lilly se empolgou com um colega e aplicou um golpe que quase causou uma torção do pulso do garoto.

— E ela também disse que você é a melhor aluna da sua turma então, — Jane continua falando, vendo a expressão da filha passar da ansiedade para a felicidade. — ela gostaria que você competisse pela escola nas estaduais.

— SÉRIO? — exclama Lilly ficando de pé no balanço, fazendo com que Jane tenha que segurá-la no mesmo momento para que ela não caísse.

— Seríssimo. Você quer?

— QUERO! MUITO! — Ainda de pé no banco, Lilly pula eufórica, arrancando um sorriso de Jane vendo a alegria da filha. — E eu prometo que vou me controlar, mamãe…

— Não. — diz Jane balançando a cabeça em gesto negativo. — Quando estiver no torneio, você pode ser você. Usando os golpes do tio Roman e tudo.

— SÉRIO MAMÃE?

— Sim. E eu vou estar lá na primeira fila, torcendo por você. — diz Jane colocando alguns cabelinhos dela atrás da orelha enquanto com o outro braço a segura, prevenindo uma possível queda do balanço. O que não seria uma primeira vez.

— E o papai, e o tio Roman, a tia Patty,  tia Tasha, a tia Sarah… — pergunta ela, continuando a lista e citando todos as pessoas próximas à ela.

— Sim, todo mundo vai estar lá, torcendo pela campeã mais linda que já existiu.

O sorriso que preenche o rosto da garotinha parece querer ultrapassar os limites do rosto, tamanha felicidade quando ela solta um gritinho animado. É preciso Jane tapar a boca da menina para que ninguém apareça pensando que alguma coisa aconteceu.

— Agora vamos? — Jane se levanta e estende os braços para Lilly, que apesar de seus 5 anos, ainda adorava ser carregada no colo; quase tanto quanto Jane adorava tê-la em seu colo.

— Mal posso esperar para contar pro tio Roman! — ela agarrada ao pescoço da mãe e falando com empolgação. — E acho que vamos ter que treinar mais, será que ele pode..?

— Aposto que ele vai dar um jeito, meu amorzinho. — Jane confirma sem nem precisar da resposta dele. Lilly era o xodó do Roman desde que ele havia descoberto que ela estava grávida, antes mesmo que ela contasse ao Kurt. Lilly foi um sopro de alegria na vida de todos do FBi também.

Chegando em casa, antes de destravar as portas do carro, Jane se vira para a filha que espera ansiosamente para sair e contar ao pai a novidade.

— Dever de casa, banho e pijama! — Jane repete os afazeres da rotina de todo dia, ciente de que por estar muito empolgada, ela provavelmente não seguirá nada dessa rotina. — Ouviu Lilly?

— Ouvi mamãe. — ela responde revirando os olhos mas logo rindo, ciente de que Jane a observava pelo espelho do carro. Do banco da frente, Jane estende a mão e belisca sua perna, como sempre faz quando ela revira os olhos, imitando o costume que aprendera vendo a mãe fazer.

Jane digita o código da porta de entrada e gira a maçaneta, mas antes de abri-la, segura Lilly pela mochila que está em suas costas.

— Pelo menos tira a roupa do balé.

— Ta. — diz ela rindo, enquanto Jane revira os olhos para a resposta, abrindo a porta e deixando-a passar. Tão pequena e tão geniosa. Igual a mãe.

Lilly larga a mochila no sofá e sobe as escadas correndo para contar ao pai seu grande feito e sua novidade.

 

* * *

 

E não foi surpresa alguma quando a pequena de apenas 5 anos e meio, derrotou um garoto de 6 na final.

— Ela só podia ser sua filha mesmo. — diz Kurt depois de festejar um golpe bem dado da filha.

Nossa filha, — Jane o corrige orgulhosa do que haviam feito juntos. — mas um certo tio também tem culpa, não é tio? — murmura ela dando um soco no braço de Roman.

Com mais um golpe, Lilly derruba o colega e encerra sua luta, levando todos aos gritos.

— Eu avisei que misturar sangue Kruger com Weller poderia ser perigoso.

No pódio, Lilly exibia seu enorme troféu e um sorriso que só não era maior que o dos pais, enquanto o sistema de som a anunciava como campeã mirim.

Não conseguindo esperar para comemorar, todos descem para receber a campeã, que ainda recebia os parabéns de seus instrutores e professores.

Logo após os abraços de parabéns, a comemoração se torna brincadeira quando Tasha a derruba em cima de Patterson, que a prende, as duas lhe mostrando um outro golpe. Com seu jeito pequeno e ágil, Lilly não demora a se libertar e logo dá um jeito de dobrar as tias-madrinhas corujas.

— Essa é a minha pequena ninja. — sussurra Roman indo participar da bagunça.

Jane e Kurt se olham e riem, admirando a filha e o team, sua família, literalmente dominados por ela, como sempre foram desde que ela nasceu.

 


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram, ficaram morrendo de amores por essa pequena lutadora assim como eu fiquei ao escrever?!

Não vale me matar por fazer vocês imaginarem as coisas fofas assim e não termos isso na série, eu tento mas martin gero não me ouve!!!!!

Hahahahahah comentem, me digam o que acharam! ❥



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