A menina e a Lua escrita por Artemis Stark


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Escrevi essa história nas tentativas insanas de fazer minhas filhas dormirem. Comecei a contar oralmente e, depois de muito tempo, virou essa história.
Quem sabe vira livro?


Lembrando que a repetição é proposital, pensando em como esse tipo de narrativa é importante para crianças pequenas.



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Havia uma menina que adorava brincar. Ela brincava sozinha,...

Brincava com suas amigas e amigos...

E com sua família...

Essa menina brincava de bola, boneca e carrinho...

Pulava corda... Amarelinha...

Brincava de cavalo, pinguins e unicórnios.

Porém... Essa menina não gostava de dormir. Nunca, nunquinha queria descansar...

Afinal, para que dormir se era tão mais divertido brincar?

Um dia ela teve uma ideia. Uma ideia fantástica e mirabolante!

Então, no dia seguinte,...

Pulou corda, poças de água e amarelinha... Até que a Terra girou, girou, girou.. e o Sol começou a se esconder.

A menina colocou seu plano em prática: andou, andou, andou.

Correu, correu, correu.

Nadou, nadou, nadou.

Pulou, pulou, pulou e...

Chegou em um lugar em que ainda não anoitecera.

A menina desenhou, brincou de boneca e jogou bola com outras crianças... Até que a Terra girou, girou, girou... e o Sol começou a se esconder.

Novamente a menina andou, andou, andou.

Correu, correu, correu.

Nadou, nadou, nadou.

Pulou, pulou, pulou e...

Chegou em um lugar em que ainda não anoitecera.

 Brincou de pega-pega, esconde-esconde e de cozinhar. Até que a Terra girou, girou, girou... e o Sol começou a se esconder.

Novamente a menina andou, andou, andou.

Correu, correu, correu.

Nadou, nadou, nadou.

Pulou, pulou, pulou e...

Chegou em um lugar em que ainda não anoitecera...

Enquanto isso, lá no céu...

A Lua observava a Terra girando, girando. Enquanto anoitecia e amanhecia, notou que algo estranho estava acontecendo...

Uma criança não estava em sua cama quando anoitecia.

A Lua resolveu esperar.

A Terra continuou girando e nada de a menina ir dormir. A Lua ficou triste, pois estava com saudades da menina.

— Hummm... Alguém não está dormindo... Uma certa menina está escapando... – A Lua observou.

Como não sabia o que fazer, pediu ajuda ao seu amigo Sol.

Quando amanheceu, a Lua indagou:

— Sol, você pode me ajudar?

O astro, com sua voz retumbante, respondeu:

— Claro! – e sua voz aqueceu as nuvens. — Como posso te ajudar?

— Algo estranho está acontecendo. Estou sentindo falta de uma menina... Você sabe o que está acontecendo?

— Uma menina? – e sua voz aqueceu o ar. – Vou tentar descobrir.

Então o Sol, iluminando a Terra, em uma manhã de verão, observou as crianças brincando. Observou também que, assim que ele estava quase sumindo no horizonte, uma certa menina...

Andou, andou, andou.

Correu, correu, correu.

Nadou, nadou, nadou.

Pulou, pulou, pulou e...

Chegou em um lugar em que ainda não anoitecera.

O grande astro então descobriu que a menina sempre andava em direção a ele, e que não via noite há alguns dias. Feliz em poder ajudar a Lua, o Sol a chamou:

— Lua! Lua!

Ela atendeu, curiosa e, ao mesmo tempo, ansiosa:

— Você descobriu?

— Sim... – então a grande estrela contou sobre a menina. A Lua olhou de um lado para outro, depois encarou o Sol e disse:

— Você me ajudaria em um plano fantástico?

A resposta do Sol foram fortes raios que aqueceram a água.

Alguns dias depois, a menina pulou amarelinha, brincou de bola e pulou corda... Até que a Terra girou, girou, girou... e o Sol começou a se esconder.

Novamente a menina andou, andou, andou.

Correu, correu, correu.

Nadou, nadou, nadou.

Pulou, pulou, pulou e...

Chegou em um lugar em que... Anoitecera.

A menina olhou para os lados sem entender.... Então...

Andou, andou, andou.

Correu, correu, correu.

Nadou, nadou, nadou.

Pulou, pulou, pulou e...

Chegou em um lugar em que... Anoitecera.

Ela respirou fundo, tentando entender. Olhou para o céu e viu que a Lua estava na frente do Sol.

Acontecia um eclipse solar, quando a Lua fica entre a Terra e o Sol.

Olhou firmemente para a sombra que se fazia aos seus pés até sentir os olhos pesados, pesados, pesados.

Sentiu os braços da Lua a envolvendo e depois o toque macio de seu cobertor.

Fechou os olhos completamente, entregando-se ao sono e às brincadeiras que povoaram seus sonhos.


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Notas finais do capítulo

N.A.: Obrigada a todas e todos que dedicaram um tempinho de leitura!
O que preciso agora é ilustrador(a) e contato com editoras rsrsrs Só isso.

Bjs bjs



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