Miraculous: Civil War III escrita por ladyenoire
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura!!!
Músicas alegres, danças, muita comida, tudo fazia parte da festividade que era o casamento de Marinette e Adrien.
Os dois recém-casados estavam dançando e se divertindo com os amigos, até que Nino decidiu colocar uma música mais lenta para os casais e principalmente para Marinette e Adrien. O que não podia faltar em um casamento.
— Você riu de mim quando eu perguntei a cor do vestido. – Adrien sussurrou enquanto dançava a música lenta com a sua lady no meio da pista.
— É, mas algo me fez mudar de ideia. – o encarou – Não gostou do vermelho?
— Vermelho é a sua cor, Bugaboo. E além do mais, você fica linda de qualquer jeito! – sorriu sincero e Marinette retribuiu.
— Você também, chaton. – a azulada escorou a cabeça no peito do marido, se sentindo completamente segura.
Marinette não queria deixar transparecer, mas estava com medo. Afinal, o que estava por vir não era nem um pouco fácil e agora mais do que nunca ela estava assustada. No entanto, Adrien Agreste era quem a fazia se sentir segura. Era estranho, mas ela tinha a sensação de que se segurasse a mão do loiro, poderia fazer qualquer coisa.
A garota levou seus braços ao redor do pescoço de Adrien, que colocou os seus ao redor da cintura dela.
— Eu sei que eu vivo dizendo isso, mas eu amo você, Adrien Agreste. – ele sorriu. Sempre diziam isso um para o outro, mas naquele momento parecia ainda mais sentimental.
— Nunca é demais, porque eu também te amo, Marinette Agreste.
Do outro lado da pista Chloé encarava seus amigos dançando com um sorriso no rosto. Marinette e Adrien pareciam perfeitos um para o outro até nesse momento, Alya e Nino discutiam vez ou outra – o que era super normal para quem os conhecia – mas mesmo assim pareciam um casal muito fofo e até Ali estava dançando com Lila.
A loira se perguntava se um dia encontraria alguém do mesmo jeito que Marinette e Adrien se encontraram.
Sua vida desde que seu pai pagou pelos seus crimes, não tinha sido das melhores. E não pela questão da falta de privilégios por não ser mais a filha do prefeito, e sim porque ficava praticamente sozinha em casa. Seu pai não estava mais lá e sua mãe quase nunca estava presente, como sempre. Basicamente, podia contar com seu mordomo e seus amigos.
Além de ser a Queen Bee, não tinha muita expectativa sobre a sua vida. Só que agora ela não portava mais o Miraculous da abelha e aquilo fazia com que seu futuro fosse uma nuvem ainda maior.
Seus pensamentos foram interrompidos por uma mão estendida em sua frente, que depois percebeu ser de Quon.
— A senhorita gostaria de dançar um pouco? – questionou com um sorriso simpático que Chloé retribuiu colocando sua mão sobre a dele.
— Eu ficaria honrada! – disse e foi conduzida por Quon.
Haylin também observava tudo de canto. Casamentos não traziam boas lembranças para si, mas não queria desapontar a equipe e não participar da festividade.
— Não foi sua culpa! – Mestre Fu se colocou ao lado dela, a surpreendendo.
— Do que o senhor está falando? – o idoso apontou com a cabeça para os noivos.
— Sei como se sente presenciando tudo isso.
— Ah não, eu não... Nem pensei... Hã... – suspirou com a tentativa falha de esconder a verdade – É, isso não me traz boas recordações.
— Kei foi para Zi Hudie porque quis. Não foi culpa sua.
— Eu sei. Só que como mulher dele, eu me pergunto se não conseguiria ter o impedido.
— Você sabe que a única maneira de ter o impedido era a morte. Kei estava cego e não desistiria da sua ideia tão fácil. – Haylin assentiu com os olhos marejados. Então o mestre se aproximou e tocou o ombro de sua antiga aprendiz – Fique tranquila e aproveite a festa, sabe que temos muito trabalho pela frente e uma noite de alegria pode fazer você se sentir mais revigorada. Confio na sua liderança, Haylin. – a mulher assentiu.
— Muito obrigada, Mestre.
Tikki aproveitou que sua mestre estava conversando com o guardião e rapidamente encontrou Plagg, para que ambos pudessem parabenizar Marinette e Adrien pelo casamento.
— Estamos muito felizes por vocês! – exclamou a kwami vermelha assim que chegou ao lado do casal.
— Tikki! Plagg! – pararam a dança e disseram juntos, abraçando seus kwamis.
— É, parabéns!
— Muito obrigada!
— Estamos sentindo a falta de vocês. Nunca pensei que diria isso, mas estou com saudade do cheiro de camembert. – eles riram.
— Espero que vocês consigam recuperar os Miraculous. – Plagg sussurrou. – Quon é bom pra mim, mas ele não é você. – Adrien sorriu.
— Verdade, acreditamos em vocês dois.
***
— Certo, vamos retomar de onde paramos! – Marinette adentrou a biblioteca repentinamente, acompanhada de Adrien, fazendo a equipe se assustar.
Os cinco estavam seguindo o plano e lendo sobre o que precisavam, no entanto, não quiseram incomodar os recém-casados pois imaginaram que eles gostariam de um tempo.
— O quê? Mas já? – Chloé questionou ficando de pé. – Vocês tiveram uma lua-de-mel?
— É, pensei que fossem ter uma lua-de-mel pelo menos. – disse Alya.
— Adoraríamos de verdade, mas não temos tempo. Segundo as ordens do Conselho, nós temos que ir embora amanhã.
— O Adrien queria uma. – Nino revelou e azulada encarou o marido que estava escorado na estante de livros.
— Sim mas podemos ter uma lua-de-mel bem longa em Paris. – lançou um sorriso sugestivo para Marinette que revirou os olhos.
— Você não perde uma.
— É, mas você adora! – Marinette sorriu, mas depois balançou a cabeça tentando se concentrar no objetivo.
— Ok, precisamos ter foco! Enfim, nós não temos muito tempo para isso, já que tecnicamente iríamos embora amanhã.
— Tudo bem, estamos por vocês.
— Basicamente, Andy citou que nós temos nosso lugar de direito no Conselho, pois fomos portadores dos Miraculous.
— É, nós fomos, no passado. – Adrien esclareceu – Portanto, já teríamos nosso lugar. Teoricamente.
— O que diz no protocolo?
— Só diz que o antigo portador de qualquer Miraculous tem o direito de atuar no Conselho e participar da tomada de decisões. Além de trazer sua família consigo para morar em Qiji. – Chloé explicou.
— Então, podemos participar.
— Como o Adrien disse antes, teoricamente. Duvido que os guerreiros deixem nós assumirmos nossos lugares.
— Aí é que está. – Marinette falou – Eles não precisam deixar.
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