Saint Konoha Institute escrita por Yagiron


Capítulo 1
Capítulo 1 - Expulsão


Notas iniciais do capítulo

EIEIEI gente! Me rendi e vim postar a fanfic aqui no Nyah também, então se a verem no Social Spirit com o nome "Soulb" sou eu ♥



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Capítulo 1.

 

Cabelos róseos e desalinhados. Uma parte de sua franja cobria inocentemente seus olhos. Suas unhas negras e ingenuamente pontudas estavam lascadas. Trajava um vestido negro de amarras que ia até a um palmo do joelho. Seus olhos, tão verdes quanto esmeraldas estavam atentos a qualquer movimento ao seu redor. Seu rosto delicado e pálido era marcado pela maquiagem preta que destacava seus olhos e pelo batom vermelho escuro que delineava seus lábios, seus traços angelicais eram marcados por algumas sardas, que iam de sua testa até pouco abaixo de seus olhos.

O velho motorista suspirou pesadamente. Era motorista da família há anos e lhe doía ter que obedecer as regras que a matriarca Haruno havia lhe dito. Seu papel era apenas deixa-la em segurança em frente ao internato e impedir qualquer tentativa de fuga, sabia como a rosada podia ser esperta e escorregadia.

— Pequena Sakura, eu sei como isso pode ser duro, mas seus pais apenas estão tentando te proteger, mesmo que não tenham percebido que a melhor maneira não é esta – a menina o olhava com pesar enquanto o motorista a puxava em um abraço apertado, despedir-se de alguém querido que a havia visto crescer estava sendo difícil.

Mas precisava seguir em frente.

 

• • •

 

O leve cheiro de poeira que a chuva havia trazido era entorpecente e de certa forma acalmava a garota, estavam no início da primavera, mas a temperatura ainda estava baixa, o internato ficava no meio de uma enorme floresta úmida e escura que lhe davam arrepios, precisaria se acostumar com a beleza de uma vista cheia de árvores e animais.

Logo avistou a enorme construção antiga.

Acima de uma pequena rocha estava uma placa, desgastada devido ao tempo, escrita em letras grandes e brancas.

 

”Internato St. Konoha”.

 

O carro parou em frente aos enormes portões velhos. A garota desceu preguiçosamente vigiando cada milímetro daquele lugar que agora seria seu lar. Ainda não acreditava no que seus pais haviam feito para obriga-la a “entrar na linha”.

— Vamos, menina, logo seus pais entrarão em contato para conversar — falou o velho. Sakura o observou dando a volta no carro, parando em sua traseira. Abriu o porta-malas pegando suas coisas e logo seguindo em frente, pedindo para que ela o seguisse.

A rosada que tudo terminasse o mais rápido o possível.

Observou atentamente a enorme estrutura a sua frente. O prédio era muito antigo, a tinta preta estava desgastada revelando pequenas manchas vermelhas, manchas que a guerra fez questão de deixar. Era uma estrutura histórica, o internato era um dos mais antigos e prestigiados colégios de todo o Japão e o preço da mensalidade era inacreditável, somente a elite do país era capaz de mantê-lo aberto.

Quando voltou seu olhar a fachada do lugar, uma mulher baixinha com uma cara tão assustadora quanto o local passou pelos portões vindo em sua direção.

— Sou Kurenai, uma das coordenadoras —apresentou-se tão amargamente que parecia que iria explodir a qualquer minuto. A mulher olhou-a de cima a baixo logo voltando sua atenção para o homem ao seu lado – sigam-me, assim que possível mandarei alguém busca-la para um tour no internato.

Então adentraram aos enormes portões. Enquanto passavam a menina observava tudo.

Era um jardim extremamente agradável, haviam árvores e pequenas mudas de flores distribuídas pelo espaço, a grama era verde e bem cortada.

Kurenai a levou-os ao prédio principal, entraram em uma enorme sala que parecia ser uma sala de espera dado o número de cadeiras e ao lado dois sofás, no canto da sala um aquário com peixes coloridos dava um aspecto mais amigável ao local. Kurenai passou para trás do balcão, olhando para Sakura.

— Aqui não é permitido objetos pontiagudos, armas, explosivos, ou qualquer outra coisa desse tipo. Drogas também não são permitidas, assim como bebidas alcóolicas também não são, quem for visto portando algum destes itens citados terá sérios problemas, se é que me entende — Kurenai sorriu maliciosa enquanto observava o desconforto da garota. Sakura não conhecia a mulher e não entendia o motivo dela estar a tratando de uma forma tão assustadora, assentiu rapidamente sentindo suas bochechas arderem.

— Deixe suas malas aqui, logo algum funcionário irá leva-las para seu quarto — Sakura assentiu trêmula, Kurenai escreveu mais algumas informações em um papel e o entregou para a garota — são seus horários, enfim, está dispensada.

A menina curvou-se em cumprimento antes de sair da sala. O motorista já havia ido embora se que menina tivesse percebido e agora estava definitivamente sozinha. Suspirou e tomou coragem.

Entrou em uma espécie de campus e o local era muito bonito, várias pessoas caminhavam, a maioria estava em grupos, sentadas lendo livros, ou apenas ouvindo músicas, tinha muitas árvores, diria que o ambiente era colorido demais, alegre demais, e isso de certa forma parecia a confortar.

Sentia alguns olhares sobre si mesma e acreditava que o motivo eram suas roupas, estava com um vestido negro com um corset marcando sua cintura e coturnos com um salto baixo. Não teve tempo sequer de respirar, quanto mais trocar de roupa, quando deu por si já estava dentro um carro sob o olhar penoso do velho homem que havia a visto crescer. Sabia que seus pais eram rígidos e pouco confiáveis, mas não achou que seriam tão radicais enviando a própria filha para um internato em outra cidade no meio do nada. Mas apesar de tudo, Sakura estava em dúvida se isso era algo bom ou ruim. O fato de estar longe dos olhos dos pais de certa forma a confortava, mas não gostava da sensação de estar perdida em um lugar novo em que não conhecia ninguém, ainda mais após o jeito que a coordenadora havia a tratado. Suspirou enquanto sentava-se embaixo de uma árvore, aproveitando sua sombra.

 Sentia que esse seria um longo e cansativo ano.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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