A Variável Não Planejada escrita por Miss Oakenshield


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse cap! Pfv comentem se estão gostando e o que posso melhorar, se tem alguma dica p futuro da historia... Me digam se gostam do modo q eu escrevo pfv, o que posso melhorar?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/776316/chapter/9

Depois de terem levado Alby para a enfermaria, Kathy ter dado as instruções para Jeff do que fazer com Alby e de ter cuidado dos ferimentos de Thomas e também os seus foram direto para o local onde organizavam todas as reuniões quando algo de errado acontecia.

Newt, Caçarola e Gally estavam no meio do estabelecimento, à frente deles estavam sentados os outros clareanos e um pouco atrás se encontravam Thomas sentado no canto como um réu e Katherine apoiada na parede ao lado esquerdo dele. Gally cruzou os braços com uma expressão séria e um pouco irritado, quando ele começou a falar os outros ficaram quietos.

— As coisas estão mudando... – começou ele – Não tem como negar isso...primeiro o Bem é picado em plena luz do dia, depois o Alby...e agora nosso novato... – disse com um tom de ironia – Tomou a iniciativa de entrar no labirinto. O que é uma clara violação das regras aqui.

— É...mas ele ajudou a salvar a vida do Alby. – disse Caçarola

— Salvou? – perguntou Gally com deboche

— É ele salvou Gally. – Katherine falou pela primeira vez desde que entrara ali – E não só a do Alby, eu não teria conseguido voltar se não fosse por ele.

— Por 3 anos...nós coexistimos com essas coisas... – ele disse olhando pra ela – E agora você matou uma delas. – fitou Thomas – Quem sabe o que vai acontecer agora? – disse se voltando para os garotos

— E o que sugere que a gente faça? – perguntou Newt

— Ele tem que ser punido.

Nesse momento alguns garotos começaram a protestar, Katherine revirou os olhos e colocou a mão no rosto, ela não conseguia entender porque Gally estava agindo daquela forma.

— Kathy... – Newt a chamou fazendo com que todos virassem os olhos para ela – Você tava lá com ele, o que você acha?

Katherine desencostou da parede, olhou para todos os garotos à sua frente, deu uma olhada em Thomas e voltou os olhos para os três que estavam ali no meio.

— Eu acho que...todo esse tempo que estivemos aqui nós vivemos como ratos se escondendo daquelas coisas. Nunca ninguém tinha conseguido matar um verdugo, eu só sobrevivi da primeira vez por causa do sacrifício de outra pessoa. Quando eu comecei a me desesperar Thomas fez com que eu continuasse com a cabeça no lugar e não me deixou perder as esperanças... – Kathy se aproximou de Thomas e passou o braço pelo ombro dele – Se não fosse por ele, nem eu nem Alby estaríamos aqui...Eu não tenho certeza se ele é corajoso ou burro...mas seja o que for, nós estamos precisando de uma grande dose...não podemos mais ser presas daquelas coisas e de quem for que nos colocou aqui.

Todos ficaram em silencio, pensativos com o que, a pessoa que mais lhes inspirava, tinha dito.

— Quer saber o que faremos com ele? – ela se aproximou dos garotos no meio da sala e cruzou os braços – Faremos dele um corredor.

Katherine já esperava aquela reação dos garotos, todos estavam protestando, menos Chuck que tentou fazer com que gritassem o nome de Thomas o apoiando e Newt que endireitou a postura dando um sorriso malicioso.

“O que você está tramando nessa cabecinha oca?” ele se perguntava.

Gally percebeu a troca de olhares dos irmãos e ficou mais furioso.

— Olha se vocês querem fazer um desfile pro novato tudo bem...podem fazer! – ele se virou para a garota – Mas, só tem uma coisa que eu sei sobre o labirinto, é que você não pode...

Ele foi interrompido por uma sirene. Um som bem familiar, mas que não estava vindo à hora certa. Aquilo indicava que a caixa estava subindo, mas não fazia nem uma semana que Thomas estava ali.

— Mas que merda é essa? – sussurrou Katherine correndo para fora sendo seguida por Newt e Gally

Os três foram os primeiros a chegarem ali, eles olharam pela grade e não sabiam se estavam mesmo vendo aquilo.

— Mas que por... – Katherine não terminou o palavrão

Ela logo foi pegando uma das portas e Gally se encarregou da outra, Newt logo pulou lá dentro e ainda não conseguia acreditar no que estava vendo. Os outros garotos chegaram já perguntando o que estava acontecendo, Katherine estava paralisada, aquela garota não lhe trazia boas sensações.

— É uma garota. – disse Newt ainda incrédulo – Será que tá morta?

— Que isso na mão dela? – perguntou Gally

Newt se abaixou lentamente e pegou o papel dobrado na mão dela o abrindo.

— Ela é a...última. – disse confuso – O que isso significa?

No mesmo instante a garota arregalou os olhos e puxou o máximo de ar que podia, ofegando ela conseguiu dizer apenas uma palavra.

— Thomas...

A garota voltou a ficar desacordada, todos estavam em silencio e olhando assustados para Thomas.

— Ainda acham que estou exagerando? – disse Gally irônico

 

 

 

Depois de todo o alvoroço, a garota misteriosa foi levada para a enfermaria e examinada por Katherine. Kathy não sabia por que, mas a cada segundo que passava com aquela garota mais a sua raiva por ela aumentava.

— Kathy!

A atenção dela foi desviada para Newt, Thomas e Minho que entravam.

— O que tá acontecendo? Qual o problema com ela? Por que ela não acorda? – disse Newt

— Ei, ei, ei. Calma aí. Eu sou a so-cor-ris-ta eu presto socorro às pessoas, não sou adivinha.

Thomas não parava de encarar a garota, ele não conseguia se lembrar de quem ela era e se a conhecia, estava tentando fazer um esforço já que aparentemente a menina sabia quem ele era.

— Reconhece ela? – perguntou Newt

— Não.

— Sério?! Porque pareceu que ela reconheceu você. – disse Newt sarcástico

— E o bilhete? – perguntou olhando para Katherine

— A gente se preocupa com o bilhete depois. – disse Newt antes que ela pudesse responder

— Acho que devia se preocupar agora. – disse Thomas

— Já temos muita preocupação, nós só temos que esperar ela acordar pra vermos o que ela pode nos contar. Alguém deve ter alguma resposta por aqui...

— Tá. – sussurrou Thomas virando-se e indo embora

— Tá indo pra onde?

— Voltar pro labirinto.

Newt e Minho se entreolharam e depois encararam Katherine.

— Sua vez Minho, eu já fiquei com ele a noite toda, sua vez de impedir que o novato faça besteira. – disse ela

Minho revirou os olhos e saiu correndo atrás do garoto.

— Sabe que temos que tomar uma atitude agora não é? – sussurrou ela

— Do que está falando? – ele tentou se fazer de desentendido

— Sabe muito bem do que estou falando. Nós não somos burros Newt, sabemos o que esse bilhete significa, a caixa não vai trazer mais ninguém, então não há motivos para continuarem nos mandando suprimentos também.

Newt passou a mão pelos cabelos, sua expressão era de quem não tem ideia do que fazer. Katherine podia imaginar pelo que ele estava passando, com Alby naquele estado e com os acontecimentos recentes anormais Newt não tinha ideia do que faria para manter os garotos seguros.

— Eu acho que está chegando a hora de irmos embora... – disse Katherine baixinho

— Por que acha isso?

— As coisas estão mudando Newt, acha que mandaram essa menina por nenhum motivo? Acha que nos manteriam aqui para sempre? Pra que? Qual o motivo disso? Observar o ciclo da vida?

— Tanto tempo esperando por isso e agora acho que não vou gostar nenhum pouco...

— Sabe que não vai estar sozinho Newt...estarei aqui pra te ajudar.

Os dois ficaram em silencio, pensativos. Katherine encarou a garota de novo, a sensação sobre ela não tinha mudado nenhum pouco.

— Não sei o motivo, mas...não gosto dessa garota...

— Será que é porque ela chamou pelo nome do seu outro pretendente?

— O que?! Ah cala a boca Newt! – deu um soquinho no braço dele – Estou falando sério...ela não me trás uma sensação boa...acho melhor ficarmos de olhos fixos nela.

— Se você diz... – Newt olhou para a cama improvisada ao lado – Como ele está?

— Parece que ele começou a delirar igual ao Ben, mas ele continua desacordado então não falou nada de estranho ainda.

Newt não parava de encarar o seu amigo, ainda não conseguia acreditar que aquilo tinha acontecido, ainda mais com Alby. Katherine percebendo o clima achou melhor que eles saíssem dali.

— Vem, vamos tentar fazer com que as coisas voltem à rotina de sempre, fazer os garotos trabalharem um pouco pra se distraírem e isso inclui você.

Newt foi fazer com que alguns dos clareanos voltassem a seus afazeres, Katherine foi à procura de seus amigos, encontrou Caçarola, Winston, Zart e Minho em uma conversa um pouco suspeita.

— Olá garotos! O que estão tramando?

— Você chegou em boa hora. – disse Minho sorrindo maliciosamente

— Tá legal, pode ir falando.

— Thomas está planejando voltar para o labirinto, ele acha que podemos descobrir algo com o verdugo morto.

— E é claro que ele não vai sozinho.

— Pois é, mas temos um problema e você vai poder nos salvar.

— E o que seria?

— Sabe que Gally não gosta do novato não é? – disse Caçarola

— É ainda mais com o que aconteceu hoje.

— Então já entendeu que ele vai ficar na cola do Thomas e não vai deixar com que ele passe por aquelas portas de novo.

— Ah... – ela também começou a sorrir maliciosamente – Acho que já entendi. Eu vou se a responsável por causar a distração até que vocês voltem...com quem aprenderam essas coisas hein? – disse rindo

— Você é nossa inspiração. – provocou Minho

— Ok. Minho eu vou te mostrar onde o verdugo foi esmagado na casa dos mapas. Enquanto eu distraio Gally vocês vão o mais rápido possível para o labirinto, vão achar aquela coisa ver se descobrem algo e voltar em meia hora. Caso contrário vou entender que algo deu errado e irei atrás de vocês, estamos entendidos?

— Sim senhora capitã! – os quatro fizeram continência fazendo-a rir

— Idiotas, vamos logo com isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Variável Não Planejada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.