O calor do momento levou Edward a ser menos discreto em seus encontros com Sirius. As más línguas ferveram e os boatos sobre o casal se espalharam como uma epidemia por toda Redemoinho. Como resultado disto, Sirius começou a repreender o príncipe, o lembrando da guilhotina que os esperava caso fossem pegos.

Para piorar tudo, Edgar sobrecarregava Edward com obrigações do reino, tornando os encontros com Sirius possíveis apenas pela noite. Martin já estava atento aos fatos e, certa vez, em uma das fugas de Edward até os aposentos de Sirius, o papa surgiu no corredor. O príncipe embasbacou-se.

“Eu… Só estava indo…”, tentou explicar.

“Encontrar o comandante?”, o papa completou a fala de Edward, lançando um olhar profundamente mortal. “Retorne aos seus aposentos imediatamente, mocinho! E reze para que Deus tenha piedade de vossos atos.”

Edward hesitou diante da fala, boquiaberto e tremendo feito uma vara verde.

“A-GO-RA!”, rosnou Martin. O papa era o conselheiro real, sendo considerado porta-voz de Deus. Desobedecer Martin significava desobedecer a Deus, algo que Edward e todo o continente não gostariam de fazer.

“Sim, senhor”, o príncipe suspirou. Dando meia volta, traçou seu retorno ao quarto. A falta de Sirius pesava em seu peito.