Need You Now escrita por oicarool


Capítulo 15
Capítulo 15




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Havia uma centena de problemas para pensar naquela manhã. Ainda assim, quando Elisabeta abriu os olhos e movimentou os músculos pela primeira vez, foi a lembrança da noite proibida com Darcy a primeira a ocupar sua mente. E quando desceu as escadas para o café da manhã, dividir aquele segredo com ele parecia o suficiente para diverti-la, mesmo com uma perspectiva de trabalho tão difícil.

Ele tinha uma expressão neutra, como sempre. Elisabeta duvidava que qualquer pessoa pudesse desconfiar do que acontecera no escritório. É claro que conversavam um com o outro em frente à família de Darcy e aos outros empregados da casa, mas eram sempre assuntos profissionais ou completamente inocentes. Não havia como imaginar que seus corpos ardiam um pelo outro.

Elisabeta, porém, já conhecia o olhar de Darcy. E era puro pecado, como se ele estivesse revivendo cada momento da noite anterior. Sua sorte era que Charlotte começou a contar sobre sua nova escola, chamando atenção de todos os presentes, e isso fez com que Elisabeta conseguisse planejar seu dia sem envolver atividades com Darcy entre elas.

Surpreendeu-se quando a campainha tocou, quando quase todos já haviam terminado a refeição. Não costumava receber visitas tão cedo, e temeu que fosse West. Darcy evitou que ela pensasse sobre o episódio com West, e estava tão cansada ao deitar que não refletiu também sobre o que seu motorista disse sobre ele. Tudo o que não precisava era encontrá-lo sem decidir como agiria com ele. West, no final das contas, tinha informações demais sobre as empresas.

Archibald apressou-se para abrir a porta, enquanto Petúlia retirava as louças e alimentos. Charlotte despediu-se de todos, deixando Elisabeta e Darcy momentaneamente sozinhos. Elisabeta o encarou com a sobrancelha erguida, e ele olhou para a porta por onde seu pai acabara de sair.

— Se for o americano, eu não respondo por mim. – Darcy bufou. – Eu adoraria quebrar aquele nariz arrogante em três.

— Você não vai fazer nada disso. – Elisabeta disse, rindo. – West já sabe muito sobre os negócios.

— O que foi completamente irresponsável da sua parte. – Darcy disse, sério. – Deu acesso demais a alguém que mal conhece.

Elisabeta conteve uma risada mais alta, e Darcy revirou os olhos.

— Eu deveria ficar ofendido por ser comparado à West. Eu tenho referências muito melhores. – respondeu, irônico.

— Mas tem acesso à informações muito mais privilegiadas. – ela sorriu, maliciosa.

— Você quer que eu mostre como cuido dessas informações? – Darcy perguntou com um sorriso. – De novo?

— Eu adoraria. – ela disse, com sorriso angelical. – Mas preciso muito trabalhar.

Darcy ergueu as duas mãos, em sinal de paz. Nesse mesmo momento, Archibald entrou no cômodo, branco como um papel.

— Lizzie, há alguém aqui procurando por você. – ele engoliu em seco. – Bem, não por você, por sua mãe.

— Minha mãe? – Elisabeta espantou-se.

— Eu pedi que ela esperasse no escritório. – Archibald suspirou. – Me desculpe, fiquei muito espantado ao ouvir alguém pedir por Olívia Green depois de tantos anos.

Elisabeta levantou-se, curiosa. Caminhou até o escritório e ao passar pela porta encontrou uma moça de costas. Seus cabelos estavam presos em uma trança, e seu vestido verde claro era simples. Pareceu notar que não estava sozinha no ambiente, e virou-se para Elisabeta, com olhos arregalados. Elisabeta sentiu uma emoção desconhecida e inexplicável ao ver a jovem pela primeira vez.

Era mais jovem do que ela, provavelmente quatro ou cinto anos mais nova. Mas parecia que Elisabeta a conhecia de algum lugar. Sentiu uma afeição instantânea, principalmente quando a jovem arrumou os óculos com a ponta do dedo e sorriu para ela. Elisabeta também sorriu em reflexo.

— Olá, me desculpe por incomodá-la. – a jovem falou, com um sotaque que lembrou Elisabeta de Olívia. – Meu nome é Cecília. Cecília Benedito.

Benedito. Era um sobrenome definitivamente não inglês. E aquele sotaque só poderia ser brasileiro. A sensação familiar se intensificou, e Elisabeta imaginou que aquela moça só poderia ser uma parente de sua mãe. Uma prima distante, talvez. Isso explicaria como, sem sequer conhecê-la, Elisabeta tinha a sensação de que era como se fossem da mesma família.

— Eu sou Elisabeta Green. – Elisabeta sorriu. – Sou filha de Olívia. Você conhece minha mãe?

— Sim. Bem, não. – a jovem sorriu, um pouco nervosa. – Minha mãe conheceu sua mãe. Ofélia Benedito, imagino que nunca tenha ouvido sobre ela.

Elisabeta não lembrava-se daquele nome. Mas era como Cecília estivesse falando de algo muito familiar, como um livro antigo.

— Não, acredito que nunca ouvi sobre sua mãe. – Elisabeta suspirou. – Mas eu não saberia, minha mãe faleceu há muito tempo.

— Me desculpe, me desculpe. – Cecília franziu a testa. – Eu não deveria ter vindo. Nunca imaginei que não encontraria Olívia.

— Não há qualquer problema. – Elisabeta a tranquilizou. – Eu posso ajudá-la em alguma coisa?

— Eu tinha esperança que sua mãe pudesse me ajudar. – Cecília sorriu novamente.

— Então sente-se, por favor. Você gostaria de um pouco de chá ou de café? – Elisabeta ofereceu.

— Não, obrigada. – a garota sorriu, sentando-se.

— Você é brasileira? – Elisabeta perguntou, e Cecília abriu um grande e familiar sorriso.

— Sim. Como adivinhou? – ela perguntou.

— Minha mãe tinha um sotaque muito parecido com o seu. – Elisabeta disse em português, fazendo Cecília respirar aliviada.

— É muito difícil tentar manter um inglês livre de sotaque. – a garota respondeu em português. – Mas papai me avisou que os ingleses talvez não aceitassem bem uma brasileira. Por sorte a maioria pensa que sou portuguesa.

— Estou curiosa, Cecília. Qual é a sua história? – Elisabeta sentou-se também.

— Eu estou estudando literatura em Londres. – ela sorriu. – Sempre foi o meu sonho. Eu adoro mistérios e literatura. Papai sempre nos estimulou a estudar. E então, há seis meses, eu desembarquei em Londres.

Elisabeta assentiu. Era uma menina corajosa.

— Meus pais nunca conheceram Londres, mas conheceram sua mãe em São Paulo. – ela disse, confusa. – Eu não sei detalhes, agora me sinto uma boba por não ter perguntado. Nunca pensei que precisaria procurar Olívia.

— Não há qualquer problema, Cecília. – Elisabeta sorriu, tranquilizadora, como imaginou que uma irmã mais velha faria.

— Mamãe apenas entregou este bilhete.

Cecília ofereceu o pequeno pedaço de papel, e Elisabeta o segurou. Não havia nada escrito além do nome de sua mãe e o endereço da mansão.

— Disse que se eu precisasse de alguma coisa eu deveria procurar Olívia.

— E do que é que você precisa? – Elisabeta perguntou.

— Eu estava trabalhando em uma pequena livraria. Isso me ajudava a pagar pelos meus estudos. Mas a livraria fechou as portas, e eu odiaria deixar Londres. – Cecília suspirou, preocupada. – Eu tinha a esperança que sua mãe pudesse me ajudar a conseguir um emprego. Mamãe e papai surtariam com a ideia de eu passar necessidades, e não teriam como me ajudar.

— Você quer um emprego? Para continuar seus estudos? – Elisabeta perguntou.

A garota assentiu, com a testa franzida. Arrumou o óculos novamente e Elisabeta quis saber mais sobre ela, sobre seus pais. E sentiu-se responsável por ela, por aquela menina tão corajosa, que estava perseguindo seus sonhos em outro país, sem ninguém para ajudá-la.

— Você bateu na porta certa, Cecília. – Elisabeta abriu um grande sorriso. – Certamente há algo que possa fazer aqui na mansão, sem prejudicar seus estudos.

— Verdade? – o sorriso da garota se alargou.

— E tenho um quarto para você, se quiser economizar. Certamente será mais confortável do que o dormitório da faculdade.

— Eu não poderia aceitar... – Cecília disse, constrangida.

— Me parece que seremos grandes amigas, Cecília Benedito, e por isso vou contar à você algo sobre mim. – Elisabeta piscou. – As pessoas que trabalham nesta casa são minha família. Todos moram por aqui, exceto os que optam por ter sua própria casa. Se você preferir, eu posso ajudá-la com seu aluguel.

— Isso é demais, senhora Green. – Cecília suspirou.

— Lizzie está bom. Ou, como você é brasileira, pode me chamar de Elisa.

— Elisa, então. Mas é muita coisa, eu não posso aceitar.

— Não é nem mais e nem menos do que todos aqui recebem. Aceite. Você está em um país distante, longe de sua família, e se veio até aqui hoje é porque precisa de ajuda. – Elisabeta levantou-se.

— Eu não sei o que dizer, como agradecer. É muita generosidade. – Cecília suspirou. – Minhas irmãs nem vão acreditar.

— Você tem irmãs? – Elisabeta sentiu-se animada por algum motivo.

— Sim, mais três. Jane é a mais velha, a pessoa mais doce que eu conheci. Depois vem Mariana, que é uma aventureira. Então eu, e a mais nova, Lídia, que é uma espoleta.

— Sua família parece incrível, Cecília.

— Um dia você irá conhecê-los. Tenho certeza que virão para a minha graduação. – Cecília abriu um grande sorriso.

— Eu adoraria. – Elisabeta disse, genuinamente.

Por algum motivo parecia que aquela família era mesmo muito especial. E se havia qualquer ligação com sua mãe, já era um bom motivo para acolher aquela menina de olhos curiosos e sorriso doce.

— Então venha. Petúlia mostrará seu quarto e encontrará algo que você possa fazer. – Elisabeta sorriu.

Em menos de doze horas, Cecília Benedito já estava instalada na mansão Green. Petúlia deu uma série de tarefas para a garota, desempenhadas com maestria suficiente para conquistar a governanta. Elisabeta trancou-se no escritório pelo restante do dia com seu advogado, tentando resolver o mais breve possível os problemas da empresa.

Os dias que se seguiram foram de trabalho intenso. Elisabeta ia à fábrica antes do nascer do sol, e retornava tarde da noite. Manteve West sob vigilância, porém evitava a todo custo ficar sozinha com ele, e tomou cuidado para não dividir informações importantes sem que ele percebesse. Aos poucos os lugares na diretoria eram repostos, ainda assim o prejuízo era certo.

Elisabeta não pode acompanhar o progresso de Cecília ou Charlotte naquela semana, e via Darcy apenas no trajeto até a fábrica, e quando ele a buscava à noite. Elisabeta estava exausta, alimentando-se mal, e suas olheiras indicavam a privação de sono. Passava o tempo todo preocupada com o trabalho e com evitar a demissão em massa dos funcionários.

Em um dia particularmente exaustivo, Elisabeta mal lembrava-se de ter trocado de roupa e ido dormir. Acordou, porém, com o movimento dos cachorros em seu quarto. Ainda era madrugada, ela soube pela falta de luminosidade. Havia uma iluminação muito precária que vinha de um céu com poucas estrelas. Ela sentiu, porém, a cama afundar com o peso de uma pessoa, e logo seus olhos encontraram os de Darcy na escuridão.

— Oi. – ele disse.

— Oi. – Elisabeta sorriu.

— Nós nunca mais nos vimos. – Darcy disse, com um sorriso.

— Nós temos nos visto todos os dias. – Elisabeta riu, sonolenta.

— Eu nunca mais toquei em você. – ele resmungou.

— Isso é verdade. – Elisabeta suspirou, sentindo a mão dele em sua perna.

Darcy aproximou-se, soltando parte do peso do corpo nela. Acariciou seu rosto, enquanto com a outra mão ia subindo o tecido de seda, expondo a pele dela na noite fria. Elisabeta acariciou os cabelos dele, a barba. Estava cansada, mas subitamente alerta, precisando dele. Mal tivera tempo de pensar sobre isso na última semana, mas agora notava que seu corpo parecia chamar pelo dele.

Elisabeta retirou a regata de Darcy sem muita delicadeza, enquanto ele explorava lentamente sua camisola. Darcy a ergueu levemente apenas para retirar o tecido, e Elisabeta sentiu o calor do corpo dele em contato com o seu. Ele mordeu sua orelha, beijou seu pescoço, e Elisabeta suspirou quando seus beijos desceram com a mesma lentidão que suas mãos.

O escuro fazia os toques dele parecerem ainda mais certeiros, ou talvez fosse a sensação de finalmente ter sua mente ocupada com outra coisa que não fosse trabalho. O certo é que a língua de Darcy desceu por sua pele, e Elisabeta gemeu baixo quando Darcy abocanhou um de seus seios. O outro permanecia na mão dele, mandando arrepios por seu corpo. Quando tudo pareceu demais, ela sentiu a cabeça dele baixar ainda mais, explorar sua barriga, as mãos descendo sua roupa íntima com lentidão.

Ela sabia que aquilo era possível, mas nunca havia experimentado a sensação. Por isso quando a barba de Darcy roçou em sua intimidade e ela sentiu a língua dele em seu ponto sensível, segurou o que conseguiu dele. Segurou-o contra ela, experimentando um prazer intenso. Darcy acomodou-se entre as pernas dela, e foi como se Elisabeta fosse mandada para outra dimensão. Era quente, erótico, e parecia tão certo.

Seu prazer foi sendo construído rapidamente, em uma mistura de Darcy, de suas mãos que a seguravam, sua boca que parecia o pecado, e Elisabeta foi tomada pelo prazer sem aviso prévio, sem sequer saber onde estava. Foi tão intenso que ela mal percebeu quando Darcy substituiu sua boca pela mão, e voltou a subir seus beijos pelo corpo dela. Notou apenas quando ele estava beijando seu pescoço, e sua respiração voltava ao normal, apesar do estímulo contínuo que ele lançava.

— Você é deliciosa. – ele disse, em um sussurro, mordendo a orelha dela novamente.

— Se era pra fazer algo assim, você deveria ter invadido meu quarto há várias noites. – Elisabeta sorriu, acariciando os braços dele.

— Eu não queria incomodá-la. – Darcy beijou o pescoço dela. – Mas hoje você pareceu precisar de mim.

— Eu? – Elisabeta moveu a perna que estava em contato com a óbvia ereção dele.

— Eu jamais viria por minhas próprias necessidades. – ele disse com sarcasmo.

— Parece que você está sentindo a minha falta. – ela moveu-se contra ele novamente.

— Talvez. – Darcy passou a mão pelo corpo dela.

— Eu quero provar você também. – Elisabeta disse, e Darcy suspirou.

Mas ela não deu tempo para que ele respondesse. O empurrou levemente, fazendo-o deitar de costas. Acariciou o peito e o abdome dele, e então beijou sua pele com a mesma delicadeza que ele fizera. Elisabeta sentiu uma onda de excitação pelo que estava prestes a fazer. Sonhava com fazer aquilo com um homem, mas nunca pareceu o momento correto com Xavier. E agora Darcy estava ali, um homem que estimulava toda a sua imaginação.

Elisabeta retirou as roupas dele, com ajuda de Darcy. O segurou em sua mão, e a medida que descia sua língua pelo corpo dele, parecia ainda mais certo o que faria. Lembrou-se das palavras de Ludmila antes de seu casamento, quando, a contragosto, instruiu Elisabeta no que deveria fazer. Sua amiga estaria orgulhosa agora, sabendo que aquela experiência seria com um homem muito melhor do que Xavier. Elisabeta então deixou-se dominar por instintos.

Ela o ouviu gemer e xingar quando ela o colocou na boca. Provou o gosto dele, que parecia ainda mais intenso, ainda mais Darcy. E permitiu-se explorar em língua e mãos, guiando-se pela respiração acelerada dele, pela mão de Darcy segurando seus cabelos de leve, e então com mais força quando ela parecia intensificava qualquer movimento. Quando finalmente encontrou um ritmo, Darcy chamou por seu nome. E quando ela não parou, Darcy a puxou contra ele, impedindo que ela continuasse.

Quando percebeu, estava por baixo dele, Darcy entre suas pernas, encaixando-se em sua entrada. Elisabeta riu de seu desespero, e ele resmungou. Beijou o pescoço dela novamente, invadindo-a lentamente.

— Eu adoraria me derramar inteiro na sua boca e fazer você engolir. – ele disse, controlado, mordendo o ombro de Elisabeta. – Mas eu quero poder enxergar você fazendo isso.

— Você fala coisas tão absurdas. – Elisabeta riu, passando a mão pelos cabelos dele, sentindo-o atingir o fundo. – Não sei como eu posso gostar tanto.

— Porque você é como eu. – Darcy riu. – Ou você não quer o mesmo?

— Agora que eu provei você? – ela disse em tom sedutor. – Eu provavelmente vou querer fazer isso toda vez.

Darcy moveu-se contra ela, fazendo Elisabeta suspirar. Ele sempre tinha movimentos rápidos, intensos. Era sempre enlouquecedor, fazia o coração dela acelerar.

— Isso não é coisa que uma dama diga. – Darcy mordeu o queixo dela.

— Eu não sou uma dama com você. – Elisabeta arranhou as costas de Darcy.

— Ah, não? – Darcy lambeu o pescoço dela, penetrando-a mais profundamente.

— Não. – ela o puxou contra ela.

Mas Darcy retirou-se completamente dela, virando-a de lado, deitando-se atrás dela. Elisabeta sentiu ele invadi-la novamente, a nova posição deixando tudo mais intenso. Darcy segurou um dos seios dela, a respiração dele em seu ouvido, arrepiando-a da cabeça aos pés.

— Eu continuo achando você uma dama. – Darcy sussurrou, intensificando os movimentos. – Eu a trato como uma dama.

Elisabeta riu com as palavras dele, e então suspirou seu nome.

— Eu nem consigo imaginar como você trataria uma prostituta. – ela disse, com uma risada.

— Eu não preciso disso, princesa. – Darcy mordeu o ombro dela. – Especialmente agora que eu tenho uma mulher que parece ter saído das minhas fantasias.

— Então eu sou a sua mulher? – ela perguntou, com ironia.

— Enquanto eu estiver dentro de você, pode apostar que sim.

— Você se dá conta que isso é uma troca equilibrada, e isso faz de você meu? – Elisabeta riu.

— Eu estava esperando você dizer isso. – Darcy desceu a mão até a intimidade dela. – Assim eu posso dizer que não desejaria ser de outra sem parecer um imbecil romântico.

 - Você invadiu meu quarto com saudade, para dizer que não desejaria ser de outra mulher? – Elisabeta virou um pouco o rosto, buscando os olhos dele. – Isso definitivamente faz você parecer um romântico. Ainda bem que o conheço.

— Ainda bem que você conhece.

E não levou muito mais tempo até que ela explodisse em prazer novamente, com Darcy a seguindo. Ele ainda acariciou seus cabelos por um tempo, mas antes que ela adormecesse Darcy já estava vestido e saindo de seu quarto. Mas as palavras dele retumbaram por ela, porque a verdade é que também não conseguia se imaginar sendo de outro homem. E isso era um sinal de complicação.


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