Eclipse Solar escrita por kaumalade


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

OLÁ AMIGOS, e Jackunzel shipper, isso é um plot que eu criei a partir da serie de enrolados. Levando em consideração alguns pontos para entender a história:

+ EU NÃO ASSISTI A SÉRIE.
+Jack e Rapunzel são amigos, nesse universo compartilhado.
+ Breu quer tomar conta de tudo, e conseguiu, aparentemente, então, se ele já chegou a lua, o que falta? O SOL! então, o meio de chegar próximo ao sol, é chegar em Rapunzel.
+ E para chegar a Rapunzel, teria que chegar a Jack, o meio mais próximo dela.
+ MoonSun Otp aqui.

FIQUE A VONTADE PRA LER E COMENTAR.



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“Definhar e decair   

Acabar com este destino   

Quebrar estas correntes terrenas  

 E libertar o espírito”  

— Encantamento da Lua

    

Rapunzel novamente sentou à beira do lago daquele templo, puxando as pernas sobre seu peito, logo em seguida as cruzou, depois encostando a cabeça nos seus joelhos, para que seus cabelos dourados escondessem seu rosto, os fios caíram separadamente ainda lhe davam uma vista boa do ambiente ensolarado e calmo da caverna onde estava. Soltou uma respiração rasa, antes de com os dedos, puxar seu cabelo para trás bufando. — De novo, estava em um beco sem saída, procurou tanto para acaba derrotada outra vez. Que ótimo!  

As lágrimas novamente chegaram em seus olhos, e a loira tomou uma respiração profunda para não começar a chorar, mas engasgou com o próprio soluço e uma única lágrima escorreu pela sua bochecha. Olhando para o reflexo na água, as flores perto das pedras lhe davam um ar alegre ao lugar, com o braço, enxugou a água salgada de seus olhos. Levantou a cabeça e viu o desenho esculpido nas paredes da Lua, era um circulo com a fase crescente do satélite. Ao lado dela, estava o Sol, e vários símbolos que provavelmente significavam uma linguagem antiga e difícil de se decifrar. Mas nada estava perdido, ela conseguiu traduzir uma pequena parte com a ajuda de Cassandra e outras pessoas que não conseguia lembrar o nome.  

Estava frustrada demais para isso.  

Mas, a letra não fazia o menor sentido, chegava a lhe dar calafrios quando as lias mentalmente. Não tinha nada a ver com o Homem Na Lua, Jack a descreveu muito bem, mesmo que fosse uma informação cheia de furos e muito incompleta. Ela se lembrou de seu melhor amigo, e da primeira vez que ele a ensinou a patinar mesmo que fosse dentro de casa, comentou sobre os outros guardiões, e de quem o tirou da morte e do lago congelado. Inverno não era uma de suas estações preferidas, mas passou a ser, toda as vezes recebia a visita do espírito do inverno, Jack Frost. E os próximos 4 meses foram muito mais divertidos do que passar a com a torre completamente solitária e sozinha.   

  

  

— Então, me conte sobre você. - perguntou a adolescente de 12 anos, fazendo o cara em cima do cajado voltar seu olhar para ela enquanto segurava o camaleão em sua cauda. Ele inclinou a cabeça antes de revirar os olhos e colocar os pés no chão, a capa marrom foi jogada para o outro lado, junto com o animalzinho verde, que aterrissou em segurança em cima de uma das cadeiras, mesmo com o susto que ele teve, o fazendo chiar. Assim que ele tocou o chão, desenhos e espirais se formaram, como flocos de neve gigantes. Rapunzel soltou uma risada quando o frio beliscou seu nariz.  

— Lhe contei tudo o que aconteceu, você é a primeira que sabe tudo sobre Jack Frost, já não é o suficiente? Você é... como uma primeira fã que eu tenho. - Garantiu rodando o cajado pelo chão, para congela-lo. A menina segurou os cabelos antes de pular para cima da mobília para não congelar seus pés.  

Quando a fina camada de gelo cobriu a parte do chão que eles usariam para patinar, ela amarrou o cabelo no pescoço para lhe servir como um cachecol, Jack andou até ela negando com a cabeça, quase achando engraçado. A garota entortou o nariz e virou a cara. — Talvez ela fosse mimada, e ele um mala, mas toda vez que perguntava sobre o passado, ele insistia em não contar. Sabia que ele sempre fora solitário, sozinho e infelizmente tinha que carregar o inverno pelo mundo, e isso o deixaria longe da pessoa, da única, que conseguia ver e falar com ele.  

— Você é chato demais. Você sabe tudo sobre mim. - cruzou os braços. — Que meu cabelo brilha e tem propriedades mágicas.  

— E sua mãe acha que todo inverno, você fala com espíritos. Qual a palavra? louca... 

— Eu achei que ela fosse acreditar quando eu falei da primeira vez... - fez bico. Lembrando que Gothel olhou para ela com os olhos arregalados, suas mãos rio logo em seguindo a chamando de louca. E depois, que deixasse essas besteiras. Talvez ela achava que era seu amigo imaginário. Houve um tempo que ela também achava isso.  

Mas se Pascal o via, então, ela não estava “louca” como sua mãe tinha lhe dito.  

Estendendo a mão, Rapunzel observou a palma pálida, antes de pegar na mão fria e segurar seu pulso para descer da cadeira que estava em cima, quando seus pés tocaram o chão, seu corpo tremeu e ficou sob um pé, estava frio (obvio) e o gelo queimava seus pés, além de deixar os dedos dormentes. Mas foi pior quando seu corpo despescou para frente, só para Jack agarrar seu vestido para voltar ao equilíbrio. — Opa...  

— Não me deixe cair! - reclamou agarrando a camisa branca de seu corpo, antes de suspirar aliviada quando voltou a se firmar em seus dois pés. O menino sorriu segurando ambas as mãos, deixando o cajado cair no chão, e depois a puxou para começar a andar sob o gelo. Por um momento, o sorriso de Frost vacilou, mas logo começou a rir vendo que a menina estava se divertindo, diferente do camaleão pequenininho do canto que olhava a cena tremendo pelo frio.  

— Não vou te deixar cair, você pode me jogar da janela.  

— E posso mesmo! - colocou brevemente a língua para fora, antes de continuar a olhar para os pés descalços, e riu quando quase escorregou de novo. — Estou patinando mesmo!  

— Está. - o sorriso de Jack continuou, ainda mais largo que antes. Quando ele olhou para cima suspirando parecendo derrotado. — Tudo bem, o que você quer saber?  

Rapunzel olhou para cima, fitando seus olhos azuis. — Saber de quê? Você irá me contar? - sorriu abertamente.   

— Sim. Pergunte logo.  

— Tudo bem, tudo bem, como é o homem na lua? Como ele aparenta ser, não gosta de imaginar? Imagine, e se existir um homem no sol ou uma mulher, ou quem sabe uma criança! Será que ele brinca com as estrelas, por isso existem aquelas luzes flutuantes, e antes foram estrelas?- perguntou rapidamente, Jack arregalou os levantando ambas as mãos como um gesto para parar, ela conseguiu falar tão rápido tanto quanto costumava cantar.   

— Tudo bem, você fala demais. Err... - ele pensou a respeito colocando uma das mãos par segurar o queixo, e a outra servindo de apoio. Puxou um lado da boca para se concentrar, enquanto olhava pela torre. — Essa garotinha sempre o intrigou, quem é que vivia suspenso do solo, longe de tudo e todos. Talvez sua mãe, Gothel, como super protetora como ela contava, ele nunca ficava presente quando o adulto estava por perto. — Eu imagino ele, um homem legal, já que me salvou da morte, mas ao mesmo tempo misterioso e intrigante por não me falar mais que meu nome. Desde então, só sei o meu nome.  

— Ah bom, então ele não é um ser do mal. - balançou a cabeça. Jack a olhou estranho. — Diferente do Bicho Papão.  

— Não fale desse cara, ele costuma se esconder debaixo de sua cama, e agarrar o seu pé — ele fez menção de correr em direção a Rapunzel, no susto, a menina escorregou e caiu sentado. O riso de Jack encheu a sala. 

— Não é engraçado! 

  

Antes de reviver a memória, sentiu uma mão tocou seu ombro a fazendo pular no lugar e a virar bruscamente para o lado. Virando a começa rapidamente, ela fitou Cassandra que lhe deu um sorriso e se agachou ao seu lado, os joelhos tocaram no chão enquanto ela arrumava as luvas nas mãos. Os olhos verdes da garota passaram pela morena antes de olhar as runas nas paredes. Ela a ajudou tanto desde que se tornara princesa, e agora Rapunzel não se sentia mais sozinha como antes. Era até mais alegre e esperançosa. Mas neste momento ela só queria chorar e lamentar que tudo estava perdido.  

Porém, uma voizinha dentro de sua cabeça estava falando para ser otimista e continuar.  

— Cass... eu não sei mais o que fazer. - ela percebeu que estava chorando depois que começou a sussurrar. Levando uma mão em suas bochechas, soltou um bufo.— Acho... — começou. — Que não vamos ir a lugar nenhum, as pistas acabam aqui. Talvez...   

A mulher riu revirando os olhos. — Você é cheia de incertezas. Nem ao menos leu o que estava escrito. — empurraram o ombro da loira, os olhos verdes da morena fitaram a amiga, antes de pegar o pergaminho que estava no chão. E dar para Rapunzel, logo em seguida se afastou. A menina olhou para o papel, antes de ajoelhar para pegar apoio e se levantar. Cassandra tinha razão, o que ela tinha a perder?  

— Você tem razão. Eu vou tentar. 

Mal sabia ela, que era tudo.  

— Vamos logo! — Escutou Adira falar. 

Abrindo o pergaminho, deu apenas um passo para frente e olhou novamente seu reflexo, a água estava parado, e não havia peixes. Os olhos receosos, a cara franzida, seu estomago encolheu e sentiu medo por um momento, antes de olhar para trás. Estavam quase todos ali, Cassandra, Adira, Baixinho, Pé de gancho, e o cavalo de sua amiga, Fidella. Com eles, a loira reuniu a coragem que faltava antes de começar a pronunciar as palavras corretamente.   

As runas ainda estavam ali, debaixo do desenho da Lua, mas agora ela sabia identificar, a parte rasgada, que remetiam aos espinhos e rochas que estavam a seguindo ultimamente, e quando a encontravam, apontava para o reino das trevas, onde a pedra da Lua estava, uma gota que originou o reino das Trevas. Uma associação interessante, a herdeira de Corona pensou, E mais uma vez, não tinha como isso associar ao Homem na Lua, e a Jack.   

Inspirou fundo, por 4 segundos, antes de expirar e com um olhar determinado, começou a contar: — “Murche e Decaia, dê fim a esse destino.” — Fez uma pausa, antes olhar para o ambiente, precisamente, para o teto onde estava localizada o desenho da lua, o círculo. “Quebre as correntes terrenas, e liberte o espírito” — disse francamente. Sua voz ecoou sobre o lugar, bateu nas paredes e o silêncio tomou conta do lugar. Rapunzel fez uma carranca, antes de começar outra vez a falar em voz alta a mesma frase.   

Cassandra franziu a testa, e olhou em volta. — Tudo parecia exatamente igual, então continuou a ouvir a princesa falar, uma, duas, três vezes o mesmo encanto, ou o que quer que tenham descoberto. Não ficou feliz.   

A garota continuou falando, antes de sentir derrotada mais uma vez. Antes de falar a última frase, e sentir a temperatura cair drasticamente, e isso levou seu olhar para cima. Geada, a camada de gelo havia se formado nas paredes, deixam a respiração visível em nuvens brancas que se dispensavam no mesmo segundo. Isso deu a esperança que faltava, talvez o homem na lua ouviu seu chamado e chamou a atenção do espírito do inverno. Repetidamente falou as mesmas coisas, sentiu seu sorriso aparecer, antes de ser arrancado de seu rosto por uma sensação ainda pior. Seu peito parecia que ia afundar, e seu coração deu um pulo.  

E o que era pior. Não conseguia parar de dizer aquelas palavras.  

— Ah... Raps? — a outra mulher a chamou, querendo olhar para seu rosto quando a escuridão começou a se formar nos pés de Rapunzel. A partir dela, a vida foi perdendo força e tudo começou a murcha ao redor, antes de se tornar preto. Cassandra olhou para os próprios pés quando a grama ficou cinza, e as flores morreram rapidamente. O ar esvaziou seus pulmões e ficou difícil de respirar, aparentemente tudo estava morrendo, inclusive eles. Levou uma mão a garganta, enquanto tossia para que conseguisse respirar novamente, se não fosse a sensação de asfixia.   

Os joelhos cederam, e apoiou uma das mãos no chão. — Raps... você pode parar agora... - tossiu, seu olhar seguiu até Rapunzel que largou o pergaminho no chão, e os cabelos começaram a ficar negros como a caverna onde estavam. — Rapunzel! - conseguiu gritar.  

O que Rapunzel estava sentindo, poderia se assemelhar ou ser ainda pior do que as pessoas que desmaiaram por falta de ar. O vazio tomou conta de sua cabeça e as únicas coisas que ela conseguia pensar era gritar de volta para Cassandra, mas não controlava sua boca. Com os olhos negros, e seu corpo mole, ela conseguiu olhar para cima onde a geada tinha conseguido se formar ao redor da Lua. As palavras se tornaram uma canção:  

“Desfiar e cair,  

Ponha fim ao destino.  

Quebre essas correntes terrenas,  

E liberte o espírito”  

E agora, o gelo cobria a caverna toda, tanto quanto as flores murchas e o ambiente que ficou completamente tomado pelas trevas e escuridão. Os cabelos se soltaram das flores de seu cabelo, e flutuaram como se tivessem vida própria ao redor da dona. Seus olhos caíram da lua para o centro do lado, onde uma figura magra a esperava, as lágrimas chegaram ao seu olho, e ela conseguiu sentir por conta própria, quase não acreditou em seus próprios olhos, era Jack Frost.  

Jack, seu melhor amigo. Agora não tinha um sorriso perfeito no rosto, seus olhos estavam dourados, sua cara só expressava o vazio. — Como deveria está o próprio rosto da garota. Os cabelos brancos, agora eram pretos como os dela, e o cajado que segurava ainda permanecia em sua mão. — Não era possível. Mas ele estava lá.  

Não sabia se controlava seus pés ou não, mas começou a andar em direção a ele, e por incrível que pareça, não sentia seus pés gelados, ou com frio, e nem chegou a escorregar sobre o gelo. Mas ainda seguia cantando. Estendeu seu braço, para conseguir tocar o homem a sua frente, e garantir que não era sua cabeça lhe pregando peças. Quando finalmente tocou a mão que segurava o cajado, ele olhou para seu rosto, o seu rosto pareceu surpreso enquanto a morena sentia as lágrimas molharem seu queixo. Queria dizer alguma coisa, abraça-lo, ou quem sabe brigar com ele por tudo o que aconteceu, e por deixa-la sozinha, mas ainda seguia cantando. E isso a deixava frustrada. Os olhos dourados a fitaram com pena, antes de levantar as duas mãos e segurar seu rosto.   

Rapunzel agarrou a camisa branca que ainda estava lá, em seu corpo, e passou os braços ao redor do amigo. Os cabelos negros da garota, rodearam os dois, como se o protegessem, ou quisessem os proteger de algo.  

Cassandra observou a cena, a visão começando a ficar turvar e sua cabeça tonta. Aquele homem de cabelos negros não era o Jack que a príncipe estava procurando. Mas, o que lhe assustou foi a escuridão que se formou ao redor deles, e uma risada cortou o ar junto com uma nuvem negra de areia. Foi tudo o que ela percebeu, antes de perder a consciência.   

"Transforme essa carne em pó,  

Deixe esses olhos não verem   

Mudar o que é injusto  

O destino de Pitch Black   

De Pitch Black " 

 

 


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Notas finais do capítulo

OPA HUEHEUE, aind faço um modern au do meu shipper.

+ O nome de Breu, é Pitch Black!
+ Na série, Rapunzel possui o poder da Lua, e o que virmos no vídeo ai. MAS, na One ela foi possuida por Breu, que influenciou indiretamente para ir ao lado das trevas. Então todas as pistas, foram ele descobrindo meio de encantar a mente dela, OKAY!

Eisto pessoal.

~ Satanally



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