Somewhere Only We Know escrita por Izzy Aguecheek


Capítulo 1
I'm getting old and I need something to rely on


Notas iniciais do capítulo

Então, eu assisti esse filme pela quinta vez ou algo do tipo e decidi finalmente escrever a fanfic que venho idealizando dele desde a primeira vez em que o vi, três anos atrás, quando se tornou meu filme preferido de todos os tempos.

Escrevi primeiro em inglês e traduzi pra português, nem revisei a tradução nem nada, então me avisem se tiver erros/frases estranhas.

(O título do capítulo significa "estou ficando velho, e preciso de algo em que confiar. Foi retirado da música Somewhere Only We Know, do Keane.)



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O resto do campus não havia mudado nem um pouco, mas a caverna parecia menor agora que eles eram homens, como se o peso dos anos ocupasse o espaço que costumava existir quando eles eram só meninos. Eles tinha muitos sonhos, naquela época, mas a imaginação é bem mais leve do que o tempo, e agora a caverna está apinhada, forçando-os a comprimir as costas contra as paredes de pedra, a inclinar os pescoços desconfortavelmente e esbarrar nos ombros uns dos outros para caber dentro dela.

Todd não pensou que eles viriam até aqui. Ele esperou, imaginou isso no fundo da mente nas noites insones que passou se preocupando com a reunião, mas não realmente achou que teria o que era necessário para sugeri-lo aos outros. Faz tanto tempo desde que eles sequer ouviram falar uns dos outros – cinco anos, no mínimo, e ele nem tem mais certeza de que pode dizer que conhece essas pessoas. Ele tinha medo de que nenhum deles fosse capaz de encontrar o caminho até a caverna novamente.

Mas ele não teve que sugerir, no final. Quando entrou no auditório onde seus antigos colegas estavam reunidos, Knox Overstreet imediatamente o parou para cumprimentá-lo com um aperto de mãos, dizendo:

— Todd! Você parece ótimo. Como você está indo? – Então, ele se inclinou para perto e sussurrou: - Nós vamos para a caverna em dez minutos. Você topa? Charlie vai nos encontrar lá.

Todd não sabia o que o surpreendera mais: a sugestão em si ou a menção a Charlie Dalton. Até onde ele sabia, Dalton não fora convidado para a reunião, por não ter se formado com a turma, mas ele deveria ter adivinhado que isso não o impediria de aparecer.

Knox não deu tempo para Todd responder de verdade. Ele logo começou a arrastá-lo em direção aos outros colegas, enquanto perguntava sobre a vida dele de forma eficiente – ele ouvira dizer que Todd era professor agora, era verdade? Inspirado pelo Sr. Keating, certamente. Ele tinha se casado? Ele ainda morava por perto? Ele tinha filhos? O que ele achava do atual presidente?

Ele soava tão crescido agora, tão diferente do garoto desesperadamente romântico que havia sido, mesmo quando falava de sua esposa com quem, Todd descobriu, se casara três anos atrás. Um pouco daquele calor juvenil ainda estava lá, na mão reconfortante que ele mantinha no ombro de Todd ao guiá-lo e nas covinhas que apareciam quando ele sorria, mas era bastante claro que ele era um homem profissional agora, acostumado a ter responsabilidades e a viver com os pés no chão. O contraste era desconcertante, e Todd se perguntou se ele mesmo mudara tanto assim. Ele duvidava.

Ele murmurou algumas respostas vagas para as perguntas de Knox, sem querer contar a ele sobre Carter, o homem com quem dividia sua vida. Ele não achava que Knox teria um problema com isso, não de verdade, mas pensar no assunto aqui, em Welton, faz com que ele pensasse em Neil, e pensar em Neil fez com que ele pensasse em como eles nunca-

Steven Meeks e Gerard Pitts estavam esperando por eles não muito longe da porta. Meeks estava ligeiramente mais alto do que da última vez em que Todd o vira, e segurava um livro muito familiar de capa verde. O cabelo de Pitts tinha alguns fios grisalhos visíveis, apesar de ele não estar nem na casa dos trinta ainda. Eles conversaram por um momento, então seguiram para a caverna, como se dez anos não tivessem se passado desde que eles haviam se visto pela última vez. Encontraram o caminho com facilidade, e agora Todd está encarando o chão, refreando o impulso de olhar para a entrada à procura de Neil, porque a cena é tão familiar e estranha e dói sem ele por perto. Eles nunca estiveram aqui sem Neil antes, não desse jeito, não sabendo que ele nunca entraria por aquela porta novamente.

Charlie Dalton entra, porém, e é quase o suficiente para distrair Todd dos pensamentos sobre Neil. Ao contrário de Knox, ele não parece nem um pouco mais maduro. Mais desgastado, talvez, como se estivesse finalmente se cansando de lutar contra o mundo sozinho, e definitivamente mais magro, como se estivesse doente ou faminto ou andasse fumando demais, mas, quando ele sorri para eles, é o mesmo sorriso brilhante, juvenil, malicioso que sempre teve. Todos eles sorriem de volta sem nem perceber.

— Olha só o que o gato trouxe – diz ele, presumivelmente sobre si mesmo. Knox o puxa para um abraço, exclamando:

— Por onde você andou, cara? – Ao mesmo tempo em que Meeks diz:

— Como diabos você entrou aqui?

É exatamente o que eles disseram na primeira e última vez Charlie se esgueirou para dentro do terreno da escola para encontrá-los depois de sua expulsão, e o sorriso dele se alarga. Ele se senta, tira um cigarro do bolso e gesticula na direção de Pitts até que Pitts lhe entregue um isqueiro, tão naturalmente como se o fizesse todos os dias. Então, ele acena na direção do livro que Meeks ainda está segurando e diz:

— Então, quem vai primeiro?

Ninguém se move. Todd encara a capa verde do livro, tão desgastada quanto Dalton, e se pergunta se é o mesmo que eles costumavam ler dez anos atrás, e, caso seja, como Meeks conseguiu colocar as mãos nele. Ele não deveria estar surpresa, não de verdade – afinal, esse é o garoto que criou um rádio do zero quando tinha dezesseis anos só para burlar as regras da escola.

— O que você faz agora? – Ele deixa escapar antes que possa pensar sobre o assunto, mas então já está dito, e ele decide prosseguir. – Você é engenheiro ou... Algo do tipo?

Meeks lhe lança um olhar cauteloso.

— É, você acertou. Pitts também. – Ele dá de ombros. – Nós seguimos o plano, eu acho.

— Eu também. Advogado – diz Knox, e eles podem não ser mais garotos, mas ele ainda é jovem demais para soar tão decepcionado. – É legal, sabe, que você tenha virado professor de literatura. Que você tenha feito algo... diferente com a sua vida.

Não é tão diferente, na realidade – ele foi para uma universidade presitigiada, como seu irmão, tirou boas notas, como seu irmão, e foi recomendado para um ótimo emprego, como seu irmão. Como a maioria dos garotos da Welton, e de seus pais antes deles. A parte diferente foi superar seu embaraço, seu pesar, a morte da única pessoa que já vira algo que importava nele, um dos poucos a jamais dizer que o que ele tinha a dizer era válido. A parte diferente foi aprender que ele tinha uma voz, e que ele podia usá-la para ajudar jovens a não terminarem como seu melhor amigo.

Mas ele não quer dizer isso. Ninguém quer ouvir isso. Então ele só dá de ombros e não diz nada. Felizmente, Dalton quebra o silêncio ao bufar e dizer:

— Vida exemplar, hein? Seus pais devem estar muito orgulhosos.

Não é uma crítica de verdade, o tom é o mesmo que ele usava quando eles eram adolescentes e provocavam um ao outro, mas Todd ainda se sente um pouco como se Dalton estivesse chamado sua atenção por não ter aprendido nada com a morte de Neil. Ele se lembra de Neil acusando-o, no início do ano escolar, de não se importar com o que o Sr. Keating lhes ensinava nas aulas. Eu não sou como você, Todd havia respondido, e era verdade. Ele não era tão apaixonado. Ainda não é.

Eu não sou como você. Porque eu estou vivo, e você está morto.

Ele não tem escrito muita poesia nos últimos anos.

— E quanto a você, então? – pergunta Knox, cutucando Charlie nas costelas com o cotovelo e roubando o cigarro dele sob um protesto franco. – O que você anda fazendo esse tempo todo, além de falar merda das outras pessoas?

Charlie mostra a ele o dedo médio e pega o cigarro de volta.

— Muito mais do que você, eu diria. Você me perguntou por onde eu andei, bem – Ele pausa por um segundo, e subitamente ocorre a Todd que eles estão sentados aqui, nessa caverna, falando sobre trabalho, a última coisa em suas mentes na primeira vez em que vieram a este lugar, e é tão surreal que ele sente um impulso de levantar e simplesmente ir embora e nunca voltar a Welton de novo. – Eu andei por aí. Pela maioria dos estados, eu diria, e deixa eu te dizer, há muitas coisas interessantes nesse grande país – Há sarcasmo nas palavras, mas também há honestidade.

— Então basicamente você andou sendo um vagabundo – diz Pitts, com uma risada. – Esse é seu emprego.

Dalton sorri selvagemente para ele. Ele está usando uma camisa de botões branca amarrotada e uma gravata, combinadas com calça social preta, e a roupa inteira parece uma zombaria dos antigos uniformes escolares deles. Todd duvida de que é assim que ele se veste atualmente. Ele provavelmente só está assim para a ocasião, pro ironia, ou por desprezo.

— Ah, sim, absolutamente. Eu me graduei na própria essência da vida – A referência ao poema de Thoreau – ao poema deles — não passa despercebida; a atmosfera muda, se torna mais nostálgica, mais pesada, torna mais difícil respirar. – Eu também estive no exército por alguns anos, mas isso não deu certo, então. Fui pra faculdade, larguei, comecei de novo. – Ele ergue o olhar para o resto deles, parecendo um pouco envergonhado. – Voltei ao plano, eu acho.

Eles ficam em silêncio por um longo momento. Todd sabe que estão todos pensando a mesma coisa: que é tão injusto que eles tenha tido um futuro e decidido desperdiçá-lo com os sonhos de outras pessoas, quando Neil tinha acabado de morrer pelo direito de seguir o próprio caminho.

Eles permaneceram sonhadores por alguns anos depois daquele inverno, se reunindo no quarto de Todd para planejar contra os membros do corpo docente, jurando uns para os outros que sempre manteriam as palavras do Sr. Keating em mente e que nunca deixariam as lições dele serem em vão. Eles fizeram memoriais para Neil, dúzias deles. Todd ficou bêbado pela primeira vez duma semana depois da morte dele, e chorou até pegar no sono na cama de Neil, com Knox e Meeks sentados no chão ao lado dele, tentando se confortar mutuamente. Na primavera, Dalton se esgueirou para dentro do terreno da escola com uma coroa de flores que ele mesmo havia feito; eles tiveram uma reunião e ele a colocou no centro da caverna e jurou levar em frente o legado de Neil.

Eles sofreram juntos por algum tempo, e, eventualmente, começaram a sofrer sozinhos. Havia provas finais chegando, e trabalho a ser feito, e esportes a serem praticados, e outros pensamentos e sentimentos para serem tidos. E, rápido o suficiente, haviam formulários de inscrição em faculdades a serem preenchidos, futuros a serem escolhidos. E, claro, ainda havia poesia a ser lida, mas não havia ninguém para dizer a eles que deveria lê-la – e eles estavam apenas começando a aprender a pensar por si mesmos quando foram forçados a parar.

Na cerimônia de formatura, eles prometeram permanecer juntos. À medida em que os anos passavam, encontros semanais viraram encontros mensais, que viraram ligações telefônicas mensais, que viraram cartões postais anuais, que viraram distância silenciosa. Todd não havia percebido que sentia tanta falta deles.

Ele sabia que sentia falta de Neil, mas aquilo era diferente, não só porque amara Neil de uma forma que jamais havia amado mais ninguém, mas porque Neil estava morto. Os outros, por outro lado? Ele se perguntou como havia deixado que eles se afastassem tão facilmente. Ele deveria ter brigado para mantê-los por perto. Talvez, se tivesse se esforçado mais, ele ainda poderia tê-los em sua vida. E, talvez, se os tivesse em sua vida, talvez ela parecesse mais digna de ser vivida.

É Dalton, previsivelmente, quem quebra o silêncio. Ele estende a mão para Meeks de novo.

— Me dê o maldito livro – diz. – Vamos começar essa festa.

Todd não lê o poema há uma década. Ele pensou sobre ele constantemente – as palavras estão gravadas permanentemente em sua mente –, mas não se atrevia a lê-lo, muito menos em voz alta. Ouvi-lo na voz de Charlie depois de todos esses anos foi como levar um soco no estômago. De repente, ele tinha dezesseis anos de novo, terrivelmente assustado com a vida, mudo, apaixonado pelo seu melhor amigo e petrificado pela ideia de perdê-lo. Aprendendo a se apoiar em seus novos amigos, com medo de estragar algo, e descobrindo que eles não se importavam se ele o fizesse.

Deus, como ele não havia percebido que sentia tanta falta deles?

— Me deixe ler – De novo, a boca de Todd funcionou mais rápido que seu cérebro, o que era novidade para ele. Porém, ele não analisa o pensamento, só gesticula para o livro. – Eu... Posso?

Charlie o entrega para ele, em silêncio. Todd pode sentir todos os olhos sobre si, pode sentir a surpresa deles; ele nunca, nem uma vez, leu em voz alta nas reuniões deles. Não antes da morte de Neil, e certamente não depois.

Ele aprendeu a lidar com a própria timidez alguns anos atrás, e se tornou bastante bom em ler em voz alta, agora que é professor, mas isso é diferente. Quando começa a pronunciar as palavras, ele ouve um menino apavorado de dezesseis ano em uma sala de aula, lendo o livro-texto que seu professor o mandou ler. Ele ouve o que poderia ter acontecido se tivesse encarado seus medos e usado sua voz para o bem quando era mais jovem.

— Eu queria viver, profundamente e sugar a própria essência da vida, viver de forma tão robusta e espartana, de modo a expurgar tudo que não era vida, cortar uma faixa largar e raspar mais perto, encurralar a vida e reduzi-la a seus pontos mais baixos – Ele continua de onde Dalton parou. Há mais, mas Todd não consegue se forçar a falar através do nó que se formou subitamente em sua garganta. Silenciosamente, ele passa o livro pra Knox, que está sentado ao seu lado.

Knox lê uma parte do texto restante, então o passa para Meeks, que, por sua vez, o passa para Pitts, até que não hajam mais palavras remanescentes para serem lidas. Há outro momento de silêncio, então Charlie diz:

— Merda. A vida é doida pra caralho, não é?

Os olhos dele estão úmidos, e Todd percebe que está chorando, também; todos eles estão. Então, ele diz a primeiro coisa que lhe vem à mente:

— Eu queria que ele tivesse podido ver quão louca pra caralho a vida é.

Nunca há a necessidade de perguntar de quem ele está falando. Com eles, “ele” é sempre Neil. Eles nunca usam o nome dele em vão; ele se tornou seu santo patrono pessoal.

— Minha esposa estava lendo a peça. Vocês sabem qual, aquela de Shakespeare da qual ele participou – diz Knox, de súbito. – Eu não sabia se deveria contar a ela sobre isso. Já faz tanto tempo.

Todd ri, um pouco sem fôlego.

— Eu tenho que ensinar sobre essa peça aos meus alunos todos os anos. Mas nunca consigo lê-la. Tudo o que eu vejo quando tento é o rosto dele naquela noite.

— Eu li – murmura Charlie. – Uma dúzia de vezes.

Pitts joga o livro nas mãos de Meeks.

— Leia outra coisa – diz ele. – Qualquer coisa.

E Meeks lê. Em seguida, Knox. Então, Dalton se levanta, bate palmas e inventa um poema estúpido e grosseiramente hilário que faz com que todos o aplaudam. Eles acendem mais cigarros, e Pitts divide o sanduíche que havia levado para a viagem, e está frio demais dentro dessa maldita caverna, porque é inverno e nenhum deles jamais conseguiu acender uma fogueira decente aqui dentro, mas eles não ligam. Por um momento, eles não ligam para nada, e é o melhor que Todd se sente em algum tempo. Ele ainda está pensando em Neil – de certa forma, ele sempre está –, mas não há amargura agora. Ele está pensando no sorriso dele, e em como ele se esforçara para fazer Todd se dar bem com seus amigos.

Bem, você conseguiu, pensa ele. Eles são meus amigos, também.

Ele promete a si mesmo não perder contato com eles de novo. Não quer esperar mais dez anos por um momento como este.

Eventualmente, começa a ficar escuro do lado de fora, e Todd percebe que a reunião da classe provavelmente já terminou a essa altura. Carter vai ficar preocupado se ele chegar em casa tarde, e, aparentemente, a esposa de Knox também, porque ele é o primeiro a lembrá-los de que eles têm uma vida real à qual retornar. Afinal, o tempo ainda é mais pesado que a imaginação.

A caverna parece encolher novamente, pressionando desconfortavelmente contra a pele deles, tentando coagi-los a sair. Charlie deixa cair o último cigarro do dia e o esmaga sob o sapato.

— Bem, isso foi bem mais divertido do que trabalhar – diz. Knox ri.

— Você é incorrigível, Charlie.

Dalton pisca para ele.

— É Nuwanda, lembra?

Knox lembra. Todos eles lembram. Meeks diz:

— Eu senti falta de vocês. Nós deveríamos nos encontrar algum dia.

— Preferencialmente, antes de chegarmos nos quarenta – ajunta Pitts, em tom brincalhão.

Todos eles concordam. Todd não tem como saber se eles vão se encontrar de verdade, mas a promessa é o suficiente por enquanto.

Todd é o último a sair da caverna, apertando no livro verde nas mãos. Ele para na entrada para um último olhar para trás, imaginando eles cinco – seis – sentados ali em seus uniformes da Welton, zombando uns dos outros e espalhando suas coisas por todo o chão. Ele olha para o livro em suas mãos. O último check-out da biblioteca foi sete anos atrás; eles provavelmente têm edições mais novas, e ninguém usa mais essa velha. A geração atual da Welton provavelmente nunca ouviu falar da Sociedade dos Poetas Mortos. Eles não têm um Sr. Keating, e certamente não têm um Neil. Todd se sente mal por eles. E se sente mal por si mesmo, também, porque ele também não os tem mais.

Do lado de fora, Dalton o está chamando, ameaçando deixá-lo para trás se ele não se mover. Ele lança um último olhar para as paredes de pedra antes de se virar para seguir os outros. Eles se esgueiram de volta ao prédio da escola, rindo e mandando os outros fazerem silêncio. Dez anos se passaram, e eles são crianças de novo.


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Notas finais do capítulo

Não consegui encontrar nenhuma tradução do trecho que eu queria do Thoreau online, então eu traduzi eu mesma, livremente.

É isto, espero que ler essa fic tenha te feito sofrer tanto quanto eu sofri escrevendo e traduzindo ela -q



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