Querido Joseph escrita por Ragnar


Capítulo 1
Capítulo 1




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Trocado identidades e trocado de vida, lar e rotina para viverem em paz, para conseguirem viver e sair de casa sem sentir medo de alguém olhando para eles de forma estranha e principalmente para Sebastian Castellanos, um ex-detetive da polícia e uma cobaia do STEM e que sobrevivia a cada dia para viver... Por ela, por sua menininha e que agora estava viva. Lilly era o seu bem precioso e o motivo dele estar armado na maioria do tempo.

Se antes ele dormia com uma arma debaixo do travesseiro, agora, tinha instalado o sistema do alarme de incêndio, alarme e vigilância avançados pela casa, tudo isso graças a ajuda de Juli , sua antiga companheira e também, a mulher que conseguiu por um milagre arrasta-lo de volta para a loucura que foi entrar na mente de um maluco psicopata e ter danos irreparáveis na mente, além dos constantes pesadelos. Como ele odiava que aqueles pesadelos surgissem para ele e apenas ele... Mas agradecia, Lilly não teria de enfrenta-los como ele deveria.

— Não vai acreditar no que encontrei — e com toda educação do mundo, Kidman adentrou a cozinha com Lilly e essa carregava o gato preto com uma coleira vermelha, tendo a total cara de pau de pegar o café que ele preparou para si da cafeteira e ainda o encarando no olhar — Eu o encontrei, Seb.

— Não faça piada fora de hora, Juli — rosnou, massageando a têmpora e encarando o rosto da mulher, esse mais sério do que tudo mediante o assunto da qual ambos sabiam, mas não queria discutir.

Ele não queria discutir com ela sobre "aquilo".

— Não é piada fora de hora, Sebastian — declarou, bebendo o café devagar e sem alterar o tom de voz em momento nenhum — Está sendo mantido em um antigo hospital que era mantido para a corporação, Seb — explicou, já olhando para Lilly que brincava com o gato de forma afetuosa — Tem que ir buscá-lo, ele espera você por muito tempo e eu sei que você quer vê-lo novamente.

— De quem a tia Juli tá falando, papai? — Lilly perguntou, de forma inocente para ele e Sebastian suspirou longamente para a situação ali.

— Não acredito que trouxe a Lilly aqui para ouvir isso, Kidman — falou, sério.

— Não. Eu não acredito que você andou privando a sua filha de algo importante sendo que ela não é boba nem nada, aliás — e se virando para a menininha, Juli se aproximou da mesma e pegou o gato no colo, bagunçando o cabelo da mesma e trazendo a risada dela — Lilly, você me contou que seu papai têm fotos especiais de alguém e que ele fala o nome dessa pessoa durante a vigília dele pela casa a noite — conversou e a menina acenou, concordando — Poderia me falar o que você acha disso ou o que você pensa sobre essa pessoa? — perguntou e a filha de Sebastian o olhou receosa do que poderia falar.

— Pode falar, meu amor — a incentivou, afinal, queria ser a última pessoa no mundo a censura-la.

— É alguém especial que nem a mamãe, tia — contou, olhando do Sebastian para Kidman — O papai gosta dessa pessoa, é um homem — contou — Eu tinha um amigo que tinha duas mamães, não achava que iria ter dois papais... — comentou, abaixando o rosto confuso e Sebastian segurou a enorme vontade de enterrae o rosto nas mãos, mas apenas se aproximou de Lilly.

— Você não vai ter dois papais, meu amor — sussurrou, acariciando seu cabelo de forma afetuosa e carinhosa.

— A mamãe iria querer a gente feliz, ver você feliz, papai — falou, sorrindo — Ele está preso que nem a gente estava? No mundo ruim? — e a pergunta dessa vez foi para Kidman, essa que negou.

— Não, querida, não está — contou, suspirando e olhando para Sebastian — Lilly, você poderia levar o Dante para o quarto? Ele adora aquele seu coberto fofinho — sugeriu e a mesma sorriu, pegando o felino nos braços e saindo da cozinha, os deixando sozinhos.

— Sei o que vai falar e é não, Juli — respondeu antes mesmo dela falar algo — Não posso arriscar a segurança da minha menina por uma pista do Joseph ainda estar vivo, não posso — negou com a cabeça, arrumando as coisas e ainda assim, tendo a outra em seu ouvido.

— Eu jurei que quando essa bagunça tivesse fim, iria soltar o Joseph daquela prisão enfeitada e esse é o momento — contou, séria — Eu vou ajudá-lo e não vim pedir a sua ajuda, vim apenas pedir para deixar a porta da garagem aberta e que esteja livre durante esses dias porque eu não carregue um homem que pesa duas vezes o meu peso.

— É perigoso, Kidman — alertou e ela franziu o cenho.

— Faço questão de falar isso para o Joseph também — retrucou, saindo da cozinha — A tia Juli tá indo embora! Tchau, Lilly! — gritou para as escadas, se retirando e deixando Sebastian sozinho no mar de pensamentos.

Na sua própria bagunça.


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