Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 19
Laboratório


Notas iniciais do capítulo

Comecei a segunda temporada de Znation para ver se me animo pra uma segunda temporada ou simplesmente ideias para essa historia.

Espero muitooooo que vocês gostem!



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Peter Pan

Já estávamos na estrada a 3 horas. Kristofer dirigia e Anna estava no banco do passageiro. Não foi difícil apertar, mas não foi fácil também. Abaixamos o banco do meio para caber todos, porém nos bancos traseiros colocamos Violeta com o Zezé, Jamie, Vanelope e Flecha. 

Kristoffer disse que o aeroporto estava seguro quando eles pousaram. Que ele tinha sido evacuado e que ficava só a 4 horas de carro. Alice estava deitada no meu colo e eu olhei para Jack que checava o cinto do Jamie. O filho da mãe me interrompeu com a Alice mais cedo, mas serviu para a gente da risada, coisa que não acontecia muito.

— Você acha que agora vai ficar tudo bem? – Alice sussurrou e eu a acariciei. Vai – sussurrei de volta. Via as arvores verdes, e passamos por uma casa pegando fogo. Tínhamos combinado de não parar. E fizemos isso.

O resto do caminho foi silêncio. Zezé dormiu o caminho todo e não deu trabalho como sempre. Não tínhamos planejado muito como fazer quando chegar no aeroporto, mas chegamos e antes de sair o carro resolvemos conversar sobre.

— Não vai ser difícil, mas temos que estar atentos.  – Kristoffer disse. – Faz quase duas semanas que não viemos aqui, talvez tenha algo. Mas, - Ele pegou a arma- espero que não, senão a gente manda bala. – Comemoramos com gritos e Anna com um beijo na boca dele, o que assustou todos e deixou Kris petrificado.

Ela foi para mala do carro como se nada tivesse acontecido. E quando todos menos Kris saiu do transe pegamos as crianças e ajudamos Anna. Violeta colocou Zezé amarrado num lençol nas suas costas.

Jamie ficava entre Rapunzel e Jack. Eles praticamente já eram pais de James. O garoto sabia se defender com facas e arco e flecha, com armas brancas pra ser mais exato. Decidimos não dar armas de fogo nem para ele, nem Vanelope e nem Flecha por enquanto.

Entramos no aeroporto posicionadas em forma de ataque, evitando usar a arma.

— Olaf, ali tem três andarilhos. – Kristoffer apontou falando das cabeças-mortas. Olaf e Alice foram e mataram eles. 10 minutos depois chegamos na área onde tinham posto o jato e Jack deu um grito.

— Um Bombardier Challenger 350??? – Ele fez uma cara de babão e Anna se glorificou – Ele tem autonomia de voo de 5.926 quilômetros!!

— Do que ele ta falando? – Perguntei.

— O Jato consegue voar quase 6.000 quilômetros sem ter que abastecer. – Olaf me respondeu – Ou seja, não vamos precisar parar podemos ir direto para o laboratório. Entramos no jato e ele tinha seis poltronas separadas e um sofá de três lugares.

— Esse sofá vira uma cama – Anna disse entrando no avião e colocando as duas bolas que estavam com ela numa área mais aberta do lado do sofá.

— Quem fica com o sofá? – Merida pergunta

— Deixa a Violeta com as crianças. – Foi só eu falar que Zezé começou a chorar por que acordou. Rapunzel o tirou das costas da Vih e tentou acalma-lo, então o peguei e comecei a brincar fazendo careta. Ele parou e começou a ri.

— Você leva jeito com criança – Anna disse – Se deu bem Alice – Todos riram.

— Frost vão logo, não vejo a hora de sair daqui. – Alice disse sentando na poltrona na minha frente. Do nosso lado: Anna e Kristoffer, um de frente pro outro, Hiccup do lado do sofá com Merida a sua frente, Rapunzel sentou no sofá com Violeta, Vanelope e Zezé.

— Senhores passageiros. Por favor, afivelem os cintos – Rapunzel falou brincando de aeromoça, e todos rimos é claro.

— Já estamos na metade do caminho – Olaf gritou da cabine. E todos sorrimos um para o outro depois de quarenta minutos em silêncio, ali o silêncio já reinava.

— I see skies of blue - Anna começou a cantar olhando pela janela.- and clouds of white

— Ela tem uma voz linda. And the brightness of day - E então Punzel cantou a próxima estrofe com ela. - I like the dark. – Uma bela dupla - And I think to myself - Kris cantou junto - What a wonderful world - Todos cantamos.

O avião balançou. Todos nos olhamos. O aviso de apertar os cintos foi ligado, mas já estávamos com os cintos apertados.  Rapunzel tirou o cinto, mesmo com o avião com turbulência. Então eu ouvi Jack gritar com ela.

— Rapunzel volta pra lá – Não ouvi ela responder. Olhei para Alice. – Acho que foram pássaros. – Rapunzel caiu e Jack gritou para ela voltar para o lugar, e ela voltou. Jack chamou Merida e ela voltou com uma cara ruim e quando se sentou apertando os cintos ela gritou.

— Quero que me ouçam. Vai ser um pouso forçado, no campo não muito longe do laboratório. Então, me obedeçam – ela disse com uma voz firme, mas eu conseguia ver as lágrimas em seus olhos. – Cabeças para baixo. Preparem-se para o impacto. – Olhei para Alice e ela sussurrou um ‘’eu te amo’’ sussurrei de volta. Ouvi Merida falar mais uma vez e apaguei.

— Peter? – Tentei reconhecer a voz. – Pan! – Era Jack. – Acorda Pan. – Abri meus olhos. – Temos que sair daqui agora, o avião tá com risco de pegar fogo. – Me levantei e vi que meu cinto tinha se soltado. – Eu tirei – Jack falou. Minha cabeça girou. Olhei para frente. Alice não estava ali. Na verdade ninguém estava.

Sai cambaleando e vi os outros um pouco longe. Jack me fez apoiar nele e se afastar do avião. Tinha poças grandes de água. Chegando perto do pessoal, eu pude ver. Eram ferimentos fracos e médios. Mas, ainda ferimentos. Alice chegou perto de mim com aquela toca azul dela suja de terra. Ela me abraçou e eu grunhi de dor.

— Vamos tire a blusa – Alice falou trocando meu apoio com Jack.

— Isso não é hora, Alice. A gente acabou de pousar o avião. – Ela revirou os olhos e eu tirei a blusa, ela olhou um pouco meu corpo e perguntou onde estava doendo. – Só minhas costas e ainda estou zonzo. – As mãos dela passaram pelas minhas costas e eu reclamei.

— Ta tudo no lugar, mas – Ela olhou para trás. – eu não sou tão boa e a Punzel está impossibilitada. – Olhei para o resto das pessoas e tentei levantar – Tem certeza? Não quer guardar suas forças? – Olhei para os olhos azuis dela.

— Você se machucou? – passei a mão pelo seu rosto e cabelos.

— Só uns arranhados. Estou bem. Estamos bem. – Ela olhou para trás de novo e eu levantei.

Olhei para todos devagar.

Flecha estava com o braço sangrando enquanto Merida o enfaixava com um casaco e Vanelope chorava do lado.

Violeta chorava segurando Zezé que chorava também. Kristoffer abraçava Anna que chorava olhando a cena a baixo: Rapunzel fazia massagem cardíaca em Olaf e Hiccup segurava um pano em seu peito, com um olhar angustiante.

Olhei para Jack e Jamie estava agarrado nele.

— Rapunzel – Hiccup a chamou e ela não parou – Rapunzel? – Ela o ignorou de novo e eu fui até ela e reparei suas costas sangrando e olhei para Jack. – Ela se jogou em cima do Jamie. – Ele falou meio roco. Encostei as mãos em seus ombros e ela parou a massagem devagar chorando.

— O laboratório fica a uns 3 km daqui. – Anna disse segurando as lágrimas. – Lá vai ser fácil cuidar dos ferimentos – Nos levantamos e devagar fomos em direção ao laboratório que depois de 20 minutos já dava para ver de longe. Acabados, nós andamos e demorou mais 20 minutos. Olhei para trás e vi Jamie dando a mão para Merida e Jack levava Punzel no colo. Olhei para frente e vi uma loira sair correndo e abraçar Anna.

— Vai estar melhor amanhã – A loira disse colocando um curativo na minha testa. Eu estava sem camisa enquanto Alice tinha um saco de gelo apoiado nas minhas costas. A loira se chamava Elsa, é irmã de Anna e fazia parte da pesquisa. Ela estava de cabelo preso e jaleco. Dificilmente sorria, mas era educada e essencial para todos. E tinha o Hans, cabelo castanho e um ar de cara que se achava demais. Os dois cuidaram de nossos ferimentos.

Todos estavam na ala de enfermaria e Elsa apenas deu um olhar triste quando descobriu que seu melhor amigo tinha morrido. Mas, no fundo eu sabia que mais tarde ela iria chorar em seu quarto, onde ninguém iria ver.

— Bom, se quiserem me acompanhar até a cozinha. Tem frutas e carne enlatada. – Ela olhou para Jamie e agachou – Tem doce de leite – Ele sorriu e Jack desceu da cama dando a deixa para a gente ir também. Na cozinha ficou um pouco apertado com tanta gente. Mas, comemos bem. – Eu vou mostrar os quartos que temos aqui. São 10 quartos simples.

Elsa entrou em um corredor que tinha 5 portas de cada lado e uma no final, ela entrou em uma.

— Todos quarto são iguais. – Ela entrou e tinha duas camas beliche e um armário. – Aqui dentro – ela entrou e abriu o armário – tem cobertores e um espaço para colocar roupas. – Ela saiu – E la no final é o banheiro com água potável que dá para tomar banho e tem um par de toalhas em cada armário também. – Ela suspirou – É isso. Podem descansar. Ah, os dois últimos são nossos. Vocês devem estar cansados então, por favor, descansem. Mesmo. – Ela saiu e Flecha ia entrar com Vanelope num quarto.

— Ah não – Violeta puxou a orelha de Flecha – você deve ta achando que vão ficar sozinhos. São pré-adolescentes cheios de excitação que não vão conseguir suprir porque ainda não estão na idade.

— Dorme com a gente Vanelope – Rapunzel disse. E ela revirou os olhos e acompanhou Rapunzel e Jamie para uma porta no corredor direito.

— Você sabe que eles não precisam dormir no mesmo quarto para transarem né? – Eu disse quando Flecha entrou no quarto. – Eu mesmo perdi a virgindade com 14 anos.

— Eu também. – Alice disse e eu me assustei. – Não sou santa Pan. – Eu a abracei e fiz careta levando ela pro quarto. Mais tarde todos tomaram um delicioso banho e eu e Alice tomamos juntos estreando o banheiro.


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Notas finais do capítulo

Se gostaram comentem eim! Qualquer erro me avisem



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