Natal escrita por Isa Caan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, apareci. Desculpem novamente por isso, não gosto de atrasar fanfic, isso é péssimo. Mas o último mês foi complicado, já que não passei em minha casa. Voltei na sexta e coloquei Hawaii em dia e agora colocando a fanfic em dia também. Mais uma vez, desculpem!

Boa leitura!



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Já era noite e todos estavam conversando, as crianças brincavam na sala, esperando a ceia.

— Mary, e então, já pensou?

— Não, Steve, eu não pensei... Você parece criança

— Mas...

— Tem certeza que ele é o mais velho? – Danny perguntou a Mary

— Às vezes tenho minhas dúvidas... – Mary respondeu e sorriu

— Vocês dois, não comecem

— Papai, eu quero ir pra casa – Freddie disse chegando perto de Steve

— Porque, amor? Aconteceu algo? – Steve olhou preocupado pro filho

— O Eddie está sozinho, ele não pode ficar sozinho

— Ei, o tio Júnior está lá, lembra? Ele está cuidando do Eddie

— Mas eu que tinha que cuidar, é a minha vez de colocar ração pra ele e também dar o banho – Freddie olhou pra Steve

— Eu prometo que, assim que você chegar em casa, eu deixo você colocar a ração dele, ok?

— Tá bom, papai – Freddie subiu no colo do pai e encostou a cabeça no peito de Steve

— Ei amor, você está com sono?

— Sim – O menino disse esfregando o olho

— Você já comeu algo? – O menino concordou com a cabeça

— Eu tô cansadinho

— Nós podemos voltar para o hotel, o que acha?

— Não precisa, põe ele no meu antigo quarto – Danny falou

— Quer dormir aqui, filho? Você se importa ou prefere ir para o hotel? – Steve perguntou ao menino, que concordou que ficaria

— Tudo bem, então nós vamos ficar – Steve sorriu e aconchegou o filho para mais perto de si

— Boa noite papai – Disse antes de fechar os olhos e pegar no sono

— Eu adoraria que o Charlie tivesse feito isso quando mais novo, porém ele só dormia quando todo mundo na casa fosse dormir – Danny disse olhando pro garoto no colo de Steve

— Você já levou seu filho em algum médico, Steve? Porque ele parece bem avançado para a idade dele – Mary comentou

— Mary e eu estávamos conversando, pelo menos nunca vimos nada igual, ele desenvolve a fala muito bem

— Eu acho que cada criança vai ser diferente da outra, acho que cada uma tem seu tempo... – Steve respondeu

— Eu acho que ele é inteligente – Disse Mary

— Alguém tem que ser, não é? – Danny comentou e Steve revirou os olhos

Steve colocou o filho no antigo quarto de Danny, e em seguida voltou para a sala, eles conversaram bastante, e logo começou a ceia, após todos comerem, se dividiram nos quartos e na sala, já que os presentes estavam ali, Steve e Mary decidiram aceitar o convite de Clara para passar a noite, que passou rapidamente

— Papai, papai!! Hora de abrir os presentes, vamos!! – Freddie disse pulando no colo do pai  – Você precisa ver, o Papai Noel deixou muitos presentes! – Vamos!! – O menino saiu puxando o pai pela casa, quando chegaram, Mary, Joan, Charlie e Danny já estavam lá

— Tio Steve, olha quanto presente – Joan disse mostrando a Steve

— Nós podemos abrir? – Charlie disse animado

— Nós temos que esperar os outros, filho... Que tal fazermos algumas panquecas enquanto esperamos?

— Podemos fazer de chocolate?

— Claro que sim, vamos? – Danny se levantou e as crianças correram atrás dele

— Mary, espera – Steve disse chamando a irmã

— Aconteceu algo?

— Você... Você pensou, sobre morar no Havaí novamente?

— Steve, não tem nem 24 horas que você me pediu isso. Tenha paciência...

— Ah... Eu só... Eu quero vocês lá, Mary...

— Você é muito impaciente, Steve

— Mas Mary, você só ganha se for morar no Havaí novamente... Por favor

— Estou pensando, Steve – Mary sorriu – Vamos lá ajudar, tem muita criança junta em uma cozinha

— Ok, vamos lá... – Steve seguiu até a cozinha – Nós nos ausentamos pro cinco minutos e olha o que vocês fizeram com a cozinha – Steve disse vendo a bagunça, e as três - quatro, se contar com Danny - crianças sujas com trigo e chocolate em pó

— Foi o Chaz que começou

— Eu fiz como o Chaves fez, que ver tio Steve? – O menino disse colocando um pouco de trigo na mão

— Não, obrigado Charlie – Steve sorriu – Crianças, comecem a ajeitar a bagunça e em seguida, vai se organizando para tomar um banho. Um de cada vez, enquanto isso, vamos fazer a panqueca, assim quando todos acordarem o café já vai estar pronto e vocês vão abrir os presentes – Steve disse e rapidamente as três crianças começaram a se movimentar para organizar – Você também, Daniel

— Você parece é realmente um chefe do exército dando ordens

— Marinha, Daniel, Marinha – Mary sorriu para os dois e revirou os olhos

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Após todos estarem acordados e as crianças devidamente limpas, tomaram o café da manhã e começaram a abrir os presentes.

— Que legal! – Charlie disse em admiração olhando para a bola, luva e o novo boné de baseball

— Tem mais um aqui, Charlie – O garoto pegou da mão do pai e abriu rapidamente. Era um telescópio.

— Meu Deus, eu não acredito!! Eu tenho um telescópio, eu vou poder ver todas as estrelas!!

— Você pode ir lá em casa, o Lanai tem pouca iluminação, é melhor para usar – Steve disse para o garoto loiro

— Papai, e o meu presente? – Freddie perguntou

— Vamos aos do Freddie – Danny disse pegando duas caixas e entregando ao garoto, que rapidamente começou a desembrulhar

— Papai, olha o meu carrinho novo – Disse mostrando a Steve – Ele tem um controle – Freddie disse mostrando com o dedo – Eu quero brincar, papai, abre para mim – O menino entregou a caixa contendo o carrinho para Steve

— Abro sim, filho, enquanto isso, abra o outro – O menino obedeceu e desembrulhou a outra caixa, que era duas armas Nerf

— CHAZ!!! OLHA SÓ!! PODEMOS BRINCAR DE POLÍCIA!! – Freddie disse gritando ao amigo, que logo chegou perto e ajudou ao menino mais novo abrir a caixa

— Freddie, filho, fale mais baixo – Steve disse ao filho.

Eles continuaram a abrir os presentes durante a manhã, o que foi demorado, já que ali tinha um grande número de crianças, e por melhor organização para que não tenha confusão, ninguém abriu ao mesmo tempo.

— Ainda tem um presente – Charlie disse pegando o pequeno embrulho que restou embaixo da árvore – St...Steve – O menino leu – É pra você, tio Steve – O garoto entregou a Steve, que abriu a pequena caixinha.

— Mary – Steve se levantou – É sério isso? – Steve disse sorrindo pra irmã – Vocês vão morar mesmo no Havaí?

— Nesse natal, eu percebi que nada é mais importante do que ter a família por perto, então eu acho que o certo, é todos voltarmos juntos pro Havaí – Mary sorriu

— Esse é o melhor presente de Natal que eu já ganhei – Steve sorriu e abraçou a irmã – Obrigado, Mary – Steve beijou a bochecha de Mary – Te amo, irmãzinha

— Também te amo – Mary disse ainda abraçada a Steve

— Você vai mesmo pro Havaí, tia Mary? – Freddie perguntou

— Vou sim, meu menino – Mary pegou o sobrinho no colo

— E a Joan também vai?

— Sim, ela vai – Mary respondeu e o garoto deu um largo sorriso

— Oba!! Vai ser muito legal!! – Ele desceu do colo da tia – Você ouviu, Joan? Você vai pro Havaí!

— Sim, a mamãe me contou – Joan disse ao garotinho

— Agora nós vamos poder brincar todos os dias, vai ser muito bom! – O menino disse a prima

— É, com certeza vai ser – Steve disse com o braço ao redor do pescoço da irmã e observando as duas crianças

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Eles estenderam a estadia em Nova Jérsei até a virada de ano, eles iriam ficar ali com os pais de Danny dessa vez, já que as irmãs foram embora. Mary também já havia ido para casa, porque precisava organizar tudo antes de ir para o Havaí.

— Então, já sabe o que vai dizer?

— Dizer o que?

— Na família Williams, temos uma tradição de, nos últimos 30 minutos do ano, fazer um agradecimento

— Como no dia de ação de graças?

— Sim... A Nona achava que devemos ser gratos a todo momento, não só no dia de ação de graças, e ela propôs que no fim do ano nós disséssemos algo que aconteceu no ano que nós somos gratos

— Entendi... Bom, eu tenho muito que agradecer, esse foi um ano de mudanças – Steve olhou pro filho que brincava no parque com Charlie

— Deixe para a hora dos discursos – Danny chamou a atenção

— Certo, mas... 30 minutos vão dar? Quero dizer, os Williams falam muito

— Por incrível que pareça, sim, sempre deu – Danny sorriu

— Então ok... Agora tenho que pensar num discurso

— Eu sei que é difícil pra você, mas é só deixar o sentimento te guiar

— Eu tenho sentimentos, ok?

— Tá bom, você finge que tem e eu finjo que acredito – Disse Danny dando um pequeno tapa nas costas de Steve

— Sabe, Danno... Obrigado por nos convidar, está sendo uma experiência ótima, e você tinha razão, às vezes é bom tirar umas férias...

— Viu? É disso que estou falando, apenas a família, sem balas ou mortes

— Talvez eu tenha desistido disso, depois de todos aqueles anos, eu sempre passei todas as festas implantado ou treinando na base, nunca parava. Quando começamos a Five-0, tudo isso ainda era realidade, com casos no meio do dia de ação de graças ou Natal... É claro, às vezes temos que ir, mas já aconteceu de alguns casos serem de jurisdição da HPD e eu pedir o Duke para passá-los, por que eu vivi aquilo... Mas hoje... Hoje eu percebi que isso não foi legal, eu queria que vocês vivessem o que era uma realidade minha

— Nós nunca importamos com isso, Steve, de verdade

— Mas olha pra você, feliz por estar passando o dia inteiro com sua família... Eu estava privando isso de todos

— Primeiramente, você também é minha família, assim como toda Five-0, e segundo, criminoso não sai de férias, às vezes é necessário estarmos trabalhando, certo?

— Ano que vem vai ser diferente, se a HPD que já fica de plantão puder, não vamos largar, por exemplo, nosso futebol anual no Dia de Ações de Graças... Vamos curtir com a família, e só... Não posso mais fazer isso

— Bom, não importamos, gostamos do que fazemos... Mas se quer assim, estou com você – Danny sorriu

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— Vai lá, sua vez Steve – Danny disse empurrando o amigo, que rapidamente se aprumou e começou a falar

— Quando Danny disse que na família possuía uma tradição de dizer pelo que temos gratidão pelo ano que passou, eu já sabia pelo que eu iria agradecer: Freddie. Depois de tudo o que aconteceu, a coisa com Joe e o acidente de Grace, finalmente alguma coisa boa aconteceu, eu descobri que era pai. Quando me contaram, eu sequer quis algum exame de DNA por que depois de tanta coisa ruim na minha vida, finalmente eu tinha um motivo para me alegrar e agradecer, então aceitei. Tem apenas seis meses que o garoto está comigo, e tudo mudou, mudou pra melhor, então Freddie é meu maior agradecimento desse ano, e provavelmente para sempre vou ser grato por ter aquele garotinho em minha vida – Steve sorriu e levantou a taça de champanhe, seguido de Danny e seus pais.

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Após quase 20 dias com os Williams, Steve, Danny e as crianças voltariam ao Havaí, prometendo que voltava em outra ocasião, Steve se despediu dos pais de Danny.

— Vocês precisam voltar mais aqui, você acompanhou o crescimento de meus netos, nada mais justo do que eu acompanhar o crescimento de seu garoto

— Com certeza, dona Clara, nós voltaremos sim – Steve a abraçou – Obrigado por tudo, e estaremos esperando vocês no Havaí também, ok? Quando quiserem, é só aparecer

— Tudo bem Steve, provavelmente iremos lá em breve também – Disse Eddie após Steve apertar sua mão

— Diga tchau, Freddie

— Tchau, vovô Eddie e vovó Clara – O menino disse abraçando os dois

— Tchau garoto, foi muito bom te conhecer – Clara disse sorrindo pro menino

— Vamos indo para o carro Freddie – Steve disse para dar espaço a Danny e aos pais. Eles foram, não demorou muito para Charlie e Danny aparecerem, eles foram para o aeroporto e logo embarcaram de volta pra casa, as crianças dormiram e Steve já imaginava onde passaria as próximas férias.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler até aqui, é importante pra mim! Em breve postarei uma one shot e em seguida mais uma fanfic (com adaptação) sobre umas férias aí... Como diz o elenco de Hawaii, talvez será massivo e chocante rs... Agora é só aguardar!



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