O Fantasma da Ópera escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
Todo o Poder do mundo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775688/chapter/8

P.O.V. Conde Raoul de Chagny.

O Cadáver do meu caro amigo jazia no salão de baile. Todos os presentes estavam chocados.

—Por Deus! A senhora é um monstro!

—Senhorita. E só pra você saber, quando somos jovens nos ensinam a diferença entre um herói e um vilão, bem e mal, um ente querido a ser salvo e uma causa perdida. Mas, e se a única diferença for quem está contando a história? Meu nome é Clarissa Mikaelson. E eu venho de um longa linhagem de vilões das suas histórias. Sou filha de uma híbrida Doppelgganger e um vampiro Original, neta de uma bruxa malvada, descendente dos primeiros imortais do mundo e por acaso eu tenho o sangue do Diabo. Lúcifer em pessoa, o primeiro caído. Ele é meu padrinho. Eu nasci do mal, lutando todo dia para ser boa.

—E obviamente fracassando.

—Porque acha isso? Se eu não tivesse matado este imbecil, o assassino teria. Grande diferença. Além do mais, o senhor está comendo carneiro. Alguém teve que matá-lo para o senhor comer.

—Está mesmo comparando um Senhor respeitável a um carneiro?

—Respeitável? Ah, como você é inocente. Ou inocente ou burro. Ou os dois.

—Não sou burro. Você estava controlando a esposa dele!

—Eu só a compeli a dizer a verdade. É o máximo que eu faço. Se pudesse ouvir o que eu ouço, saberia que ninguém aqui é inocente. Exceto o carneiro.

—O carneiro.

—Ora, pergunte á sua amada esposa. Ela já esteve no meu lugar, literalmente no meu lugar, dentro do meu corpo. Ela viu o que eu vejo, ouviu o que eu ouço, sabe o que eu sei. Não é mesmo, Condessa?

—Sim. Sim é verdade. Porém, eu não sabia que controlar as mentes alheias, sabia que podia ler, mas controlar?

—É claro que não sabia. Porque eu não queria que você soubesse.

Ela olhou para uma das Ladies.

—Cabelo ruivo. Gene MC1R. Como eu.

—Eu não sou nada como você!

—Você tem o mesmo gene que eu. Só isso. Este gene é uma característica recessiva, é extremamente raro. Infelizmente para nós, pessoas que possuem este gene tem uma menor tolerância a dor. Somos mais sensíveis. Mas, há um lado bem nisso.

—E qual seria?

—Temos os melhores orgasmos.

—O que?

—Oh, certo. Quando fazemos sexo temos mais prazer. 

—Oh, por Deus!

—Qual é o seu nome?

—Lady Caroline Bingley.

P.O.V. Erik.

Ela olhou para o Lorde Bingley e para sua outra irmã. Sabia o que ela estava fazendo. Estava analisando o que havia dentro deles.

—Você é uma ocorrência rara. Muito rara. Como eu.

—Como ousa! Eu não sou uma bruxa!

—Ah, os mundanos deste século e seu parco conhecimento. Tudo o que está vivo é feito de células e dentro destas células há algo chamado D.N.A. Ácido Desoxirribonucleico. Metade do seu D.N.A. veio do seu pai e a outra metade da sua mãe. O gene de cabelo ruivo é uma característica recessiva. Portanto, precisa vir em dose dupla para se manifestar. Duas cópias. É possível uma criança nascer ruiva de dois pais de cabelos castanhos, porém o gene tem que existir. Os pais tem que ser heterozigóticos. Como os meus pais. É claro que na minha genética tem toda uma parte mística envolvida e na sua... não.

—Que parte Mística?

—Bom, sangue de vampiro, sangue de anjo, efeito colateral de feitiço que gera Doppelggangers, lobisomens, híbridos, e então tem eu e a minha prima.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Fantasma da Ópera" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.