O Fantasma da Ópera escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
O anjo da música


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/3uIhjEnmyHc-Clarissa massacra a platéia de Aro.



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P.O.V. Clarissa.

Meu irmão faleceu. Nós o enterramos, apenas para dizer que enterramos, mas quando anoiteceu tive que cavar a sepultura para poder queimar os restos.

—Não posso crer que estou cavando o túmulo do meu irmão.

P.O.V. Alec.

Dimitre a encontrou e ela estava cavando.

—Porque ela cavaria um buraco á esta hora da noite?

—Não sei.

Então a ouvimos dizer:

—Não posso crer que estou cavando o túmulo do meu irmão.

Vimos quando a jovem pulou dentro do buraco e abriu o caixão. Ela jogou sal no cadáver.

—Meus parabéns, Clarissa você é um gênio. E agora, como vou sair?

Com grande dificuldade ela escalou para fora da cova.

—Ai Graças á Deus! Agora, o final. Sinto muito irmão, mas sabe como funciona.

Então ela atirou um líquido e botou fogo.

—Porque queimar o cadáver do seu irmão?

—Ele não sentiu dor, isso ai era apenas uma casca vazia. E cascas vazias podem ser um problema. Elas geralmente são.

Então ela viu Dimitre.

—Bom, parece que ainda há humanidade dentro de você. Afinal.

—Como você conhece a cura para mordida de lobisomem?

—O anjo.

P.O.V. Clarissa.

Vi a névoa saindo das mãos dele. Quando me atingiu, fiquei cega, surda. E comecei a me lembrar do treinamento de tortura.

Flashback On.

Uma bruxa vai nos treinar. Uma bruxa e um vampiro.

Eles nos torturaram brutalmente. 

—O torturador não terá misericórdia. A dor vai ser sem fim. Aceite isso. Você não controla o constructo você tem que lutar contra o desespero.

P.O.V. Aro.

Alec a está sedando e liberando á horas. 

—O que é você?

—Jane.

Jane a torturou, ela gritou e ficou horas sofrendo então ela finalmente cedeu.

Sorri. Bem a tempo de ver uma lâmina ser atirada em direção a Jane. Mas, é claro que ela pegou.

—Você não achou mesmo que... Ai! Cortou a minha mão.

—Sabia que ia pegar a faca. Estava contando com isso.

Então Jane caiu inconsciente.

—Vai se foder sua vadia.

—Jane!

Com um de seus pulos ela agarrou o corpo inconsciente de Jane.

—Talvez eu deva fazer com ela o que o povo do seu vilarejo planejava. Talvez eu devesse queimar essa vadia e transformar ela em pó. Eu sei o que o fogo faz com a sua raça. 

—Sua anjo te contou?

—Contou. Quem você acha que me treinou para aguentar o que os seus gêmeos sanguinários fizeram comigo?

—Traga ela de volta.

—Ela vai acordar. Eventualmente. Ou talvez não. Talvez eu passe a minha lâmina na garganta dela, a lâmina vai abrir um ferimento e graças ao meu veneninho especial... ela não vai curar. Vai continuar sangrando e sangrando até finalmente morrer.

—Pensei que quisesse nos salvar. Que fosse uma guardiã.

—Eu sou. Mas, graças á vocês e o seu ego enorme. O meu irmão está morto! Eu falei pra não se mexer! Falei para ficarem quietos! Agora o lobo matou meu irmão. Então, admito isso é vingança. É assim que funciona no mundo sobrenatural não é? Sangue por sangue. Um irmão por outro.

Ela começou a afundar a lâmina no pescoço de Jane. Mas, então parou.

—Não. Se fizer isso... trairei os ensinamentos do meu pai e do anjo. Não serei guardiã, serei assassina como vocês. Que falam de lei e manter a paz e matam porque acham graça. 

Ela jogou o corpo de Jane aos meus pés.

—Vão! Vão embora. E não voltem mais aqui, não voltem nunca mais ou, Por Deus eu mato ela.

—A senhorita não a matará. Não não tem culhões.

—O senhor acha?

Perguntou em tom de desafio. E então, ela apertou um botão e um dos guardas simplesmente explodiu. Ela avançou encima do guarda e com uma facada ele virou pó.

Foi um massacre.

—Seria uma boa ideia, o senhor não presumir saber qualquer coisa sobre mim.

—Quem é você?

—Lady Clarissa Moreau. Vou te dar um conselho, se quer voltar aqui com o intuito de fazer mal a minha família... não vai mais existir um clã Volturi.

Ela simplesmente nos deu ás costas e entrou em sua residência.

—Félix.

Félix avançou, mas bateu numa barreira invisível que se mostrou quando foi atingida.

—Faça isso o quanto quiser, Volturi. Você não vai passar. Boa noite.

Disse fechando a porta na nossa cara.

Após algumas horas, Jane acordou.

—Jane. Jane.

—É horrível. Pior do que veneno de vampiro. Muito pior.

—Que tipo de criatura conseguiria fazer uma barreira assim?

—Quando Dimitre bateu na barreira ela tornou-se um tipo de luminescência. A luminescência era exatamente igual a energia que Clarissa usava para se transportar. Só que ao invés de azul era vermelho alaranjado.

P.O.V. Clarissa.

Acabo de enterrar e depois cremar meu irmão. E agora, descubro que meu pai está doente.

—Pai. O senhor precisa repousar.

—Não. Ainda não, preciso que venha comigo.

Ele me levou á ala noroeste. Quase não haviam velas, teias de aranha por todos os lados.

—Porque estamos aqui, meu pai?

—Tome pegue.

—Uma chave?

—Atrás desta porta está o tesouro mais precioso já criado. Não se engane, o tesouro de maior valor não é o que você pensa. Haverão muitas distrações á sua volta, porém o maior tesouro é o mais simples dos objetos.

—Isso é algum teste?

—Abra a porta. A chave é o único jeito de passar.

Abri a porta. E a sala estava cheia de ouro, cálices de prata, pedras preciosas.

—É um enigma. O maior tesouro é o mais simples dos objetos. Qual é o mais simples dos objetos?

Olhei em volta e apesar da sala estar cheia de riquezas á perder de vista, havia um espelho. Um espelho simples com moldura de madeira.

—Um espelho?

Meu pai entrou na sala.

—O espelho. O espelho foi um presente do anjo. É um objeto feito duma magia inigualável. 

—Para mim é apenas um espelho. Não vejo nada de especial nele.

—Vai ver. Espelho, espelho meu contacte-me com ela, aquela que para mim é a mais bela.

O reflexo começou a mudar e então apareceu uma mulher de cabelos vermelhos.

—Oi Erik. É bom vê-lo novamente. Oh, temos companhia. Você deve ser Clarissa.

—O que é isto?

—O espelho é uma ferramenta de comunicação. Eu embebi parte da minha magia, forjei o espelho e ele quebra a fronteira do espaço-tempo.

—Sua magia?

—É claro. Quem você acha que colocou os feitiços de proteção ao redor da sua casa, no cofre, no teatro?

—Feitiços?

—Anjos fazem magia?

—Anjos? Oh, Erik você ainda me considera um anjo? Ensinou ao seus filhos que sou o Anjo da Música?

—Você tem o sangue de um. E sempre será um anjo para mim. Lhe devo uma vida.

—Não me deve nada. 

—Você é Clarissa?

—Sou. Mas, pode me chamar de Clary.

—Se você não é um anjo então... o que você é?

—Sou uma tri-híbrida. Parte vampira, parte bruxa, parte Shadowhunter. Erik, e quanto á Dhalia?

—A arma que me deu funcionou muito bem. Foi difícil matá-la, mas eu matei.

—Ótimo.

Meu pai começou a tossir.

—Erik?

—Estou doente Clary. Você não envelheceu um dia.

—Uma das vantagens de se ser imortal, lembra? E a Christine?

—Morta.

—Você é uma vampira.

—Em parte.

—Certo, Trí-híbrida.

—Aguente firme amigo, estarei ai o mais rápido que puder.

A mulher sumiu do espelho. E dentro de uma hora ela estava nos portões da minha casa.

—Quando ela chegar, convide-a a entrar.

E foi o que eu fiz.

 

 


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