Time Travel escrita por Doctor Stephen S Stark


Capítulo 4
Capítulo 4: Santuário




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775674/chapter/4

Com o passar do tempo, Tony Stark parecia cada vez mais como um quebra-cabeças. Depois do almoço, Stephen guiou seu convidado pelo santuário; já estava na hora dele conhecer o resto do lugar. Normalmente, os visitantes não iam além do salão principal, mas Stark — não, Tony, era mais do que um visitante. Tendo em mente que o futuro qual ele pertencia provavelmente já havia se desintegrado e que agora estava preso àquela linha do tempo, ele precisa de um lugar para ficar.

Enquanto caminhavam pelos corredores, Stephen se perguntou o que Tony faria depois que Thanos fosse derrotado. Ele suspeitava fortemente que, se fizesse essa pergunta, ele receberia um olhar vazio em troca. O único foco de Tony era Thanos e ele claramente não tinha pensado no que aconteceria depois. Era possível que ele acreditasse que simplesmente desapareceria. Stephen fizera menção a essa possibilidade durante a conversa, só para ver sua reação, mas — embora não tivesse contado a ele — sabia que não seria esse o caso.

Graças à Pedra do Tempo, Stephen tinha experiência o suficiente com viagem no tempo para saber que não funcionava dessa maneira. Só porque aquele futuro foi erradicado não significava que Tony iria com ele; ele existia neste espaço e neste momento do tempo, o que significava que ele pertencia ao agora. Era verdade que duas pessoas iguais não poderiam existir ao mesmo tempo, mas esse Tony e o Tony Stark dessa época não eram as mesmas pessoas. Eles eram muito diferentes, com um tendo vivido experiências e perdas que o outro nunca teria. Apesar do que alguns cientistas alegavam, o universo não desmoronaria se eles se encontrassem.

O que era uma coisa boa, considerando que o plano de Tony dependia dele e do Stark dessa linha do tempo se encontrando em algum momento. Stephen não tinha certeza se Tony tinha pensado nisso. Tony planejava manter-se escondido até que ele fosse necessário — ele só iria se fazer presente para o outro Stark, em Titã, quando surgisse para cortar a cabeça de Thanos.

Pensar nisso o lembrou de algo, e ele se virou para Tony. 

— Eu quase me esqueci. Eu tenho sua adaga. Venha comigo e eu mostrarei a você onde eu coloquei.

— Ah, certo — disse Tony, parecendo um pouco surpreso. — Obrigado. Thor deu pra mim.

— Você contou. É especial? — Stephen já sabia que era. A adaga brilhava com uma luz sobrenatural. Era impermeável à magia, sendo imune à quaisquer feitiços que ele jogasse com o dobro da força. A ondulação prateada no metal sugeria que não era de nenhum reino ou planeta com o qual Stephen estava familiarizado.

— Ele disse que é feito de Uru, um metal divino — respondeu Tony, repetindo o que o Deus havia lhe dito. — Ele realmente não explicou o que significava, mas ele me deu a adaga e deu uma espada a Rogers. E ele tem um machado, Stormbreaker. — Ele fez uma pausa, depois acrescentou distraidamente: — Suponho que, quando ele eventualmente vier à Terra, eu terei que contar a ele sobre o Stormbreaker, se ele ainda não o tiver.

— A adaga vai matar Thanos? — Stephen perguntou, escolhendo não insistir em uma conversa sobre Thor possuindo outra arma poderosa. Seu encontro com Thor e Loki fora um tanto estressante.

— Deveria. Thor quase o matou. Ele atravessou o peito de Thanos com o machado. Eu pretendo cortar a cabeça dele. — A voz de Tony era clara. Não havia sinal de descontrole emocional, apenas a mesma determinação fria que estivera presente durante a refeição e que deixou Strange impressionado.

Em vez de responder, ele virou à esquerda e abriu a primeira porta ao seu alcance. O santuário tinha várias salas em que ele e Wong nunca se aventuraram; Stephen escolhera colocar a adaga na sala mais segura que ele conhecia: seu próprio quarto. Era o único lugar que ele sabia que Wong não iria. O punhal estava parado exatamente onde ele havia deixado, em sua mesa. Mesmo no quarto escuro, parecia brilhar.

— Graças a Deus — sussurrou Tony. Ele avançou através do cômodo e foi direto para a mesa, pegando a adaga e a segurando tão firme que os nós de seus dedos ficaram brancos. Stephen observou-o atentamente, mas não viu nenhum sinal de desconforto. Quando ele segurou a adaga, ela fez seus dedos formigarem.

— Você deve ter cuidado com isso — Stephen informou.

Tony se virou para olhá-lo. No escuro, com o manto rodando em torno de seus ombros, a luz azul do reator arc brilhando em seu peito e o brilho opaco da adaga em suas mãos, ele parecia um feiticeiro excêntrico. De certo modo, ele era: o domínio absurdo de Tony sobre a tecnologia poderia ser considerado magia, Stephen pensou de repente; e não menos válido do que o conhecimento de Stephen sobre magia. Eram dois lados da mesma moeda.

Ele não saberia ter dito por que esse pensamento o deixou feliz.

— Eu sei — disse Tony em voz baixa. —Thor disse a mesma coisa. Ele nos advertiu para não deixar nossas armas caírem nas mãos erradas. Eu não poderia ter deixado mais ninguém tocá-la. — Ele sorriu com tristeza.

— Eu prometo não contar pra ele — Stephen brincou. 

— Fechado — disse Tony com um sorriso fino. — Eu acho que não deveria estar carregando isso. Aumenta a chance de que algo possa acontecer a ela. Eu vou deixar aqui, se não tiver problema. — Ele gentilmente colocou a adaga de volta na mesa, arrastando os dedos pela lâmina, a luz seguindo levemente o seu toque.

— Que tal continuarmos a turnê pelo santuário? — Strange sugeriu. — Eu gostaria de ouvir mais sobre o futuro.

— Não há muito a dizer — respondeu Tony, atravessando o quarto para se juntar a ele. Eles saíram e Stephen fechou a porta atrás deles, pedindo que Tony o seguisse com um aceno.

Stephen não tinha certeza se era verdade aquilo, mas sentiu que pressionar Tony agora não seria útil. Em vez disso, passaram o resto da tarde e da noite explorando o santuário. Embora Stephen estivesse morando ali há cerca de um ano e meio, havia muitos quartos nos quais ele não se incomodara em entrar. Acontece que Tony era como um gato: se visse uma porta fechada, precisava saber o que estava do outro lado.

Era surpreendentemente cativante, e Stephen descobriu que não se incomodava como ele pensava anteriormente. Em contrapartida, parecia bobo que ele nunca tivesse tido tempo para explorar o santuário. Ele e Wong tinham desenvolvido o hábito de ficar em alguns quartos familiares e nunca se aventurar mais do que isso. Como Tony apontou, poderia até haver itens mágicos no santuário que os ajudariam a derrotar Thanos. Stephen tinha dúvidas sobre isso, mas era difícil argumentar quando ele não sabia ao certo o que havia nos cômodos.

— Nós deveríamos catalogar esses itens — disse Stephen, pensativo. A maioria dos quartos estavam vazios, mas outros estavam cheios de coisas. Apenas alguns dos itens foram rotulados e ele hesitou em tocar os que não estavam. Wong provavelmente saberia o que alguns deles eram.

— Nós? — Tony repetiu.

Stephen virou seu olhar em sua direção. Ele estava ajoelhado diante de um velho baú, tendo descoberto que estava destrancado, mas olhou em direção a ele quando esse falou.  A luz do reator de arc iluminou seu rosto e o olhar estranhamente vulnerável e confuso que ele manifestava. Mais uma vez, Stephen se perguntou se Tony havia pensado no que aconteceria depois de Thanos. Ele ficaria na torre com o outro Stark? Se juntaria aos novos vingadores? O pensamento de Tony ir embora do santuário lhe causou uma pontada de decepção.

— Sim, nós. Wong e eu e qualquer outra pessoa que queira ajudar. Provavelmente já faz anos desde que alguém passou por esse lugar. Eu aposto que há coisas aqui que ninguém sabe que existem — Stephen respondeu. Ele inspecionou a sala com o olhar e acrescentou: — Também pode ser perigoso deixar de lado. Pode haver uma bomba-relógio prestes a explodir.

— A magia frequentemente se torna uma bomba-relógio? — Tony perguntou baixinho.

— Às vezes. Depende do item. Ou, — Stephen emendou, — da pessoa. Magia é poder. E é claro, isso pode deixá-las cegas; o poder pode mudar as pessoas. — Certamente o mudou, embora gostasse de pensar que era para melhor.

— Geralmente para o pior — disse Tony, com certo tom de amargura.

Stephen olhou para ele com o canto dos olhos enquanto fazia seu próximo comentário.

— Você se refere à Feiticeira Escarlate?

Tony bufou. 

— Não. Talvez. Eu nem conhecia Maximoff antes disso, então não posso dizer como ela era sem sua magia. Seus poderes não são naturais. Eu não sei se você sabe disso, mas ela conseguiu seus poderes através da exposição ao cetro de Loki, a Pedra da Mente — ele esclareceu. — O que, em compensação, faz muito sentido, considerando que Maximoff pode entrar na mente de qualquer pessoa que ela queira.

— Eu ouvi sobre o que ela pode fazer — comentou Stephen. Ela era outra pessoa com quem ele pretendia ter uma palavra em algum momento. Ele não podia mandá-la para longe da Terra como fez com Loki, mas ele podia e iria selar seus poderes até ter certeza de que ela estava tomando o devido cuidado com eles.

— Ela não é das pessoas mais agradáveis — disse Tony sentindo um calafrio. — Ela me fez ver meu pior pesadelo. — Ele abriu o baú e olhou para dentro, acrescentando: — Mas todos os Vingadores pareciam gostar dela, então talvez seja só eu.

Incerto sobre como ele deveria responder a isso, Stephen escolheu permanecer em silêncio. Ele se ocupou em examinar uma gaveta cheia do que, à primeira vista, pareciam ser bolinhas de gude, e o assunto foi deixado de lado. Ainda sim, ele arquivou as palavras de Tony para uma futura análise mais aprofundada. Ele tinha visto a notícia sobre o que a Feiticeira Escarlate poderia fazer, mas ele não conversou com ninguém que tivesse tido experiência com ela em primeira mão. Talvez uma vez que Thanos fosse derrotado, Tony estaria disposto a lhe dar mais detalhes sobre como ela agia e se ela era uma ameaça.

Eles comeram ao final do “passeio”, qual durou muito mais do que ele esperava — Wong já até estava dormindo, e Stephen ficou surpreso ao descobrir que também estava com sono. Ele não tinha dormido bem na noite passada, pois havia muitos pensamentos sobre Thanos girando em sua cabeça. Naquela noite, ele tinha um novo problema: Tony ainda não tinha o deixado ficar fora de vista. Stephen brincou com os restos de seu macarrão e se perguntou como isso poderia ser resolvido.

Ele foi pego desprevenido quando Tony pigarreou e disse:

— Eu acho que vou ir dormir. Ainda posso usar aquele quarto?

— Sim, claro — disse Stephen, recuperando-se rapidamente. — Boa noite.

— Obrigado. Boa noite. — Tony se levantou, hesitando um pouco como se houvesse outra coisa que ele queria dizer, mas no final ele apenas se afastou e foi em direção ao corredor. Ele olhou para trás por cima do ombro apenas um único instante antes de sair da cozinha, mas ele se foi rápido demais para que Stephen pudesse analisar a expressão em seu rosto.

Bem, isso resolveu o problema. Stephen deu de ombros para si mesmo e rapidamente arrumou os pratos, para finalmente ir até seu quarto. 

Seu Manto de Levitação jazia nas costas da cadeira de sua escrivaninha. Ele se moveu em direção a capa enquanto adentrava no cômodo, mas, por outro lado, essa não fez nenhuma menção de se mover. Ele não podia provar, mas estava quase certo de que a capa dormia à noite.

Ele se preparou para dormir e se esgueirou entre os lençóis, decidindo passar alguns minutos lendo. Ou pelo menos, essa era a sua intenção. Tinha sido um par muito longo de dias e ele estava mais cansado do que ele pensava. Antes mesmo de terminar o primeiro parágrafo, seus olhos estavam se fechando. Ele suspirou, mas desistiu de lutar contra o inevitável, apagando a luz. Virando-se de lado, ele rapidamente adormeceu.







Algum tempo depois, o manto lhe deu um tapa no rosto. Stephen estremeceu, acordando com uma exclamação de choque, piscando rapidamente para clarear sua visão turva. A sala estava iluminada apenas pelo luar que entrava pelas beiras das cortinas. Era luz o suficiente apenas para ver o manto, qual pairava sobre ele. Percebendo sua atenção, o manto voou para a porta.

— O que foi? — Stephen resmungou, já empurrando as cobertas e de pé. Ele procurou seus chinelos e os calçou rapidamente, caminhando até a porta. O que quer que estivesse do outro lado tinha convencido o manto que era um bom motivo para acordá-lo, mas ele não tinha certeza de quantos feitiços ele podia lançar com precisão estando tão cansado — ele olhou para o relógio em sua mesa de cabeceira: 3:57 da manhã.

Se pôs em posição de ataque e girou a maçaneta.

A última coisa que ele esperava quando abriu a porta do quarto era ver Tony sentado no corredor, encostado na parede oposta à porta.

— Tony? — Stephen sussurrou, de certa forma chocado. Quando ele não obteve uma resposta, ele se abaixou um pouco para ver melhor o seu rosto. 

Algo ao redor de Tony se moveu — sua capa — fazendo o reator arc voltar a brilhar, iluminando o corredor e revelando que ele estava dormindo. Sua cabeça estava inclinada para baixo em um ângulo que certamente deixaria seu pescoço dolorido no dia seguinte. Ele ainda estava usando a roupa que Stephen tinha lhe emprestado, e Stephen percebeu tardiamente que havia esquecido tudo sobre pijamas.

Ele esfregou os olhos, como se isso pudesse mudar o que estava vendo, mas Tony ainda estava lá. Stephen suspirou e se arrastou para trás. Considerou a ideia de simplesmente deixá-lo lá ou mandá-lo de volta para seu quarto, mas uma voz em sua cabeça o alertou sobre como isso seria rude. Uma das críticas mais insistentes de Christine a respeito de suas habilidades como médico sempre foi sobre sua falta de jeito com as pessoas em momentos delicados; ela chamou sua atenção mais de uma vez por não ter qualquer compaixão pelas outras pessoas.

Rigidamente, ele se ajoelhou ao lado de Tony, e quase recebeu outro tapa na cara. Ele se esquivou no último segundo, sacudindo a cabeça para trás. 

O manto de Tony se irritou, protetoramente deslizando ao redor do pescoço de Tony até cobrir todo o seu corpo. Strange olhou para ele por um momento antes de franzir o cenho. Era muito tarde e ele estava cansado, não estava com paciência para lidar com um manto temperamental a essa hora.

— Tony — ele disse mais alto, mantendo distância desta vez.

Tony se mexeu, os cílios tremulando, quando, de repente, acordou alerta. Seus olhos dispararam ao redor, a mão direita indo para o reator de arc. Stephen agarrou seu pulso por instinto, para detê-lo. Ele podia admitir que estava curioso sobre como era a armadura do Homem de Ferro, mas não desejava estar por perto quando ele a equipasse, com um repulsor no seu rosto às quatro da manhã. Tony lutou contra ele por um momento, entrando em pânico, e de repente parou.

— Strange? — Ele disse incerto, sua voz rouca por causa do sono. — O que está acontecendo?

— Você está dormindo do lado de fora da minha porta — disse Stephen sem rodeios, sem o soltar. Ainda não conseguia segurar bem as coisas por causa do tremor em suas mãos, mas seus dedos se ajustavam perfeitamente aos finos pulsos de Tony.

— Eu... oh. — Tony ganhou um tom de vermelho desde de suas orelhas até o pescoço.

Stephen poderia ter dito algo frio ou cortante. Teria sido muito fácil. Este era Tony Stark em seu estado mais vulnerável, e muitas pessoas chamariam isso de carma ou justiça, o que deixaria Tony pior ainda.

No mínimo, ele deveria ter ficado chateado com a intrusão em seu espaço pessoal e deixar claro que eles eram praticamente estranhos; e que por isso, esse nível de esquisitice não estava “ok”.

Em vez disso, ele suspirou e sua voz saiu calma:

— É muito tarde e estamos ambos cansados. Vou fazer uma cama para você no meu quarto.

Tony piscou, aparentemente atônito e sem palavras. Strange desajeitadamente levantou-se e puxou levemente o pulso de Tony até que ele o seguiu, levantando-se com muito mais graça. Ele o guiou ao seu quarto e chutou a porta atrás deles. Só então ele o soltou e caminhou até um dos pequenos baús de armazenamento que mantinha em seu quarto. O santuário esfriava no inverno, e ele tinha vários cobertores extras escondidos dentro do cômodo para impedir Wong de roubá-los.

Ele jogou os cobertores no chão, lembrando-se que eles poderiam sempre ser lavados, e rapidamente fez uma cama. Não seria tão confortável no chão duro, mas talvez amanhã pudessem procurar algum tipo de catre guardado pelo santuário. Stephen tinha a suspeita de que isso não seria uma coisa de uma só noite. Ele olhou para a confusão de cobertores e disse a si mesmo, que por mais estranho que fosse a situação, ele poderia conviver com isso até que Thanos fosse destruído.

Ele apontou para o amontoado e olhou para Tony, que ainda estava de pé junto à porta. Lentamente, o cientista se moveu para frente e depois agachou-se no chão. Um pensamento atingiu Stephen. Ele se virou para a cama e pegou um de seus travesseiros; lhe entregando. Tony pegou com um olhar estranho no rosto, mas Stephen estava cansado demais para tentar descobrir o que significava. Ele foi até a sua cama e sentou-se, erguendo suas pernas para cima da cama e deitando-se. Ele puxou as cobertas e suspirou quando uma onda de cansaço tomou conta dele.

Era estranho ouvir alguém se movendo e respirando. Ele não conseguia se lembrar da última vez que dividiu um quarto com alguém. Ele supôs que, considerando o jeito que Tony ficou próximo a ele durante o dia inteiro, ele deveria ter esperado algo assim acontecer. Ele não tinha, no entanto. Com a máscara de sarcasmo e arrogância despida, Tony Stark estava provando ser algo totalmente diferente do que aparentava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu queria juntar esse capítulo e o próximo, para ter mais coisa acontecendo durante ele. Mas acabaria ficando muito grande, então eu deixei assim mesmo, levando em conta que eu estou atualizando em um período até que curto de tempo. Mas se tiverem alguma ideia ou crítica, fiquem à vontade ♥ anyway espero que estejam gostando ♥