A dama do porto escrita por butterfly


Capítulo 1
Capítulo 1




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Eu sempre amei o mar ,o oceano sua magnitude e toda sua majestosa forma
O mistério que  todo o azul e as brumas das ondas escondiam me deixava encantada
Eu me considerava filha do mar ,das suas águas e respeitava todo seu mistério
As baleias sempre me encantaram ,a beleza ,o seu canto ,o seu balé
As baleias as rainhas do mar ,o mistério do seu olhar ,o mistério que seus olhos carregavam de que já viu de tudo , ouviu de tudo ,e que carregava décadas ,séculos e tempos
O seus corpo que carregavam marcas dos lugares que já passaram ,dos anos já vividos ,das guerras travadas
Mortas por ganância ,mortas por Diversão
Eu me lembro de cada vez que eu fui ao mar ,que o vento bateu nos meus cabelos ,do barulho das ondas ,de olhar o horizonte a espera de um vislumbre de uma vida marítima
De ir aos portos e aguarda os marinheiros e suas histórias do mar
De aguarda com os pés na água elas , esperando o seu canto incomum ,o seu belo canto que me embalava junto com a maresia
Eu as aguardava observando os golfinhos as senhoras rindo das suas palhaçada ,os homens falando sobre o que já tinha passado em alto mar e os mais novos ouvindo
Tinha aqueles que não respeitavam como a nossa velha vila nos nascidos do mar ,viemos do mar , protegeriamos o mar e quanto morreremos voltaremos ao mar

As baleias estavam aqui ,o sem som o mais belo som o canto do oceano ,a cantiga antiga que nunca esqueceriamos ,que embalava o nosso povo que nos protegiamos
Mas os homens são feitos da ganância e cada vez mais velhos conhecidos não voltavam ,só se ouvia a lentidão do mar ,mais nada de golfinhos ,nada de tubarões ,raias e nada de baleias
As mulheres choravam ,os homens olhavam o além e os mais novos esperavam
Eu queria resposta ,porque tudo parecia tão sujo ,tão denso
Um dia silenciosamente os homens foram atrás de resposta ,caça estavam as caçando por diversão ,estavam as matando para ouvir ser gritos e joga-las ao mar novamente
Nossa vila antes tão alegre ,ficou silênciosa ,triste
Então o por isso o oceano chorava estavam matando suas crianças ,seus filhos ,seus anciãos ,estavam quebrando tudo
Eu ficava sentada esperando até o sol se por e as estrelas serem minhas novas companhias
Eu tinha esperança de ouvir um riso ,de ouvir um canto de ver algo e nada só água
Eu dançava no pier tentando imitar ,tentando de alguma forma me sentir perto do mar

Mais não havia resposta dele só o
silêncio ,pelo seu luto e nos o respeitavamos

Eu nasci no mar ,não me lembro de um dia não está em conexão com ele
Me lembro do meu primeiro passei nele a primeira baleia que eu vi e seu canto e o riso dos adultos com o rosto dos mais novos era magnífico
Toda a vida que nos estavamos olhando
Eu me lembro dela como se nós estivéssemos conectadas e me lembro de todas as vezes que ela voltou ao porto em sua magnitude ,a  falta do seu canto e meu chamado sem resposta
Etòle nunca me respondeu ,era ninon que significa tecer ,ela era estrela
E nós éramos o o fio do destino ,as estrelas conhecidas por serem desde os tempos antigos a bússola dos homens
Eu aguardei todos os dias ,me casei fora da minha vila a dor era muito grande e fui pra cidade e a dor foi pior com tudo que eu vivi
Me formei e oceonologia  e biologia lutei pela vida os animais ,pela vida do oceanos e da terra
E procurei etòle por anos e nunca a encontrei

Quando tive meu primeiro filho ensinei ele sobre a importância do coesistir tudo deve estar em perfeito equilíbrio pra funcionar  e todos temos o direito a viver no mundo sendo livre.
Ele já grande foi levado a minha velha vila e como eu ficou encantada com as histórias dos marinheiros e das senhoras
Os mais novos que agora também tinha minha idade contaram histórias da nossa infância

Por anos eu voltei a velha vila com meu filho ,com a velha esperança daquele porto antes tão alegre volta a ser o que era antes
Coisa que era só esperança
   

Muitos anos e muitos anos agora eu já não contava histórias para meu filho e sim para meus netos na velha vila eu já não era uma das mais novas, eu era uma das senhora
Uma contadora de histórias

Sentada no porto como todos os dia eu a aguardava ,aguardava a vida do mar ,me sentindo uma jovem moça
Quando eu ouvi ,aquela agitação,aquele som que a muito eu ouvi ,mas não era o seu
O som a qual eu tanto procurei o som de etòle  e seu balé
O meu povo nasceu no mar e veio para terra a muito tempo
Viemos pra uma ilha ,com a promessa de proteger a vida do mar ,proteger a vida
Vivemos da agricultura ,vivemos da calma
Das poucas coisa ,mas que nos fazem feliz
Meu povo protegeu o mar e protegeria em quanto existisse
E no momento certo nos voltaríamos a nossa velha forma ,nos voltaríamos ao mar
Começamos no mar e terminariamos no mar e etòle veio me guia pra as águas junto do dos velhos marinheiro e das senhoras
Em meio a toda a animação ,eu sabia que minha geração faria um bom trabalho eles cuidariam de tudo ,eles protegeriam aquele que por quem  eu tanto  lutei

Então eu me lembrei do meu primeiro contato com o mar ,sentir ele em contato com meu corpo como uma velha conhecida ,sentir seu poder e seu mistério

Me lembro de todas as vezes que eu vi etòle ,os golfinhos e todos que passaram por esse porto

E nunca me esquecerei como eu me sentia livre em suas águas

Dizem que a jovem ninon a dama do porto
Ficou tão marcada naquele porto que a cada por de sol no solstício todos que tiverem em contato no com o mar e com equilíbrio
Podem vela dançando o balé das baleias ,seu vestido balançando no vento ,ouvir ser riso e ao fundo você será etòle e sua velha cantiga sendo sua companhia

Aquelas que lutaram até o seus últimos dias para proteger


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