Resident Evil 2: O Poema escrita por Goldfield
I
1998: era setembro e fins de verão
Na pacata cidade entre as montanhas
Mas, o que dela restou de recordação
Foi um pesadelo de muito sangue e entranhas
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Leon guiava seu jipe, atrasado
Para o início do trabalho como policial
Pela bebida e a briga com a ex-namorada prejudicado
Mal sabia que a demora lhe era providencial
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Claire acelerava na moto em busca do irmão
Chris Redfield, do S.T.A.R.S. célebre atirador
Desaparecera após investigar certa mansão
Gerando na irmã incompreensão e temor
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No dia 29, o sol já se escondeu
Um motorista de caminhão exclama injuriado:
“É um maníaco! Por que me mordeu?”
E deixa o posto com o braço ensanguentado
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Leon chega à cidade por uma rua vazia
Freando ao encontrar algo suspeito
Um corpo destroçado jaz na via
Seu primeiro dia já começava perfeito!
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Ali perto, Claire chega a um bar
Ansiosa por colher informações
Atrás do balcão, um canibal está a jantar
A ela avança – quais serão suas intenções?
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O corpo na rua cria vida
Tentando agarrar Leon pela perna
Outros iguais o cercam, sem saída
Caindo aos pedaços à luz de sua lanterna
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Leon recua até a porta do mesmo bar
Onde Claire vê-se encurralada pelo morto
“Pro chão!”, grita Leon ao atirar
Eliminando o zumbi que a perseguia absorto
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Ele lhe oferece sua mão:
“Venha, na delegacia estaremos seguros!”
Claire o segue até uma viatura, então
Deixando para trás os mortos com seus urros
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No carro, ambos se apresentam
Perguntando-se o que pode estar havendo
Ao caminhão em seu encalço se desatentam
O motorista mordido, já zumbi, ainda correndo
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Claire e Leon perdem controle da viatura
O caminhão desgovernado com ela colidindo
Ao acidente, uma explosão se mistura
Uma barreira entre os dois agora existindo
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“Te encontro na delegacia!”, grita Leon a ela
Claire encara o fogo e se vira à rua
Zumbis se aproximam de toda porta e janela
Apenas uma loja de armas o perigo atenua
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Ao entrar no lugar, o dono a tem como alvo:
“Quem é você? O que faz aqui?”
O nome dele é Kendo, que diz estar ali a salvo
Para em seguida ser tragado pela horda zumbi
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Claire foge por cada beco e viela
Contornando seu caminho ao distrito policial
Após um ônibus, o prédio surge como cidadela
A esperança de nele se abrigar, o principal
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Leon, por sua vez, toma a rua oposta
Entrando na delegacia pelos fundos
De ser refúgio se desfaz logo a aposta:
Zumbis já a habitam moribundos
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Claire pelo hall, uma estátua admirando
Leon pelo telhado, dos mortos se esquivando
Recém-chegados à delegacia, de lados diferentes
Do risco à vida ainda maior – ambos já cientes
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