Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto
Quatro meses depois...
Penelope havia sido liberada pelo médico a sair do hospital, mas demorou dois meses até que ela e Derek pudessem "se reunir" de novo. E quando eles fizeram foi mágico.
Ela ainda não queria nada com Rossi e ele sabia que as coisas ficariam tensas se não desse um jeito de alguém conversar com ela.
Como eles tiveram outro caso conjunto com a NCIS, ele pediu a Gibbs para fazer isso.
Abby apareceu em sua barriga de quase nove meses e estava cansada. Ela havia deixado as plataformas de lado por causa de recomendação médica e estava ansiosa pela chegada da filha.
Vendo Penelope trabalhando com Gibbs e Jenny, ela pegou a mão da amiga e a levou para longe. Ela não poderia deixar Penelope ficar chateada com Dave mais ainda e sabia que Jenny queria falar com Gibbs.
Logo que as duas mulheres saíram, Jenny olhou para o marido, em expectativa.
— Então, Jethro. – Jenny se sentou em seu colo. – Eu estava com uns enjoos e eu fui ao médico para saber o que é.
— Você está bem? – Gibbs perguntou ansioso. – Você não está doente, não é?
— Não, seu bobo. – Ela o beijou. – Eu estou grávida, Jethro. Talvez um mês.
— Eu vou ser pai de novo? – Ele sussurrou. – Você vai esperar para contar, não é?
— Sim. – Ela o beijou. – Kelly vai ganhar um irmãozinho. O que foi?
— Eu só estou achando que a Penelope está chateada com essa história do Rossi e tal. – Gibbs suspirou. – Penelope não guarda rancor, mas isso está deixando ela chorosa. Ontem eu a peguei gritando com o controle remoto.
— Hormônios. – Jenny riu. – Eu acho que Penelope e eu estamos no mesmo tempo de gravidez e ela nem deve imaginar isso.
— Eu espero que sim. – Gibbs subiu com a esposa. – Vamos lá. Quero almoçar com minhas meninas.
Ele entrou e encontrou Kelly em seu bebe conforto, toda sorridente em um vestido vermelho. Não haviam se passado nem mesmo um ano e aqui eles estavam indo em direção a gravidez.
Ziva entrou com Leroy Anthony em seus braços. Tony carregava a bolsa de Ziva e a bolsa de fraldas de Leroy em seus braços.
— Querida, eu acho que Leroy precisa trocar as fraldas. – Tony observou. – Eu passei pela Srta. Liddy e ela fez uma careta para mim.
— Liddy estava te secando, Tony. – Ela se inclinou e beijou o marido. – Eu acho que ela nunca se contentou que eu te fisguei.
— Bem, logo depois de ter o FBI, o NCIS e o Mossad a sua cola acho que deu certo. – Tony a puxou para seus braços. – Desculpa, precisamos ter respeito com o escritório.
— Gibbs e Jenny não tiveram na semana passada. – Ziva viu Tony ficar vermelho. – Eles estavam no armário de vassouras. O mesmo que nós...
— Ok, entendi a foto. – Tony precisava mudar de assunto. – Eu preciso de uma lavagem cerebral só de imaginar Gibbs e Jenny enquanto o pessoal passava por lá.
— Nós já fizemos isso várias vezes. – Ela sussurrou no ouvido dele. – E você gostou.
Ele engoliu em seco. Ele não apenas gostou. Ele amou na verdade.
Tentando esquecer disso por agora, ele deu a Leroy um beijo e foi em busca de comida.
Abby estava com Penelope em seu laboratório. Ela estava concentrada em observar a jovem mexendo seus dedos através do teclado e suspirando.
— Ok, já chega. – Abby pegou a mão de Penelope. – O que está havendo entre você e Rossi afinal?
— Eu só não quero ver ele agora. – Pen apenas disse. – Ainda não posso imaginar que ele mentiu para mim. Trabalhamos juntos um ano. E eu estou me sentindo enjoada.
— Você considerou que ele não falou nada porque ele não queria te magoar? – Uma lágrima escapou de Pen e Abby a abraçou. – Você tem o direito de se sentir traída, mas sabe que no fundo você queria estar abraçando seu pai. Não perca essa chance, Penelope.
— Você poderia ser uma profiler. – Penelope brincou. – E sobre a tontura?
— Fácil. – Abby tirou uma seringa da gaveta. – Mê de seu sangue e eu vou analisar e descobrir se você vai ser uma mãe.
— E isso é legal? – Penelope brincou.
— Completamente. – Abby deu um sorriso travesso. – Eu sinceramente acho mais seguro que qualquer laboratório.
Ela tirou um pouco de sangue de Penelope e sorriu enquanto enchia seus fracos e colocava em seu equipamento.
— Então, me conta. – Abby passou alguns pedaços de chocolate. – Vai perdoar Rossi?
— Por que eu deveria? – Pen olhou para a amiga. – Ele nem quis vir conversar comigo.
A conversa foi interrompida quando Tony apareceu no laboratório, olhando para Penelope com uma cara de assustado.
— Pen. – Tony se ajoelhou a sua frente. – Sua equipe sofreu um acidente.
Penelope sentiu seus joelhos ficarem fracos e Tony e Abby a seguraram, impedindo que ela caísse.
— Chame Gibbs. – Tony ficou confortando Pen. – Vai ficar tudo bem, eu prometo. Eles estão bem.
— Mas eu não posso perder eles, Tony. – Penelope o abraçou forte. – Não agora que eu tenho meu pai de volta e eu e Derek podemos estar começando uma família.
Gibbs entrou e a puxou para seus braços, dando o conforto que ela precisava. Penelope era emocional, mas a gravidez já estava a tornando mais.
— Derek me ligou. Eles estão bem. – Gibbs garantiu. – Hotch E Emily tem uma pequena concussão e a agente Jareau tem um pequeno corte na cabeça. Spencer estava de pé em segundos e Dave e Derek estão vindo para cá desde que lhes disse que você estava desesperada.
— Eu preciso pedir desculpas a Rossi. – Penelope limpou as lágrimas. – Eu fui tão egoísta.
— Você estava chateada. – Tony falou. – Acho que são eles vindo.
Ela saiu dos braços de Gibbs e correu para o abraço de Rossi. Derek suspirou ao ver sua menina em um abraço com seu pai.
— Me desculpa pai. – Penelope o abraçou forte. – Eu fui tão imatura e egoísta.
— Eu entendo, filha. – Dave a apertou. – Eu nunca achei que você foi imatura e egoísta. Você estava chateada.
— Eu não gostaria de interromper. – Tony parecia sem reação. – Mas enquanto Abby estava no bullpen a bolsa dela estourou e estamos indo para o hospital. Mas ela disse que o resultado deve estar no lugar.
Penelope acenou e puxou Derek para o laboratório. Com o assassino preso, eles poderiam ir ver o bebê de Abby nascer e descobrir se ela mesma estava esperando o seu próprio.
Pegando a folha de resultados, Penelope sorriu.
— Estamos grávidos, Derek. – Penelope tinha um sorriso grande. – De quase dois meses.
— Baby Girl. – Derek a beijou e pegou sua mão. – Eu vou te adorar cada vez mais.
— Certo, mas é hora de ver Abby dar à luz, meu chocolate deus. – Penelope brincou. – Porque em breve eu e Jenny vamos ser mamães.
— Mamães lindas. – Derek deu um tapa no bumbum de Penelope. – E menina, estou ansioso para isso.
Eles pegaram a bolsa dela e foram para o hospital.
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